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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Elite brasileira precisa ser menos "Miami" e concordar com Lula 2018, diz Flávio Dino

Foto: Agência Brasil 
"Lula deve manter a candidatura até o limite. A candidatura dele é fundamental, imprescindível. Só há eleições livres com ele sendo candidato", aponta o governador Flávio Dino (PCdoB), em entrevista divulgada pela Folha nesta terça (26). 
Preparando a tentativa de reeleição em 2018, Dino admite que quer o apoio de uma frente ampla no Estado, que inclui Lula e Ciro Gomes (PDT), a despeito da candidatura de Manuela D'Ávila (PCdoB) à presidência da República. 
Quando questionado se Lula realmente estará nas urnas, ele disse que a candidatura deve ir até o limite, pois "não há razão para não ser, a não ser um processo de lawfair, de perseguição judicial. Pergunte a um cidadão médio: o que você acha de Sarney ou Collor soltos e Lula preso? Isso pode tisnar, criar uma nódoa na eleição, é muito grave. Metade da população tem intenção de votar nele." 
"Se for candidato, ganha", disparou Dino. "Se a elite brasileira tivesse um pouquinho de espírito nacional, e menos espírito de Miami, concordaria que Lula é importante para o Brasil. [Tirá-lo] abre espaço para uma aventura que seria Bolsonaro presidente, um suicídio nacional e coletivo", ponderou.
Veja a entrevista completa aqui.
GGN

terça-feira, 11 de julho de 2017

Sarney aposta no quanto pior melhor, persuardiu Temer corta R$ 224 milhões da educação do Maranhão

Apostando na tática do “quanto pior melhor”, o oligarca José Sarney usou sua influência política e articulou nos bastidores de Brasília para que o desgastado governo Michel Temer (PMDB) descumprisse acordo firmado com a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), autorizando, por meio de portaria publicada pelo Ministério da Educação, corte de R$ 224 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) que deveriam ser repassados aos municípios maranhenses.

sábado, 27 de maio de 2017

Acordão pode garantir foro especial a ex-presidentes

Começa a crescer em Brasília a possibilidade de haver um acordão nos bastidores, que reunira várias forças políticas; plano está ganhando força no Senado e prevê a saída de Michel Temer, a realização de eleição indireta e uma PEC que concede foro privilegiado a ex-presidentes, beneficiando assim Lula e Temer; peemedebista ganharia a segurança de ser julgado pelo STF e processo de Lula deixaria Curitiba e migraria para Brasília, se distanciando de Sergio Moro; Congresso então se estabeleceria como um contraponto ao Ministério Público e à Polícia Federal, na tentativa de salvar o mundo político. 

Matéria do jornal O Estado de S.Paulo levanta a hipótese de um "acordão" que beneficiaria ex-presidentes, dando a eles foro privilegiado. Os principais beneficiados seriam Michel Temer e Luiz Inácio Lula da Silva, que alvo das investigações do juiz Sergio Moro.

"Os cérebros da trama atuam, sobretudo, no Senado Federal. Na ponta final da maquinação está o compromisso de alterar a Constituição para garantir foro privilegiado a ex-presidentes da República, o que beneficiaria diretamente Lula, Sarney, Collor, Dilma e, eventualmente, Michel Temer, todos alvo de investigações", diz o texto.

O grupo suprapartidário de senadores entende hoje que uma eventual eleição indireta para a Presidência deve seguir o modelo bicameral: aprovação de um candidato pela Câmara a ser referendada posteriormente pelos senadores.

A parte final de possível acordão incluiria, claro, a saída do presidente Michel Temer, "a ser convencido pelos aliados de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já tem consenso formado pela cassação da chapa e pode até convocar eleições diretas". Para facilitar a renúncia de Temer, o acordo garantiria a ele um indulto (a imunidade penal a ser dada pelo futuro presidente) e a votação da PEC que manteria o foro privilegiado a ex-presidentes, evitando que o caso dele chegue até Moro. Essa PEC também livraria Lula das garras do juiz federal, parte que mais interessa ao PT.

