Mostrando postagens com marcador votos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador votos. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de novembro de 2018

ELEIÇÕES 2018: CARRASCO E VÍTIMA VOTANDO NO MESMO CANDIDATO NUM ABRAÇO DE AFOGADOS?, POR ALEXANDRE TAMBELLI

Estudaremos no futuro como foi possível a junção no voto de boa parte dos neopentecostais, pastores midiáticos e seus rebanhos de classes populares, e de boa parte da classe média e médio-alta tradicional com seu esoterismo e sua ligação com o Espiritismo e a busca pela liberdade irrestrita, que o fundamentalismo religioso repelirá.
Duas forças, a primeira: do Fundamentalismo Religioso, da Vida regida pela leitura ao pé da letra do Antigo Testamento com a segunda: da busca por uma liberdade absoluta, sem nenhuma vontade de acatar regras, de se sentir pertencente a uma sociedade, que é contra a ingerência do Estado e do individualismo extremo.
Um voto inconciliável dentro da razão. Por isto, acerta, creio eu, quem diz que a irracionalidade permeou a Eleição, claro, que dentro de um processo de construção dela, que vem, com maior força e sem muitos anteparos, desde 2012 com o Julgamento do "Mensalão", e o desespero da Direita liberal de retomada do Poder a qualquer custo, não possível via urna com o sucesso das administrações do PT. 
Associou-se no voto em 2018 o incluído da sociedade de castas dos tempos de FHC para trás e o incluído na Era petista.
O sujeito que ia na Paulista protestar contra o Governo do PT e o sujeito da ascensão social pelos anos petistas no Governo Federal juntos no voto.
O que tinha ódio do pobre, da sua ascensão e concorrência nas universidades e mercado de trabalho e o pobre que ascendeu socialmente, em parte significativa, se juntaram no voto. O que quer que o pobre continue pobre e o pobre que sentiu, pós-Golpe, um novo declínio social, se deram as mãos em um abraço de afogados.
O contra o Bolsa Família se juntou do que recebe ou tem parentes que recebem Bolsa Família. 
E assim caminharemos:
O classe média tradicional adentrando em uma realidade comandada por um fundamentalismo religioso e restrição das liberdades individuais e o neopentecostal caminhando para a degola plena nos seus direitos sociais.
Duas partes inconciliáveis. A da patroa e a da faxineira se deram as mãos e, agora, ficamos todos perdedores.
Como pode ser racional esse voto casado?
Como é que uma Luta de Classes se transformou na irracionalidade do voto? Do voto contra si mesmos. É um voto sem vencedores. Gente de todas as classes sociais irmanadas em uma mesma candidatura? Em um país, onde, a marca registrada do voto foi o voto profundamente marcado pela Luta de Classes nas eleições presidenciais deste Século?
Não é um processo racional o que a nossa sociedade vive, e, por isto, nasce uma união de opostos, que não são duas metades, acreditando que se faça um inteiro, são dois opostos que não se juntaram jamais e que juntos caem no chão num strike único, logo na primeira bola arremessada. 
GGN

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

JAIR BOLSONARO: QUANTO MAIS O CONHECEM, MENOS VOTOS TEM

Duas pesquisas divulgadas esta semana mostram que os caminhos de intenção de votos para Jair Bolsonaro (PSL) são gradualmente pior a medida que o eleitorado passa a conhecer o candidato à disputa presidencial. Foi o que divulgaram os levantamentos do XP/Ipespe, realizado entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, e o DataPoder360, entre 25 a 28 de julho. 
A primeira delas foi realizada logo após a entrevista concedida pelo deputado federal ao programa Roda Viva, nesta segunda-feira (30). E mostrou que o candidato teve queda em todos os cenários de primeiro turno e atingiu o maior patamar de rejeição, 57%. 
Quando são apresentados os nomes dos candidatos, sem Lula, Bolsonaro tem 22% no mês de agosto, uma queda de 1 ponto percentual em comparação ao mês passado. O mesmo ocorre quando os candidatos incluem Lula e Fernando Haddad. Já quando o nome do ex-prefeito de São Paulo, Haddad, aparece com a menção de "apoiado por Lula", a queda de Bolsonaro é de dois pontos percentuais, de 22% a 20% das intenções. 
A pesquisa foi feita com mil entrevistados de diversas regiões do país, por meio de questionários feitos por telefone de rede fixa e celular, com 95,45% da taxa de confiança, sendo a margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais e para menos. 
A outra pesquisa, produzida pelo site Poder360, foi feita com 3 mil entrevistados, usando a mesma metodologia de ligações, entre os dias 25 e 28 de julho. O resultado surpreendente do levantamento foi com a pergunta de rejeição entre aqueles eleitores que conhecem o deputado.  
A resposta foi de 76% entre quem conhece Jair Bolsonaro que declaram não votar nele de nenhuma maneira. Em comparação, aqueles que dizem conhecer apenas "de ouvir falar", a rejeição é inferior, 55%. E apenas 33% rejeitam Bolsonaro não o conhecendo.  
Ao mesmo tempo, entre os que dizem conhecer Bolsonaro, apenas 6% votaria com certeza no candidato: 
A pesquisa do Poder360 foi feita em 182 cidades de todas as regiões do país e indica uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Do GGN

