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domingo, 2 de dezembro de 2018

EX-FUNCIONÁRIO REVELA FRAUDE COM CPFs ALHEIOS PARA DISPAROS EM MASSA NO WHATSAPP

Matéria da Folha revela uso fraudulento de dados de idosos para garantir disparo em massa em benefício de políticos.
Imagem divulgada por ex-funcionário da Yacows. Reprodução.
Uma ação movida na Justiça do Trabalho pelo ex-funcionário da Yacows, Hans River do Rio Nascimento, revela que empresas de envio de mensagens em massa pelo WhatsApp, que atuaram nestas eleições, recorreram ao uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular. A informação é da Folha de S.Paulo, em reportagem assinada por Artur Rodrigues e Patrícia Campos Mello. 
Os repórteres entraram em contato com Nascimento por diversas vezes. As primeiras conversas aconteceram em 19 de novembro e foram "sempre gravadas". Ele foi ex-funcionário de uma das empresas dos irmãos Lindolfo Alves Neto e Flávia Alves, responsáveis pelas agências Yacows, Deep Marketing e Kiplix, todas localizadas no mesmo endereço em Santana, zona norte de São Paulo. 
A ação movida por Nascimento é de causa trabalhista por uma contratação que durou de 9 de agosto a 29 de setembro, com salário de R$ 1.500, alegando não ter recebido horas extras, por diversas vezes não ter feito pausa para almoço, além de não ter sido registrado. 
À Folha, ele afirmou que as empresas usaram nomes de CPFs e datas de nascimento de pessoas na faixa dos 65 a 86 anos, nascidas entre 1932 a 1953, e que ignoravam o uso de seus dados para cadastrar chips de celulares. Uma lista de 10 mil nomes dessas pessoas foi enviada à reportagem do jornal, que teria sido distribuída pela Yacows com a finalidade de aumentar o número de telefones para disparos de mensagens. Por lei, cada chip em uso deve ser cadastrado a um CPF existente. E a necessidade de um grande número de CPFs se dava porque o WhatsApp barra números que enviam grande volume de mensagens, evitando spam.
Em outubro, dias antes do segundo turno da eleição, a Folha divulgou uma matéria mostrando que empresários pagavam para impulsionar mensagens anti-PT na disputa eleitoral. A publicação levou o WhastApp a bloquear contas ligadas às agências Quickmobile, Croc Services, SMS Market e Yacows, citadas na reportagem. 
Além da lista com os 10 mil nomes de dados de idosos utilizados para o cadastro de CPF, a Folha conta que Nascimento compartilhou com os repórteres fotos de caixas com chips e salas cheias de computadores ligados a diversos celulares e chipeiras, equipamento que usa chip de celulares para imitar o WhatsApp e fazer disparos. 
"Uma vez ativados com os dados usurpados, os chips eram usados em plataformas de disparos em massa no WhatsApp", destaca a matéria, acrescentando a informação do ex-funcionário de que "cerca de 99%" do trabalho que faziam eram para campanhas políticas e 1% para a marca de cosméticos Jequiti. 
A matéria ressalta que, no último dia 25, Nascimento voltou atrás e pediu para a Folha retirar seus depoimentos das publicações. A solicitação foi feita, após fazer um acordo com a antiga empregadora, registrado no processo. 
"Pensei melhor, estou pedindo pra você retirar tudo que falei até agora, não contem mais comigo" disse em mensagem de texto para o jornal. Para ler a matéria da Folha a íntegra, clique aqui.  
GGN

