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terça-feira, 6 de junho de 2017

Polícia Federal prende Henrique Alves parceiro de Temer em desdobramento da lava jato

Lava Jato prende mais um parceiro de Temer: Henrique Alves

Primeiro nome do PMDB a trair a presidente legítima Dilma Rousseff, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, um dos principais aliados de Michel Temer, é o alvo de hoje de mais um desdobramento da operação Lava Jato; a Polícia Federal prendeu o peemedebista por indícios de corrupção; batizada de Manus, a operação investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, estádio da Copa do Mundo em Natal, no Rio Grande do Norte; sobrepreço identificado chega a R$ 77 milhões.

A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB) em operação deflagrada para investigar desvios de 77 milhões de reais na construção do estádio de Natal para a Copa do Mundo de 2014.

A investigação, desdobramento da operação Lava Jato, descobriu suspeita de solicitação e o efetivo recebimento de vantagens indevidas por dois ex-parlamentares cujas atuações políticas favoreceriam duas grandes construtoras envolvidas na construção do estádio, de acordo com comunicado da PF, que não identificou os suspeitos.

Uma fonte da Polícia Federal disse à Reuters que um dos alvos é Henrique Eduardo Alves, que já foi preso nesta manhã, e o outro é o também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que já está preso pela Lava Jato mas é alvo de novo mandado de prisão.

A PF informou em nota oficial que cumpre no total cinco mandados de prisão preventiva, seis mandados de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Norte e Paraná como parte da operação.

"A partir das delações premiadas em inquéritos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), e por meio de afastamento de sigilos fiscal, bancário e telefônico dos envolvidos, foram identificados diversos valores recebidos como doação eleitoral oficial, entre os anos de 2012 e 2014, que na verdade consistiram em pagamento de propina", disse a Polícia Federal, acrescentando que os investigados responderão pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

Henrique Eduardo Alves, que era aliado próximo ao presidente Michel Temer, foi ministro do Turismo da ex-presidente Dilma Rousseff e voltou a ocupar o cargo no governo Temer, mas pediu demissão do posto em meio à citação de seu nome por um delator da Lava Jato.

Ao lado de Cunha, ele se tornou réu na Justiça Federal do Distrito Federal em outubro do ano passado por suspeitas de irregularidades envolvendo a Caixa Econômica Federal. Recentemente, Henrique Eduardo Alves voltou a ter seu nome citado na delação de executivos da JBS.

A operação desta terça-feira, deflagrada pela PF em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, recebeu o nome Manus, em referência, segundo a PF, a provérbio latino "Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat", que significa "uma mão esfrega a outra, uma mão lava a outra".

No mês passado, a Polícia Federal prendeu dois ex-governadores do Distrito Federal e um ex-vice-governador que era assessor especial de Temer em operação para investigar suspeita de desvio de recursos das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para a Copa do Mundo, com superfaturamento de até 900 milhões de reais.

Os dois estádios estão entre sete arenas do Mundial sob suspeita de irregularidades com base em delações de executivos de empreiteiras investigadas na operação Lava Jato. Além deles, também são investigadas as obras na Arena Corinthians, em São Paulo; na Arena Pernambuco, em Recife; na Arena Castelão, em Fortaleza; na Arena Amazônia, em Manaus; e no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Do 247

quarta-feira, 24 de maio de 2017

PCdoB: Temer ordenou repressão em massa

Presente ao 'Ocupa Brasília', na tarde desta quarta-feira, a líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Alice Portugal (foto), criticou a repressão policial contra os mais de 150 mil manifestantes; "Esta foi a manifestação mais importante da história recente do Brasil. Não está apenas a Polícia Militar do DF nas ruas, mas também a Força Nacional e o Exército. A situação está muito grave, muita gente machucada. O senhor Michel Temer se reuniu ontem com o ministro da Defesa para exigir esta repressão em massa", denuncia a deputada baiana.

Presente ao 'Ocupa Brasília', na tarde desta quarta-feira, a líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Alice Portugal, criticou a repressão policial contra os mais de 150 mil manifestantes.

"Esta foi a manifestação mais importante da história recente do Brasil. Não está apenas a Polícia Militar do DF nas ruas, mas também a Força Nacional e o Exército. A situação está muito grave, muita gente machucada. O senhor Michel Temer se reuniu ontem com o ministro da Defesa para exigir esta repressão em massa", denuncia a deputada baiana.

