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domingo, 30 de abril de 2017

Morre aos 70 anos o Cantor Cearense Belchior

Morreu hoje, domingo, o cantor e compositor cearense Belchior, aos 70 anos, em Santa Cruz do Rio Grande do Sul; o corpo será levado para a terra natal do artista, onde será sepultado, na cidade de Sobral.

O governo do Estado do Ceará confirmou a morte e decretou luto oficial de três dias; a causa da morte ainda não foi divulgada. O corpo será levado para a terra natal do artista, onde será sepultado, na cidade de Sobral.

O Governo do Estado do Ceará confirmou a morte e decretou luto oficial de três dias. "Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior.

O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará e do Brasil", disse em nota o governador Camilo Santana.

Do 247

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O jornalista Neiva Moreira morre aos 94 anos em São Luís do Maranhão, veja

Aos 94 anos, ele não resistiu a uma infecção respiratória contra a qual lutava desde março.
Neiva Moreira
Aos 94 anos, ele não resistiu a uma infecção respiratória contra a qual lutava desde março. Jornalista e político de história ilibada, Neiva Moreira, perdeu a batalha que vinha travando contra uma infecção respiratória diagnosticada desde o fim de março, quando foi internado no Hospital UDI, em São Luís. Moreira morreu na madrugada desta quinta-feira (10), por volta das 3h. 

NEIVA MOREIRA
José Guimarães Neiva Moreira nasceu em 10 de outubro de 1917, no município de Nova Iorque, a 600 quilômetros da São Luís. Em seu livro de memórias ("O Pilão da Madrugada - Um Depoimento a José Louzeiro"), o jornalista conta que é filho do quitandeiro Antônio Neiva Moreira e da professora Luzia Guimarães Moreira, de quem herdou o interesse pela leitura e pela política.

Neiva Moreira foi jornalista e deputado por várias legislaturas
Deputado estadual pelo PSP (1951 a 1955) e federal, pelo mesmo partido, de 1955 a 1964, Neiva foi um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Maranhão, após aderir à Carta de Lisboa, de 17 de junho de 1979, o documento oficial de fundação do partido, idealizado por Leonel Brizola.

Pelo PDT, Neiva foi deputado federal de 1993 a 1994, e de 1997 a 2007.

Também editou, nas décadas de 1970 e 1980, a revista Cadernos do Terceiro Mundo, que cobriu acontecimentos políticos e sociais relevantes em países pobres da América Latina, da África, da Ásia e do Oriente Médio.

Seu último cargo político foi como assessor especial do governador pedetista Jackson Lago (janeiro de 2006 a abril de 2009), que teve sua gestão interrompida após cassação promovida pelo TSE.

Como jornalista, além de fundar a revista Cadernos do Terceiro Mundo, Neiva trabalhou como repórter no jornal O Pacotilha e foi dono do Diário do Povo, ambos de São Luís. No Rio de Janeiro, foi repórter dos jornais Diário de Notícias, Diário da Noite, O Jornal e revista Cruzeiro. Ainda no Rio de Janeiro colaborou em A Vanguarda, O Semanário e fundou O Panfleto.

Cassado e preso pelos militares, no golpe de 1964, Neiva Moreira foi, inesperadamente, posto em liberdade, por decisão de um chefe militar. Em seguida, asilou-se na Embaixada da Bolívia, de onde, protegido por salvo-conduto diplomático, viajou para La Paz, iniciando um exílio de 15 anos, que o levou a residir no Uruguai, na Argentina, no Peru e no México.

Boa parte da biografia aventuresca de Neiva Moreira está presente no livro-reportagem “O pilão da madrugada”, que contém depoimentos de Neiva ao escritor (também maranhense) José Louzeiro.

O velório começará às 9h, na sede do PDT (Partido Democrático Trabalhista), na Rua dos Afogados (Centro de São Luís). O enterro será às 16h, no cemitério do Gavião.


