quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Roseana sai pelos fundos deixando um rosário de problemas a ser resolvidos


Solenidade de transmissão do cargo

Abaixo, segue relacionado pelo menos dez abacaxis a descascar pelo novo governo, é o triste legado deixado por Roseana Sarney e seu grupo político em mais de quatro décadas de desgoverno, marcado pela incompetência, letargia, inoperância, corrupção e modelo de gestão arcaico, ultrapassado e retrógrado.
Confira a ‘herança’ de Roseana.

Estado com mais miseráveis
Assim como todo o país, o Maranhão reduziu o número de pessoas miseráveis desde 2004. Mesmo assim, segundo o Ipea, em 2013 eram 1.174.693 pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza no Estado, ou 17,3% da população. A média é a maior entre os Estados e três vezes a nacional, de 5,2%.

Violência explode
Nos últimos anos, o Maranhão viveu uma explosão de violência. Entre 2002 e 2012, a taxa de homicídios cresceu 162%, chegando a 26 por cada 100 mil habitantes –ainda menor que a média nacional, que é de 29 por 100 mil–, segundo dados do Mapa da Violência 2014. Nessa década, o Maranhão foi o terceiro Estado com maior crescimento período, atrás apenas de Rio Grande do Norte e Bahia.

Caos prisional
No inicio de 2014, o mundo conheceu a barbárie no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Em 2013, foram 60 mortes, algumas com decapitações. Nenhum Estado teve tantas mortes como somente registrou Pedrinhas. Neste ano, já foram 19 assassinatos dentro do complexo.

Líder em mortalidade infantil
Na última década, o Maranhão ultrapassou Alagoas na “disputa” pela lanterna em relação à mortalidade infantil. O Estado, segundo o estudo Tábua da Vida do IBGE, teve a maior taxa em 2013: 24,7 por mil nascidos vivos. A mortalidade na infância também é maior no Maranhão: 28,2 por mil.

Maior deficit habitacional
O Maranhão tem o maior deficit habitacional do país entre todos os Estados. Em 2008, quando Roseana assumiu pela segunda vez o mandato de governadora, após a cassação de Jackson Lago (1934-2011), taxa de pessoas sem moradia era de 25,2% em relação a todos os domicílios. Em 2012?dado mais recente– essa taxa caiu para 21,2%.

 Pior acesso à Justiça
Os moradores do Maranhão têm o pior acesso do país à Justiça, de acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Justiça no final do ano passado. O índice leva em conta o número de profissionais, como advogados, defesa pública e juízes. Também se leva em conta o IDH. Boa parte disso se deve à falta de defensores públicos, que só atuam em uma a cada quatro municípios do Estado.

Menor expectativa de vida
O Maranhão também é o local onde se vive menos no Brasil. O Estado é o único em que a expectativa de vida não chega aos 70 anos e ficou, em 2013, em 69,7 anos. No Brasil, essa taxa, em 2013, era de 74,9 anos. Entre os homens, a expectativa era ainda menor no Maranhão: 66 anos. Já entre as mulheres, essa esperança chega a 73,7 anos.

Renda é menos de 40% da média brasileira
Os maranhenses têm a pior rendimento entre os Estados, conforme indica o IDH Renda. O Estado também é o segundo pior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país, segundo dados das Contas Regionais, do IBGE. Os maranhenses, em 2012, tinham PIB per capita de R$ 8.760,34, à frente apenas do Piauí (R$ 8.137,51). No Brasil, a renda per capita é quase três vezes maior que a maranhense: R$ 22.645,86.

Menos médicos no país
Sem conseguir atrair ou forma mais profissionais, dados do CFM (Conselho Federal de Medicina) mostram que o Maranhão é o Estado brasileiro com o maior índice de habitantes por médico – com 5.390 profissionais para 6.794.301 habitantes. A média é de um médico para cada 1.260 pessoas –mínimo recomendado pela ONU é de pelo menos um para cada 1.000 pessoas.