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

SUÍÇA ENVIA DOCUMENTOS DE R$ 43,2 MILHÕES DE TUCANO SOBRE CAMPANHA DE SERRA EM 2010

Campanha de José Serra em 2010 - Foto: Arquivo/Divulgação 
Não era apenas o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza, reconhecido como o operador de propinas do PSDB e também chamado de Paulo Preto, o único tucano que mantinha milhões em contas ocultas na Suíça. O ex-deputado, ex-presidente do PSDB do Rio de Janeiro (1993) e empresário Ronaldo Cezar Coelho admitiu que recebeu 6,5 milhões de euros para atuar na campanha de José Serra à Presidência em 2010. Mas os montantes de todo o esquema poderiam ultrapassar R$ 43,2 milhões. 
A informação não é de agora, mas o nome do empresário estava mantido em sigilo. O correspondente Jamil Chade, do Estadão, revelou ainda em abril o teor do depoimento do empresário à Polícia Federal, admitindo o recebimento da quantia. Agora, as autoridades suíças repassaram todos os documentos e detalhes sobre as contas do empresário para integrar a investigação, que avança em segredo de Justiça, contra o financiamento da campanha de José Serra em 2010. 
Essa cooperação do Brasil com a Suíça vem sendo mantida desde 2014, a comando do procurador-geral do país europeu, Michael Lauber. Em um primeiro momento, estava na mira o ex-diretor da Dersa. No caso relacionado a Paulo preto, provas bancárias também foram enviadas pelos investigadores suíços, apontando R$ 113 milhões em contas ocultas no país.  
Na investigação do considerado operador do PSDB a entrega das provas ocorreu de maneira espontânea pela Suíça, não partindo de um pedido do Ministério Público Federal brasileiro. Até então, Paulo Preto tentava evitar esse envio de comprovantes, desde 2017, o que foi negado pela Suprema Corte da Suíça há dois meses. 
Por outro lado, os investigadores suíços informaram ao repórter Jamil Chade que ambos casos não são uma continuidade, mas apurações separadas. Apesar da relação de Paulo Preto com caciques tucanos, como o próprio José Serra, a investigação do empresário Ronaldo Coelho é direta para acusar irregularidades e esquema de corrupção envolvendo o financiamento de campanha de Serra ao Planalto, em 2010. 
De acordo com os cálculos dos suíços, que bloquearam ativos em contas identificados no país desde 2017, as quantias chegariam a R$ 43,2 milhões, o "equivalente a mais de 10 milhões de francos suíços, valor total pago em uma base de corrupção entre 2006 e 2012", informaram as autoridades daquele país. 
Deste total, alguns repasses ocorreram no valor de R$ 6,25 milhões e outros atingindo 3,75 milhões de euros, entre os anos de 2009 e 2010. A resposta dada pelo empresário sobre essas quantias foi que estes depósitos teriam relação aos gastos de aviões que ele emprestou para a campanha do PSDB à Presidência há oito anos. E o dinheiro seria um "reembolso" do partido pelas viagens a jatos.  
Mas os todos os documentos e comprovantes das quantias foram enviadas agora pela Suíça ao Brasil, para que os procuradores brasileiros prossigam com a investigação sobre o financiamento supostamente ilegal da campanha de José Serra. Ao repórter, o tucano não respondeu. 
GGN

domingo, 4 de novembro de 2018

EVANGÉLICOS LANÇAM CAMPANHA PELOS DIREITOS HUMANOS


“40 Dias de oração e serviço pelos Direitos Humanos” debate o papel das igrejas evangélicas durante a ascensão do ódio.
   Foto: Vinicius Martins / Instituto Vladimir Herzog
No último domingo, quando ouviu o anúncio da eleição de Jair Bolsonaro (PSL) a presidente pela televisão, Anivaldo Padilha lembrou de uma passagem bíblica. 

sábado, 13 de outubro de 2018

CAMPANHA DE BOLSONARO INDUZIU ELEITORES DE HADDAD A ERRO? POR GUILHERME MIKAMI


A estratégia de comunicação da campanha de Bolsonaro é extremamente eficiente e profissionalizada.
Há gente graúda, com expertise coordenando os trabalhos em um nível nunca antes visto no país, com volumosos recursos que nunca serão declarados à Justiça Eleitoral.
Um exemplo dessa eficiência: as declarações negativas de seu candidato a vice sobre 13º salário criaram um grave problema à campanha.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

