Ex-ministro
Antonio Palocci decidiu fechar acordo de delação premiada com o Ministério
Público Federal no âmbito da Lava Jato; seu advogado de defesa, o criminalista
José Roberto Batochio, se afastou do caso por discordar do método; como
Batochio é também advogado do ex-presidente Lula, as duas defesas se tornaram
conflitantes; nesta semana, Palocci retomou conversas com os advogados com
quem já havia iniciado o acordo, Adriano Bretas e Tracy Reinaldeti, de
Curitiba; Antonio Palocci é réu em dois processos na investigação.
O
ex-ministro dos governos Lula e Dilma Antonio Palocci decidiu fechar um acordo
de delação premiada com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava
Jato.
Por
discordar do método, seu advogado de defesa, o criminalista José Roberto
Batochio, decidiu se afastar do caso. Como Batochio é também advogado do
ex-presidente Lula, as duas defesas se tornaram conflitantes. Confira a nota
divulgada por seu escritório:
O Escritório
José Roberto Batochio Advogados Associados deixa hoje o patrocínio da defesa de
Antonio Palocci em dois processos que contra este são promovidos perante o
juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, em razão de o ex-ministro haver iniciado
tratativas para celebração do pacto de delação premiada com a Força Tarefa
Lava-jato, espécie de estratégia de defesa que os advogados da referida banca
não aceitam em nenhuma das causas sob seus cuidados profissionais.
Nesta
semana, Palocci retomou conversas com os advogados com quem já havia iniciado o
acordo, Adriano Bretas e Tracy Reinaldeti, de Curitiba.
Palocci foi
preso em setembro do ano passado. Ele aguarda um posicionamento do Supremo
Tribunal Federal sobre um pedido de soltura, depois que o relator da Lava Jato
na Corte, ministro Edson Fachin, enviou o caso ao plenário.
A iniciativa
foi tomada após Fachin ter sido vencido na Segunda Turma da Corte, colegiado
responsável pelas questões relativas à Lava Jato, nos julgamentos que decidiram
pela soltura do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do empresário José
Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genú, todos réus na Lava
Jato.
Do 247