Com informações do JP/Imparcial

sexta-feira, 30 de março de 2012

Troca de tiros com assaltantes e a Polícia um bandido morre no confronto, veja

Agência bancária da cidade de Carolina

A polícia da região Tocantina entrou em confronto com os bandidos que assaltaram a agência bancária da cidade de Carolina. Durante a troca de tiros, um integrante da quadrilha morreu e outro foi preso. O corpo do bandido foi levado para a cidade.
Assaltante morto
Reforço
A polícia do Maranhão disponibilizou várias equipes para fazer a busca e a segurança da região. Policiais das cidades vizinhas, agentes da Seic e do GTA foram deslocados para o local com o intuito de prender os criminosos.

De acordo com informações do capitão Onildo Sampaio, do GTA, "a equipe está se deslocando para Carolina, onde vai realizar as buscas dos assaltantes pelo ar, pois eles podem está encondidos em mata fechada".

Fuga
Após libertarem os reféns, os sete bandidos tocaram fogo na S-10, e roubaram outra caminhonete. No tempo em que perderam incendiando o carro, a polícia conseguiu chegar perto deles, quando iriam fugir no outro veículo. Momento onde o confronto entre a polícia e os bandidos foi travado.

Com informações do Imparcial

quarta-feira, 28 de março de 2012

MILLÔR FERNANDES MORRE NO RIO DE JANEIRO AOS 88 ANOS

O desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes morreu na noite de terça-feira (27), aos 88 anos, em sua casa no Rio. De acordo com a família, ele sofreu falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.
Millôr Fernandes
O velório será realizado na quinta (29), das 10h às 15h no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. Depois, o corpo será cremado em cerimônia restrita à família.

Em novembro de 2011, Millôr Fernandes recebeu alta depois de quase cinco meses internado na Casa de Saúde São José, situada em Botafogo, zona sul do Rio --em fevereiro do ano passado, ele sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico.

Millôr deixa dois filhos, Ivan e Paula, frutos de seu relacionamento com Wanda Rubino. Dois de seus irmãos são vivos: Ruth, que mora no Equador, e Hélio, proprietário do jornal "Tribuna da Imprensa".

Nascido no bairro do Méier, no Rio, Millôr nasceu Milton Fernandes em 23 de agosto de 1923, mas foi registrado em 27 de maio de 1924. Anos mais tarde, quando foi ver sua certidão de nascimento, reparou que o "T" tinha aspecto de "L" e o "N", inconcluso, parecia um "R", sugerindo a grafia Millôr em vez de Milton. Assumiu-se, então, Millôr.

Millôr perdeu os pais ainda criança -- o pai morreu de intoxicação quando ele era bebê e a mãe, vítima de câncer, quando ele tinha dez anos.

Em 1938, aos 14, Millôr entrou no Liceu de Artes e Ofícios e começou a trabalhar profissionalmente na revista "O Cruzeiro". Naquele momento, se tornaria um dos principais nomes do jornalismo e das artes no Brasil. Registros constatam, inclusive, que, no período em que ele ficou no "Cruzeiro", as vendas subiram de 11 mil para 750 mil exemplares.

Foi também um dos criadores do jornal "O Pif-Paf". Apesar de ter durado apenas oito edições, a publicação é considerado o início da imprensa alternativa no Brasil. Ele foi ainda um dos colaboradores de "O Pasquim", reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Com diversas aptidões --para o desenho, a prosa, a poesia, o teatro, a literatura--, raramente se sentia frustrado. Foi premiado como desenhista (dividiu com seu ídolo Saul Steinberg [1914-1999] o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires, em 1955), requisitado como tradutor (de Shakespeare, Molière, Sófocles, Bernard Shaw), autor de peças célebres como "Liberdade, Liberdade" (1965), uma das obras pioneiras do teatro de resistência ao regime militar, feita em parceria com Flávio Rangel e encenada pelo Grupo Opinião, com Paulo Autran e Tereza Rachel.

Publicou mais de 50 livros a partir de 1946, boa parte compilando textos humorísticos e desenhos feitos para a imprensa, dentre eles "Fábulas Fabulosas" (1964) e "A Verdadeira História do Paraíso" (1972). Veja outras de suas publicações "[aqui]".http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1068385-veja-cronologia-e-algumas-obras-de-millor-fernandes.shtml.