Os trabalhadores saíram em marcha do estádio Mané Garrincha pedindo a saída ou a destituição de Temer, denunciado na delação da JBS como comandante de uma operação para calar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A PEC das "Diretas Já" foi retirada da pauta de votação desta quarta-feira da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. "Sabemos que a única solução para devolver a legitimidade do poder político no Brasil é a valorização do voto direto. Tentamos hoje colocar a votação desta PEC na CCJ, mas não conseguimos. Esta é a expressão nítida de que este governo ilegítimo não acata a vontade popular", afirmou a líder do PCdoB.

Alice está agora no Plenário protestando contra essa repressão policial e solicitando ao presidente Rodrigo Maia o encerramento imediato da sessão.

247

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Juiz condena ex-presidente da Câmara de Vereadores de Buriti por desvio de verbas públicas

Benedito Alves Cardoso, conhecido como "Cabé" também foi condenado por não realizar licitações em seu mandato. Ele alegou, em sua defesa, ser praticamente analfabeto e desconhecer a lei.

Sentença
O juiz José Pereira Lima Filho, titular da comarca de Buriti, condena o ex-presidente da Câmara de Vereadores do Município, Benedito Alves Cardoso, o “Cabé”,  a nove anos de detenção e 30 dias-multa, além de dois anos e oito meses de reclusão e 13 dias-multa, respectivamente pelos crimes de não realização de licitação quando atuou como presidente da Casa e peculato (desvio de dinheiro público) durante a gestão.

A pena de reclusão deve ser cumprida em regime aberto, em Casa de Albergado. Já a pena de detenção deve ser cumprida em regime semiaberto, em Colônia Penal Agrícola. Na sentença, o magistrado concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.

A decisão foi proferida em Ação Penal movida pelo Ministério Público Estadual em desfavor de Benedito Alves. Durante mandato como presidente da Câmara, entre 2001 a 2004, o réu não teria realizado nenhum tipo de procedimento licitatório, o que configura em prática de ato ilegal e ilegítimo. Exemplos do procedimento narrados pelo MPE na ação são as contratações diretas no valor de R$ 24 mil, R$ 15.600,00 e R$ 29.217,89, todos relativos ao ano de 2004, e destinados à compra de material de consumo. É atribuído a ele, ainda, o crime de desvio de verba pública, através de “doações a título de tratamento de saúde” em benefício de terceiro, no montante de R$ 3.486,45.

Em audiência de instrução e julgamento, o ex-presidente da Câmara negou a autoria dos crimes, alegando ser praticamente analfabeto e desconhecer a lei. Nas alegações finais a defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo não agiu de má-fé, mas “que foi induzido a erro por seus assessores”.

Para o juiz, a prova da existência do crime licitatório está demonstrada no processo. “Foram realizadas aquisições diretas durante quatro anos, mas apenas três condutas foram individualizadas na denúncia e comprovadas nos autos”, ressalta o magistrado. Destacando a também a confirmação do crime de peculato, o juiz cita o desvio de recursos públicos e declaração de testemunha que exercia cargo de vereador e que teria recebido o valor – em espécie – para tratamento de saúde. A testemunha afirma ainda “nunca ter visto nada sobre licitação na gestão do acusado”.

Desprepara com a coisa pública
Argumentando sobre a ignorância das leis alegada pelo réu em sua defesa, o juiz afirma que a declaração demonstra o desprezo dele pela coisa pública, já que o réu exerceu pelo menos três mandatos de vereador, tendo sido presidente da Casa Legislativa de Buriti por quarto anos, e mesmo assim afirmou “nunca ter ouvido falar da Lei de Licitações”.

O magistrado esclareceu ainda, sobre a declaração do réu sobre saber ler e escrever, quando o acusado respondeu que “somente assina o próprio nome”, que ele declarou à Justiça Federal não ser analfabeto quando requereu o registro de candidatura.


De outras mídias

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Entidades de classes, Juízes e advogados pedem retirada de reforma trabalhista do regime de urgência

Dezenas de entidades entregaram hoje (26) ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), documento no qual pedem a suspensão da tramitação do Projeto de Lei 6.787, sobre a "reforma" da legislação trabalhista; substitutivo ao PL está em discussão no plenário da Casa, após ser aprovado em comissão especial; "É um desmonte do direito do trabalho, interditando até mesmo a possibilidade de o trabalhador chegar ao Judiciário. Não houve democracia do ponto de vista material, apenas do formal, para legitimar o processo, já que o relator não deu voz para as entidades", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Germano Siqueira.

