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domingo, 2 de junho de 2019

NO EPISÓDIO DA CAMPANHA DO BB, A PEQUENA ESTATURA DA EQUIPE DE GUEDES, POR LUIS NASSIF

Mede-se a dimensão do chefe, aliás, pela qualidade de seus subordinados. Chefe que se cerca de “yes, man” demonstra insegurança e incapacidade de comando.
Mede-se o caráter e a dimensão de uma pessoa pública por seu comportamento no exercício do cargo. Há pessoas com biografia – e caráter –, cujo zelo pela própria imagem impede a pusilanimidade. E aqueles que nada têm a perder, apenas os cargos, que se curvam a qualquer pressão.
Mede-se a dimensão do chefe, aliás, pela qualidade de seus subordinados. Chefe que se cerca de “yes, man” demonstra insegurança e incapacidade de comando.
No governo Temer, Paulo Rabello de Castro assumiu a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) exposto ao tiroteio abusivo do Ministério Público Federal. Assumiu corajosamente a defesa do banco e da corporação.
Nomeado presidente do BNDES, no governo Bolsonaro, Joaquim Levy fez o mesmo, protegendo a instituição e a corporação.
Independentemente de se concordar ou não com suas posições, são pessoas de caráter.
Já os homens de confiança do Ministro da Economia Paulo Guedes não permitem avaliações positivas sobre ele, o chefe.
Todos sabem que seu chefe não tolera não. E todos sabem que o chefe de seu chefe é um tremendo ignorante, sem compreensão dos fatos mais banais, e que não gosta de ser contrariado. No entanto, cada pum de Bolsonaro é tratado, por essa corte de fracos, como se fosse perfume francês ou um “insight” divino.
Foi vergonhosa a maneira como o presidente do Banco do Brasil, Rubens Novaes, rifou seu diretor de marketing. O banco decidiu montar uma campanha para atrair jovens. Foi uma campanha brilhante, mostrando a diversidade e a abertura que marcam a nova geração de filhos da classe média – os bancarizáveis – muito melhor, aliás, que seus pais. Além da campanha de TV e redes sociais, montaram-se eventos nas principais agências do banco, com a rapaziada espalhando alegria e o discurso da diversidade, trazendo um sopro de juventude para o banco.
Ai, Bolsonaro chiou. Como o universo de jovens que conhece são apenas os filhos da milícia, viu na campanha o marxismo cultural. Imediatamente, Novaes endossou as críticas do chefe do chefe e rifou o diretor de marketing – a ponto de ele pedir demissão do banco. E se tornou um guerreiro contra o marxismo cultural, seja lá isso o que for.
Disse ele, parafraseando o grande pensador Bolsonaro: “Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc.  O ’empoderamento’ de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão ‘normal’ como a exceção e a exceção como regra”.
A regra, de fato, não é o questionamento, é o puxa saquismo. É só conferir a quantidade de indicados, ou candidatos a indicação, que se tornaram crentes desde criancinhas.
 Do GGN

sábado, 10 de junho de 2017

Flávio Dino: lança o programa Maranhão Juros Zero

‘Juros zero’ vai injetar até r$ 100 milhões no Maranhão

O governo do Maranhão lançou oficialmente nesta sexta-feira (09) o programa Maranhão Juros Zero, para ajudar principalmente as micro e pequenas empresas do estado. Os empreendedores poderão ter acesso a empréstimos bancários de até R$ 20 mil sem o peso dos juros.

De acordo com o governador Flávio Dino, o programa ajudará o empresário a recuperar a capacidade de empreender e, se for o caso, a limpar o nome. “O Banco do Brasil vai dispor até R$ 100 milhões, e nós vamos pagar os juros”, disse, referindo-se à primeira etapa do programa.

Microempresários ou proprietários de empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, podem se cadastrar até 30 de novembro.

O dinheiro pode ser usado para ampliar os negócios, comprar equipamentos ou formar capital de giro. O interessado vai até uma agência do Banco do Brasil, que verifica se ele atende os critérios para o financiamento.

Caso atenda, o empréstimo é liberado e as parcelas passam a ser cobradas mensalmente. Caso o empresário pague em dia e sem atrasos, o Governo do Maranhão devolve a ele o valor do juro cobrado pelo banco. Ou seja, ao final do empréstimo, o empresário terá recebido de volta toda o juro cobrado.

247/MA

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Banco do Brasil na mira da privatização

Valor noticia que o Tesouro Nacional – leia-se o Ministério da Fazenda e Henrique Meirelles determinou na sexta-feira a venda das ações do Banco do Brasil  detidas pelo fundo soberano. Com isso, a participação da União no controle acionário do banco, cai para 50,7% do capital votante.

Embora existam outras participações acionárias indiretas – via Fundo de Previdência, a Previ, e o Fundo de Investimentos do FGTS – a margem de controle cai de forma preocupante. Cai, também, a participação do Estado brasileiro nos lucros – imensos – do banco, que representam fonte de receitas públicas.

Não é, ainda, a privatização do maior banco público brasileiro. Mas emite um sinal preocupante de que isso possa vir a acontecer adiante.

Só falta usar, para isso, a desculpa de que ali há irregularidades, como o recente dirigismo de milionária licitação de publicidade, apanhado no contrapé pela reportagem da Folha.

De um governo que “moderniza” o Brasil para o século 19, tudo se pode esperar.

