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sábado, 13 de maio de 2017

Depoimento de Lula que a Globo escondeu: 530 manchetes impressas e 18h e 15 min de noticiário negativo no JN

Veja o vídeo, aqui
Do depoimento de Lula que a Globo escondeu: 530 manchetes impressas e 18h e 15 min de noticiário negativo no JN

O ex-presidente Lula foi muito específico no depoimento que deu ao juiz Sergio Moro, em Curitiba: em 12 meses, foram 530 manchetes negativas em O Globo, 8 favoráveis.

No Jornal Nacional, foram 18 horas e 15 minutos, o equivalente a 12 partidas de futebol.


Vejam como a emissora “dourou” a pílula:
No fim, Lula criticou muito a imprensa. Disse que é massacrado, alvo de um volume enorme de notícias negativas, e que é acusado injustamente. Citou jornais impressos, revistas e o Jornal Nacional. Reclamou do que chamou de vazamentos seletivos e disse que a imprensa sabe das acusações antes mesmo que a defesa dele seja notificada.

Lula: E hoje, a acusação é muito mais feita pelas capas de jornais, pelas capas de revista e pela imprensa do que pelos dados concretos das perguntas que vocês me fizeram. Sinceramente. Pelas perguntas que vocês me fizeram, o doutor Moro não deveria nem ter recebido essa acusação.

Moro: Senhor ex-presidente, já que o senhor fez estas afirmações, eu vou colocar o seguinte para o senhor: a imprensa não tem qualquer papel no julgamento desse processo. O processo vai ser julgado com base na lei e exclusivamente nas provas. O senhor foi chamado nesse processo aqui e o senhor foi tratado, desculpe se…

Lula: Com muita fidalguia.
Moro: Desculpe se não pareceu isso em algum momento, mas o senhor foi tratado com o máximo respeito. E as perguntas que foram feitas ao senhor presidente, como eu disse no começo, embora elas possam até parecer difíceis, mas é porque existe uma acusação criminal. Não tem como esclarecer estes fatos sem perguntar a respeito do conteúdo da acusação criminal. Mas o senhor pode ter certeza que o processo vai ser julgado exclusivamente com base nas provas e na lei, e serão levadas em consideração essas declarações que o senhor fez.
Lula: Doutor, doutor Moro, assim espero.

Moro: A esse respeito.
O juiz Sérgio Moro finalizou dizendo que ele próprio é alvo de críticas de blogs na internet.

Moro: Senhor ex-presidente, infelizmente eu já sou atacado por bastante gente, inclusive por blogs aí que supostamente patrocinam o senhor. Então padeço dos mesmos males em certa medida. Entretanto, eu vou encerrar aqui essas suas declarações, mas eu lhe asseguro que vai ser julgado unicamente com base nas leis e na prova do processo. O senhor pode ficar seguro quanto a isso, certo?
Lula: É assim que eu espero, doutor.

A única saída é espalhar o vídeo acima, para informar com precisão os telespectadores do Jornal Nacional.

Do Vi o Mundo

segunda-feira, 24 de abril de 2017

A TV Globo e a santificação dos criminosos e seu valor sentencial

É fundamental assumir a condição de desinformado em meio à turbulência frenética do noticiário, sobretudo pela seletividade dos assuntos. Um velho policial paulista costumava dizer que a imprensa sobrevive do que não publica e ganha notoriedade pelo inverso. A isso se soma a ideia de que em tempos de guerra a primeira vítima é a informação. Isso vale para golpes de estado. Erros de avaliação decorrem da desinformação, da manipulação, das verdades e pós-verdades impostas pela mídia. Há vícios de interpretação na leitura de atos e fatos sobre Farsa Jato, nas esferas policial, do ministério Publico ou Judicial. Tudo consequência do quadro seletivo apresentado, da amostra exibida em manchetes de jornais, revistas, da tal escandalização no rádio, televisão.

São tempos de farsa, informação dirigida, de destruição de partidos e reputações de pessoas. Isso não é privilégio da emissora dos Marinhos. É aplicável a todas as demais partícipes da formação do pensamento único nacional. Desse modo, o título desse texto invocando a TV Globo é mero simbolismo, devido ao alcance na corrosão de mentes indefesas, desarmadas de senso crítico e discernimento por ela imprimido. Mas foi ela a apoiadora de primeira hora da ditadura militar, manipulava o noticiário econômico, propalando altos índices da poupança fruto da inflação alta (verdade que escondia). Foi ela que boicotou as eleições diretas e entre suasmaldadesque vieram à tona estão o escândalo Proconsul. Décadas depois reconheceu o erro no qual reincide.

Não foi a Globo que inventou a expressão delação premiada. Ela só propala e enfatiza algo que não figura em momento algum na Lei nº 12.850/2013, cujo preâmbulo diz: “Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal; altera o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); revoga a Lei no 9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências”. Mais na frente, no artigo 3º, ao tratar dos meios de produção de prova, refere-se a “colaboração premiada”. Mas, a palavra delação é mais forte e sempre figurou no imaginário como o ato de trair alguém. Por exemplo, a causa do mártir Tiradentes era nobre e ele foi traído. Eis o sentido que a palavra perdeu na cobertura jornalística.