Dezenas de entidades entregaram hoje (26) ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), documento no qual pedem a suspensão da tramitação do Projeto de Lei 6.787, sobre a "reforma" da legislação trabalhista. O substitutivo ao PL está em discussão no plenário da Casa, após ser aprovado em comissão especial.

"O que temos neste projeto é uma inversão completa do ponto de vista ideológico na relação capital e trabalho. É um desmonte do direito do trabalho, interditando até mesmo a possibilidade de o trabalhador chegar ao Judiciário. Não houve democracia do ponto de vista material, apenas do formal, para legitimar o processo, já que o relator não deu voz para as entidades", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Germano Siqueira.

Assinam o documento juízes do Tribunal Superior do Trabalho (TST) , de regionais (TRTs), advogados e centrais sindicais. O texto foi aprovado após reunião realizada nesta quarta-feira na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Brasília.

Leia a íntegra do documento.
Carta aberta
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB, juntamente com as Entidades abaixo assinadas por seus representantes legais, tais como,  ANAMATRA – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, MPT – Ministério Público do Trabalho, ABRAT – Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas, ANPT – Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, ADJC – Advogados e Advogadas pela Democracia Justiça e Cidadania,  Ministros do TST – Tribunal Superior do Trabalho, Desembargadores de TRTs, UGT – União Geral dos Trabalhadores, FORÇA SINDICAL, CUT – Central Única dos Trabalhares, CTB – Central dos Trabalhadores Brasileiros, NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES, CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, CONLUTAS – Coordenação Nacional de Lutas, AATDF – Associação de Advogados Trabalhistas do Distrito Federal, INTERSINDICAL – Instrumento de Lutas e Organização da Classe Trabalhadora, Colégio de Presidentes das Seccionais do Sistema OAB, AMAT - Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas, AATSP – Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo, e demais Associações de Advogados Trabalhistas de outros estados da Federação, JUTRA – Associação Luso Brasileira de Juristas do Trabalho, ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios, CAADF – Caixa de Assistência dos Advogados da OAB/DF, Sindicato dos Advogados de Minas Gerais, Sindicatos dos Advogados de São Paulo e outros estados, além de inúmeras Confederações, Federações, Sindicatos e demais entidades representativas da sociedade civil brasileira, que subscrevem e assinam abaixo, vêm, com o costumeiro respeito e acatamento, na pessoa de seus Presidentes, que subscrevem o presente documento, acerca do PL 6787/2016, que institui a Reforma Trabalhista, brevemente expor e ao final requerer:

Considerando que não foi alcançado quórum mínimo para a tramitação em caráter urgente do PL 6787/2016, na data de 19 de abril de 2017;

Considerando que a aprovação posterior do referido pleito representou afronta ao Art. 164, inciso II, da Câmara dos Deputados, que veda a reapreciação de matéria já deliberada;

Considerando a necessidade de se conferir segurança jurídica ao Processo Legislativo, salvaguardando o trâmite legal e evitando a arguição de nulidades;

Considerando ainda o significativo impacto que a aprovação do PL 6787/2016 acarretará e a premente necessidade de ampla discussão da matéria, com a participação de todos os segmentos sociais;

Considerando que aprovar uma reforma trabalhista controversa, de modo açodado, significa assumir o risco de esfacelar completamente a solidez das instituições e os direitos conquistados pela cidadania, a duras penas, nas últimas décadas;

Considerando que as mudanças propostas não interessam sequer aos detentores dos meios de produção, já que são os próprios trabalhadores que compõem o mercado interno de consumo os que serão os mais afetados;

Considerando as inúmeras incongruências do texto do PL 6787/2016 e a necessidade de sua readequação, como forma de garantir que o mesmo esteja alinhado à Carta Magna de 1988 e a todo o sistema normativo;

Considerando que os termos postos representam retrocesso civilizatório, tais quais o desrespeito aos direitos adquiridos;

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e as respeitáveis entidades ora subscreventes requerem a imediata suspensão da tramitação do PL 6787/2016 em regime de urgência, em face das razões ora expostas, sendo esta a medida apropriada para o caso.

