As
discussões sobre tigres e tchutchucas serviram apenas para Paulo Guedes
encontrar o álibi para se retirar da CCJ.
Bolsonaro de planilha,
Paulo Guedes é o Ministro que não calculava
As
discussões sobre tigres e tchutchucas serviram apenas para Paulo Guedes
encontrar o álibi para se retirar da Comissão de Constituição e Justiça.
O
ponto central da sabatina é óbvio: Guedes não apresentou em nenhum momento os
microdados nos quais se baseou para sua proposta de reforma da Previdência. Em
nenhum regime democrático e minimamente racional, toma-se decisão de tal
natureza sem abrir os números. É o mínimo que se espera. Guedes continuou
chutando estatísticas sem abrir os números.
Ontem,
o deputado Molon declarou que mais de 90% do ajuste da Previdência recairão
sobre o Regime Geral e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Veja o vídeo AQUI.
Esse
é o Brasil que vai sofrer com a proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro
e Paulo Guedes: empregada doméstica que trabalhou desde os 10 anos vai
trabalhar mais e ganhar menos.
Como
é que Guedes pode afirmar que a reforma visa corrigir injustiças, sem abrir os
números e sem rebater os cálculos apresentados?
Recentemente,
Guedes anunciou a intenção de reduzir as verbas para o censo do IBGE. O
argumento é que as pesquisas levantavam mais informações do que o necessário.
Por trás dessa bobagem, o jogo ideológico de ocultar a realidade. As pesquisas
levantam dados do mundo real. E esses dados podem prejudicar o mundo ideológico
imaginado por Guedes, no qual só têm valor indicadores de mercado.
Ontem,
ainda, Guedes foi alvo de outra denúncia requentada, agora com o TCU (Tribunal
de Contas da União) requerendo informações sobre seus negócios com fundos de
pensão. Nesse caso, trata-se de uma retaliação clara das corporações por conta
de propostas na reforma da Previdência, típicas do desmonte do estado de
direito perpetrado pela Lava Jato. Infelizmente, os beneficiário do Regime
Geral têm como arma apenas o voto. E todo o jogo político, de Guedes à Lava
Jato, é para erradicar o poder do voto popular.
Bolsonaro de algemas:
Sérgio Moro, o insosso
As
últimas manifestações públicas têm comprovado o completo despreparo do Ministro
Sérgio Moro, que enxerga tudo apenas da ótica dos processos. Fora dos autos, de
nada entende, nem como os processos são preparados, nem sobre segurança
pública.
Mas
a visibilidade dada a Moro revelaram outro ângulo de sua personalidade: a
subserviência. Ficou nítido na troca da conselheira dos Direitos Humanos por um
personagem da pior espécie, machista e homofóbico. Mas também nas suas
manifestações em temas envolvendo aliados do presidente.
Foi
o caso dos “snipers” do governador Wilson Witzel. “Snipers” são atiradores de
elite que Witzel têm colocado em pontos estratégicos, e em helicópteros, com
autoridade para fuzilar pessoas. No futuro haverá um Tribunal de Nuremberger
que não poupará esse assassino.
Mas,
colocado ante o tema, Moro saiu-se com duas evasivas. A primeira, é que não
sabia o que era “sniper”. A segunda, mesmo não sabendo concordava que o
policial tem direito ao primeiro tiro. Certamente referia-se aos episódios de
confronto direto.
Mas,
a soma de subserviência e desinformação, permitiu ao jornal que o entrevistou a
manchete de que Moro era a favor das práticas assassinas de Witzel.
Do
GGN