Deltan
Dallagnol afirmou que os cachês das palestras de 2017 foram doados para um
fundo anticorrupção. Jamais comprovou a afirmação, sequer deu o nome do fundo,
o CNPJ. Depois, mudou o discurso. Disse que estaria doando, agora, para a APAE
(Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) do Paraná, entidade que nunca
primou pela transparência.
Todas as
ações jurídicas das APAEs do Estado eram transferidas pela diretora jurídica,
esposa do juiz Sérgio Moro, ao advogado Marlus Arns, sobrinho de Flávio Arns
que, por sua vez, como Secretário de Educação do Estado, transferiu R$ 450
milhões para as APAEs paranaenses.
Posteriormente,
Marlus tornou-se advogado dos casos milionários de acordos de delação. E muitos
dos procuradores e delegados da Lava Jato passaram a dar aulas em curso de
direito à distância, do irmão de Marlus.
Agora, o
grupo da Lava Jato se apresenta como atração circense, prometendo doar a
arrecadação para a APAE.
E não há um
movimento sequer dos seus colegas do MPF, da ANPR (Associação Nacional dos
Procuradores da República) contra esse movimento de folclorização da profissão.
GGN