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domingo, 8 de abril de 2012

José Reinaldo Lopez de ex-analfabeto e lavrador a estudante de medicina, veja

Diante do sofrimento de uma irmã doente, José Reinaldo Lopez decidiu que queria ser médico. Lavrador em Monte Belo, no sul de Minas, e praticamente analfabeto funcional, ele voltou a estudar, conseguiu deixar de trabalhar na roça de café e já concluiu a faculdade de enfermagem. Agora, aos 33 anos, é bolsista de medicina na Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), informa reportagem de Araripe Castilho publicada hoje na Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha).
Silva Junior/Folhapress
O estudante de medicina José Reinaldo Lopez na Unaerp, em Ribeirão Preto

Lopez abandonou a escola com 16 anos, após cursar só até a quinta série. Trabalhou na lavoura de café e se apaixonou pela medicina em um período no qual precisou cuidar da irmã, que estava doente. Conseguiu dinheiro para começar a faculdade escrevendo cartas com pedidos de ajuda. "Um dia pretendo retribuir", diz.

Leia mais na reportagem publicada no caderno "Folha Ribeirão" --só para a região de Ribeirão Preto-- da edição impressa da Folha deste domingo, que já está nas bancas.

Informações da Folha

quarta-feira, 14 de março de 2012

Quadrilha que fraudava vestibular de medicina no MA foi presa pala PF

A Polícia Federal (PF) prendeu 15 pessoas nesta terça-feira em uma operação para desarticular uma organização criminosa que fraudava vestibulares de medicina em cinco Estados. De acordo com a PF, todos os mandados de prisão foram cumpridos e entre os objetos apreendidos com o grupo estava um ponto eletrônico que seria utilizado para a comunicação com os candidatos. 

A fraude foi descoberta em 13 vestibulares promovidos por instituições privadas de ensino nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão, Goiás e Mato Grosso. Segundo a PF, a organização contava com três grupos para operar o esquema: o primeiro cooptava os vestibulandos; o segundo se encarregava de treiná-los no uso do ponto eletrônico e o terceiro seria composto por especialistas em diferentes disciplinas que resolviam a prova em suas áreas e informavam as respostas a um comando central, que as repassava para os alunos.

Os suspeitos foram presos nas cidades de Jaú (SP), Ituverava (SP), Rio Grande (RS), Jataí (GO), Goiânia (GO), Marabá (PA), Teresina (PI), Lauro de Freitas (BA), Porto Nacional (TO) e Gurupi (TO). Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de formação e quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem atingir de 2 a 8 anos de prisão. Os alunos que se beneficiaram da fraude responderão por crime de estelionato.

Com informações da Central de Notícias

terça-feira, 13 de março de 2012

A Polícia Federal prende 11 por fraude em vestibulares em 5 estados, confira

A Polícia Federal desarticulou, nesta terça-feira, 13, uma quadrilha que fraudava vestibulares de medicina em cinco estados brasileiros. Até o momento, foram presas 11 pessoas: duas no estado de São Paulo, uma no Rio Grande do Sul, uma na Bahia, uma no Pará, três no Piauí, duas em Goiás, e uma em Tocantins. Na residência de dois dos envolvidos foram encontradas duas armas de fogo.

Segundo a Polícia Federal, o grupo já burlou 13 vestibulares de instituições privadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão e Mato Grosso. A ação corresponde à Operação Arcano, de acordo com a PF de Araraquara, no interior de São Paulo, responsável pelas investigações. Foram expedidos 15 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão.

Em nota, a PF afirma que os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de formação e quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem atingir de 2 a 8 anos de prisão. Os alunos que se beneficiaram da fraude responderão por crime de estelionato.

Com informações do Estadão

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ALUNA PASSA PARA MEDICINA EM 8 INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

"Achei que não passaria em nenhuma", diz estudante aprovada para medicina em oito instituições públicas.
A estudante mineira, Mariana Silva Vilas Boas
O medo de não passar em nenhum vestibular fez Mariana Silva Vilas Boas, 19, se inscrever em mais de dez processos seletivos e ser aprovada em oito instituições públicas para medicina, entre elas a USP (Universidade de São Paulo), onde vai estudar. “Eu não tinha segurança, por isso fiz tanto vestibular e passei desse jeito. Fiz muita prova e estudava por elas”, contou a jovem mineira, da cidade de Pouso Alegre, a cerca de 400 quilômetros de Belo Horizonte.