247

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Preso filho de operador de propina de Sarney

Os desdobramentos da Operação Lava-Jato envolvendo o operador de propinas de José Sarney na Ferrovia Norte-Sul, o ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, chegou ao seu filho, Jader Ferreira das Neves; o Ministério Público Federal e a Polícia Federal expediram mandato de prisão preventiva em investigação focada no recebimento de propina nas obras da Norte-Sul.

 Juquinha é velho aliado e considerado um dos laranjas de José Sarney. De acordo com as delações de executivos da Odebrecht, o grupo do ex-presidente foi beneficiário de recebimento de propina da obra da Ferrovia-Norte Sul, realizada pela empreiteira; pessoas ligadas ao peemedebista teriam recebido cerca de 1% sobre o contrato.

Os desdobramentos da Operação Lava-Jato envolvendo o operador de propinas de José Sarney na Ferrovia Norte-Sul, o ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, chegou ao seu filho, Jader Ferreira das Neves. Nesta quinta-feira, 25, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal expediram mandato de prisão preventiva em investigação focada no recebimento de propina nas obras da Norte-Sul.

Juquinha é velho aliado e considerado um dos laranjas de José Sarney. De acordo com as delações de executivos da Odebrecht, o grupo do ex-presidente foi beneficiário de recebimento de propina da obra da Ferrovia-Norte Sul, realizada pela empreiteira. Pessoas ligadas ao oligarca teriam recebido cerca de 1% sobre o contrato. Outros 3% foram destinados ao grupo político do ex-deputado e ex-ministro dos Transportes Valdemar da Costa Neto, sob liderança de Juquinha.

O próprio Juquinha confessou, quando foi preso pela primeira vez em 2012, à Polícia Federal que o então senador Sarney o bancava junto ao ministro dos Transportes. Em diálogo gravado no dia 20 de outubro de 2011, Juquinha diz a um assessor da Valec ter recebido a informação de que não haveria mudanças no ministério pois “estão com medo de afrontar o chefão”, apontado pela PF como Sarney. “O povo não quer afrontar nosso amigo”, disse.

As ligações umbilicais entre Juquinha e Sarney em casos envolvendo a propina paga nas obras da Ferrovia Norte-Sul, que ultrapassam a casa dos bilhões em mais de 30 anos, deixam o oligarca temeroso a cada operação da Polícia Federal.
Cada vez mais a Lava-Jato se aproxima de Sarney

247/MA

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A unidade da coalizão golpista ruiu não há mais governança

Foto: Beto Barata/PR
​O agravamento da crise mostra que a coalizão golpista se tornou incapaz de sustentar sua própria unidade. A despeito dos muitos interesses em comum, empresários, políticos das diversas facções da direita, procuradores e juízes se engalfinham numa disputa que é sobre os limites da Lava Jato e também pelo exercício do poder.

A esperança de Michel Temer, para continuar na presidência, é que o país volte subitamente aos tempos de José Sarney ou de Fernando Henrique Cardoso - ou que se torne um grande São Paulo dos governos tucanos. Tempos e lugar em que escândalos são enterrados com desprezo absoluto pelo público, graças à cumplicidade ativa da maioria do legislativo e da quase totalidade do judiciário. Mas esse cenário não é fácil de ser produzido. Há um clima de salve-se quem puder na elite política. E Temer se viu subitamente jogado na condição a que reduziu Dilma no segundo mandato: um governo na corda bamba, portanto um governo cujas benesses, desvalorizadas pela incerteza de sua permanência, tornam-se menos capazes de comprar lealdades.

A situação no PSDB é grave. As declarações gravadas de Aécio são as mais chocantes de toda a novela e representam a pá de cal na hipocrisia tucana. Imagino que um oportunista como João Doria terá fortes incentivos para trocar seu discurso de bom moço ("sou um soldado do partido") por um distanciamento maior - afinal, o PSDB é o partido que lançou um criminoso comum à presidência da República em 2014, não será fácil se libertar desse carma. Doria, no entanto, parece ainda verde para esse voo solo. E a natureza e a gravidade da crise, que exigem grande liderança política para superá-la, trabalham contra seu discurso planamente gerencial.