TSE DERRUBA MAIS FAKE NEWS CONTRA HADDAD

Foto: Divulgação PT
Em duas decisões, o ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que seja retirada da internet postagens com conteúdos falsos sobre o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad.
Em uma das representações, a coligação O Povo Feliz de Novo, de Haddad, solicitou a retirada de 222 conteúdos do ar, espalhados por redes sociais como Twitter e Facebook, alegando que tais publicações seriam inverídicas, difamatórias e injuriantes.
Horbach concedeu a retirada de apenas uma postagem, que para o ministro é manifestamente falsa e potencialmente lesiva à honra de Haddad. Na publicação, o candidato do PT é associado a uma suposta estratégia de disseminação de notícias inverídicas sobre o adversário Jair Bolsonaro (PSL). 
Em relação às demais postagens, Horbach considerou que estariam aptas a continuar no ar por serem uma expressão da opinião do eleitor, reproduções de matérias jornalísticas ou críticas à urna eletrônica.
“Tais conteúdos, por óbvio, não se enquadram entre aqueles cuja remoção é autorizada pela legislação eleitoral, o que faria com que a eventual concessão da liminar pleiteada consubstanciasse inconstitucional ato de censura”, escreveu o ministro.
Em outra decisão anterior, ele determinou a retirada do ar de conteúdo disseminado nas redes sociais pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro. Nas postagens, feitas no Facebook e no Twitter, o vereador diz que logo depois de uma visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, Haddad disse ter convidado Lula a subir a rampa do Palácio do Planalto junto com ele para a cerimônia de posse, caso vencesse a eleição. A publicação, no entanto, veicula um vídeo antigo, como se fosse recente, de Haddad fazendo a declaração.
"Ainda que o vídeo seja verdadeiro e contenha declarações reais de Fernando Haddad, sua utilização é descontextualizada, de modo a transmitir ao eleitor informação equivocada, induzindo-o a percepções potencialmente lesivas aos representantes", escreveu o ministro Carlos Horbach, do TSE. 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Iquisidores da lava jato não acham acesso de Dilma Rousseff a e-mail de Mônica Moura

Apesar de não ter o potencial político de Lula, Dilma Rousseff, com seus périplos denunciantes pelo mundo, virou uma pedra no sapato dos golpistas – incluída, aí, a dita “operação policial” que viabilizou a desestruturação da economia e, portanto, o golpe.

Dilma não para. Toda a luta política que deveria ter travado no seu governo – entre 2011 e 2015 – ela deixou para travar pouco antes do seu afastamento da Presidência. E não parou até hoje de lutar. E, como não para, virou um problema.

Os frequentes périplos de Dilma pelo exterior maculam a imagem do governo Temer, o que lhe gera muitas dificuldades devido à verossimilidade das acusações da antecessora.

Além disso, a aura de honorabilidade de Dilma não combina com o afastamento do cargo por “crime de responsabilidade”. O interesse em anular a atividade política da ex-presidente, portanto, é óbvio.

Tão óbvio quanto os nomes dos interessados…

Enfim, o fato é que apareceram, caíram do céu os instrumentos para pôr em xeque a credibilidade de uma presidente deposta por razões pouco claras e, até então, impermeável a denúncias de corrupção.

A delação do casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura ainda pode, no limite, encarcerar aquela que tanto vem incomodando o presidente Michel Temer, que tanta simpatia desperta no Judiciário.

A mulher de Santana contou uma história digna dos melhores ficcionistas. Uma fórmula aparentemente segura de ela e Dilma planejarem crimes.

A empresária entregou ao Ministério Público Federal um registro com as imagens de e-mail que diz ter usado para trocar mensagens com a ex-presidente Dilma Rousseff. As fotografias estão em uma Ata Notarial lavrada em 13 de julho de 2016 no 1º Tabelionato Giovannetti em Curitiba.

Monica afirmou em delação premiada que criou “no computador da presidente” uma conta de e-mail com nome e dados fictícios, com senha compartilhada entre as duas e o ex-assessor de Dilma Giles Azevedo.

Segundo a delatora, ela e a então presidente combinaram que, se houvesse notícia sobre avanço da Lava Jato em relação ao casal, o aviso seria feito através desse e-mail. As mensagens escritas pela presidente ficariam na caixa de rascunhos do e-mail, para não circularem, e Mônica acessaria a conta de onde estivesse.

Analisemos a fala dessa senhora:

— Eu criei um email no computador dela, sentada lá no Alvorada, o Giles [Azevedo] estava do lado (…) e eu, no lap top dela, no computador dela, criei um gmail (…)

Ora, está dito pela delatora que criou o email em conjunto com Dilma no computador dela, na residência oficial dela. Monica foi presa em fevereiro de 2016. Um dia antes diz que salvou uma mensagem para Dilma, através do método que descreve.

Tudo isso tem que estar registrado. O Google tem que informar se esse email foi criado nessa data. O provedor de internet tem que dizer se houve acesso a essa página do gmail no computador de Dilma.

Será que desde fevereiro de 2016 – um ano e três meses atrás – a Lava Jato não conseguiu confirmar esses dados? Isso pode ser resolvido em horas ou, no máximo, em dias pela toda-poderosa Operação Lava Jato.

Cadê? Por que a Justiça Federal não liberou a delação de  Mônica Moura já com a informação de que realmente o email foi criado no gabinete pessoal de Dilma, em sua residência oficial enquanto foi presidente da República?
Estão de brincadeira com a sociedade?