 Educação ainda engatinha
A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, do IBGE, apontou que o Maranhão é o segundo Estado com o maior número proporcional de analfabetos, com 19,9% do total da população sem saber ler ou escrever. O Estado estava à frente apenas de Alagoas (que teve taxa de 21,7%)

Blog do JP

domingo, 23 de novembro de 2014

O golpismo judicial em curso, o Juiz Moro pavimenta a via do impeachment

Juiz Moro monta a segunda garra da pinça do impeachment.
Na posse, o irmão de Toffoli (que tem síndrome de Down) dá em Lula o beijo.

No post "Armado por Toffoli e Gilmar já está em curso a estratégia do impeachment" alertei que a estratégia consistiria em encontrar ligações entre a Lava Jato e a campanha de 2014. Ou seja, sinais de contaminação do Caixa 1 da campanha.

Agora já se tem o controle das duas garras da pinça.

Numa ponta, Gilmar Mendes com todos os documentos da prestação de contas do PT e da campanha de Dilma - auxiliado por um batalhão de técnicos do Banco Central, Tribunal de Contas da União e da Receita. Leia o post "Gilmar dá mais um passo em direção ao terceiro turno".

Na outra, o juiz Sérgio Moro, que ontem estendeu a quebra de sigilo das empresas de Yousseff para 2014.

Nem o PT nem o Palácio demonstram dispor de alguma estratégia defensiva. O Palácio não dispõe sequer de um conselheiro para transitar pelo mundo jurídico.  Se depender de ambos, a legalidade estará indefesa.

Como se recorda, o primeiro lance da jogada foi montado pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Antônio Dias Toffoli, ao atropelar o regimento e montar um sorteio que – contra todas as probabilidades – jogou os dois processos no colo de Gilmar Mendes.

O sorteio foi montado menos de oito horas úteis após o final do mandato do conselheiro Henrique Neves e antes mesmo que os documentos da prestação de contas tivessem chegado ao Tribunal.

 Menos de meia hora depois de ser “sorteado” Gilmar Mendes tomou as providências para tornar irreversível o remanejamento dos processos.

Segundo o presidente do PT, Rui Falcão, o partido se cercou de todas as precauções para impedir dinheiro contaminado na campanha.

Além dos técnicos que o auxiliam na avaliação das contas, Gilmar conta com um conselheiro especial: o próprio Toffoli que já foi advogado do PT.

Não significa que o impeachment são favas contadas. Há muita água a rolar debaixo da ponte.
Mas significa que o jogo está armado e que, no mínimo, conseguirá paralisar por um longo tempo um governo que necessita de urgência para estabilizar a economia.

As informações sobre a ampliação do prazo de quebra de sigilo das empresas de Alberto Yousseff, foi dada hoje pelo O Globo.

Luis Nassif do GGN

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Mercado produz Novo sal que não aumenta a pressão arterial, anote

Saleiros fora da mesa, dizem especialistas: excesso pode causar males cardíacos. Foto:  Agência O Dia

Preço do produto, porém, é bem ‘salgado’: 100 gramas custam cerca de R$ 17.

Boa notícia, principalmente para os hipertensos: já está à venda um novo sal sem sódio, substância considerada vilã da saúde cardíaca. Trata-se do Bio Salgante, primeiro produto do tipo produzido no país. Fabricantes garantem que o sabor é o mesmo do sal de cozinha.

O salgante vem na versão em pó, mas a principal diferença está no preço — 100 gramas do produto custam R$ 16,90. A compra só pode ser feita pela internet e é cobrado frete (http://loja.biosalgante.com.br). De acordo com Nilson Capozzi, sócio-diretor da empresa Matrix Health, responsável pela novidade, até o fim do ano o produto deverá estar nas prateleiras de lojas e mercados do Rio. 

Em vez do cloreto de sódio, o Bio Salgante possui cloreto de potássio, além de iodo e realçador de sabor. O produto foi testado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em ratos sem hipertensão e hipertensos. Após alguns dias de consumo da dose equivalente à recomendada para ingestão humana de sal comum, tanto os saudáveis como os hipertensos apresentaram aumento da pressão arterial. Com o Bio Salgante, os dois grupos mantiveram os mesmos índices de pressão. 