Sem mais para o momento e certos do pronto atendimento a este Ofício, renova-se os protestos de elevada estima e consideração.

Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
Anamatra – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho
Colégio de Presidentes das Seccionais do Sistema OAB
MPT – Ministério Público do Trabalho
ABRAT – Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas
ANPT – Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho
ADJC – Advogados e Advogadas pela Democracia Justiça e Cidadania
CAADF – Caixa de Assistência dos Advogados da OAB/DF
UGT – União Geral dos Trabalhadores
FORÇA SINDICAL
CUT – Central Única dos Trabalhares
CTB – Central dos Trabalhadores Brasileiros
Nova Central Sindical de Trabalhadores
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CONLUTAS – Coordenação Nacional de Lutas
Intersindical – Instrumento de Lutas e Organização da Classe Trabalhadora
AATDF – Associação de Advogados Trabalhistas do Distrito Federal
Amat - Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas
AATSP – Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo
Jutra – Associação Luso Brasileira de Juristas do Trabalho
ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios
Sindicato dos Advogados de Minas Gerais
Sindicatos dos Advogados de São Paulo
José Carlos Arouca – Jurista e Advogado Sindical
Ministros do TST e desembargadores de TRTs
Delaíde de Miranda Alves Arantes – Ministra do TST

Do 247

terça-feira, 25 de abril de 2017

A CLT acaba de ser destruída, morta, rasgada pelos golpistas em comissão na câmara

Comissão da Reforma Trabalhista aprovou por 27 a 10 o parecer apresentado nesta terça-feira 25 pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da comissão especial; colegiado vota em seguida 25 destaques com mudanças; plenário da Câmara deve votar a matéria nesta quarta 26; ponto mais importante é a prevalência do negociado sobre o legislado, que permite tudo nas negociações trabalhistas.

Agência Câmara - Foi aprovado na tarde desta terça-feira 25 o texto principal da reforma trabalhista (PL 6787/16), na forma de substitutivo apresentado hoje pelo relator da comissão especial, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).

Os integrantes da comissão especial vão votar ainda 25 destaques que retiram trechos do substitutivo. Os destaques não foram distribuídos ainda aos deputados.

O novo texto, apresentado pouco antes da reunião, mantém as principais medidas do substitutivo anterior, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado.

Além do trabalho intermitente, o projeto permite que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho de até 12 horas diárias, plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho em casa.

Também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão e torna a contribuição sindical optativa.

Marinho acatou emendas que faziam alterações pontuais na proposta. Ele concordou, por exemplo, em retirar categorias disciplinadas por legislação específica da lista de trabalhadores que podem ser contratados por meio de contratos de trabalho intermitentes – como aeroviários.

Ele também alterou o substitutivo para proibir que um empregado seja demitido da empresa e volte a prestar serviço para esta mesma empresa na condição de empregado de empresa terceirizada.

Desde 11h30, deputados da oposição e do governo se revezam em críticas e elogios ao projeto.

Confira os principais pontos da proposta

NEGOCIAÇÃO
Negociação entre empresas e trabalhadores vai prevalecer sobre a lei para pontos como: parcelamento das férias em até três vezes; jornada de trabalho, com limitação de 12 horas diárias e 220 horas mensais; participação nos lucros e resultados; jornada em deslocamento; intervalo entre jornadas (limite mínimo de 30 minutos); extensão de acordo coletivo após a expiração; e entrada no Programa de Seguro-Emprego; plano de cargos e salários; banco de horas, garantido o acréscimo de 50% na hora extra; remuneração por produtividade; trabalho remoto; registro de ponto.

FORA DA NEGOCIAÇÃO
As negociações entre patrões e empregados não podem tratar de FGTS, 13º salário, seguro-desemprego e salário-família (benefícios previdenciários), remuneração da hora de 50% acima da hora normal, licença-maternidade de 120 dias, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço e normas relativas à segurança e saúde do trabalhador.

TRABALHO EM CASA
Regulamentação modalidades de trabalho por home office (trabalho em casa), que será acordado previamente com o patrão – inclusive o uso de equipamentos e gastos com energia e internet.

REPRESENTAÇÃO
Representantes dos trabalhadores dentro das empresas não precisam mais ser sindicalizados. Sindicatos continuarão a atuando nos acordos e nas convenções coletivas.