O PT foi atingido lateralmente - mas, uma vez mais, com denúncias sem provas materiais que as sustentem. Não tenho condição de avaliar qual o grau e a natureza do envolvimento do ex-ministro Guido Mantega, mas é muito implausível que, dentre todos os grandes partidos brasileiros, o PT fosse o único que não se nutrisse das verbas carnudas da JBS. Cumpre observar que Lula fica preservado e o sentido geral do depoimento de Joesley Batista reforça o que já se percebia (e que não ajuda para produzir uma condenação em Curitiba): que o ex-presidente sempre foi muito zeloso de não se envolver nos esquemas de corrupção que vicejavam à sua volta. O risco é que Lula se sinta tentado a aceitar o papel de tábua de salvação da elite política sob ameaça.

A bandeira das eleições gerais, que já começa a tomar as ruas, retira das instituições que se acumpliciaram no golpe - Congresso e Supremo - a legitimidade para encaminhar a solução da crise. Tem o mérito de enfatizar que qualquer solução deve passar pelo apoio da maioria. Sintetiza graficamente a exigência de democracia.

Ao mesmo tempo, é necessário não descuidar da luta contra o retrocesso nos direitos. Para os interesses dominantes, o nome do ocupante da presidência é o de menos. A bomba que atingiu o planalto paralisa, ao menos por enquanto, o avanço da reforma da previdência e da reforma trabalhista. Mas elas serão retomadas assim que possível. Por isso a nossa resistência não pode cochilar. A luta por eleições gerais não pode se desgarrar da luta contra o fim da aposentadoria e o fim da CLT.

Por fim, ainda que a bandeira das diretas, com o potencial que tem para angariar apoio popular, permita colocar os donos do poder na defensiva, é bom lembrar que o chamamento às urnas não é solução milagrosa. Numa situação com traços de anomia, que eleições serão essas? Quem controlará o uso do poder econômico? Quem controlará a mídia corporativa? Quem controlará a violência política? Quem controlará um tribunal eleitoral presidido por ninguém menos que Gilmar Mendes? Caso a proposta das diretas ganhe factibilidade, é importante tentar gerar salvaguardas para que elas ocorram com um mínimo de lisura.

Do GGN

sábado, 29 de abril de 2017

Suspensa decisão que anulava contrato de advogados no MA

A desembargadora Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, do Tribunal de Justiça do Maranhão, concedeu liminar para suspender decisões do Tribunal de Contas local que sustaram contratos de prefeituras com escritório de advocacia para reclamar repasses menores que os de direito da verba do Fundef, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental.

A decisão, dessa quarta-feira (26/4), se deu em mandado de segurança apresentado pelo advogado João Ulisses de Britto Azêdo, do escritório João Azêdo & Brasileiro, um dos afetados pela decisão da corte de contas maranhense. O órgão alega que o acordo entre os escritórios e as prefeituras foi irregular e que havia necessidade de licitação. O Ministério Público Federal e a a Advocacia-Geral da União estão tentando impedir que advogados recebam de municípios maranhenses que atuam nesses casos.

Para a desembargadora, a decisão do TCE-MA extrapolou seus limites de atuação porque deveria comunicar a decisão ao Poder Legislativo dos municípios para que cada câmara tomasse as providências. O tribunal só estaria autorizado a determinar a anulação dos contratos de forma subsidiária, continua, caso as casas não se manifestassem no prazo de pelo menos 90 dias.

Por isso, conclui ela, o TCE-MA não deveria, liminarmente, fazer o exame prévio da validade dos contratos. “Ao determinar a suspensão, sem ouvir a outra parte, vejo que o tribunal impossibilitou o advogado a receber a contraprestação dos serviços prestados aos municípios”. A decisão de Costa reconhece ainda que o serviço prestado pelo advogado é singular, sendo legal a dispensa da licitação. E cita jurisprudência pacífica nesse sentido.

Na inicial, Azêdo apontou que a União estava fazendo o cálculo errado — o que já foi validado por julgamentos do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. Apesar disso, as prefeituras continuam a lutar judicialmente para que a quantia seja depositada em suas contas.

No caso maranhense, elas dependem da atuação de advogados particulares, porque os municípios são pequenos e não têm procuradoria própria. Segundo ele, todas as contratações firmadas com as prefeituras foram feitas por meio de procedimento formal administrativo de inexigibilidade de licitação por causa da singularidade do serviço prestado.

