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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Eduardo Guimarães: JN me cita sem me ouvir me deve direito de resposta

Na noite da última terça-feira, 6 de junho de 2017, o Jornal Nacional voltou a noticiar a investigação que me envolve no âmbito da Lava Jato. Confira, abaixo, reportagem da Globo que volta a me citar como autor de “aviso” ao ex-presidente Lula de operação da PF que o tinha como “alvo”.
 Como se vê, o Jornal Nacional informa que teve novo andamento a investigação da Polícia Federal sobre eu ter avisado o ex-presidente Lula de que seria alvo da 24ª fase da Lava Jato, mas não informa que o processo ficou parado mais de 60 dias por conta de eu ter pedido a suspeição do juiz Sergio Moro para me julgar por ele estar me processando como pessoa física e, assim, não poder ser meu julgador.

sábado, 13 de maio de 2017

Depoimento de Lula que a Globo escondeu: 530 manchetes impressas e 18h e 15 min de noticiário negativo no JN

Veja o vídeo, aqui
Do depoimento de Lula que a Globo escondeu: 530 manchetes impressas e 18h e 15 min de noticiário negativo no JN

O ex-presidente Lula foi muito específico no depoimento que deu ao juiz Sergio Moro, em Curitiba: em 12 meses, foram 530 manchetes negativas em O Globo, 8 favoráveis.

No Jornal Nacional, foram 18 horas e 15 minutos, o equivalente a 12 partidas de futebol.


Vejam como a emissora “dourou” a pílula:
No fim, Lula criticou muito a imprensa. Disse que é massacrado, alvo de um volume enorme de notícias negativas, e que é acusado injustamente. Citou jornais impressos, revistas e o Jornal Nacional. Reclamou do que chamou de vazamentos seletivos e disse que a imprensa sabe das acusações antes mesmo que a defesa dele seja notificada.

Lula: E hoje, a acusação é muito mais feita pelas capas de jornais, pelas capas de revista e pela imprensa do que pelos dados concretos das perguntas que vocês me fizeram. Sinceramente. Pelas perguntas que vocês me fizeram, o doutor Moro não deveria nem ter recebido essa acusação.

Moro: Senhor ex-presidente, já que o senhor fez estas afirmações, eu vou colocar o seguinte para o senhor: a imprensa não tem qualquer papel no julgamento desse processo. O processo vai ser julgado com base na lei e exclusivamente nas provas. O senhor foi chamado nesse processo aqui e o senhor foi tratado, desculpe se…

Lula: Com muita fidalguia.
Moro: Desculpe se não pareceu isso em algum momento, mas o senhor foi tratado com o máximo respeito. E as perguntas que foram feitas ao senhor presidente, como eu disse no começo, embora elas possam até parecer difíceis, mas é porque existe uma acusação criminal. Não tem como esclarecer estes fatos sem perguntar a respeito do conteúdo da acusação criminal. Mas o senhor pode ter certeza que o processo vai ser julgado exclusivamente com base nas provas e na lei, e serão levadas em consideração essas declarações que o senhor fez.
Lula: Doutor, doutor Moro, assim espero.

Moro: A esse respeito.
O juiz Sérgio Moro finalizou dizendo que ele próprio é alvo de críticas de blogs na internet.

Moro: Senhor ex-presidente, infelizmente eu já sou atacado por bastante gente, inclusive por blogs aí que supostamente patrocinam o senhor. Então padeço dos mesmos males em certa medida. Entretanto, eu vou encerrar aqui essas suas declarações, mas eu lhe asseguro que vai ser julgado unicamente com base nas leis e na prova do processo. O senhor pode ficar seguro quanto a isso, certo?
Lula: É assim que eu espero, doutor.

A única saída é espalhar o vídeo acima, para informar com precisão os telespectadores do Jornal Nacional.