“O público alvo é o hipertenso, mas como o brasileiro consome muito sal, não só as pessoas com pressão alta serão beneficiadas com uma alternativa ao sal comum”, disse Nilson, acrescentando que apenas pacientes com insuficiência renal crônica não podem usar o Bio Salgante.

O produto é adequado para qualquer alimento, mas não pode ser submetido a temperatura maior do que 180 graus para não perder o sabor. O gosto, Nilson garante, é 90% parecido com o sal comum. “Fizemos testes cegos com pessoas e a maioria não conseguiu perceber a diferença. Rasparam o prato”.

Alternativa: use temperos para dar gosto 
Como o preço do novo produto é elevado, o jeito é ter criatividade na hora de cozinhar. Para substituir o sal, Stephan Lachtermacher, cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia, recomenda o uso de temperos como coentro, manjericão, cebolinha e alho. “A hipertensão pode levar a AVC e infarto”. 

Até o Bio Salgante ficar pronto, foram cinco anos de pesquisas, lideradas pelo farmacêutico Massayoshi Yoshida, do Centro de Biotecnologia da Amazônia. Em março, o produto foi registrado na Anvisa como ‘novo alimento’, já que a formulação é inédita e por conter ingredientes que necessitavam de avaliação de segurança.

O DIA RJ

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sarney votou em Aécio, diz Molina

Especialista, que atua em Campinas (SP), disse que filmagem com votação do ex-presidente não sofreu manipulações.

Embora o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) tenha negado com todas as letras - inclusive em nota oficial - que votou no tucano Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais, o perito Ricardo Molina, a pedido do iG, confirmou que as imagens que mostram a votação não sofreram trucagens e são autênticas. 

Veja o voto polêmico de Sarney:
Reprodução

Perito comparou frames e disse que ampliação e momento do voto são o mesmo vídeo; político se defendeu dizendo ser montagem.

Molina dividiu a análise em três fases. Na primeira, comparando o vídeo de corpo inteiro com um recorte mais fechado na urna eletrônica, ele observa que "trata-se da mesma filmagem, ou seja, a ampliação, na qual não há dúvidas de que o voto é 45, foi processada a partir do mesmo vídeo.

Sequência de frames no voto: 'É possível verificar que o dedo está na altura do 45 e que a gravação é a mesma da ampliação'

A seguir o perito mostra, a partir do vídeo original, uma sequência de frames que demostram o voto de Sarney no 45. "Não é possível discernir os números, mas é possível verificar que o dedo está na altura do 45 e que a gravação é a mesma da ampliação", atesta o perito.

Quando o vídeo é exibido em câmera lenta, para o perito fica claro que é o voto é no 45; observe-se que logo depois aparece quadro com Aécio e Aloysio e texto "FIM", mostrando que é o voto para presidente", conclui.

Questionado sobre a possível manipulação, Ricardo Molina descarta a tese. "Uma montagem com manutenção de tantos detalhes seria praticamente impossível. Minha opinião é que é autêntica".

Para ele, só o vídeo original poderia dirrimir definitivamente qualquer dúvida, já que a resolução, quando o vídeo é veiculado no Youtube, perde qualidade. "É evidente que há uma gravação que derrubaria qualquer dúvida (a gravação do cinegrafista), mas já foi inclusive tirada do ar. A TV Amapá chegou a veicular, mas tirou", explicou.

Do Ig

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Minutos dramáticos os que antecederam o resultado do 2° turno da eleição 2014

Momentos antes, petistas temiam derrota e tucanos achavam que venceriam.
 Dilma e Lula

Pouco antes das 20h de domingo (26), na biblioteca do Palácio da Alvorada, só a presidente Dilma Rousseff falava. Os poucos convidados que aguardavam com ela o resultado da eleição mantinham silêncio. Apreensivos, davam risadas nervosas com as brincadeiras que a petista fazia insistentemente.

A essa altura, naquela sala, só a presidente não tinha ideia do que a apuração dos votos indicava. Em Belo Horizonte, no apartamento da irmã mais velha do senador Aécio Neves (PSDB), Andrea, o clima era inverso. O presidenciável estava contido, mas seus convidados, eufóricos.