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Os casuismos de Gilmar Mendes e a refrega com Hermam Benjamin, o feitiço virou-se contra o feiticeiro

Cassação Temer: Benjamin confronta Gilmar com sua própria decisão de 2015

Relator leu diversos trechos de decisão de Gilmar, quando Dilma era presidente, que hoje servem como jurisprudência contra o próprio movimento que está prestes a tomar em favor de Temer.
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Durante a retomada do julgamento contra a chapa Dilma e Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em tom quase pacífico e sabendo que a posição do ministro Gilmar Mendes seria pela absolvição do presidente com o argumento de que novos indícios e provas não podem ser acrescentados após o início da ação, o relator Herman Benjamin usou declarações do próprio Gilmar. Os dois ministros trocaram farpas e ironias.

O contexto da situação de agora é que em 2015 foi Gilmar Mendes relator do processo de impugnação das contas da campanha da então presidente Dilma Rousseff, com o seu vice Michel Temer. Foi ele, Gilmar, que impediu o arquivamento da ação apresentada pelo PSDB, e que hoje ameaça o próprio mandatário peemedebista.

Nessa linha, Herman Benjamin fez uma leitura oral diante de todos os ministros do TSE de um agravo de Gilmar apresentado há dois anos, no mesmo processo. Enquanto relator da prestação de contas da chapa, o ministro votou favorável ao prosseguimento da investigação quando a então ministra Maria Thereza de Assis Moura, antiga relatora, havia arquivado o caso.

Entre os trechos de uma decisão do próprio Gilmar, hoje usadas por Benjamin como críticas a ele e aos ministros que tentarão usar a justificativa das novas provas com as delações da Odebrecht para anular todo o processo, o relator lembrou quando o ministro quis incluir na investigação as acusações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

"Há dados fortes [de irregularidades] e vamos ignorar isso na ação?", questionava Gilmar, em 2015, e repetiu hoje pela manhã Herman Benjamin. O relator seguiu na leitura de vários trechos do ministro que servem como uma jurisprudência contra o próprio movimento que está prestes a tomar. 

Lembrou da "proibição clara" de recursos ilícitos em campanhas eleitorais e que o que foi decidido anteriormente não pode mais ser modificado. A reação de Gilmar foi controversa. Por ora, usou tons de ironias para atacar Herman, por outras vezes interrompia para mudar completamente o tema.

Quando foi citado o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, Gilmar disse que o investigado foi premiado pela Operação Lava Jato e, em uma tentativa de negar que as afirmações do passado contradizem com sua atual postura, começou a criticar o PT. 

Disse que quando emitiu aquela manifestação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então presidente Dilma Rousseff já detinham recursos ilícitos guardados para suas campanhas. Como se a conversa fosse informal, Gilmar emendou com as atuais acusações da JBS e de Joesley Batista, de que a suposta propina paga ao PT foi enviada em contas no exterior.

Seguiu interrompendo e começou a defender mudanças no sistema eleitoral. Voltando novamente os holofotes para si, recordou que não votou pelo financiamento público de campanha no Supremo Tribunal Federal (STF) e acusou o PT de aparentemente não querer o dinheiro privado de campanhas: porque já havia guardado montantes desviados para as próximas eleições. 

"Às vezes o que a gente fala vira profecia e acontece", disse, recordando as suas declarações de 2015 contra o PT. E foi além na acusação: "Alguém acredita que não houve caixa dois" na eleição de 2016? Quando as doações por empresas privadas já estavam proibidas pela minirreforma eleitoral.

Por diversas vezes, Herman Benjamin teve que interromper as explanações de Gilmar caracterizando-as como "encantamentos", e dava sequência à leitura das manifestações do presidente do TSE no passado. 


