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domingo, 23 de abril de 2017

A farsa de Leo Pinheiro ao invés de provas deixa a mídia muda, por Bajonas Teixeira

As ‘provas’ de Léo Pinheiro deixaram a mídia muda. Silêncio total. Como pode? O que houve?

Não é estranho? Primeiro, tivemos quatro dias de delírios na mídia com  as denúncias de Léo Pinheiro sem qualquer prova. Ontem, ele reuniu as ‘provas’ e as entregou ao MPF em Curitiba. O silêncio da mídia hoje é tão estridente que dói. Nem o G1, nem o Jornal O Globo, nem a Folha, nem a Veja, nem a Época, nem a Isto é. Ninguém, absolutamente ninguém, fala das provas. O que aconteceu? Aconteceu algo simples: as provas só provam que Léo Pinheiro não possui qualquer prova. Elas não servem para nada. Vamos verificar uma por uma.

Os documentos de Léo Pinheiro deveriam provar que Lula foi beneficiado pela reforma do triplex. Provas são evidencias capazes de não deixar dúvidas sobre a veracidade dos fatos ocorridos. E sobre a autoria desses fatos. A arma do crime encontrada na mão do suposto executor de um homicídio é uma prova. Vale então verificar se os documentos apresentados por Léo Pinheiro são ou não provas dignas de crédito. Vejamos essas provas, de acordo com reportagem da Folha publicada ontem:

“o registro de que dois carros em nome do Instituto Lula passaram pelo sistema automático de cobrança dos pedágios a caminho do Guarujá entre 2011 e 2013. Não há, no entanto, documento que comprove que as viagens tiveram como destino o apartamento.”

Essa primeira prova, é ridícula e seria perder tempo fazer maiores considerações. Basta repetir o que a própria matéria diz: “Não há, no entanto, documento que comprove que as viagens tiveram como destino o apartamento”.

“Há também registros de ligações telefônicas entre Pinheiro e pessoas ligadas a Lula, como Clara Ant, Paulo Okamotto, José de Filippi Jr. e Valdir Moraes da Silva (segurança), a partir de 2012. As listas trazem data e duração da conversa, mas não seu conteúdo.”

Novamente aqui, ficamos sem qualquer elemento que permita estabelecer algum vínculo entre essas ligações e o objeto das denúncias, o triplex. E só o conteúdo das conversas seria de fato uma prova. A reportagem novamente comenta o óbvio: “As listas trazem data e duração da conversa, mas não seu conteúdo”.

“Foram anexados ainda e-mails que mostram a agenda de Lula, na qual aparece a previsão de encontros com Pinheiro, e mensagens da secretária do instituto para Okamotto, que preside a entidade, avisando que o empresário havia ligado para falar com ele.”

Conversas entre empresários e um ex-presidente são tão banais quanto os pardais. Ainda que fosse presidente, isso não seria crime. Não sendo, já que as conversas aconteceram após o fim do segundo mandado, ai mesmo é que não faz sentido mencioná-las, sequer como um remotíssimo indício de alguma coisa.

A intenção era a de provar que, sendo beneficiado pelo triplex, Lula teria recebido da OAS R$ 3.7 milhões originados de propinas por contratos na Petrobras. Provado que o triplex pertencia a Lula ou se destinava a ele, ficaria provado o recebimento dos R$ 3.7 milhões e, com isso, restaria provado também que Lula era o “comandante em chefe”, o “general” dos Petrolão.

As provas de Léo Pinheiro são uma farsa, e, se provam alguma coisa, é que ele não tem provas e, por isso, mentiu descaradamente para conseguir sua delação premiada. É por ser um “ativo tóxico”,  uma “moeda podre” destituída de valor real, que o impacto dessas ‘provas’ sobre a mídia foi justamente a do anticlímax, instaurando o silêncio mortal que nos agride os ouvidos hoje.

Do Cafezinho

domingo, 4 de março de 2012

PRF-MA muda comando e pode prejudicar operação Semana Santa

O carnaval, as interdições da PRF na BR-135 causaram transtornos aos motoristas e pessoas que decidiram "pular" o carnaval fora da capital maranhense.
Depois de ter exonerado a inspetora Tereza Nascimento Pereira do cargo de Superintendente da 18ª Superintendência da Policia Federal do Maranhão, a PRF-MA ainda não traçou nenhuma estratégia para a Operação Semana Santa, que deve ser deflagrada no mês de abril.

A operação deve viabilizar o acesso, tanto na saída, quanto na entrada da capital maranhense durante os dias do feriado prolongado no Maranhão.

No carnaval, as interdições da PRF na BR-135 causaram transtornos aos motoristas e pessoas que decidiram "pular" o carnaval fora de São Luís. As pausas na saída e entrada da cidade eram definidas pelo tempo.

Na quarta-feira de Cinzas deste ano, os motoristas tiveram uma hora para sair da capital e duas para entrar.

DADOS
Vale lembrar que, segundo dados da própria PRF-MA, mesmo com todo o aparato utilizado no carnaval de 2012, o numero de acidentes com vítimas fatais em todo o estado, foi 200% maior que no ano passado.

Segundo a assessoria de comunicação da PRF-MA, o novo Superintendente Valcir Correia Ortins, encontra-se em processo de transição do cargo.

Confira número de mortes na BR-135:
2008 - 60
2009 - 63
2012 - 72
2011 - 61
2012 - 09

Com informações do Imparcial