Do Vi o Mundo

domingo, 30 de abril de 2017

A aprovação de Lula 2018 indica o fracasso do golpe e da velha mídia encabeçada pela Globo

A liderança de Lula para 2018 revela o fracasso do golpe e da velha gande mídia.
Desculpem a nossa falha

A liderança de Lula em todos os cenários para a disputa eleitoral de 2018 revela o fracasso do golpe.

Mas não só isso.
É a derrota da velha mídia.
A Globo é a expressão maior de um tipo de comunicação que ficou para trás, assim como, num passado mais distante, a carta já foi o caminho mais rápido e seguro da informação.

Nada superaria a pena de Pero Vaz de Caminha para comunicar a celebrar a descoberta de um novo mundo.

A Globo, com seus jornais, rádios e TV, era imbatível quando podia fazer a edição de um debate presidencial sem contestação.

Também podia confundir a população ao mostrar um comício das diretas já em São Paulo e dar a entender que se tratava de uma festa pelo aniversário da cidade.

Também podia mostrar o Brasil das belezas naturais, gigante por natureza, como a pororoca do Amazonas no tempo de Amaral Netto, e esconder a tortura que acontecia nos porões da ditadura.

Hoje não é mais assim.
A Globo deu, imediatamente começa a ser contestada, em tempo real, na internet.

Na véspera da greve geral, o principal jornal da emissora gastou mais de dois minutos de seu tempo com as gracinhas trocadas entre William Bonner, Renata Vasconcellos e Maria Júlia Coutinho, a MÁ-JÚ, e nem um segundo com a notícia de que estava sendo organizada a paralisação gigante.

Numa linguagem que eles acham moderna, inteligente e engraçada, disseram que a temperatura ia cair, mas William Bonner e Renata Vasconcelos não noticiaram que, naquele mesmo instante, já se sabia da decisão tomada em assembleias lotadas – com gente de carne e osso –, que deixaria a população das grandes cidades a pé.

No dia seguinte, era nítido o engessamento dos repórteres da cobertura da maior greve da história do Brasil, ocorrida na sexta-feira, dia 28.

Não podiam falar greve geral e tinham de dar ênfase ao papel dos sindicatos na organização da paralisação – se sindicato não liderar greve, quem vai liderar?
Em outros tempos, esse tipo de manipulação demoraria para ser debatido pelo grande público.

Agora é imediato.
O conluio que existe entre a Globo e uma autoridade menor da república, o juiz de primeira instância Sérgio Moro, produz estrago, é verdade.

Mas não dura tanto como no passado.
A leitura de grampos ilegais que procuravam destruir a imagem de Lula e Dilma e a apresentação com power point do procurador Dallagnol aconteceram há um ano, um pouco menos, mas parecem muito mais antigos.

São cenas que, relembradas, ainda causam repugnância nas pessoas que amam a Justiça e a decência cívica.

Mas, sob certo aspecto, já podem ser vistas como os discursos dos militares que pregavam o Ame-o ou Deixe-o ou as entrevistas do delegado Fleury.

Se você olhar atentamente para Bonner e Renata na bancada no Jornal Nacional, você já começa a ver neles a semelhança física com os militares ou o delegado.

Uns torturavam gente, os outros espancam os princípios do jornalismo.

No final das contas, o que fazem é a mesma coisa: defendem o interesse dos mais ricos.

É, em estado puro, o que se pode definir como plutocracia.

Se ainda alguém se surpreende quando vê Lula na dianteira das pesquisas para presidente, não pense que é por ele apenas.

É o tempo.
O Brasil é o País da desigualdade e o combate a ela é a ideia que faz do seu portador um homem invencível.

Nem um exército de Moro, Bonner e Renata Vasconcelos conseguem deter o espírito do tempo.

*****
PS: 1) O texto não menciona uma única vez o nome de Michel Temer. Este já está com o destino selado: será, para sempre, visto como um homem da estatura histórica de Joaquim Silvério dos Reis.

2) O golpe fracassou como instituto político, mas seus efeitos são vigorosos e, por enquanto, intactos: o massacre dos direitos sociais.

Do DCM