“A matéria requer conhecimento específico e, já estando os processos em tramitação perante o Judiciário, os municípios contratantes podem, a qualquer momento, ser chamados a praticarem atos de defesa ou prosseguimento, sendo que, caso não contem com profissionais qualificados para tanto, poderão sofrer prejuízos irreparáveis”, disse o advogado.

Com informações do Conjur

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Zé Sarney desliza na Cachoeira

Nota divulgada nesta sexta-feira na coluna da Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo, revela que, por acaso, o presidente do Senado, José Sarney, e assessores tiveram conversas telefônicas gravadas pela Operação Monte Carlo, mesma que investiga o bicheiro Carlinhos Cachoeira e que apontou a relação do contraventor com o senador Demóstenes Torres (sem-partido-GO). Nas gravações, Sarney conversa com Raimundo Costa Ferreira, o Ferreirinha, funcionário da Infraero, que faz relatos sobre nomeações na estatal, que administra aeroportos do País.

A operação monitorava as ligações de Ferreirinha por causa da suspeita de que ele facilitava a Cachoeira a entrada e saída de mercadorias contrabandeadas no aeroporto de Brasília. Em conversa com Sarney ele diz: “O cara anunciou que o superintendente do aeroporto está saindo para o Rio de Janeiro e que ia trazer um outro (…) Eu fico preocupado porque estão armando tudo o que eles querem. Na Infraero sempre foi assim. Então é para a gente não perder o foco”. Sarney responde: “Mas o cara tá avisado, já”. Sarney diz que Ferreirinha foi porteiro do Palácio do Planalto por 30 anos e que o conheceu quando era presidente. Na Infraero, hoje, ele estaria pedindo ajuda para ser promovido. Veja a íntegra da coluna a seguir:

Sarney no Grampo
O ex-presidente José Sarney e assessores tiveram por acaso conversas grampeadas na Operação Monte Carlo, que investiga Carlinhos Cachoeira. Nelas, Raimundo Costa Ferreira, o Ferreirinha, funcionário da Infraero, faz relatos sobre nomeações na estatal, que administra aeroportos do país.

Sarney 2
Ferreirinha foi monitorado pela Polícia Federal por supostamente facilitar, para Cachoeira, a entrada e saída de mercadorias contrabandeadas no aeroporto de Brasília. Seus telefonemas para Sarney também foram gravados.

Sarney 3
Diz Ferreirinha a Sarney: “O cara anunciou que o superintendente do aeroporto está saindo para o Rio de Janeiro e que ia trazer um outro (…) Eu fico preocupado porque estão armando tudo o que eles querem. Na Infraero sempre foi assim. Então é para a gente não perder o foco”. Sarney diz: “Mas o cara tá avisado, já”.

Ajuda
Sarney diz que Ferreirinha foi porteiro do Palácio do Planalto por 30 anos e que o conheceu quando era presidente. Hoje na Infraero, ele estaria pedindo ajuda para ser promovido.

Com informações da Folha de São Paulo/Blog do John Cutrim

quinta-feira, 22 de março de 2012

Pesquisas diz que popularidade de Dilma cresceu Depois de enfrentar Sarney

Lula já deu sinais de concordância com a nova linha adotada pela presidente
Dados de recentes pesquisas de opinião que chegaram ao Palácio do Planalto indicam que a presidente Dilma Rousseff não só tem conseguido manter sua popularidade, como teria aumentado a aprovação popular. Analistas do governo veem esse resultado como aprovação ao enfrentamento que Dilma vem travando com aliados contra o chamado toma lá dá cá.
 Presidenta Dilma Rousseff visita as obras da Transcarioca, no Rio de Janeiro
Em dezembro, a avaliação do governo Dilma de 56% de ótimo/bom já era recorde na série histórica da pesquisa do Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria para o primeiro ano de mandato presidencial. A próxima pesquisa da entidade será divulgada em abril. Outras pesquisas regionais encomendadas por partidos reforçam a percepção de que Dilma tem conseguido mais apoio da opinião pública.