"Estamos na frente", disse Antonio Anastasia (PSDB), senador eleito por Minas e braço direito de Aécio. Com 88% das urnas apuradas às 19h25, o tucano liderava aquela que entraria para a história como a eleição mais acirrada do país.

Ninguém tinha informações oficiais. Para evitar vazamentos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Antônio Dias Toffoli, isolou os 30 funcionários da área de informática responsáveis por totalizar os votos.
Todos ficaram trancados na sala de apuração, com os celulares desligados. Quando precisaram ir ao banheiro, por exemplo, tiveram a companhia de um segurança.

A poucos metros da sala, Toffoli estava reunido no gabinete da presidência do TSE com cerca de 40 pessoas, entre ministros, advogados das campanhas, representantes do Ministério Público e embaixadores estrangeiros que acompanhavam o pleito.

Todos na mesma situação que o restante do país, sem acesso aos números oficiais, embargados até as 20h de Brasília, quando as urnas no Acre foram fechadas.

ALVOROÇO PRÉVIO
Números parciais, porém, criaram alvoroço entre tucanos e petistas. Alguns dos que estavam com Dilma acharam por alguns minutos que ela tinha perdido. Ninguém teve coragem de falar. "Notícia ruim não se espalha", contou depois um membro da campanha. "Mal dava para respirar, mas nada chegou a ela."
Àquela hora, a expectativa de vitória no apartamento da irmã de Aécio fez com que aliados de todo o país viajassem para Belo Horizonte. Artistas, políticos e familiares se aglomeravam.

Por volta das 19h, o tucano conseguiu vantagem significativa. Às 19h32, porém, os funcionários isolados do TSE viram o jogo virar.

Em Brasília, Dilma estava apreensiva e tentava atenuar o clima brincando com seu cardiologista, Roberto Kalil.

A hora da divulgação oficial se aproximava e o clima de suspense se mantinha. "São os minutos mais longos da história", comentava um assessor de Aécio. Foram mesmo. O candidato do PSDB se juntou à família, aumentou o volume da TV e ficou em pé no meio da sala.

Abraçou a esposa, Letícia, a mãe, Maria Lúcia, e a filha mais velha, Gabriela. Às 20h02, o TSE liberou os dados. Aécio chorou. Dilma tinha 50,99%, e ele, 49,01%.

No Alvorada, petistas começaram a fazer contas: a apuração estava quase encerrada no Sul e no Sudeste. Faltava o Nordeste, e o Nordeste era Dilma. "Deu. Ganhamos. Não tem como reverter", escreveu um ministro numa mensagem no celular.

Na sala do apartamento da irmã de Aécio, outros choraram com o tucano. Rapidamente, ele se recompôs. Ligou para Dilma, reconheceu a derrota e partiu para o último discurso da campanha. "Cumpri minha missão."

Comentários Interessantes

WANER - O P S D B cresceu nesta a eleição graças as corrupções que ocorreram em escalões inferiores do governo amplamente, amplamente, amplamente, denunciadas pela mídia. Acontece que o P S D B não tinha as credenciais para ser o antídoto contra o problema. Assim, mesmo com tanta mídia, o povo relevou isto e pensou em si: quem é melhor para a nossa vida? A resposta veio nas urnas.

WANER - Com relação às pesquisas de intenção de voto para presidente e de acordo com o que se tem propalado que "o objetivo de um instituto de pesquisas não é prever o resultado exato da eleição, mas sim contar sua história por meio de tendências estatísticas," o I B O P E foi melhor que o Data_folha. A razão é simples: o Data_folha acertou mais o número percentual, mas o I B O P E definiu que Dilma ganharia, sem empate técnico dentro da margem de erro.

CARL - A arrogância natural do PS/DB e do Aécio, foram o principal, inimigos deles mesmos. Tentaram levar o povo como gado, mas não conseguiram. Porem é de admirar que 48% do Eleitorado ainda seja gado para ser levado. Impressionante. Mas 52% dos brasileiros, demonstraram que pensam e existem, e sabem o que querem, e principalmente não acreditam na mentira e na infamia, o amor venceu o ódio. Adeus Aécio.   
   
