O Ibope liberou hoje mais uma pesquisa de intenção de voto
para a eleição presidencial. De acordo com a pesquisa, o candidato do PSL, Jair
Bolsonaro, tem 32% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad, do PT,
com 23%. Ciro Gomes (PDT) tem 10%, Geraldo Alckmin (PSDB) tem 7% e Marina Silva
(Rede) manteve os 4%.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2018
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
NOVA PESQUISA DATAFOLHA HADDAD ABRE SEIS PONTOS NO 2º TURNO E SERIA ELEITO SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (28)
mostra que o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, cresceu seis pontos
e foi de 16% para 22%. Jair Bolsonaro (PSL) estagnou em 28%. Ciro Gomes
(PDT) oscilou de 13% para 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 9% para 10% e
Marina Silva (Rede) variou de 7% para 5%.
Nas simulações de segundo turno, Haddad abre seis pontos de
vantagem contra Bolsonaro e seria eleito presidente por 45% a 39%.
Confira os números:
Jair Bolsonaro (PSL): 28%
Fernando Haddad (PT): 22%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 10%
Marina Silva (Rede): 5%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 10%
Não sabe/não respondeu: 5%
Simulações de segundo turno:
Haddad 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)
Haddad 39% x 39% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Ciro 42% x 36% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Alckmin 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
Ciro 48% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)
Ciro 41% x 35% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
A pesquisa Datafolha ouviu 9 mil eleitores em 343
municípios entre os dias 26, 27 e 28 de setembro. A marge de erro é de dois
pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV
Globo e pela Folha de S. Paulo.
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domingo, 1 de outubro de 2017
O ex-presidente Lula deve sua liderança no Datafolha a Moro, Temer e a mídia. Por Kiko Nogueira do DCM
Lula
deve seu desempenho no Datafolha a Michel Temer, a Sérgio e à mídia.
Ao
primeiro, por razões óbvias: MT é um fracasso completo em todas as áreas, um
desastre ambulante que não entregou a rapadura do golpe e cujo horizonte
político é tenebroso.
Fisiológico
e acostumado a operar nas sombras, foi um pau mandado pago para destruir, em
tempo recorde, a obra dos governos anteriores. Ficou claro que nunca teve
projeto algum.
Lula
sempre teve.
Sob
um massacre diuturno, Lula cresceu 5 pontos percentuais e se
isolou ainda mais na disputa pela Presidência em 2018.
Agora
tem 35% das intenções de voto, contra 30% do levantamento anterior, feito em
junho, antes da condenação a nove anos e seis meses de prisão por Moro.
Bolsonaro
e Marina aparecem empatados com 16% e 13%, respectivamente. Doria e Alckmn têm
8%.
Em
junho, Marina Silva era a única capaz de vencer Lula no segundo turno.
Agora ele se isolou na frente.
A
Lava Jato fortaleceu Lula, que assumiu uma postura combativa desde o primeiro
tiro. Mais de três anos após iniciadas as investigações, o que Moro e
seus homens produziram foi uma tentativa malfadada de colocar Lula no
centro de uma “organização criminosa”, a tal orcrim, e fazer uma conta de
chegada.
O
ápice da cruzada fascistoide de Deltan Dallagnol e seus cometas foi um
powerpoint ridicularizado até por membros da igrejinha.
Desde
então, o decoro foi para o buraco. A delação de Palocci era considerada a bala
de prata. Duas semanas depois, vê-se o resultado.
Moro
dá sinais evidentes de fadiga de material. De acordo com a Veja, diz que
está cansado e vai largar a Lava Jato. Primeiro precisa entregar a cabeça de
Lula.
Um
fiasco. Na segunda feira aparece com mais um escândalo. O dos recibos durou
menos do que se esperava.
Manchetes
e jograis do Jornal Nacional não conseguiram destruir uma candidatura.
Vazamentos a granel, armações, ataques a Marisa Letícia, morta — nada disso
funcionou. Os Marinhos querem cortar os pulsos.
Se
Lula está assim depois de uma condução coercitiva, imagine-se se Moro
decretar sua prisão. No cenário de destruição promovido pelo estado
policialesco que vivemos, com a esperada descrença na democracia, Lula vai
surgindo como o que seus inimigos não queriam: o pacificador.
DCM