Esse crescimento teria ocorrido entre eleitores da classe média. Os dados reservados reforçam a decisão de não aceitar pressão da base governista, mas não significa que ela romperá com tradicionais aliados. Por enquanto, a estratégia é só mudar a relação com o Congresso.

O ex-presidente Lula, embora tenha manifestado preocupação com o enfrentamento, estaria, na avaliação do Planalto, emitindo sinais de concordância com a nova linha adotada por Dilma.

Esse interlocutor de Dilma revelou que Lula cancelou um encontro com o ex-presidente Fernando Collor, um dia após o senador alagoano ter feito um discurso em que advertiu Dilma sobre o risco de governabilidade, citando seu impeachment. Lula quis não emitir sinais duplos. Também não tirou fotos ao lado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA), mas o fez ao lado do novo líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), escolhido por Dilma, e até ex-senadora Marina Silva (ex-PT-AC).

Com informações de O Globo

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dilma deve deixar de ser refém de Sarney e Renan Calheiros, quer Lula

Escolhido para substituir Romero Jucá, inventor da profissão de líder de qualquer governo no Senado, o amazonense Eduardo Braga jura que Lula o transformou em testemunha solitária da mais assombrosa guinada da metamorfose ambulante. Durante a visita de Braga ao escritório político montado no Hospital Sírio-Libanês, o chefe da seita infestada de pecadores teria comunicado que apoia a excomunhão dos cardeais sem chances no Dia do Juízo Final. Trata-se da mais recente cruzada imaginária atribuída a Dilma Rousseff por jornalistas federais.

Segundo o visitante, o padrinho gostou de saber que a afilhada quer deixar de ser refém de gente como José Sarney e Renan Calheiros, e também está decidida a livrar-se das algemas impostas por contratos de aluguel. “Vale a pena essa luta, porque é uma boa luta”, Braga diz que Lula disse. O que deu na cabeça do chefe supremo para decidir que Dilma deve fazer o contrário do que ele faz desde 1° de janeiro de 2003? “O momento é de transformação”, Braga diz que Lula disse. “O país vive uma nova realidade econômica e social, por isso é fundamental a renovação e a instituição de novos métodos e práticas políticas”.

Na forma, o palavrório não tem parentesco com a retórica tosca do palanqueiro. E o conteúdo não rima com a folha corrida de quem ensinou que Jesus Cristo, se ressuscitar no Brasil, teria de fechar imediatamente um acordo com Judas Iscariotes. Eduardo Braga acredita ter presenciado um milagre. É só a vítima mais recente de um defeito de fabricação do ex-presidente: como não tem compromisso com o que diz, sempre diz o que o interlocutor gostaria de ouvir. E faz o que quer.

Do blog do Cutrim com informações de Augusto Nunes

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dilma cogita trocar Sarney por Lobão na presidência do Senado Federal, veja aqui

Seguindo a tradição de Maquiavel, presidente divide para reinar; troca de líderes no Congresso revela que ela não se intimidou com a rebelião do PMDB e o chororô do PT; terceiro ato pode ser o deslocamento de Edison Lobão do Ministério de Minas e Energia para a presidência do Senado.
Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu o mundo político com dois movimentos ousados, radicais e complementares. Possessa com a derrota que lhe foi imposta pelo PMDB na nomeação de um técnico para a Agência Nacional de Transportes Terrestres, ela reagiu sem dó nem piedade. Menos de 48 horas depois de ter identificado as digitais dos senadores peemedebistas José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá – que informalmente se julgam membros vitalícios do que chamam de “diretoria” do Legislativo no Brasil – ela deu o troco. Convidou o ex-governador Eduardo Braga para assumir a liderança no Senado. Renan, Jucá e Sarney souberam depois. No dia seguinte, o petista Cândido Vaccarezza chegou ao gabinete presidencial como líder do governo na Câmara e saiu sem o cargo – para o seu lugar, Dilma escolheu o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. O recado foi claro: a presidente sinalizou que, no Congresso, ela também fala mais alto.