Da Folha

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Dilma 52% dos votos válidos e Aécio 48%, diz recente pesquisa do Datafolha

Dilma e Aécio

Segundo pesquisa realizada nesta segunda-feira, petista aparece com 52% dos votos válidos contra 48% de tucano.

Pela primeira vez desde o início do 2.º turno, pesquisa Datafolha mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) numericamente à frente de seu adversário, Aécio Neves (PSDB), embora ainda em situação de empate técnico, no limite máximo da margem de erro. A petista tem 52% das intenções de voto, e o tucano, 48%.

Divulgado nesta segunda-feira, o resultado se refere aos votos válidos, do qual são excluídos nulos, brancos e respostas dos eleitores indecisos. Nesse universo, Dilma cresceu três pontos porcentuais desde o levantamento do Datafolha da quarta-feira da semana passada, quando aparecia com 49%. Aécio, que tinha 51%, caiu os mesmos três pontos.

Na primeira pesquisa do instituto, feita logo após o 1.º turno, o placar também havia sido de 51% a 49% para o tucano e para a petista, respectivamente.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O fato de Dilma aparecer com quatro pontos a mais do que o adversário, no limite da margem, indica que a probabilidade de eles estarem de fato empatados é muito baixa.

Levando-se em consideração os votos totais, a presidente teve, na série de três pesquisas do Datafolha no 2.º turno, 44%, 43% e, agora, 46%. Já Aécio começou com 46%, passou para 45% e, por fim, chegou a 43%. Os indecisos se mantiveram na faixa dos 6%. Os eleitores dispostos a anular ou a votar em branco passaram de 4% para 6% e, agora, somam 5%.

A taxa de rejeição a Aécio oscilou para cima desde a última quarta-feira, de 38% para 40%. Já os que afirmam que não votam em Dilma de jeito nenhum passaram de 42% para 39%.

O levantamento do Datafolha foi todo feito ontem – ou seja, já captou eventuais efeitos do terceiro debate do 2.º turno, realizado na noite de domingo na TV Record. O último dos confrontos televisivos entre a petista e o tucano ocorrerá na sexta-feira, na TV Globo.

No 1.º turno, Dilma obteve, em valores arredondados, 42% dos votos válidos. Aécio ficou com 34%. Terceira colocada, Marina Silva (PSB) teve 21% e declarou apoio ao tucano.

O Datafolha ouviu 4.389 eleitores em 257 municípios. O intervalo de confiança é de 95%, ou seja, em cada 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão o resultado dentro da margem de erro esperada. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR-01140/2014.

Prévia. O instituto MDA também divulgou pesquisa ontem de manhã, com resultado semelhante. O levantamento apontou empate técnico: 50,5% para Dilma e 49,5% para Aécio, no universo dos votos válidos. Nos votos totais, o resultado foi de 45,5% a 44,5%. A margem de erro da pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

O MDA realizou 2.002 entrevistas entre os dias 18 e 19 de outubro em 137 municípios de 25 unidades da Federação das cinco regiões. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-01139/2014.

Do Estadão

Pesquisa CNT/MDA mostra Dilma com vantagem numérica à frente de Aécio

 
 Dilma e Aécio

A primeira pesquisa CNT/MDA divulgada após o primeiro turno da eleição presidencial mostrou nesta segunda-feira empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, e o candidato do PSDB, Aécio Neves, e apontou vantagem numérica da petista dentro da margem de erro.

Segundo o levantamento, Dilma tem 45,5 por cento das intenções de votos, enquanto o Aécio aparece com 44,5 por cento na pergunta em que os dois nomes são apresentados aos entrevistados. 

A pesquisa aponta que Dilma tem 50,5 por cento dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos), contra 49,5 por cento de Aécio. A margem de erro da pesquisa, realizada nos dias 18 e 19 de outubro, é de 2,2 pontos percentuais.

A sondagem indica ainda altos índices de rejeição aos dois candidatos. Dos entrevistados, 41,0 por cento declararam que não votariam em Aécio "de jeito nenhum", enquanto 40,7 por cento não votariam em Dilma.
Para 46,7 por cento dos entrevistados, Aécio sairá vencedor das urnas, enquanto para 42,5 por cento Dilma será reeleita.

