De acordo
com informações obtidas na mídia ligada ao grupo Sarney, José Sarney (PMDB-AP)
estaria cogitando disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2018 pelo
Amapá, estado que estranhamente é seu reduto político.
Caso regresse ao cargo, Sarney somaria mais R$
33 mil a sua aposentadoria tripla, que é de cerca de R$ 73 mil; o peemedebista
é apontado por delatores da Odebrecht como beneficiário de repasses que somam
quase R$ 800 mil; ex-presidente também é citado – 49 vezes – na delação do
ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
De acordo
com informações obtidas por um blogueiro ligado ao grupo Sarney, o oligarca
José Sarney estaria cogitando disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições
de 2018 pelo Amapá, estado que estranhamente é seu reduto político.
Sarney
estaria “animadíssimo” com a possibilidade de voltar ao Senado.
Caso
regresse ao cargo, Sarney somaria mais R$ 33 mil a sua aposentadoria tripla,
que é de cerca de R$ 73 mil.
Batalha judicial
As três
aposentadorias recebidas por Sarney geraram polêmica.
Enquanto o
presidente Michel Temer (PMDB), seu aliado político, tenta aprovar uma reforma
da previdência que segundo pesquisa Vox Populi tem rejeição de 93% dos
brasileiros, Sarney trava uma briga na justiça para manter os três vencimentos
após ter sido condenado por uma juíza federal a devolver os valores recebidos,
desde 2005, que estão acima do teto salarial determinado pela constituição, que
é de R$ 33,7 mil por mês.
Ou seja, ao
mesmo tempo que o governo Federal alega gigantesco rombo na previdência para
por em prática uma reforma que prevê, entre outras medidas, aumento nos tempos
de contribuição e aposentadoria dos trabalhadores, Sarney vem recebendo o dobro
do que é permitido por lei em aposentadorias.
Aposentadorias
José Sarney
acumula uma pensão no valor de R$ 30.471,11 mil como ex-governador do Maranhão,
outra de R$ 14.278,69 mil, que recebe como servidor aposentado do Tribunal de
Justiça maranhense, e mais R$ 29.036,18 mil como ex-senador.
Impedimento
Sarney
enfrenta denúncias que podem levar a justiça a impedir sua candidatura ao
senado no Amapá, caso condenado. Em uma investigação que apura o pagamento de
propina em obras da ferrovia Norte-Sul, o ex-presidente José Sarney é apontado
por delatores da Odebrecht como beneficiário de repasses que somam quase R$ 800
mil, no que foi identificado até o momento na ‘Planilha da Propina’ da
empreiteira. De acordo com o ex-executivo Pedro Carneiro Leão Neto, os
pagamentos eram feitos a Ulisses Assad, então diretor da Valec, que se referia
a Sarney como ‘o Grande Chefe’ e ‘Bigode’ para solicitar a propina na obra.
José Sarney
é citado também – 49 vezes – na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos
anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$
16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro.
Com
informações do 247