Notando que as escolhas de Herman Benjamin tinham como objetivo afrontar as controversas adotadas agora por ele, Gilmar disse que essa ação "só existe graças ao meu empenho, modéstia às favas", provocou. Disse, em ironia, que Benjamin devia a ele estar "brilhando na televisão no Brasil todo".

"Vossa excelência sabe que eu prefiro o anonimato, muito mais. Um juiz dedicado a seus processos, que não tem nenhum glamour. Aliás, processo em que se discute condenação de A, B, C ou D, em qualquer natureza, não tem e não deve ter nenhum glamour pessoal", retrucou Benjamin.

O ministro presidente da Corte seguiu com as provocações, disse que o ministro não é relator por escolha própria, mas por ser o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) mais antigo do TSE. "Não escolhi ser relator, preferia não ter sido relator, mas tentei cumprir, só cumpri o que foi deliberação do tribunal", respondeu Herman.

"De fato, contribuí, evitei que houvesse o arquivamento dessa ação e contribuí para o aprimoramento do sistema. Todo esse debate que estamos tendo, modéstia às favas, é graças a essa insistência. Claro que contei com a solidariedade dos colegas, mas não tivesse eu levantado o debate, muito provavelmente, teríamos chancelado, como chancelamos muitos agravos regimentais no sentido do desprovimento. Portanto, modéstia às favas, mais uma vez, esse é um voto histórico, que permitiu que se abrisse essa caixa de segredos", ocupou, mais uma vez, Gilmar o espaço no julgamento.
  
GGN

O ex-presidente Lula tem a preferência de 58% dos votos dos que ganham até dois salários mínimos

Vox: Lula dispara na preferência do eleitor, com 58% dos votos de quem ganha até dois salários mínimos; brancos e nulos na vice-liderança

Aécio tem 0% de intenção de votos e os tucanos FHC e Alckmin patinam em 1%.

Pesquisa feita pela CUT/Vox Populi entre os dias 2 e 4 de junho mostra que o ex-presidente Lula continua imbatível e bateria todos os candidatos a presidente em 2018.

Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que, inconformado por ter sido derrotado por Dilma Rousseff (PT-RS) nas eleições de 2014, liderou um golpe contra o Brasil e os brasileiros em parceria com o então vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), ambos denunciados por corrupção, está politicamente liquidado, aparece com 0% de intenção de voto.

O governo do golpista Temer, aprovado por apenas 3% dos brasileiros, é considerado culpado pelo desemprego que atinge mais de 14,5 milhões de trabalhadores e pela recessão que atinge especialmente a classe trabalhadora e os mais pobres.

Para 52% dos entrevistados pela CUT/Vox Populi, a vida piorou com Temer na presidência; 38% dizem que nada mudou e apenas 9%, que melhorou.

A renda dos trabalhadores também sofreu um baque com Temer. 56% dizem que a renda diminuiu, 39% que não mudou, 4% que aumentou e 1% não soube ou não quis responder.

Lula tem mais de 50% das intenções de votos



A solução para a maioria dos brasileiros é Lula. Se a eleição fosse hoje, Lula venceria o segundo turno do pleito com 52% das intenções de votos se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que ficaria em segundo lugar, com 11% dos votos.

Se o PSDB resolver apostar no discurso do novo ou da gestão marqueteira, Lula teria 51% dos votos no segundo turno e o prefeito João Doria, 13%.

Lula também ganharia de Marina Silva (Rede) por 50% a 15%.

Se o candidato for o Aécio, Lula sobe para 53% e Aécio teria 5%.



Intenção de voto espontânea
Lula também é imbatível nas consultas espontâneas sobre intenções de voto, quando o entrevistador não mostra nenhum nome na cartela.

O levantamento CUT/Vox Populi, aponta que 40% dos brasileiros votariam em Lula se a eleição fosse hoje — em abril o percentual era de 36%.

Em segundo lugar, bem distante, vem Jair Bolsonaro (PSC) com 8% das intenções de voto — tinha 6% em abril. Já Marina Silva (Rede) e o juiz Sérgio Moro empatam em 2%.

