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domingo, 27 de maio de 2018

PT LANÇA A PRÉ-CANDIDATURA DE LULA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA EM TODO O PAÍS

O PT oficializou neste domingo (27) a escolha do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o pré-candidato da legenda para a Presidência da República. Foram realizados atos em dezenas de cidades do país.
Na quinta-feira (24), Lula recebeu a visita dos deputados federais José Guimarães e Paulo Pimenta. Aos parlamentares, Lula demonstrou estar animado e confiante e disse ter convicção que voltará a ser presidente.
Lula vem liderando todas as pesquisas.
A última pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em abril, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo cumprindo mandado de prisão, segue liderando as intenções de voto. Nos cenários em que o petista aparece como candidato, seus índices são em torno do dobro do segundo colocado.
O levantamento do Instituto MDA feito no início de maio para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou Lula com 32,4% da preferência do eleitor brasileiro. Segundo a mesma pesquisa, Lula teria de 63,82% a 85,51% dos votos válidos – excluídos brancos, nulos e indecisos – em todos os cenários de segundo turno nos quais aparece.
Do nocaute

terça-feira, 2 de maio de 2017

O desespero de Merval Pereira testa de ferro da Globo diante da possibilidade de Lula ser eleito em 2018

Merval adverte: impeçam Lula de ser candidato, senão ele ganha

Há um rasgo de sinceridade na coluna de hoje de Merval Pereira, em O Globo.

Ele admite que Lula é, hoje, o símbolo da repulsa à destruição dos direitos trabalhistas e previdenciários da população e que a pesquisa Datafolha que o aponta na liderança – e sem competidor visível – constitui sinal de seu favoritismo nas eleições presidenciais do ano que vem:

Ganha força o argumento do senador Renan Calheiros. Ele diz que Lula vai dar “um passeio” em 2018 e, especialmente no Nordeste, a popularidade em torno de 50% é argumento forte para políticos conservadores já buscarem alianças eleitorais que, por inconsistentes ideologicamente, só perpetuarão a miséria política em que estamos metidos.

Tradução: Merval Pereira prevê que o favoritismo de Lula fará com que se inicie o processo de aglutinação em torno dele. Veja aqui.
Mas, ato contínuo – já que Doria, por enquanto, é mais espuma que champagne – ele pede pressa, mas já duvida, aos cabos eleitorais togados, para que evitem a candidatura do “monstro”.

Não há novidade no fato de que, condenado em segunda instância, o ex-presidente, assim como qualquer cidadão, estará inviabilizado eleitoralmente. Resta agora saber se isso acontecerá, e em tempo hábil para impedir sua candidatura."

Não se conseguindo, admite o colunista global, haverá problemas para adotar  “solução” que Carlos Lacerda queria para Getúlio Vargas em 1950:

Na visão de muitos, Lula, caso não estivesse condenado em segunda instância, poderia se candidatar a deputado, senador ou governador em 2018, mas não a presidente da República. Mas o Ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal sustenta que Lula, mesmo sendo réu, pode ser candidato a presidente, pois a eleição para tal cargo suspenderia a ação.

A leitura do ministro Marco Aurélio é que, eleito, o candidato, mesmo sem tomar posse, já está protegido pelas ressalvas constitucionais, e ele tem certamente apoiadores. Outros ministros e juristas, no entanto, pensam de maneira diferente e, se não houver uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral ou do Supremo, poderemos enfrentar uma crise institucional grave. Lula eleito, seria um contrassenso proibi-lo de tomar posse. Fica tudo muito parecido com a famosa frase de Carlos Lacerda: “Getúlio Vargas não pode ser candidato, se for candidato, não pode vencer, se vencer, não pode tomar posse, se tomar posse, não pode governar”.

Pois é. Até Merval reconhece que, em tudo, Lula vai assumindo um papel cada vez mais semelhante ao de Vargas. E ele, claro, o de Carlos Lacerda.

Do Tijolaço

Governadores lançarão carta de apoio à candidatura de Lula

Após o sucesso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana— que confirmou o petista la liderança em todos os cenários de intenção de voto para as eleições de 2018—, governadores devem divulgar um manifesto público apoiando a candidatura de Lula.

A proposta nasceu entre nomes do Nordeste, como como Flávio Dino (PC do B-MA), mas já tem o apoio de Tião Viana (PT-AC) e de Fernando Pimentel (PT-MG); a ideia é pedir que Lula faça uma caravana e viaje pelos Estados para debater as bases de seu programa de governo.

 A candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência em 2018 segue ganhando força.

Inflamado pelo crescimento de Lula no último Datafolha, um grupo de governadores articula lançar carta pública em apoio à candidatura do petista à Presidência.