Em Brasília, os lances de Dilma são vistos com apreensão. Tanto pelos governistas como pelos que torcem pelo fracasso do governo. Há muitos anos, um chefe de Executivo não realizava um gesto tão abrupto em relação ao Congresso. “Ela está igual a Lula antes do Mensalão”, disse ao 247, um dos mais influentes articuladores do parlamento. Palco de cobras criadas, o Congresso reagiu em silêncio, como é típico de quando seus líderes preparam respostas pesadas e traições futuras. Mas Dilma pagou para ver. E, seguindo a lógica de Maquiavel, que dividia para reinar, ela acredita que vencerá o duelo de forças como o PMDB e também com o PT, ancorada nos seus mais de 70% de popularidade.

Na marcha empreendida pelo Planalto, há um terceiro ato, ainda mantido em segredo. 247 apurou que a intenção da presidente da República é deslocar Edison Lobão do ministério de Minas e Energia para o Congresso. Lá, ele seria o candidato dela à presidência do Senado, lugar que José Sarney tem como cativo. Trata-se de um plano com requintes de sofisticação. Como Lobão é cria de Sarney, Dilma quer fazer com que a cria engula o criador. E, nele, ela confia. Ou melhor. Nele, ela manda.

Coincidentemente, diversas reportagens publicadas na Folha de S. Paulo desta semana, apontaram privilégios concedidos pelo Congresso a uma empresa que pertence a um neto de Sarney. Na prática, Dilma vem tentando mudar as práticas clientelistas que marcam a relação entre Executivo e Legislativo, sem que os atores do jogo tenham mudado. O momento favorece a presidente. Ela está no auge da sua popularidade, enquanto o senador maranhense vive seu crepúsculo. No entanto, a despeito da impopularidade, Sarney é um hábil articulador nos bastidores.

Hoje, os dois trocaram amabilidades em público – mas pelo menos uma flecha foi disparada. Amigo das palavras, Sarney ousou o termo “ousada” para definir a decisão do povo brasileiro em eleger pela primeira vez uma mulher para a presidência da República.

Talvez porque Dilma se intimide menos diante dele do que os homens que passaram pelo cargo.

Quem pode mais? É o que se vai descobrir assim que os interesses do governo estiverem em jogo no Congresso nas próximas semanas.

Com informações do blog do John Cutrim

terça-feira, 13 de março de 2012

A presidente Dilma Rousseff reage a chantagens e peita Sarney e Renan

A presidente Dilma Rousseff, chantageada pelos eternos fisiológicos do PMDB, sob o comando dos senadores José Sarney e Renan Calheiros, cuja voracidade por cargos não tem limites, resolveu enfrentar o grupo.
Semana passada uma indicação sua, de Bernardo Figueiredo para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi rejeitada pelo Senado em mais uma manobra ardilosa de Sarney, Renan e o líder do governo na Casa, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que é aliado da venenosa dupla. Se juntarmos à troika fisiológica o senador Jáder Barbalho e mais o vice-presidente Michel Temer, teremos ocrème de la crème do fisiologismo pátrio.

A resposta de Dilma veio rápida, trocou o líder do governo no Senado, substituindo Romero Jucá e indicando para o cargo o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Partiu para o confronto!

Dilma, ao contrário de seu “criador”, o ex-presidente Lula, não é chegada, por sua formação e gênio, a tolerar desafios à sua autoridade. Gosta do embate, ao contrário de Lula, chegado a uma acomodação, o que o levou a construir este monstro fisiológico chamado de “Base Aliada”.

Dilma, aos poucos, vem sangrando o monstro e se conseguir matá-lo, ou ao menos domá-lo, já terá prestado um serviço inestimável à Nação.

Siga em frente, presidente Dilma, empurre esta canalhada para o lugar que a História reserva para eles: o lixo!

Em tempo: O senador Romero Jucá (PMDB – RR) é unha e carne com Sarney e Renan Calheiros. Ele era o Líder do Governo, mas tramou a derrota da presidente Dilma na indicação de Bernardo Figueiredo para a diretoria geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Dilma decidiu trocá-lo justamente pelo maior adversário de Renan dentro do PMDB do Senado, Eduardo Braga (AM). Com isso, a presidente Dilma – corretamente – enfrenta o grupo de Sarney e de Renan e não aceita ficar refém das chantagens políticas deles. Mas podem se preparar que vão lhe dar o troco. É só esperar.