Que a Lava Jato diga de uma vez por todas se esse email foi mesmo criado no computador de Dilma usando uma conexão de internet da Presidência da República. Se não tem esse dado, se não achou, a versão da delatora está em cheque e não deveria nem ser divulgada.

Se a Justiça divulgou a delação de Monica Moura sem confirmar sua afirmação é porque não conseguiu confirmar. Desse modo, a acusação só serve para tentar reduzir a credibilidade das denúncias de golpe que Dilma vem fazendo no exterior.

Na opinião desta página, usar uma delação falsa para retirar credibilidade de alguém seria um crime. Espera-se, pois, que a Justiça tenha confirmado a afirmação de Monica Moura antes de tornar pública sua denúncia. Do contrário, terá surgido um escândalo colossal.

Do Blog da Cidadnia

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Em nome da moral, a imoralidade com o Brasil da lava jato deixou milhões desempregados

Folha – na coluna de Maria Cristina Frias – e Estadão trazem matéria sobre algo que não impressiona os doutos de nossa imprensa: o brutal prejuízo que resultou da forma ao mesmo tempo carnavalesca e apocalíptica como foi conduzida a Lava Jato.

A Petrobras, informa Maria Cristina,  reduziu em um terço o número de seus fornecedores – de 18 mil para 12 mil. A este número de milhares, não se diga que foram as grandes empreiteiras. Foram  pequenas e médias empresas, vitais para nossa economia, que investiram muito em qualidade para conseguirem alcançar os padrões que a estatal exige de seus parceiros.

Já o Estadão publica um  levantamento com dez das maiores empresas citadas na Lava Jato que estima que 600 mil funcionários diretos e terceirizados dessas companhias perderam o emprego entre o início da Lava Jato, em março de 2014 e dezembro de 2016. Analistas apontam que o efeito foi ainda maior, quando se consideram as vagas indiretas. Segundo Luís Nassif esse numero deve ser multiplicado por baixo, ou seja, no mínimo por 5 x 600.000, alcançando o total de 3 milhões. 

Claro que no setor de petróleo a queda do preço ajudou e a crise fiscal também reduziu o ritmo das obras públicas. Mas o fundamental foi o ambiente de insegurança em que o país passou a viver.

Os textos, curtos, nos quais os jornais não quiseram investir no aprofundamento – e no ambiente humano que este festival de demissões causou – é parte do paradoxo da “moralização” do Brasil.

Quer-se combater a corrupção para permitir que haja mais recursos para investimentos e serviços público e, ao fazê-lo, destroem-se os investimentos e serviços públicos.

E, com os setores que o próprio Estadão diz não ter mensurado, eleva-se acima do milhão – ou milhões, com suas famílias – o drama dos que passam a viver na miséria e no desespero.

Ou o objetivo – que nós, na nossa simplicidade, não conseguimos alcançar – é exatamente este?

Do Tijolaço

domingo, 22 de julho de 2012

Luciano Leitoa atrai multidões em seus comícios em Timon, confira tudo aqui

Luciano Leitoa em comício em Timon
Enquanto nas outras cidades do Estado o clima de campanha ainda é ameno, morno, no município de Timon, por outro lado, a disputa já esquentou. Os três principais candidatos a prefeito – Luciano Leitoa, Edivar Ribeiro e Alexandre Almeida – já iniciaram uma corrida desenfreada em busca dos votos dos eleitores.

Atual líder das pesquisas de intenções de votos (52,25%, segundo o último levantamento do Instituto Data AZ), o candidato Luciano Leitoa (PSB) tem se destacado em relação aos outros postulantes por ter atraído multidões para os seus comícios.

De forma espontânea e sem qualquer outro atrativo, a não ser as propostas de mudança apresentadas para mudar a triste realidade de Timon, a cada ato político de Luciano Leitoa, do seu vice, o médico Danísio Marabuco e dos vereadores da coligação (reúne 11 partidos) milhares de pessoas levam consigo o sorriso no rosto e o semblante de alegria na esperança de dias melhores para a cidade.

Com certeza uma das maiores e mais belas festas políticas ocorridas até o momento no Maranhão.

Abaixo, seguem imagens, por exemplo, dos dois primeiros eventos de campanha do candidato Luciano Leitoa, ocorridos nos bairros Parque Alvorada e Conjunto Boa Vista. Mais de 15 mil pessoas presentes.

Do Blog do John Cutrim