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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Analfabetismo e falta de escolaridade no Brasil têm cor e lugar

Os dados da educação divulgados hoje pelo IBGE não são dos melhores: o Brasil tem quase 12 milhões de analfabetos e quase 25 milhões de pessoas entre 14 e 29 anos fora da escola. Ainda, 51% da população adulta no país concluiu apenas o ensino fundamental contra 15,3% que detém ensino superior.  
Mas os dados revelam que os baixos níveis de educação têm cor e localização geográfica: enquanto mais de 22% dos brancos tem nível superior, a porcentagem reduz para 8,8% na população preta ou parda. E as menores médias de anos de estudo estão no Norte (7,4 anos) e no Nordeste (6,7) do país. 
É no Nordeste também onde há a maior taxa de analfabetismo do Brasil, com a estimativa de 14,8% para pessoas de 15 anos ou mais, quase quatro vezes mais do que no Sudeste (3,8%) e no Sul (3,6%). Em todo o país, a porcentagem é de 7,2%, que em números reais são 11,8 milhões de analfabetos. Enquanto para pretos ou pardos a taxa foi de 9,9%, branco representam menos da metade, com 4,2%. 
Taxa de escolarização das pessoas de 18 a 24 anos de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões - 2016 
Os valores proporcionais são superiores no caso de idosos, com 20,4% de analfabetismo no Brasil. A desigualdade em relação à cor também ocorre com o analfabetismo: enquanto 11,7% dos idosos brancos são analfabetos, idosos pretos ou pardos são 30,7%.
Distribuição das pessoas de 25 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo o nível de instrução - Brasil – 2016.
Já nos números de frequência escolar, são alarmantes para principalmente duas faixa-etárias: Quase 70% das crianças até 3 anos de idade não frenquentavam a creche e a mesma porcentagem para jovens de 18 a 24 anos, que estão fora da escola.  
Em números gerais, de 14 a 29 anos, são quase 25 milhões de brasileiros que não foram à escola ou não concluíram o ensino. A justificativa é que mais da metade deles afirmaram estar trabalhando, outros 24,1% não tinham interesse em seguir nos estudos.  
Leia a íntegra do relatório abaixo:
Arquivo
GGN

domingo, 29 de abril de 2012

IBGE aponta que mais de 960 mil crianças não vão à escola, confira

No ano de 2010, 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto.

No Brasil, o percentual de crianças  na faixa etária de 6 a 14 anos que não frequentavam a escola, em 2010, foi de 3,3%. Isso significa que cerca de 966 mil crianças dessa idade foram excluídas do ensino formal. O dado, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integra o Censo Demográfico 2010. De acordo com o Censo, três estados (Acre, Roraima e Amazonas) tinham mais de 8% das crianças fora da escola. No outro extremo, a Unidade da Federação em que este indicador apresentou o menor valor foi Santa Catarina (2,2%). O Distrito Federal é uma das quatro unidades da federação nas quais o percentual não ultrapassou 2,5%. Se consideradas as crianças entre 7 e 14 anos, o percentual delas fora da escola diminuiu de 5,5% para 3,1%, em 10 anos.

Ao se considerar os adolescentes de 15 a 17 anos de idade do país, 16,7% não frequentavam escola em 2010. O estado com o maior percentual de adolescentes for a das carteiras foi o Acre (22,2%), que apresentou quase o dobro do percentual encontrado para o Distrito Federal (11,6%), o menor do país. De 2000 para 2010, a quantidade de pessoas na faixa de 15 a 17 anos fora da escola diminuiu de 22,6% para 16,7% no País.

O Censo 2010 apresentou ainda dados relativos ao nível de instrução do país: 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto. O Distrito Federal deteve o mais alto nível de instrução, ficando com o menor percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto (34,9%) e o maior de pessoas com pelo menos o superior completo (17,6%).

Fonte: O Imparcial

quarta-feira, 14 de março de 2012

28 pessoas mortas em acidente com ônibus na Suíça, dentre elas 22 crianças

Pelo menos 28 pessoas faleceram - entre elas 22 crianças - no acidente de um ônibus belga em um túnel na localidade suíça de Sierre (sul do país), informaram nesta quarta-feira as autoridades do cantão de Valais em entrevista coletiva.
Outras 24 crianças, todos elas em torno dos 12 anos de idade, ficaram feridas quando o ônibus no qual viajavam colidiu contra uma das paredes do túnel por razões até agora desconhecidas.

O veículo, que transportava 52 pessoas, ficou preso na parede junto a uma das saídas de emergência do túnel.

As primeiras fotografias do acidente distribuídas pelas autoridades suíças permitem ver que o ônibus ficou praticamente destruído.

Os viajantes eram crianças de duas salas de aula das localidades de Lommel e Heverlee (no norte da Bélgica), que retornavam para casa após passar férias esquiando em Val d'Anniviers, nos Alpes suíços.

O presidente da comuna de Sierre, François Genoud, declarou que se trata de "um drama possivelmente sem precedentes na Suíça, uma catástrofe terrível" que ocorreu quando o ônibus percorrera "apenas uma dúzia de quilômetros".

Genoud assegurou que o túnel no qual ocorreu o acidente "não é mais perigoso que outros lugares da estrada", que o asfalto estava "em muito bom estado" e que a tragédia aconteceu em uma reta, pelo que "é difícil compreender o que se passou".

Os dois motoristas do ônibus estão entre as vítimas, e os feridos foram transferidos a quatro hospitais.

Espera-se que as famílias das vítimas cheguem ao lugar do acidente nas próximas horas, e Genoud assegurou que as autoridades estão fazendo o possível para recebê-los desde as localidades belgas de Lommel e Heverlee, aproximadamente a 800 quilômetros de distância de Sierre.

Com informações da Folha