Desde o primeiro turno das eleições, realizado dia 5 de outubro, Dilma e Aécio permaneciam estáveis nas pesquisas dos institutos Datafolha e Ibope, os mais reconhecidos.

Na semana passada, Aécio tinha vantagem numérica com 45 por cento dos votos, enquanto Dilma aparecia com 43 por cento. As pesquisas Datafolha e Ibope, divulgadas no dia 15, também mostraram empate técnico, uma vez que a margem de erro das duas é de 2 pontos percentuais.

No primeiro turno, Dilma teve 41,6 por cento dos votos válidos e Aécio somou 33,6 por cento.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de cinco regiões de país nos dias 18 e 19 de outubro.

Reuters Brasil por Maria Carolina Marcello

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Em pesquisa do Instituto Vox Populi Dilma tem 51% e Aécio, 49%, veja

Dilma e Aécio

A última pesquisa de intenções de voto realizada pelo Instituto Vox Populi divulgada na noite de segunda-feira (13) mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 51% dos votos válidos, e seu adversário, o tucano Aécio Neves, com 49%. Levando-se em consideração também os votos inválidos, também há empate técnico: Dilma tem 45%, Aécio 44%, brancos e nulos somam 5% e indecisos, 5%.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores em 147 cidades de todas as regiões do país entre sábado (11) e domingo (12). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-01079/2014.

Jornal do Brasil

Pesquisa Sensus manipulou dados pró-Aécio privilegiou cidades aecistas

Dilma e Aécio

Embora Dilma tenha vencido em 2 de cada 3 cidades brasileiras no primeiro turno, amostra escolheu municípios praticamente meio a meio.

Dilma e Aécio apareceram tecnicamente empatados nas pesquisas Ibope e Datafolha.

Depois de Ibope e Datafolha apontarem empate técnico entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na disputa pelo segundo turno, com vantagem numérica para o tucano, pesquisa Sensus publicada pela revista “Isto É” no último dia 11 apontou uma vantagem de 17 pontos do tucano sobre a petista, animando a militância tucana e deixando apavorados os apoiadores da presidente Dilma Rousseff.

Para tentar entender tamanha discrepância, o blog Olho Neles, do jornal O TEMPO, tentou analisar a base da pesquisa, com os únicos dados disponíveis no registro feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): os municípios pesquisados.

De acordo com as informações prestadas pelo instituto ao TSE, as entrevistas foram feitas em 136 municípios e a escolha das cidades a serem pesquisadas pode ajudar a explicar a divergência com os índices do Ibope e do Datafolha. O Olho Neles cruzou a votação dos municípios no primeiro turno com as cidades escolhidas pelo Sensus para sua pesquisa de segundo turno e chegou à conclusão de que, proporcionalmente, a base utilizada beneficiou cidades “aecistas”.

No primeiro turno, Dilma venceu em 3.648 municípios, enquanto Aécio ficou à frente em 1.821 cidades, e Marina obteve melhor votação em 99 municípios. Ou seja: Dilma venceu em 65,51% dos municípios, enquanto Aécio venceu em 32,70% e, Marina, em 1,77%.

No levantamento da Sensus, no entanto, das 136 cidades escolhidas, 66 deram vitória à presidente no primeiro turno, enquanto 61 deram vitória ao PSDB e 9 ao PSB. Portanto, na amostra do instituto, 48,52% das cidades foram “dilmistas” no primeiro turno, 44,85% foram aecistas e 6,61% preferiram Marina.

O caso fica nítido em Minas Gerais. No Estado, Dilma venceu em 640 cidades no primeiro turno, enquanto Aécio faturou em outras 213. Portanto, Dilma venceu em 75,02% das cidades, enquanto Aécio levou a melhor em 24,97%. O natural seria imaginar que a amostra, agora, contemplasse esse cenário. No entanto, entre as 15 cidades sorteadas pelo instituto para o levantamento do segundo turno, nove foram “aecistas” (60% do total) no primeiro turno, e apenas 6 foram “dilmistas” (40%).

Embora Minas tenha 853 municípios e São Paulo possua 565, foram ouvidos moradores de 15 cidades mineiras, e 23 cidades paulistas. Por lá, a vitória de Aécio foi bem maior.