TRABALHO INTERMITENTE
Modalidade pela qual os trabalhadores são pagos por período trabalhado. É diferente do trabalho contínuo, que é pago levando em conta 30 dias trabalhados, em forma de salário. O projeto prevê que o trabalhador receba pela jornada ou diária, e, proporcionalmente, com férias, FGTS, previdência e 13º salário.

JORNADA DE 12 HORAS
O projeto estabelece a possibilidade de jornada de 12 de trabalho com 36 horas de descanso. Segundo o relator, a jornada 12x36 favorece o trabalhador, já que soma 176 horas de trabalho por mês, enquanto a jornada de 44 horas soma 196 horas.

RECISÃO CONTRATUAL
O projeto de lei retira a exigência de a homologação da rescisão contratual ser feita em sindicatos. Ela passa a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do empregador e do funcionário – que pode ter assistência do sindicato. Segundo o relator, a medida agiliza o acesso do empregado a benefícios como o saque do FGTS.

AÇÕES TRABALHISTAS
O trabalhador será obrigado a comparecer às audiências na Justiça do Trabalho e arcar com as custas do processo, caso perca a ação. Hoje o empregado pode faltar a até três audiências judiciais.

TERCEIRIZAÇÃO
O projeto propõe salvaguardas para o trabalhador terceirizado, como uma quarentena de 18 meses para impedir que a empresa demita o trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A proposta torna a contribuição sindical optativa. Segundo o relator, a medida fortalece a estrutura sindical brasileira, ao reduzir o que considera um excessivo número de entidades representativas de empregados. Rogério Marinho argumenta que há no Brasil 11.326 sindicatos de trabalhadores e 5.186 sindicatos de empregadores.


Com informações do BR247

domingo, 9 de abril de 2017

Eduardo Cunha ameaçado de apodrecer nas masmorras de Curitiba ameaça delatar os parceiros nos seus crimes

Cunha ameaça fazer delação que pode “explodir” mundo empresarial.

Irritado e sob pressão na cadeia, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou a um aliado que chegou ao limite e ameaçou fazer uma delação premiada; o deputado cassado disse que em material para “explodir” o mundo empresarial, a começar por gigantes do setor de carne, já abalados pela Operação Carne Fraca, deflagrada pela PF no último mês; seus advogados, porém, continuam negando que ele tenha disposição em fazê-lo.

O humor de Eduardo Cunha na prisão anda tão ruim que fez até seus aliados mais fiéis se afastarem. A um parlamentar, ele avisou que chegou ao limite e ameaçou fazer delação premiada. Disse que tem material para “explodir” o mundo empresarial, a começar por gigantes do setor de carne, já abalados pela Operação Carne Fraca, deflagrada pela PF no último mês. Seus advogados, porém, continuam negando que ele tenha disposição em fazê-lo. As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.

"Quem acompanha de perto os desdobramentos da Lava Jato acredita que Cunha seguirá o exemplo de Duda Mendonça e tentará fechar acordo de colaboração com a PF, e não com os procuradores. Dizem ainda que ele e o corretor Lúcio Funaro, também preso, jogam juntos."

Com informações do 247 e outros.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

CDH da Câmara Federal fará diligência no Maranhão sobre a morte do jornalista

Nesta quinta-feira (10) será realizada, em São Luís, uma diligência de três representantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. A diligência terá como objetivo obter mais informações e ajudar na elucidação sobre o assassinato do jornalista Décio Sá.

O jornalista Décio Sá foi morto no ultimo dia 23 de abril, em um bar na Avenida Litorânea. Os autores e o motivo do crime ainda são desconhecidos. Os parlamentares federais terão encontros com vereadores da cidade, integrantes da comissão de direitos humanos local, autoridades da área de segurança, do Ministério Público e do Poder Judiciário.

A diligência será composta pelos deputados Domingos Dutra (PT-MA), Erica Kolay (PT-DF) e Severino Ninho (PSB-PE).

Eles pretendem verificar algumas denúncias que receberam quanto a supostas falhas na investigação, assim como eventuais erros propositais na captura das pessoas que estão relacionadas direta ou indiretamente com o homicídio.

