Lauro Jardim
dá conta nesta segunda (24) que a delação da Odebrecht fez o senador José Serra
(PSDB) se isolar até de famílias e amigos. A exceção é Andrea Matarazzo,
candidato a vice-prefeito de São Paulo ao lado de Marta Suplicy (PMDB).
"Nas
últimas semanas, período em que a Lava Jato caiu pesado sobre sua cabeça, José
Serra tem se mantido distante da família ou de outros políticos. A exceção é
Andrea Matarazzo, seu parceiro mais frequente na hora do jantar. Aliás, foi
Matarazzo quem o internou no Sírio-Libanês, no início da semana, quando a dor
na coluna tornou-se insuportável para o senador", disse Jardim.
Na Lava
Jato, Serra foi acusado de cobrar propina e doações em caixa 2 da Odebrecht ao
longo dos anos 2000, enquanto esteve no governo de São Paulo. Ele usou obras do
Metrô e do Rodoanel para exigir contrapartidas financeiras ilícitas, segundo
delatores.
Um dos
homens de Serra envolvidos nas delações é Paulo Preto, que teria alterado
contratos de obras da Dersa em rodovias para conseguir propina junta ao grupo
Odebrecht.
A soma dos
montantes destinados a Serra, no Brasil e exterior, dizem delatores, pode
chegar a casa dos R$ 23 milhões.
Com
informações do GGN