Os dados disponíveis não permitem saber a distribuição dos eleitores ouvidos em cada cidade, não sendo possível saber quantas pessoas foram entrevistadas em São Paulo (maior eleitorado do país) e quantos foram ouvidos em Minas (segundo maior colégio eleitoral). 

Outro lado
Questionado como é feita a escolha dos municípios a serem pesquisados, o diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, afirmou que a escolha é feita através do método de Probabilidade Proporcional ao Tamanho (PPT). Ele disse que há uma boa distribuição pelo Brasil, de forma diversificada.

Ricardo Guedes ainda negou que a pesquisa tenha sido vendida para a “Isto É” após ser realizada. No TSE consta que foi o próprio instituto Sensus que pagou pelo levantamento, depois divulgado pela revista semanal. Segundo Ricardo Guedes, trata-se de uma “parceria”.

Do IG

domingo, 12 de outubro de 2014

A folha diz que o Cartão de Visitas de Aécio vai mal em Minas Gerais, veja

Aécio Neves

Cartão de visitas do presidenciável Aécio Neves, o choque de gestão que o tucano exalta ter aplicado como governador de Minas Gerais apresenta resultados declinantes nas contas do Estado.

Com controle de gastos e aumento de receitas, incluindo alta de tributos, Aécio obteve rápida melhora do Orçamento em seu primeiro mandato (2003-2006), mas a trajetória não se manteve.

Levantamento da Folha comparou os principais indicadores fiscais de Minas e das demais unidades da Federação entre 2002, quando o tucano venceu pela primeira vez as eleições mineiras, e 2013.

Os dados de arrecadação, despesas com pessoal, investimentos e endividamento mostram que, a partir do segundo mandato de Aécio, o desempenho é semelhante -e, em alguns casos, inferior- à média nacional.

O choque de gestão debelou as deficiências mais urgentes herdadas em Minas, mas não superou obstáculos generalizados entre Estados.

A piora é mais visível nos últimos anos, quando a freada da economia levou a arrecadação tributária a perder fôlego em todo o país.

Em 2013, o governo de Antonio Anastasia (PSDB), sucessor de Aécio, não obteve receitas suficientes para cobrir todas as despesas e obras públicas. Foi o primeiro deficit em uma década.

Quando os tucanos assumiram o Estado, as contas mineiras estouravam os limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal para as dívidas e os gastos estaduais com o funcionalismo.

A saída foi conter despesas e tornar mais eficiente a arrecadação do ICMS, principal imposto cobrado pelos Estados. O governo também elevou alíquotas do IPVA, introduziu um novo modelo de cobrança do imposto sobre doações e heranças e criou ou aumentou algumas taxas.

Segundo o governo mineiro, essas elevações apenas compensaram a queda em outras taxações, como a de produtos da cesta básica, e o aumento da receita decorreu de melhor gerenciamento.

De concreto, a arrecadação de tributos em 2006 superava em 39,9% a de quatro anos antes, descontada a inflação. No período, o ganho médio nos Estados foi de 28,1%.

Com o aperto fiscal, a dívida mineira caiu do equivalente a 263% da receita -o teto legal é de 200%- para 189%; os gastos com pessoal do Executivo caíram de 61,7% -o teto é de 49%- para 44,6%.

De lá para cá, os progressos foram modestos. O endividamento do Estado, só inferior ao do Rio Grande do Sul, fechou o ano passado em 183% da receita; a arrecadação tributária, nos últimos sete anos, cresceu abaixo da média estadual.

Com encargos elevados de juros e amortizações, diminui o espaço no Orçamento para as obras e outros investimentos destinados a estimular o crescimento econômico.

No ano passado, na gestão de seu aliado e senador eleito Anastasia, foram desembolsados R$ 4,3 bilhões, apenas 7% da despesa total e 5,8% abaixo do montante de quatro anos antes, se considerada a inflação.

O governo Minas diz promover um processo contínuo de melhora da qualidade dos gastos e defende uma revisão nas regras da dívida com a União para reforçar a capacidade de investimento.

Da Folha