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domingo, 26 de novembro de 2017

O que Bolsonaro fez pelo pobre Rio em 26 anos na Câmara? Nada, a não ser colocar os filhos na política. Por Kiko Nogueira

Jair Bolsonaro foi o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro em 2014, com 464 mil votos.
Em seu sétimo mandato, Bolsonaro está na Câmara há 26 anos. Quando chegou a Brasília, no início da década de 1990, atendia os interesses dos militares.
Mais recentemente, passou a incluir qualquer coisa em sua agenda, desde que renda assunto nas redes sociais entre seus seguidores de extrema direita.
Também anda se travestindo de “liberal” para ver se engana o “mercado”.
A tragédia da segurança pública no Rio de Janeiro é uma oportunidade excelente para saber: o que Jair fez pela segurança de sua terra? Quais suas propostas nesse sentido? Ao longo de mais de duas décadas, o que ele conseguiu implementar para tornar o cotidiano do carioca menos apavorante?
Resposta: nada.
Jair é um fanfarrão especializado em tagarelar e angariar apoio e eventual adoração de otários fascistoides com soluções incríveis como castração química de estupradores, pena de morte, fim das cotas e distribuição de armas para a população.
Volta e meia põe um nióbio ou um grafeno no meio. Na hora de legislar, de trabalhar, um fiasco.
Desde 1991, Jair apresentou 171 projetos de lei, de lei complementar, de decreto de legislativo e propostas de emenda à Constituição (PECs). O número é auto explicativo.
Apenas dois foram aprovados: o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para bens de informática e a autorização para o uso da chamada “pílula do câncer”, a fosfoetanolamina sintética.
A primeira emenda de sua autoria, aprovada em 2015, determina a impressão de votos das urnas eletrônicas.
Ele se defende dizendo que “tão importante quanto apresentar propostas, é rejeitá-las”.
Assim tenta vender o peixe de que acabou com o “kit gay”, material didático contra a homofobia vetado na gestão de Dilma Rousseff, em 2011.
Bolsonaro é um populista desmiolado, limítrofe e despreparado. Numa entrevista ao amigo Danilo Gentili, falou sobre sua “plataforma” para 2018: “Muita coisa está ligada à violência (…) Vivendo num país inseguro como o nosso, você não tem turismo. (…) Precisamos dar um cavalo de pau na política de direitos humanos. (…) Precisamos acabar com o estatuto do desarmamento”.
Como seu eleitorado é feito de gente como ele, o que o sujeito precisa é apenas repetir a retórica do “bandido bom é bandido morto”. Nenhuma ideia concreta.
Não é necessário que ele trabalhe em Brasília pelo estado e a cidade que o elegeram. Basta vomitar ódio e burrice.
Você ganha um pirulito se adivinhar o que ele declarou sobre o Rio nestes últimos dias de caos.
Exato: o mesmo que apresentou nesse tempo todo como parlamentar.
DCM

domingo, 9 de julho de 2017

Golpistas tiraram o país do caminho da inclusão social, diz Lula

"O Brasil estava no caminho da inclusão social e da redução da fome e da miséria, com programas sociais que são referência em todo mundo. Com a sabotagem promovida pelos golpistas e o golpe, o Brasil saiu desse caminho", escreveu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao comentar a notícia do Globo de que o Brasil poderá voltar ao Mapa da Fome da ONU, com Michel Temer (saiba mais aqui).

O Brasil havia saído desse mapa em 2014, no último ano do governo da presidente legítima Dilma Rousseff.

Confira, abaixo, a postagem do ex-presidente em seu Facebook:

O Brasil estava no caminho da inclusão social e da redução da fome e da miséria, com programas sociais que são referência em todo mundo. Com a sabotagem promovida pelos golpistas e o golpe, o Brasil saiu desse caminho. #equipeLula.

"Quando o país atingiu um índice de pleno emprego, na primeira metade desta década, mesmo os que estavam em situação de pobreza passaram a dispor de empregos formais ou informais, o que melhorou a capacidade de acesso aos alimentos. A exclusão de famílias do Bolsa Família, iniciada ano passado, e a redução do valor investido no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), que compra do pequeno agricultor e distribui a hospitais, escolas públicas e presídios, são uma vergonha para um país que trilhava avanços que o colocava como referência em todo o mundo — afirma Francisco Menezes, coordenador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e consultor da ActionAid, que participaram da elaboração do relatório."

