Pedidos de
inquérito feitos pelo procurador-geral Rodrigo Janot confirmam: o golpe de 2016
foi uma conspiração de políticos corruptos contra uma presidente honesta, Dilma
Rousseff, com a finalidade de estancar a sangria da Lava Jato; além de Eliseu
Padilha, estão na lista o atual chanceler Aloysio Nunes, o ex José Serra, os
ministros Moreira Franco, Bruno Araújo e Gilberto Kassab; também há pedidos de
investigação contra senadores como Romero Jucá, Eunício Oliveira, presidente do
Senado, e Edison Lobão, todos do PMDB, assim como o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM), e o líder maior do golpe, senador Aécio Neves, presidente
do PSDB; conspiração golpista já destruiu a economia brasileira, mas a classe
política ainda fará de tudo para se salvar.
Os
principais articuladores que derrubaram a presidente Dilma Rousseff e tomaram a
Presidência por meio de um golpe parlamentar estão na nova edição da Lista de
Janot.
Entre os 83
pedidos de investigação que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
protocolou nesta terça-feira, 14, estão pelo menos cinco ministros do governo
de Michel Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral
da Presidência), Bruno Araújo (Cidades), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia
e Comunicações) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores).
O
articulador do golpe, o senador Aécio Neves (PSDB), também está na lista com
pedido de investigação. Além de Aécio, o PGR pediu abertura de inquéritos
contra os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), além dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero
Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) e José Serra (PSDB-SP).
Os pedidos
são relacionados às delações premiadas de 77 delatores ligados à Odebrecht,
segundo a PGR. Há, no entanto, mais um delator da Odebrecht, cujo acordo foi
homologado pelo tribunal.
do 247.