Entre os múltiplos talentos de Millôr também estava o de roteirista. Foram mais de dez roteiros criados para o cinema, individualmente --"Modelo 19" (1952, mais conhecido como "O Amanhã Será Melhor"; "Amor para Três" (1960), "Ladrão em Noite de Chuva" (1960); "Esse Rio que Eu Amo" (1962), "Crônica da Cidade Amada" (1965), "O Menino e o Vento" (1967) e "Último Diálogos" (1995)-- ou em parceria, como "O Judeu" (1995), com Geraldo Carneiro e Gilvan Pereira, e "Mátria" (1998), com Carneiro e Jom Tob Azulay. Em "Terra Estrangeira" (1995), dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas, participou com diálogos adicionais.

Millôr foi uma das primeiras personalidades brasileiras a ter espaço na internet, inaugurando seu site, que segue no ar até hoje, no ano 2000. No Twitter, tem mais de 368 mil seguidores.

POLÍTICA E JORNALISMO
Seu humor crítico e inclemente lhe traria problemas também com governantes, desde o presidente Juscelino Kubitschek (que censurou seu programa "Treze Lições de um Ignorante", na TV Tupi Rio, após uma piada com a primeira-dama) até os militares que atacaram "O Pasquim" --jornal que ele ajudou a criar-- durante a ditadura.

A política também causaria o fim de seu primeiro período (1968-1982) na revista "Veja", quando se negou a cessar o apoio público a Leonel Brizola nas eleições para governador do RJ em 1982.
Em setembro de 2004, voltaria à "Veja", mas sairia cinco anos depois --seu contrato não seria renovado após Millôr questionar (a princípio extrajudicialmente) a publicação de suas colunas antigas na edição digital da revista.

Na Folha, Millôr Fernandes assinou uma coluna semanal, no caderno dominical "Mais!", entre julho de 2000 e agosto de 2001.

Foi nesse período que escreveu texto que lhe rendeu processo do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), após dizer que seu projeto de restringir termos estrangeiros na língua portuguesa era "uma idioletice".

Com informações da Dolha

sexta-feira, 23 de março de 2012

Morre no Rio o grande humorista brasileiro Chico Anysio aos 80 anos

O humorista Chico Anysio morreu aos 80 anos hoje, após 112 dias internado no Hospital Samaritano, no Rio. De acordo com o hospital, o horário da morte foi às 14h52. O velório será sábado (24), no Theatro Municipal do Rio. O corpo será cremado no domingo (25), em cerimônia restrita à família.
Boletim médico informou que o paciente não resistiu a uma parada cardiorespiratória e a morte ocorreu por conta de falência múltipla dos órgãos decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.
O artista piorou no início desta semana e, na segunda (19), voltou a respirar com a ajuda de aparelhos em período integral. No dia seguinte, teve uma complicação renal.
Na noite de quarta (21), ele foi submetido a uma sessão de hemodiálise e apresentou instabilidade hemodinâmica --por isso, fez uso de alta dose de medicamentos para controlar a pressão arterial.
eu estado foi considerado crítico pelos médicos na manhã de quinta (22). Segundo o boletim assinado pelo médico Luiz Alfredo Lamy, o humorista estava sedado, respirando com a ajuda de aparelhos e foi submetido na tarde de ontem a uma punção torácica para drenagem de um "grande hematoma pleural".

CARREIRA
Um dos principais nomes do humor no Brasil, criador de inúmeros personagens e bordões célebres, o cearense Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho construiu uma carreira de mais de seis décadas como radialista, escritor e ator de teatro, cinema e televisão.
Continuou trabalhando mesmo após o longo período de internação entre dezembro de 2010 e março de 2011, quando retirou parte do intestino grosso, fez uma angioplastia e teve sucessivos problemas cardiorrespiratórios que o deixaram em estado grave -chegou a entrar em coma por três vezes.
Quando teve alta, em abril do ano passado, voltou a gravar o programa semanal "Zorra Total", da Rede Globo, interpretando Salomé.
Chico era casado com a empresária Malga di Paula (seu sexto casamento) e teve oito filhos (um deles adotivo) --Lug de Paula, Nizo Neto, Rico Rondelli, André Lucas, Cícero Chaves, Bruno Mazzeo, Rodrigo e Vitória-- com cinco mulheres, entre elas a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, com quem teve seus caçulas.
Era irmão da atriz Lupe Gigliotti (morta enquanto ele estava internado, em dezembro de 2010, vítima de um câncer de pulmão), do cineasta Zelito Vianna e do empresário (e seu parceiro em diversos roteiros para TV) Elano de Paula.