Do Tijolaço

segunda-feira, 19 de março de 2012

Segundo a ONU o Brasil ocupa 59º lugar em ranking de governo eletrônico

O Brasil ocupa a 59ª posição, de 193 países avaliados, no ranking 2012 da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre governo eletrônico, tendo subido duas posições em relação ao mesmo ranking feito dois anos atrás.
O dado foi divulgado pelo Programa de Administração Pública da ONU (DPADM, na sigla em inglês).

A Coreia do Sul lidera o ranking, seguida por Holanda (2º), Reino Unido (3º), Dinamarca (4º), Estados Unidos (5º), França (6º), Suécia (7º), Noruega (8º), Finlândia (9º) e Singapura (10º).

Em relação aos países sul-americanos, o Brasil fica atrás de Chile (39º), Colômbia (43º), Uruguai (50º) e Argentina (56º).
A lista elaborada pela ONU leva em consideração a capacidade e a vontade do setor público de implantar tecnologia da informação e da comunicação para melhorar o conhecimento e a disseminação da informação em beneficio dos cidadãos.

A capacidade é demonstrada pelos esforços financeiros, de infraestrutura, de capital humano e também pelo poder regulatório e administrativo do Estado.

A vontade, por sua vez, é expressa pelo desejo e pelo compromisso do governo de prover informação e conhecimento de modo a empoderar os cidadãos.

A pesquisa sobre governo eletrônico, como lembra a entidade em sua página na internet, engloba o contexto econômico e social dos países. Desde 2003 a ONU considera o padrão geral e o grau de desenvolvimento de cada país.

Além diz, disso, sustentam as Nações Unidas, por mais sofisticadas que sejam as iniciativas de e-gov, elas “provavelmente não contribuirão para o desenvolvimento se elas alcançarem apenas alguns poucos privilegiados”.

Conclusão geral
Na conclusão geral do estudo 2012, os pesquisadores da ONU sustentam que o progresso na prestação de serviços on-line continua na maioria dos países em todo o mundo, e que muitos têm posto em prática iniciativas de governo eletrônico para melhorar ainda mais a eficiência do setor público e agilizar os sistemas de governança para dar apoio ao desenvolvimento sustentável.

A entidade conclui, no entanto, que é necessária uma maior sinergia entre os órgãos de governo de modo a se criar um desenvolvimento sustentável, sobretudo em um clima de recessão econômica global.

“No clima de recessão do mundo atual, embora seja importante continuar com a prestação de serviços, os governos devem cada vez mais começar a repensar os termos de governo eletrônico – e governança eletrônica – colocando maior ênfase no estabelecimento de vínculos institucionais entre as estruturas de governo em uma tentativa de criar sinergia para o desenvolvimento sustentável”.

Fernando Gallo do Estadão

domingo, 26 de fevereiro de 2012

DISPUTA NO BANCO DO BRASIL TEM NOVO FOCO, CONFIRA

A disputa de poder no Banco do Brasil vai obrigar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a arbitrar até sobre as aposentadorias do alto escalão da instituição.

Bendine é homem de confiança de Mantega e acusa Flores de tentar derrubá-lo. Já o grupo de Flores diz que Bendine quer um aliado à frente do fundo de pensão dos funcionários do banco.

É em meio a essa disputa que Mantega terá que decidir sobre o aumento de cerca de 30% nas aposentadorias do presidente, de vice-presidentes e de diretores do BB, considerado irregular pelo Ministério da Previdência. A discussão poderá ir à Justiça.

Desta vez o impasse é com a Previc, instituição ligada ao Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados do país.

A entidade contesta, em parecer, o pagamento de aposentadorias considerados irregulares pelo órgão aos executivos do banco que saíram da ativa recentemente.

O que era para ser uma discussão técnica se tornou embate entre o presidente do Banco do Brasil e o titular da Previc, José Maria Rabelo, ex-vice-presidente do banco.

Rabelo foi um dos vice-presidentes demitidos por Bendine quando este assumiu o banco, em 2009. Ele é ligado justamente a Ricardo Flores, desafeto de Bendine e personagem da atual disputa.

O imbróglio das aposentadorias começou quando, em 2010, o comando do BB revogou regra definida dois anos antes para calcular a aposentadoria do alto escalão.

Essa medida determinava que benefícios como auxílio-alimentação, licença-prêmio, férias, bônus e 13º fossem incorporados aos salários mensais dos 27 diretores, 9 vice-presidentes e do próprio presidente, mas excluía esses adicionais do cálculo da aposentadoria, paga pela Previ.

Também ficou acertada a imposição de um teto para os benefícios pagos pelo fundo de pensão.

A incorporação era uma forma de aumentar em cerca de 30% o rendimento dos executivos do banco que estavam na ativa. O objetivo era aproximar os salários do BB dos da iniciativa privada.

Só que, por decisão de Bendine e da cúpula do banco, diretores e vice-presidentes puderam se aposentar com os benefícios incorporados aos salários. A Previc, então, recebeu denúncias de funcionários insatisfeitos, pediu explicações e fez um parecer apontando a irregularidade.

Esse questão dos benefícios acabou se misturando à disputa política no BB.

Diante do risco de eventual impacto financeiro à Previ, Fazenda e a Previdência pediram um parecer da AGU (Advocacia Geral da União) antes de posicionar.

Fonte: A Folha