"As
delações se tornaram instrumentos eminentemente políticos. Na patética
articulação em curso para encontrar um 'substituto' para Temer caso o
presidente caia, a primeira qualificação exigida é que o nome do candidato não
tenha sido sussurrado por nenhum delator. Só então será considerada sua
capacidade de governar o País. Essa é a prova de que a agenda nacional, em meio
a uma das mais graves crises da história, foi definitivamente contaminada pelo
pressuposto de que o Brasil só será salvo se a classe política for desbaratada,
como se fosse uma quadrilha. Isso não costuma dar boa coisa", diz
editorial do jornal Estado de S. Paulo desta quinta-feira, que ataca a Lava
Jato para tentar salvar Michel Temer.
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