No
puteiro Brasil, celebrou-se a grande festa pagã, entre parças jornalistas,
donos de puteiro, saudando puteiros mais elevados, todos enrolados na mesma
bandeira, celebrando a selvageria, a vingança, a destruição dos direitos e das
leis
No
auge do clima de terror implantado pela República de Curitiba, em conluio com a
mídia, bastava uma crítica contra a operação para, no dia seguinte, algum
jornalista-policial publicar nota zangada por policial-jornalista informando
sobre supostas futuras denúncias contra o recalcitrante.
Desde
1964, não se viu jornalismo tão infame, tão covarde, ajudando a espalhar o
medo, o terror. Bastava uma nota plantada, para intimidar qualquer crítico.
Principalmente porque o Supremo Tribunal Federal havia liberado tudo,
permitindo criminalizar qualquer conduta, ainda que sem nenhum respaldo nas
leis e nos códigos.
Era
o próprio Robespierre encarnado na figura de provincianos, sem nenhum brilho,
nenhum compromisso, mas autorizados a matar com as armas emprestadas pela
mídia.
No
puteiro Brasil, celebrou-se a grande festa pagã, entre parças jornalistas,
donos de puteiro, saudando puteiros mais elevados, todos enrolados na mesma
bandeira, celebrando a selvageria, a vingança, a destruição dos direitos e das
leis.
A
tentativa de Sérgio Moro, através da previsível IstoÉ, de espalhar o terror
sobre o The Intercept apenas consolida a suspeita que se formou, quando fez
questão de tratar o dossiê como crime continuado. As sementes das ameaças
atuais foram plantadas pouco tempo atrás, pela mesma parceria com a mídia.
Provavelmente,
desta vez não terá sucesso. A grande noite do terror começa a ficar para trás.
Os tíbios permanecerão mudos e quedos, as Carmens Lucias, Barrosos, Fux e
Fachins continuarão seu jogo cúmplice.
Mas
a opinião pública já os enxerga sem o manto diáfano da fantasia jurídica.
GGN