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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Aeronave carregada com 500 kg de cocaína decolou da fazenda de Blairo Maggi, ministro de Michel Temer



O avião bimotor interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quinta-feira (25), carregado com mais de 500 quilos de cocaína, no interior de Goiás, decolou da Fazenda Itamarati Norte, no município de Campo Novo do Parecis (MT) com destino a Santo Antonio Leverger (MT). A fazenda está arrendada ao Grupo Amaggi, de propriedade do ministro da Agricultura e senador licenciado, Blairo Maggi (PP).

O bimotor foi interceptado por um caça A-29 Super Tucano da FAB no âmbito da Operação Ostium, desenvolvida de forma conjunta com a Polícia Federal, visando coibir crimes nas fronteiras do país. A fazenda ocupa uma parrea total de 200,4 mil hectares e divididos em 19 unidades própria da Amaggi e outros 51,9 mil hectares arrendados do grupo Itamarati, pertencente ao empresário Olacyr de Moraes.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Delator indica esquema para quitar dívidas de campanha do Governador de Mato Grosso, o ex-procurador do MPF Pedro Taques

Foto: José Medeiros/ GCOM

O governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB-MT), teria recebido R$ 2 milhões de caixa dois do empresário Alan Malouf, em um esquema envolvendo ainda fraudes em licitações na Secretaria de Educação Estadual.  "No fim da campanha, existia um valor a ser pago. No final, teve um rateio e eu participei do pagamento. Como se fosse um empréstimo para saldar a dívida da campanha", narrou em delação premiada.

O esquema referia-se a editais para a construção de escolas no Mato Grosso, que desde maio de 2016 são alvos de investigações da Operação Rêmora, e teria rendido ao empresário R$ 260 mil. Os desvios teriam atingido R$ 56 milhões em 23 contratos, desde o ano de 2015.

Segundo Alan Malouf, o governador Pedro Taques teria pedido para quitar as dívidas da campanha de 2014 por meio de caixa dois. O delator frisa que "o próprio governador sabe disso", tendo completo conhecimento do esquema.
Segundo Alan Malouf, o governador Pedro Taques teria pedido para quitar as dívidas da campanha de 2014 por meio de caixa dois. O delator frisa que "o próprio governador sabe disso", tendo completo conhecimento do esquema.

Preso por sete meses desde o último ano, Guizardi fechou acordo com o Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público Estadual (MPE), e declarou que Malouf havia investido os R$ 10 milhões, ainda durante a campanha, montando o esquema já quando Taques era governador para arrecadar fundos ilícitos para saldar as dívidas da campanha com esses investidores.

Os interesses partiram quando em abril de 2015, Guizardi queria ser apresentado ao secretário de Educação do governo, Permínio Pinto, para prestar "serviços de obras na SEDUC [Secretaria de Educação]", que chegou a ser preso preventivamente no último ano, após a deflagração das investigações.

"Giovani disse que tinha um esquema na SEDUC para pagar as contas de campanha. Num primeiro momento, eu não queria, fiquei reticente. Na segunda ou terceira vez, resolvemos participar desse fato, até para arrecadar o dinheiro para pagar as contas de campanha", narrou o delator.

As empresas que prestavam serviços à Secretaria de Educação recebiam propinas. Alan admitiu que ficou com R$ 260 mil neste esquema, recebidos dentro de envelopes, em dinheiro vivo, entregues em sua residência e em sua casa.

GGN

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Libertados 31 “escravos” de empresa chinesa no MT

Total de 31 trabalhadores mantidos em condições de trabalho análogas à escravidão foi libertado no município de Nova Maringá (MT); funcionários trabalhavam sobre 'lei do avulso', para uma multinacional chinesa do setor alimentício com atuação no manejo de soja; nesta linha, governo Michel Temer finalizou um projeto de lei, pronto para votação no plenário da Câmara dos Deputados, que libera a compra e o arrendamento de terras por empresas com controle estrangeiro, apesar do temor de parlamentares da oposição e de movimentos sociais que isso possa resultar na ampliação de casos de abuso contra os trabalhadores.

Um total de 31 trabalhadores mantidos em condições de trabalho análogas à escravidão foi libertado por uma força-tarefa formada por policiais civis , auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Mato Grosso e do Ministério Público do Trabalho no município de Nova Maringá (MT). Os funcionários, que foram contratados por um sindicato local, trabalhavam sobre 'lei do avulso', para uma multinacional chinesa do setor alimentício.

De acordo com o chefe da Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho no Mato Grosso, Eduardo de Souza Maria, os trabalhadores atuavam no manejo de soja nas atividades de carga e descarga dos caminhões, armazenamento do produto e limpeza.

Segundo o Ministério do Trabalho, os funcionários trabalhavam até 16 horas seguidas e não tinham direito ao descanso semanal previsto pela legislação, além de receberem os pagamentos abaixo dos valores acertados previamente.

"Eles tinham um acordo para receber conforme a produtividade, mas o pagamento nunca correspondia à produção. E quem reclamava recebia ameaças de demissão e até de violência", afirma o chefe da fiscalização.
Também foram constatadas outras irregularidades como alojamentos inadequados e insalubres, má qualidade na alimentação, aliciamento de pessoas, restrição à locomoção, assédio moral, e a não notificação de acidentes de trabalho.


A empresa recebeu 26 autos de infração, além de multas que podem somar R$ 122 mil.

Do 247