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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Insurgentes ateiam fogo em delegacia do MA após morte por espancamento, veja

Viatura incendiada
No início da noite deste sábado (19), a população de Boa Vista do Gurupi, cidade maranhense que faz divisa com o Pará, invadiu a delegacia do município e ateou fogo no local e em uma viatura depois que três presas mataram outra espancada.

De acordo com próprios populares, além da delegacia e da viatura, uma das detentas que espancou a vítima acabou também sendo queimada.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, que já enviou  reforço policial para o município que fica a 511 km de São Luís, além de peritos e o Grupamento Tático Aéreo para reforçar a segurança na região.

A morte de uma detenta levou a população de Boa Vista do Gurupi, município localizado a 511 quilômetros de São Luís, a invadir e atear fogo na delegacia da cidade, no último sábado (19).

Segundo informações da polícia, a vítima teria sido espancada por outras sete presas com quem dividia a cela, depois que as detentas tomaram conhecimento do motivo da prisão da vítima, que seria maus tratos e abandono de incapaz.

A vítima ainda teria sido levada para o hospital da cidade, morrendo no local. Revoltados com a morte da detenta, a população se revoltou, invadiu a delegacia e ateou fogo no local. Uma viatura, um veículo particular e mais duas motos também foram queimadas.

A polícia precisou chamar reforço de outras localidades para controlar a população. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, o reforço já foi encaminhado para o município, com peritos e o Grupamento Tático Aéreo. O delegado Márcio Afonso Júnior tomou conhecimento da ocorrência e deu início às investigações já na noite de sábado (19).

Denúncia
Por telefone, o G1 recebeu a denúncia de uma testemunha, que relatou os possíveis motivos da revolta da população. A testemunha disse que a mulher morta pelas detentas seria menor de idade e que, no momento do espancamento, apenas um carcereiro se encontrava no local e não quis soltar a vítima, mesmo tendo recebido dinheiro para liberá-la.

Com Informaões do G1