Mostrando postagens com marcador planos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador planos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de março de 2012

STJ diz que plano de saúde deve pagar tratamento de urgência em doença grave

Família de garoto com tumor no cérebro teve de pagar por cirurgia. Seguradora de saúde alegou que contrato previa carência de 180 dias.

A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que planos de saúde são obrigados a atender emergências de pacientes portadores de doenças graves, mesmo durante o prazo de carência. Os ministros julgaram recurso apresentado pela família de um garoto diagnosticado com tumor no cérebro. Cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em decisão de 13 de março divulgada nesta sexta (23), foi mantida por unanimidade a determinação da primeira instância da Justiça de São Paulo, que condenou o plano de saúde a custear tratamentos de quimioterapia e cirurgia de urgência.

A empresa alegou que o contrato do garoto previa um prazo de carência de 180 dias antes da liberação para utilizar os serviços do plano. O garoto entrou como dependente do pai no seguro saúde quatro meses antes do diagnóstico da doença e, diante da negativa da seguradora em pagar os procedimentos, a família precisou pagar por uma cirurgia de emergência feita dias após o tumor ser localizado.

O relator do caso, ministro Luiz Felipe Salomão, afirmou que os planos de saúde têm a obrigação de arcar com os tratamentos de urgência que evoluírem para internação, desde a admissão do paciente até a alta, mesmo o prazo de carência estando expresso no contrato. Para ele, os contratos de seguro saúde servem para “assegurar ao consumidor tratamento e segurança”.

“O Código de Defesa do Consumidor prevê a necessidade da adequação dos produtos e serviços à legítima expectativa que o consumidor tem de, em caso de pactuação de contrato oneroso de seguro de saúde, não ficar desamparado, no que tange a procedimento médico premente e essencial à preservação de sua vida”, afirmou o ministro.

Com informações do G1

quarta-feira, 21 de março de 2012

Telefonia lança Planos baratos e pré-pagos visando popularizar internet móvel

Ofertas de internet móvel variam entre R$ 0,33/dia (em contrato mensal) a R$ 0,50/dia.
As principais operadoras de telefonia móvel apostam no aumento de internet banda larga móvel neste ano. A maior prova disso são as ofertas que variam de R$ 0,33/dia a R$ 0,50/dia. Com este valor, qualquer usuário pode ter acesso móvel à web com seu celular pré-pago, que suporte internet 2G ou 3G. 

O interesse dessa popularização, claro, não é unilateral. Da mesma forma que as companhias baixam os preços, os usuários de diversas classes sociais têm cada vez mais interesse em realizar no telefone as atividades típicas do computador. “Há um crescente interesse da nova classe C em usar o celular para enviar mensagens, o que não é nenhuma novidade, e também acessar redes sociais”, argumentou Albino Serra, diretor da regional São Paulo da Claro.

De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), no Brasil há 47,2 milhões de acessos móveis à internet. A projeção para crescimento do serviço de internet móvel no Brasil, segundo um estudo conduzido pela consultoria Teleco, é que até o fim de 2012 haja 73 milhões de acessos – um acréscimo de 25 milhões.

Para atingir este público que quer cada vez mais estar conectado, as companhias de telefonia móvel, além do preço, adotam ações agressivas. “O segredo é a capilaridade somada a uma oferta matadora. Nossos pontos de venda vão da funerária ao hospital”, brinca Juliana Teixeira, gerente de canais de massa da Tim.
OperadoraPlano pré de internet móvelVelocidade máximaCobertura em número de cidades*Participação do mercado**
VivoR$ 0,33/dia no plano mensal1 Mbps2.51629,85%
TimR$ 0,50/dia (cliente só paga se usar)500 Kbps48826,62%
ClaroR$ 0,39/dia no plano mensal1 Mbps65724,66%
OiR$ 0,33/dia no plano mensal1 Mbps25018,56%

No ano passado, a Tim foi uma das empresas que mais aumentou a participação no mercado de telefonia móvel. A companhia, segundo dados da Anatel, passou a Claro, ocupando o posto de segunda operadora com maior participação de mercado atrás da Vivo. No entanto, em função do alto crescimento, a companhia teve problemas com a justiça em alguns Estados do Nordeste por não oferecer serviços apropriados, gerando um congestionamento de rede.

Voz puxa dados
A principal estratégia utilizada pelas operadoras é o que elas chamam de efeito comunidade, que acaba angariando clientes por meio de planos de voz. “Isso consiste no fato de as empresas oferecerem ligações ou mensagens a tarifas muito baratas entre usuários da mesma operadora. Quanto maior o número de pessoas utilizando o chip de uma operadora, maior o apelo”, explica Eduardo Tude, da consultoria em telecomunicações Teleco.

Foto Smartphone Galaxy Beam tem projetor embutido que exibe imagens em até 50 polegadas 
Esse processo fez com que o mercado cada vez mais se tornasse multichip, não só pela oferta de voz, mas também pela facilidade no acesso à internet móvel. É normal que usuários tenham cartões SIM conforme a conveniência de promoções ou em função do efeito comunidade.

“O consumidor pré-pago hoje em dia tem no mínimo dois chips. Ele procura utilizar as promoções das operadoras da melhor forma possível”, analisa Bernardo Winik, diretor de vendas de varejo da Oi. De acordo com ele, é normal que um usuário tenha, por exemplo, um chip só para acessar a web e um outro só para fazer ligações para familiares.

Já a Vivo, líder de mercado de telefonia móvel, por mais que tenha planos pré, continua com os olhos no mercado pós. “Nosso foco é plano pós-pago, que é nossa principal fonte de faturamento. Há muito a ser explorado ainda nesta área de pós. Esses clientes não gostam das limitações das linhas pré”, disse Marcio Fabris, diretor de marketing da Vivo.

Barateamento de smartphones
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, afirma que o número de usuários de internet móvel que quase dobrou em 2011. “A tendência, este ano, é aumentar ainda mais. As pessoas preferem ter um celular conectado à internet, para acessar de qualquer lugar”, disse em entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", em fevereiro.
Segundo Tude, da consultoria Teleco, a redução no preço de smartphones contribuiu para a difusão da internet móvel no país. Porém, modelos intermediários continuam caros ao público: muitos chegam a custar até quatro vezes mais que celulares básicos. Atualmente, modelos de entrada com conexão 2G que permitem acesso a redes sociais e e-mail custam cerca de R$ 300. Já smartphones que acessam redes 3G têm custo inicial de R$ 400.

“Barba, cabelo e bigode”
A próxima onda das operadoras de telefonia móvel é a oferta de serviços completos na área de comunicação. A ideia é oferecer telefonia (móvel e fixa), internet (móvel e fixa) e TV por assinatura. Pelo menos três das grandes operadoras já têm pacotes do tipo.

A Vivo, comprada pela Telefônica, já oferece serviço de internet por fibra óptica em algumas regiões, junto com serviços de TV a cabo e telefonia. Todos os serviços de telecomunicações da Telefônica migrarão para o nome Viv.. A Claro tem o Claro Combo, que une as ofertas de internet fixa e TV da Net, telefonia fixa da Embratel e internet móvel da Claro.

Já a Oi, com o pacote internet total lançado no ano passado, disponibiliza ao usuário banda larga fixa, móvel e rede Wi-Fi. A companhia deve, em breve, integrar ao combo o serviço de assinatura Oi TV.

A única operadora que ainda não tem um serviço disponível que integra os serviços de telecomunicações é a Tim. No entanto, a companhia já anunciou internet fixa por fibra óptica em algumas regiões e, em breve, deve oferecer TV por assinatura com a Sky.

Com informações do UOL