Do blog do John Cutrim

segunda-feira, 12 de março de 2012

Câmara dos Deputados beneficia empresa ligada a neto de Sarney

Uma empresa ligada a Gabriel Cordeiro Sarney, 24 anos, neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi contratada por vários deputados nos últimos meses.
O deputado Sarney Filho no Congresso em 2010. (Foto: Reprodução)
A Metagov Comunicação, controlada pelos dois sócios de Gabriel na Ideaspread Participações, prestou consultoria política e criou sites e aplicativos para gabinetes de vários parlamentares da Câmara dos Deputados, entre eles o de Sarney Filho (PV-MA), pai de Gabriel. O regimento interno da Câmara proíbe que empresas de parentes de deputados até o terceiro grau sejam beneficiadas pela verba dos gabinetes. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Além de ter sócios em comum, a Ideaspread e a Metagov foram registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo com o mesmo endereço. Marcos Del Valle, um dos sócios, disse que Gabriel "trabalha com a parte do que a gente chama de inteligência política" na Metagov. Desde o ano passado, a empresa recebeu pelo menos R$ 260 mil de gabinetes de deputados, segundo prestações de contas disponíveis no site da Câmara.

Gabriel Sarney e seu pai negaram que tenha ocorrido influência política na contratação da Metagov por deputados. Gabriel afirmou que os contratos foram fechados antes de sua chegada oficial à Ideaspread. Sarney Filho disse que pediu à sua equipe que verifique possíveis irregularidades. "Caso seja identificada alguma falha, imediatamente tomarei as medidas que a legislação determina", afirmou. Também procurado, José Sarney não quis se manifestar sobre o assunto.

 Com informações do 1CN

quinta-feira, 1 de março de 2012

SARNEY NO NOVO CÓDIGO CIVIL É UMA VERGONHA, DIZ DEP

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) encontrou-se no Cafezinho da Câmara com o colega Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) relator do projeto de novo Código do Processo Civil.

Dizendo-se discípulo de Miro, o petista tentou convencê-lo a apoiar o projeto. Mas Miro disparou:

'É uma vergonha esse projeto, que leva a assinatura do presidente do Senado, José Sarney, vai lá no site da Câmara que você verá que o autor ainda é o Sarney. É isso o que ele quer, o nome dele lá. Uma vergonha.'

IG

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

DEU NO "O GLOBO", SARNEY É CHAMADO DE ‘JOSÉ SADAM’

O material distribuído em evento do PT faz referência ao ditador Saddam Hussein
Panfleto de autoria do deputado federal Domingos Dutra-MA
Aliados do PT, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e a sua filha, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), são duramente criticados em panfleto distribuído no evento que marca as comemorações dos 32 anos do partido. O panfleto é de autoria do deputado federal Domingos Dutra, do PT do Maranhão, mas opositor da família Sarney.

José Sarney é chamado de cara de pau, José Sadam e José Sadam Mubarak, referências aos ex-ditadores Saddam Hussein (Iraque) e Hosni Mubarak (Egito). “Chegou a hora de interrompermos 67 anos da tirania de José Sadam Mubarak”, diz o texto, numa referência à primavera árabe que derrubou alguns ditadores que estavam há décadas no poder.

Roseana, por sua vez, é chamada de “Rosegana: rainha da doença, coveira dos maranhenses”. Em outro trecho, diz que a governadora “topa tudo por dinheiro”. Em outro momento, ela também é comparada ao ex-ditador egípcio Hosni Mubarak. “Roseana Mubarak é uma ‘ramba’, ou seja, é a mulher do rambo: destrói tudo que encontra pela frente”, diz.

Nem o próprio PT escapa das críticas de Dutra: “O Maranhão é pobre porque José Sadam é um gafanhoto que rói os nossos sonhos. Infelizmente parte do PT pegou os hábitos e a catinga dos Sarneys, atolando-se no mar de lama do governo da oligarquia”. O atual vice-governador do Maranhão, Washington Luiz, é do PT.

O panfleto é repleto de críticas à administração maranhense e aponta diversos problemas em áreas como transporte, saúde, segurança, dignidiade e vida”, diz o texto.

Com informações de O Globo