Com informações do Imparcial

segunda-feira, 12 de março de 2012

Câmara dos Deputados beneficia empresa ligada a neto de Sarney

Uma empresa ligada a Gabriel Cordeiro Sarney, 24 anos, neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi contratada por vários deputados nos últimos meses.
O deputado Sarney Filho no Congresso em 2010. (Foto: Reprodução)
A Metagov Comunicação, controlada pelos dois sócios de Gabriel na Ideaspread Participações, prestou consultoria política e criou sites e aplicativos para gabinetes de vários parlamentares da Câmara dos Deputados, entre eles o de Sarney Filho (PV-MA), pai de Gabriel. O regimento interno da Câmara proíbe que empresas de parentes de deputados até o terceiro grau sejam beneficiadas pela verba dos gabinetes. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Além de ter sócios em comum, a Ideaspread e a Metagov foram registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo com o mesmo endereço. Marcos Del Valle, um dos sócios, disse que Gabriel "trabalha com a parte do que a gente chama de inteligência política" na Metagov. Desde o ano passado, a empresa recebeu pelo menos R$ 260 mil de gabinetes de deputados, segundo prestações de contas disponíveis no site da Câmara.

Gabriel Sarney e seu pai negaram que tenha ocorrido influência política na contratação da Metagov por deputados. Gabriel afirmou que os contratos foram fechados antes de sua chegada oficial à Ideaspread. Sarney Filho disse que pediu à sua equipe que verifique possíveis irregularidades. "Caso seja identificada alguma falha, imediatamente tomarei as medidas que a legislação determina", afirmou. Também procurado, José Sarney não quis se manifestar sobre o assunto.

 Com informações do 1CN

quarta-feira, 7 de março de 2012

BIN LADEN NÃO FOI LANÇADO AO MAR, SEGUNDO JORNAL

Terrorista foi assassinado por forças americanas em 2011, no Paquistão.

Segundo documentos vazados pelo WikiLeaks, cadáver foi levado aos EUA.

O corpo do ex-líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, não foi lançado ao mar como disseram as autoridades americanas, mas levado para os Estados Unidos em um avião da CIA (agência de investigação do país), noticiou nesta quarta-feira (7) o jornal espanhol 'Público', citando documentos vazados pelo WikiLeaks.

E-mails da Stratfor Global Intelligence, empresa privada de segurança conhecida como 'CIA na sombra', aos quais teve acesso o 'Público' e outros jornais, revelam que o sepultamento de Bin Laden em alto-mar nunca aconteceu. Ele foi assassinado por um comando especial de forças americanas em 2011 em Abbottabad, no Paquistão.

Em mensagem classificada como 'superconfidencial' pelo 'Público', Fred Burton, um dos diretores da empresa com sede no Texas, diz: 'fui informado que trouxemos o corpo. Graças a Deus'. O e-mail tem o título de 'OBL', o que o jornal espanhol interpretou como as iniciais deOsama bin Laden.

Na mensagem seguinte, Burton escreve '(alpha) O corpo esta a caminho de Dover, Delaware, em um avião da CIA', detalhou o 'Público', que explicou que 'a palavra-chave '(alpha)'' significa que a informação é 'limitada a uma reduzida cúpula de máxima responsabilidade na corporação'. O jornal assinalou que em Dover há uma base da Força Aérea dos Estados Unidos.

'Depois seguirá até o Instituto de Patologia das Forças Armadas em Bethesda', perto de Washington, acrescenta Burton, ex-agente especial do Serviço Secreto Diplomático do Departamento de Estado dos EUA.

Em outra mensagem no contexto de uma conversa entre analistas da Stratfor, Burton revela que 'o corpo segue em direção a Dover e já deveria ter chegado'.

Em outra conversa aponta: 'se o corpo foi jogado no mar, coisa que duvido, seria um toque muito ao Adolf Eichmann. A Tribo fez o mesmo com as cinzas desse nazista. Nós quereríamos ter a fotografia, o DNA, as impressões digitais, etc... Seu corpo é como a cena de um crime e não concebo que o FBI (polícia federal americana) e o Departamento de Justiça permitissem semelhante coisa'.
Conforme o governo dos Estados Unidos, o corpo de Bin Laden foi levado de Abbottabad ao porta-aviões Carl Vinson, no mar de Arábia, onde seguindo os costumes islâmicos foi lavado e envolvido em um sudário branco, para depois ser colocado em uma bolsa carregada com pesos e jogado ao mar.