INTERNAÇÃO
Chico Anysio deu entrada no mesmo hospital em novembro de 2011 devido a uma infecção urinária. Após ser tratado com um ciclo de antibióticos, recebeu alta para passar o Natal com a família, mas voltou a ser internado no dia seguinte com hemorragia digestiva.
Após alguns dias internado na UTI, Chico apresentou, também, um quadro de pneumonia e passou a respirar com a ajuda de aparelhos durante quase todo o período que esteve internado.
No início de janeiro, apresentou leve melhora na infecção pulmonar e os médicos iniciaram o processo de retirada do respirador.
No dia 14 de janeiro, o estado de Chico piorou e ele foi submetido a uma laparotomia exploradora (cirurgia abdominal para determinar os motivos do sangramento no intestino, retirando um segmento do intestino delgado que tinha sofrido uma perfuração por isquemia intestinal).
No mesmo período, ele desenvolveu insuficiência renal passando a receber sessões de hemodiálise.
Em fevereiro, Chico apresentou discreta melhora no quadro clínico e as sessões de hemodiálise foram suspensas, assim como a redução dos medicamentos para controlar a pressão arterial.
Ainda segundo o hospital, o humorista estava lúcido, permanecia algumas horas do dia sem ajuda do suporte mecânico para respirar e passava diariamente por sessões de fisioterapia respiratória e motora.
No fim do mês, Chico foi diagnosticado com um novo quadro de pneumonia, passou a fazer uso de antibióticos e voltou a respirar com ajuda de aparelhos.
Ele permaneceu com o mesmo quadro clínico até meados de março. No dia 21, apresentou piora no quadro cardiocirculatório com queda da pressão arterial e falência dos rins. Voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia e foi submetido a sessões de hemodiálise.
Malga Di Paula, atual mulher do artista, fez campanha contra o cigarro no Facebook na semana passada. "[Chico] é uma das vítimas de uma geração desinformada, que usava o cigarro por uma questão de charme", publicou ela na rede social.

HISTÓRICO MÉDICO
Chico Anysio já havia passado três meses no mesmo hospital no início de 2011, quando deu entrada com falta de ar e foi detectada uma obstrução de artéria coronariana. Ele foi submetido a uma angioplastia, procedimento que desobstrui as artérias.
No período pós-operatório, o humorista passou por diversas complicações, como tamponamento cardíaco e pneumonia. Ele precisou de auxílio de máquinas para respirar em vários momentos da internação, e foi submetido ainda a uma traqueostomia.
O humorista esteve internado em outras duas ocasiões em 2010: em maio e agosto. Na primeira, teve de tratar uma infecção respiratória.
Na época, escreveu em seu blog: "Estou vivo e paciente, esperando a cada telefonema que seja alguém da Globo, vestido de azul marinho, dizendo que alguém da mesma cor quer me ver novamente na telinha".
Já a segunda internação, em agosto, ocorreu por causa de uma hemorragia digestiva e ele passou por duas cirurgias no intestino. A recuperação foi rápida e, em setembro, Chico voltou aos palcos ao lado de Tom Cavalcanti no espetáculo "Chico.Tom".
Sua saúde foi se debilitando ao longo da última década. Em 2000, Chico Anysio foi internado com dores no peito. No ano seguinte, teve problemas pulmonares. Em 2006, foi internado duas vezes: primeiro, teve uma infecção respiratória, em seguida, sofreu uma queda em casa na qual fraturou uma vértebra.
Em 2009, o artista fez uma participação na novela "Caminho das Índias", como o trambiqueiro Namit, pai de Radesh (Marcius Melhem). No ano passado, recebeu o prêmio especial do júri no Festival de Cinema do Rio por sua atuação no filme "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", dirigido por Vinicius Coimbra.

Com informações da Folha