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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Votos do golpe foram pagos com propina, diz Joesley Batista

Em delação premiada, o empresário Joesley Batista afirma ter pago R$ 5 milhões a três deputados que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff; revelação comprova desvio de finalidade no impeachment, como tem sido apontado desde o início pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo; delação da JBS também aponta propina de R$ 15 milhões a Michel Temer; e agora: o STF terá coragem de anular o golpe dos corruptos contra a presidente Dilma?

O empresário Joesley Batista revelou, em delação premiada à Procuradoria Geral da República, ter pago R$ 5 milhões a três deputados federais que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff em abril de 2016.

A revelação comprova desvio de finalidade no impeachment, como tem sido apontado desde o início pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, que defendeu Dilma no processo.

A delação da JBS aponta ainda o repasse de propina no valor de R$ 15 milhões a Michel Temer e a compra do votos de deputados também na eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara, em 2015, com R$ 30 milhões.

Em declaração ao 247 nesta quinta-feira 18, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) declarou que o áudio de Joesley com Temer revelando a compra do silêncio de Eduardo Cunha comprovava que o impeachment de Dilma também havia sido comprado.

Para o deputado, o impeachment foi comprado em três fases: no período eleitoral, quando Cunha, com Temer, comprou uma bancada com dinheiro da Odebrecht; no momento da eleição de Cunha à presidência da Câmara e no momento da votação do impeachment efetivamente.

Nesta sexta, após a denúncia efetiva sobre a compra de votos, o parlamentar cobrou um posicionamento do STF. "O Supremo tem que se posicionar sobre a anulação do impeachment", declarou.

Do 247

Michel Temer usou propina para financiar o golpe, diz delator

Um dos trechos do depoimento de Joesley Batista revela que Michel Temer pediu e recebeu propina durante o período que antecedeu o golpe contra a presidente Dilma Rousseff; segundo Joesley, Temer o convidou para uma reunião em seu escritório político, já no curso do processo de impeachment, e lhe pediu ajuda financeira para despesas de marketing político; o valor acertado foi de R$ 300 mil e, segundo Joesley, foi entregue ao marqueteiro Elsinho Mouco, que há muitos anos atua para Temer e para o PMDB; segundo o dono da JBS, a quantia foi entregue em espécie em sua casa; procurado, o marqueteiro de Temer ainda não pronunciou.

O golpe contra a democracia brasileira, liderado pelo senador afastado Aécio Neves e pelo ex-deputado Eduardo Cunha, em benefício de Michel Temer, foi alimentado por pagamentos de propina, segundo a delação de Joesley Batista.
Um dos trechos do depoimento do dono da JBS revela que Temer pediu e recebeu propina durante o período que antecedeu o golpe contra a presidente legítima Dilma Rousseff.

Segundo Joesley, Temer o convidou para uma reunião em seu escritório político, já no curso do processo de impeachment, e lhe pediu ajuda financeira para despesas de marketing político.

O valor acertado foi de R$ 300 mil e, segundo Joesley, foi entregue ao marqueteiro Elsinho Mouco, que há muitos anos atua para Temer e para o PMDB.

Segundo o dono da JBS, a quantia foi entregue em espécie em sua casa.
Procurado, o marqueteiro de Temer ainda não pronunciou.

Abaixo, o trecho do depoimento de Joesley: 
Do 247