A
ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) pode sentar no banco dos réus por mais um
caso de corrupção envolvendo seu governo; juíza Oriana Gomes não aceitou
a absolvição sumária solicitada nas respostas às acusações do Ministério
Público, e manteve a ex-governadora Roseana Sarney e todos os outros suspeitos
como réus na ação penal que apura o pagamento de precatório R$ 33 milhões ao
consórcio UTC/Constran; pagamento teria sido feito “fora da ordem legal do
precatório”, mediante pagamento de propina de R$ 3 milhões à Roseana.
A
ex-governadora Roseana pode sentar no banco dos réus por mais um caso de
corrupção envolvendo seu governo. O fantasma da Constran volta a assombrar
Roseana, que deverá responder a mais um inquérito.
A juíza
titular da 8ª Vara Criminal – Crimes Contra Ordem Tributária e Econômica e
Lavagem de Dinheiro, Oriana Gomes, não aceitou a absolvição sumária
solicitada nas respostas às acusações do Ministério Público, e manteve a
ex-governadora Roseana Sarney e todos os outros suspeitos como réus na ação penal
que apura o desvio de milhões de reais através de um esquema criminoso de
compensações tributárias ilegais, no que ficou conhecido como Máfia da Sefaz.
Veio à tona
no final da semana passada que o promotor Lindonjhonson Gonçalves de
Sousa, da 28ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Patrimônio
Público e da Probidade Administrativa ajuizou, no último dia 28 de abril, uma
Ação Civil Pública (ACP) por ato de Improbidade Administrativa contra a
ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) e outros 11 co-réus, motivada
pelo caso do pagamento de precatório de R$ 33 milhões ao consórcio
Constran/UTC.
O pagamento
teria sido feito “fora da ordem legal do precatório” (‘furando a fila’),
mediante pagamento de “vantagem financeira pessoal” (propina) de R$ 3 milhões à
então governadora Roseana, por meio de seu secretário da Casa Civil, João
Abreu, que teria recebido tal quantia do doleiro Alberto Youssef (a serviço da
Constran/UTC) nas dependências do próprio Palácio dos Leões (sede do governo do
Maranhão.
O pedido de
Ação Civil Pública contra Roseana Sarney e outras 11 pessoas foi feito pelo
MPMA à juíza Luzia Madeiro Nepomuceno, da 1ª Vara da Fazenda Pública (São
Luís).
Do 247