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terça-feira, 22 de maio de 2012

M T E diz que o Maranhão lidera ranking de trabalho escravo, veja

Em 2011, 97 denúncias de trabalho escravo foram registradas.
Imagens de trabalhadores
 Dos 294 nomes de lista suja, 26 são empregadores do Maranhão.

O Maranhão é o estado que lidera atividades em condições degradantes no Brasil, segundo Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2011 foram registradas 97 denúncias de trabalho escravo.

 Para discutir o assunto, será realizada nesta quarta- feira (23), na câmara dos deputados, em Brasília, uma audiência pública, onde o representante do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia será ouvido pelos deputados.

 Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, dos 294 nomes da lista suja de envolvimento com o trabalho escravo, 26 são empregadores do Maranhão. O estado é ainda, o maior exportador de mão de obra escrava do Brasil e também lidera a lista de estados que empregam pessoas em condição precárias e semelhante à escravidão.

 Só no ano de 2011, o Centro registrou 97 denuncias de trabalho escravo. Vinte e sete propriedades foram fiscalizadas e 70 processos estão em andamento. Ainda na Audiência Pública em Brasília, desta quarta-feira, serão apresentados outros números pelo representante do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos.

 O representante do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos, Antônio Filho, afirma que a maioria dos casos de trabalho escravo acontecem dentro das áreas de pecuária e desmatamento, além da área de produção de carvão.

 Dados da Secretaria de Comércio Exterior indicam que apenas 4 siderúrgicas instaladas em Açailândia exportaram perto de 390 milhões de dólares no ano passado. No Maranhão, 71% dos 111 mil quilômetros quadrados de terras do bioma Amazônia já estão desmatados.

Do G1

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Neto do governador Leonel Brizola é o mais novo ministro do Trabalho, confira

O Palácio do Planalto confirmou oficialmente nesta segunda-feira (30) a indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para comandar o Ministério do Trabalho. Ele deve tomar posse na quinta-feira (3), dando fim a um impasse que já durava cinco meses.
Leonardo Carvalho - 28.jan.10/Folhapress
Brizola Neto convidado para assumir o Ministério do Trabalho
A pasta era comandada interinamente por Paulo Roberto Santos Pinto desde dezembro do ano passado, quando o ex-ministro Carlos Lupi deixou o cargo em meio a denúncias de irregularidades.

O convite a Brizola Neto foi feito pessoalmente hoje pela presidente Dilma Rousseff. O deputado e a presidente se reuniram por mais de meia hora.

Ele foi recebido no Planalto logo após reunião da presidente com o próprio Lupi, que é presidente do PDT, e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

Apesar de contar com apoio das centrais sindicais, a indicação de Brizola Neto para o cargo ainda enfrentava resistências internas. Questionado sobre a escolha do colega, o líder do PDT na Câmara, Andre Figueiredo (CE), evitou comentar. "É uma escolha pessoal da presidente."

Além de Brizola Neto, o PDT apresentou os nomes do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) e do secretário-geral do partido, Manoel Dias. O partido controla o ministério desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

NOTA
Em nota, a presidente disse que Brizola Neto "prestará grande contribuição ao país" e destacou sua trajetória política como ex-secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, ex-vereador e deputado federal.

Dilma ainda agradeceu o ministro interino. "A presidenta agradeceu a importante colaboração do ex-ministro Carlos Lupi, que esteve à frente do Ministério no primeiro ano de seu governo, e do ministro interino Paulo Roberto dos Santos Pinto na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos", diz a nota.

Apesar da resistência de parte da bancada do PDT, o deputado, de 33 anos, conquistou nos últimos meses o aval da Força Sindical e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Brizola Neto assumirá o posto de ministro mais novo da Esplanada. Neto de Leonel Brizola, fundador do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, o deputado exerce o segundo mandato na Câmara dos Deputados.

Chegou a liderar o PDT em 2009 e teve uma atuação sempre fiel ao governo. Em 2011, se licenciou da Câmara para exercer o cargo de secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro.

Em seu site, ele destaca a ligação com o avô. "O nome que carrego é uma bandeira. É um símbolo para milhões de pessoas que sonham com um Brasil diferente, com um Brasil com justiça, com trabalho,com progresso para nosso povo."

1º DE MAIO
A escolha ocorre um dia antes das comemorações do Dia do Trabalho, nesta terça-feira (1º), e após Dilma se encontrar com Lula na semana passada em Brasília.

A presidente não deve participar das comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo, onde as centrais sindicais realizam grandes eventos. Enviará Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) em seu lugar e fará pronunciamento em rede nacional de rádio e TV.

Da Folha