Além da USP, ela também foi aprovada na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), na UFF (Universidade Federal Fluminense), na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na Famema (Faculdade de Medicina de Marília), na Univás (Universidade do Vale do Sapucaí), na FMIT (Faculdade de Medicina de Itajubá) e na Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano).  “Acho que de medicina foram essas”, disse a estudante um pouco confusa com tantas aprovações.

“Nunca pensei que iria passar na USP. Pensei que não tinha estudado do jeito certo. Sei que em São Paulo o pessoal leva muito a sério, achava que não tinha como competir. Aqui é mais direcionado para o vestibular da cidade, é outra realidade”, afirmou. No começo, Mariana não achava que ia passar nem nas faculdades particulares que prestou: “Nas particulares, o cursinho que pagou minhas inscrições e eu achava que não ia passar nem nessas. Depois, pensei que pudesse conseguir alguma federal, mas não achava que ia ser nas melhores”, contou.

Desânimo antes das aprovações
Além dos vestibulares, a estudante também fez a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e teve média 786, mas não ficou feliz com o resultado. “Eu acertei 168 questões. Quando corrigi meu Enem fiquei muito feliz, achei que minha média ia ser mais de 800. Então, quando vi minha nota fiquei muito mal mesmo.”

Ela disse que só ficou um pouco mais aliviada quando saiu a primeira aprovação, que foi na Unirio (por meio da nota do Enem). A estudante ficou satisfeita, mas ainda sonhava com outras instituições. “No dia seguinte saiu a UFMG, fiquei muito feliz com a aprovação, acabaram minhas dúvidas e angústias. Ai saiu a USP e eu já tinha arrumado apartamento para ficar em Belo Horizonte, não esperava de jeito nenhum passar na USP. Quando vi meu nome fiquei muito feliz, contei pra minha mãe na hora, depois achei que tinha confundido e passado na Santa Casa, até liguei em São Paulo para saber se era isso mesmo. Ainda não acredito, é muito bom pra ser verdade”, afirmou Mariana.

A estudante disse achar estranho a quantidade de aprovações e contou que teve alguém que vibrou mais do que ela: “Minha mãe gritou e chorou toda vez que eu passava em alguma faculdade, muito mais do que eu. Minha mãe e toda minha família. Não que eu não vibrasse, mas ela ficava muito louca toda vez que eu passava. Isso também foi uma surpresa para ela”.

Sem rotina de estudos
Não sou uma ‘nerd’, mas eu gosto de estudar, gosto de ler e gostava de assistir algumas aulas”, diz Mariana.

Mariana estudou até a 3ª série do ensino fundamental em escola pública e depois conseguiu uma bolsa de estudos em uma escola particular, na qual concluiu o ensino médio. A bolsa não era integral, mas ela diz que sempre pagou “muito pouco no colégio”.

Como não conseguiu ser aprovada em nenhuma faculdade pública logo após terminar os estudos, ela entrou em um cursinho pré-vestibular, também com bolsa. "Como sempre estudei no mesmo colégio, resolvi mudar para variar um pouco, usar um material diferente e ter aulas com outros professores."

A caloura de medicina diz que não tinha uma rotina de estudos definida e, quando questionada sobre dicas que poderia dar aos vestibulandos, afirmou não ser "o melhor exemplo de rotina e metódos de estudo".

A estudante disse que até a metade do ano se dedicava mais e estudava quase o dia inteiro. “No meio do ano, desanimei muito porque não passei na federal. Todo mundo da sala passou em uma faculdade particular e eu não pude ir por falta de dinheiro. Eu já não ia muito às aulas, perdi meu ritmo. Não gostava muito de assistir todas as aulas. Como não podia sair da sala eu estudava sozinha, ficava lendo a teoria e fazendo meus exercícios ”, contou.

Mesmo com o desânimo, a jovem não desistiu de estudar e acredita que as aprovações se devem ao conteúdo que aprendeu no colégio, no cursinho e nos processos seletivos: "Fiz muitos vestibulares e estudava pelas provas. Eu vi muita questão parecida em vários exames, se não tivesse caido em uma prova eu não teria acertado na outra. Aprendi muito com isso também".

Com informações do UOL