Pela lei, o que for revelado durante uma colaboração só produzirá efeito se for comprovado. Depende de provas: “Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador”. Mas, para influenciar eleições e ou esconder outros fatos de interesse do golpe, tudo é revelado ilegalmente de forma calculada. A Justiça, por meio da mídia, insufla a opinião pública. A Farsa Jato vaza e o Poder Judiciário desmoralizados fazem vistas grossas à grave violação do Art. 7o da lei, pois tudo deve acontecer sigilosamente, sem informações do autor e do objeto.

A Justiça engana o povo ao dizer que não pode sentenciar em dissonância com o anseio popular ou com a opinião pública. Ela alimenta a imprensa que joga lupa sobre fatos pequenos e dar a dimensão que quer. A justiça vaza, a mídia aumenta e está criado o anseio e a opinião pública. As sentenças são consequências da lupa e pedalinhos viram transatlânticos. A boa e velha serenidade da Justiça virou farsa, conluio, manobra de rapinagem com fins espúrios. É preciso fomentar o ódio na opinião pública e é com base nesse ódio que surgem sentenças. Desse modo, simpatizantes do golpe lavam a alma com água suja. Prova pra que? É possível que um dia apareçam. Mas a civilizada presunção de inocência de há muito foi sepultado.

O pau-de-arara e a cadeira do dragão estão escondidos. Hoje, prisões ilegais são encurtadas, revogadas ou alongadas por conveniência. São instrumentos de tortura. A regra é prender até que o preso estabeleça uma ligação entre um surrado pedaço de papel escondido da defesa e um factoide qualquer. Até que uma frase aleatória dita por um seja completada por outro. O interrogado diz o que querem ouvir (Técnica Raid - FBI/CIA). Recibos de cartas e depósitos que nunca chegaram ao destinatário precisam de uma frase para o Jornal Nacional para poder virar “prova”. O “normal” vira anormal conforme conveniência. Os fins justificam os meios. Seria a leitura inversa da suposta visão de Zé Dirceu e nisso ele e Sérgio Moro se igualariam?

O jurista Luís Flávio D’Urso, defensor de um dos réus da Farsa Jato, destaca que uma das principais regras na colaboração premiada é a voluntariedade. Ninguém pode ser obrigado e ou forçado a colaborar, por ser um ato de arrependimento. Nesse sentido, não existe voluntariedade quando a pessoa já está antecipadamente presa, de forma que a prisão no caso configura instrumento de coação. É bem verdade que um réu preso já sentenciado pode optar pela colaboração, e o juiz possa rever a pena aplicada. Mas, a espetacularização, inconsistência e relatividade das prisões fazem delas o novo pau-de-arara.

Eis o cenário propício para que a TV Globo e seus asseclas do pensamento único promovam a santificação dos denominados X9 (caguetas) e dão valor sentencial ao que eles dizem. Tudo bem ou tudo mal, derrubaram uma presidente, o escarcéu está em alta. Se havia uma quadrilha no Planalto foi trocada por outra, e a sociedade brasileira continua carente de um debate sério sobre os destinos do País.

Com informações do GGN, por Armando Coelho Neto

domingo, 23 de abril de 2017

Bem-vindo à “sala de guerra” da Globo contra Lula

Não é possível precisar desde quando eles funcionam, mas a TV Globo opera dois endereços de e-mail que são mais que reveladores  da postura da empresa diante da Lava Jato.

O primeiro é o CGJ-LAVANEWS@tvglobo.com.br>, onde CGJ é Central Globo de Jornalismo. Lava News, claro, dispensa explicações.

O segundo é o  jornalismo-saladeguerra-bsb@tvglobo.com.br, cujo nome é a mais perfeita tradução da forma que a emissora encara a operação capitaneada por Sérgio Moro.

Quem sabe o inspirador tenha sido a sala de guerra criada por Ken Adams para o filme Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick ,  da qual se dizia ser “um lugar onde jogam poquer com nossas vidas”.

É, de fato, uma guerra, aquela em que, como registrou o jornalista norte-americano Harold Carter, faz da verdade a sua primeira vítima.

E, ao ver do “general” Ali Kamel, tão bem sucedida que ele despejou e-mails de elogios e agradecimentos a toda a “tropa” envolvida no combate.

Não é preciso explicar que, na guerra, há um inimigo a ser destruído.
É assim que a Globo encara o  seu.

Lula deve ser destruído, missão na qual ela conta com suas tropas auxiliares, porque toda a mídia se alinha ao que ela diz.

Os meninos da Globo estão, de fato, de parabéns.

Resta saber se serão tão bem sucedidos quanto os velhos generais do tempo do Boni, no tempo em que manipular um debate eleitoral bastava para derrotar seus desafetos, ainda que ao preço de  entregar o país a Fernando Collor.

Com informações do Tijolaço