Embolados em 5º lugar, com apenas 1% das intenções de voto aparecem Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa (sem partido), João Doria (PSDB), Fernando Henrique (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Aécio Neves (PSDB) desidratou e surge com 0% de intenção de voto – em abril, antes da divulgação do grampo da JBS que envolve o senador em crime de pedido de propina, ele ainda tinha 3% das intenções de voto.
Lula cresce

A pesquisa consolida a ascensão de Lula como favorito para o próximo pleito. No voto espontâneo, o ex-presidente tinha 31%, em dezembro, 36%, em abril, e agora atinge a marca dos 40%.

Já num hipotético segundo turno contra Alckmin, a vantagem foi de 45% da preferência dos votos, em dezembro, para 51%, em abril, e agora 52%.

Lula é igualmente o preferido por idade, escolaridade, renda e gênero

Tem 48% das intenções de votos entre os jovens, 44% entre os adultos e o mesmo percentual (44%) entre os maduros.

Quanto a escolaridade, 55% dos eleitores com ensino fundamental votam Lula, 40% ensino médio e 29% ensino superior.

Quando separados por renda, o cenário se repete: votam em Lula 58% dos que ganham até 2 salários mínimo, 41% dos que ganham entre 2 e 5 mínimos e 27% dos que ganham mais de 5 salários mínimos.

A pesquisa CUT/Vox foi realizada em 118 municípios do Brasil de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.

Foram entrevistadas 2000 pessoas com mais de 16 anos.

A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Obs.: Notem, na íntegra da pesquisa (link abaixo), que a taxa de brancos/nulos está sempre na vice-liderança. AQUI.

Vi o Mundo, Cut vox de Luiz Carlos Azenha

sábado, 29 de abril de 2017

Zé Reinaldo pode ficar sem partido por trair o povo e o PSB

Voto pela reforma trabalhista complica Zé Reinaldo no PSB.

O deputado federal Zé Reinaldo Tavares (PSB) não quis saber da orientação da direção nacional do PSB, nem da história do partido; Reinaldo votou a favor da reforma trabalhista contrariando a posição oficial da legenda; Zé Reinaldo disse abertamente que trabalhava para ser o presidente do PSB no Maranhão; com a afronta à direção nacional do partido, dificilmente poderá chegar ao comando do partido socialista; esta reviravolta pode até leva-lo para outra legenda.

O deputado federal Zé Reinaldo Tavares (PSB) não quis saber da orientação da direção nacional do PSB, nem da história do partido. Reinaldo votou a favor da reforma trabalhista contrariando a posição oficial da legenda.

Dos 30 deputados do PSB que votaram a matéria, 14 apoiaram a reforma. Entre eles, o maranhense. Já Luana Costa, votou com o partido contra a reforma.

O presidente nacional do PSB, Carlos Ciqueira, tirou os deputados que eram presidentes do partido nos estados, dos comandos estaduais. E a comissão de Ética do partido ainda analisa punições para outros deputados.

Há cerca de um mês, o Zé Reinaldo disse abertamente que trabalhava para ser o presidente do PSB no Maranhão. Com a afronta à direção nacional do partido, dificilmente poderá chegar ao comando do partido socialista. Esta reviravolta pode até leva-lo para outra legenda.

Insatisfação na militância
O desconforto é grande com o voto do Senador inclusive na militância socialista. Os deputados estaduais do partido, Rogério Cafeteira e Bira do Pindaré, têm feitos discursos criticando as reformas. E a insatisfação pode chegar também à pré-candidatura ao Senado de Zé Reinaldo.

Esta marcado para o dia 6 de maio o lançamento da pré-candidatura do socialista ao Senado em Tuntum. Líderes do partido dizem que podem desmobilizar seu pessoal para o evento, que pode até ser adiado.

Do 247

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Lula tem 62% dos votos dos maranhenses, diz Instituto Exata

O mesmo levantamento do Instituto Exata que apurou 59% de intenções de votos para o governador Flávio Dino na busca da reeleição, mostra que na corrida presidencial é larga a vantagem do ex-presidente Lula, que teria 62% dos votos no Maranhão; Marina Silva ficaria em segundo com 15%

O mesmo levantamento do Instituto Exata que apurou 59% de intenções de votos para o Governador Flávio Dino na busca da reeleição, mostra que na corrida presidencial é larga a vantagem do ex-presidente Lula, que teria 62% dos votos no Maranhão.

Marina Silva ficaria em segundo com 15%, Bolsonaro teria 7%, Ciro Gomes 6% e Dória 3%, mesmo patamar de Alckmin como opção tucana.

Pelos dados do Instituto Exata, houve uma evolução muito grande de Lula entre dezembro do ano passado e março deste ano.

Do 247, Maranhão