Fonte: g1.com.br

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dep Dutra mostra na Câmara a colheita que realizou junto aos hospitais do MA

Melancia, maxixe e mamona foram levados a tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira, dia 28. Esses produtos foram encontrados nos esqueletos hospitalares que fazem parte do Programa Saúde é Vida, do Governo do Estado do Maranhão, em diligência no último fim de semana.
(Foto: Divulgação)

“Trago neste momento situações inusitadas que, com certeza, só ocorrem no Maranhão, estado dominado há mais de 40 anos pelo Senador José Saddam Mubarak Sarney”, referiu-se, assim, o Deputado Domingos Dutra (PT/MA) ao apresentar o conteúdo existente na horta onde deveria existir hospitais em funcionamento.

Juntamente com Domingos Dutra, Simplício Araújo (PPS/MA) também visitou nove hospitais do Programa Saúde é Vida, construídos ou em construção conforme promessa da Governadora Roseana Sarney e que deveriam ter sido entregues à população em dezembro de 2010. Só nessas nove unidades, de acordo com informações levantadas no portal da transparência do governo do estado, estima-se que o governo gastou em torno de R$50 milhões.

“Não venho de uma feira ou de uma exposição agrícola. Estes produtos — melancia, maxixe, mamona, canapu, melão-de-são-caetano, fedegoso, mata-pasto, cansanção branco — eu e o Deputado Simplício Araújo encontramos em prédios que deveriam ser hospitais no Maranhão”, afirma Domingos Dutra.

De acordo com o parlamentar, a Governadora Roseana Sarney, 4 meses após a cassação de Jakson Lago, resolveu abrir três editais para a construção de 75 hospitais no Maranhão: 64 hospitais de 20 leitos; oito hospitais de 50 leitos; 2 hospitais de 100 leitos, e 1hospital de 150 leitos. “Nem o Estado de São Paulo ousou construir 2.030 leitos de uma vez só!”, compara o Deputado Domingos Dutra.
A licitação para a construção desses hospitais ocorreu em setembro de 2009, com prazo de 270 dias. Os prédios deveriam estar prontos até agosto de 2010.

A Governadora Roseana Sarney, num programa de televisão, ao mostrar uma maquete azul, disse que em dezembro de 2010 entregaria os hospitais. “Já estamos em março de 2012 e, dos 64 hospitais de 20 leitos, entregaram apenas três; dos oito de 50 leitos entregaram apenas um, no município de Grajaú”, pontua o Deputado Domingos Dutra.

Na sexta-feira (24) e no sábado (25) andamos na região do Mearin, onde estava prevista a construção de 11 hospitais. Em Matões do Norte, o prédio está pronto, dentro do mato, mas sem equipamento. “Lá, encontramos uma plantação de maxixe. Chegamos a Alto Alegre do Pindaré onde encontramos um hospital de 50 leitos, parte dele deteriorado pelo fogo, há vigilância e poucos equipamentos. Dez quilômetros depois, em Peritoró, outro prédio de 50 leitos está pronto, há algum equipamento, mas sem vigilância”, descreve o parlamentar.

Simplício Araújo e Domingos Dutra estiveram também nos municípios de Bernardo do Mearim, onde há um hospital de 20 leitos que está pronto, mas cheio de mato, mas com uma plantação de melancia; Em Lago dos Rodrigues, o hospital está funcionando, e a população está satisfeita; Em Lago do Junco, o hospital está quase pronto, mas com plantações de mamona e canapus; Em Olho D’Água das Cunhãs, o prédio está pronto, mas abandonado, sem vigilância e com uma plantação de melão-de-são-caetano.

“Em Lago Açu, a situação é mais absurda. O prédio está depredado e a empresa não pagou os salários dos trabalhadores”, relata Domingos Dutra que ouviu os trabalhadores do município. De acordo com os profissionais que construíram o prédio, no mês de novembro, a empresa orientou os funcionários que vendessem todas as portas, aparelhos sanitários e todos os equipamentos existentes no prédio caso a empresa não pagasse os salários em 30 dias. Como os pagamentos não foram executados, os trabalhadores seguiram o conselho e venderam tudo.

Animais também foram encontrados no município de Lago Açu. “Encontramos cães, gatos e uma jumenta buchuda dentro do hospital. Não é coisa parar rir. O negócio é sério”, lamenta o deputado.

Com informações do 1CN