A ideia dos governadores é  é fazer um apelo para que o ex-presidente saia em caravana pelos Estados para debater o que seria apresentado como um programa de governo. A proposta nasceu entre nomes do Nordeste, como Flávio Dino (PC do B-MA), mas já tem o apoio de Tião Viana (PT-AC) e de Fernando Pimentel (PT-MG).

Os governadores que tratam do assunto dizem que o ideal é lançar o documento após Lula prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, no dia 10 de maio. O encontro entre o político e o magistrado é alvo de forte expectativa. Mais informações leia aqui.

Do 247

domingo, 30 de abril de 2017

O golpe de 2016 e a velha mídia pariram Bolsonaro

O golpe engendrado por Michel Temer, Eduardo Cunha e Aécio Neves, em conjunto com a mídia, resultou numa vitória de Pirro que pariu Jair Bolsonaro 2018.

A guinada direitista dos tucanos, o blábláblá neandertal contra o bolivarianismo, a corrupção, o financiamento de “movimentos de rua” e a obsessão da imprensa, puxada pela Globo, com o PT, resultaram na viabilização de uma alternativa fascista indigente.

JB vai se firmando como o antiLula prometido na Bíblia.

A nova pesquisa DataFolha, que traz Lula na liderança novamente, registra que Jair foi de 9% para 15% e de 8% para 14% em dois cenários, empatando com Marina Silva.

É o segundo nome mais lembrado espontaneamente, com 7%. Lula tem 16% e os demais, 1%.

Seu eleitorado está concentrado em jovens de alta renda e instrução formal.

O PSDB é sócio de Temer num governo rumo a zero de aprovação, rejeitado por 61%. As eleições diretas são desejadas por 85%.

Aécio, Alckmin e Serra derretem numa economia em frangalhos. Doria ultrapassa o padrinho Geraldo pela primeira e não a última vez, mas perde para Ciro Gomes.

Bolsonaro surfou na criminalização de Lula e da esquerda. É, como Trump, uma espécie de outsider (de mentirinha, claro, mas engana trouxa). A extrema direita que não tem medo de dizer seu nome.

JB vai cometendo suas barbaridades sem ser incomodado. Volta e meia sai uma denúncia leve, com a de que usa a cota parlamentar para fazer campanha. A Folha deu uma vez e não tocou mais no assunto.

Em abril de 2016, depois que homenageou o coronel Ustra na votação do impeachment, Miriam Leitão, que dorme e acorda pensando em Dilma, se indignou.

“A democracia brasileira precisa ser defendida pelos pares do deputado Jair Bolsonaro. O voto dele é apologia de dois crimes, fere duplamente a Constituição. Por que não sofre um processo de cassação pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados?”, escreveu em seu blog.

Se ela e a Globo tivessem dedicado a Jair um oitavo do tempo dedicado a destruir Lula, talvez a situação fosse diversa.

Quantos editoriais o Estadão dedicou ao “lulopetismo”?

Quantas capas imbecis da Veja gritando que “Lula acabou”? A mais recente foi desmentida pelo próprio site da revista dois dias depois.

A mera candidatura de Bolsonaro é uma prova do fracasso do jornalismo da velha mídia.

Ele foi adotado como herói e salvador da pátria por sites de notícias falsas, por gurus como Olavo de Carvalho e youtubers como Joice Hasselmann. Alguns desses jihadistas têm milhões de seguidores.

Monomaníaca, a imprensa falhou em contar a história real de Bolsonaro. A única entrevista em que ele falou de suas “ideias” foi para seu igual Danilo Gentili.

O resultado foi o esperado — uma cavalgadura com a cabeça oca. Alguns trechos:

Como presidente, você acha que o seu repertório tem que aumentar, tem que falar sobre economia?

“Eu falo sobre economia. Por exemplo, eu falo do nióbio, do grafeno, das riquezas do Vale do Ribeira. (…) Mais utilizado do que o nióbio só o grafeno. (…) Nós não podemos continuar permitindo uma exploração predatória do nióbio”.

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Mas você já tem um princípio de plano?

“Isso ninguém tem, né?”

Então me explica, por que alguém deve votar em Bolsonaro para presidente?

“Eu sou uma pessoa autêntica. As minhas propostas podem ser até pior (sic), mas são completamente diferente (sic).”

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O que garante que você não irá copiar alguns modelos do regime militar que você elogia?

“Na Educação, vai ser convidado um general que já tenha um comando de colégio militar”.

Você tem muitos opositores, talvez uns 80, 90% de Brasília é opositor seu. Se você for presidente, como é possível governar com tanta oposição?

“Nós vamos ter mais gente de direita no parlamento. (…) E eu acho que economia vai estar tão debilitada até lá que teremos que partir do zero”.

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A farsa do impeachment deu num Bolsonaro de 7 arrobas se espichando nas entranhas do cadáver da democracia, espancada diariamente por Michel e seus sócios, entre os quais a mídia chapa branca.

Do DCM