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Agência Brasil
A
eleição para a esquerda: reflexões sobre como vencer e governar
Justifico,
antes de tudo, a presença deste texto sobre o comportamento adequado das
esquerdas em uma campanha eleitoral e nos governos (discurso e ação) porque não
vejo no horizonte atual uma chance expressiva de serem abortadas eleições
diretas antecipadas (mais remota as chances em começo de julho de 2017) ou em
outubro de 2018. O fracasso do Golpe e do Governo Temer são notórios e a imensa
maioria dos brasileiros quer uma nova Eleição Direta para Presidente (a) e
Congresso. Ela virá.
E
não existem as condições reais de retirar as esquerdas e os progressistas do
pleito de 2018, é acionar uma bomba que pode explodir no lugar indesejado pelos
golpistas e antes da hora. Com ou sem Lula teremos nosso(s) candidato(s).
São
ideias, não fechadas e para diálogo e reflexão dentro das esquerdas de caminhos
exitosos eleitorais e práticos. Acredito que a organização de caminhos a seguir
em busca de um novo Governo Federal de esquerda exitoso no Brasil deve levar em
conta três partes indissociáveis que formam um indivíduo:
1)
O Ser social (o coletivo e a inserção na sociedade);
2)
O Ser individual (a interioridade exclusiva e os desejos particulares);
3)
O Ser espiritual e sua religião particular ou não (ateus; espiritualistas, mas
sem religião).
Não
vamos produzir um resultado governamental satisfatório se pensarmos só o Ser
social ignorando as duas outras partes elencadas e indissociáveis de um
indivíduo.
No
Brasil com a religiosidade muito presente e o individualismo muito arraigado
pela Educação meritocrática em casa, via meios de comunicação e na escola não
podemos realizar uma campanha eleitoral com discurso segregador, discurso que
afaste do campo de voto das esquerdas as pessoas com ideias outras sobre temas
diversos no campo dos direitos civis, das convicções religiosas, da visão do
papel central do Estado na sociedade brasileira em desenvolvimento (conscientes
ou inconscientes deste papel), dos programas sociais (conscientes ou
inconscientes), etc., porém, solidárias e capazes de compaixão humana para com
as injustiças sociais e outras injustiças, até de cunho pessoal.
Exemplo
aglutinador. A questão do aborto e sua descriminalização.
Trabalhar
o tema corretamente em campanha, para que um dogma religioso cristão e a opção
do aborto por parte de uma mulher, que não é cristã, não afaste a opção de voto
no mesmo candidato de esquerda. Ao invés de fugir do tema aprofundemos o
problema, entremos na seara da questão da saúde pública e do Estado Laico. Não
nos deixemos simplificar e cair no discurso de campanha que torna inimigos
figadais quem é a favor ou contrário ao aborto e incomunicáveis no voto.
Política
é um processo Educativo, aglutinador e não calculista e fugidio.
Também
não podemos nos contentar apenas com um discurso no campo do Social.
Deve
haver mediação e observação contínua das palavras e dos discursos.
Não
podemos mais perder o voto parlamentar recebendo apenas o voto no Executivo
porque a nossa proposta não abarcará as/ tentará anular as reformas neoliberais
da Previdência e do Trabalho, porque temos propostas inclusivas economicamente
para o todo da sociedade e seus trabalhadores.
Governar
daqui para frente será preciso ter estas três partes do indivíduo elencadas bem
compreendidas para mudar o quadro atual de um Parlamento não ser composto de
uma maioria aliada ideologicamente com o Executivo eleito.
O
voto no Brasil para o Executivo, se pensarmos bem, não segue a lógica do voto
para o Legislativo.
No
Legislativo o voto é personificado e dado a quem o Pastor indica, ao que
representa o movimento católico X, Y e Z, à personalidade midiática, ao
político que simplesmente é contra o político X, Y e Z, ao político aliado da
mídia, empresário e/ ou patrocinado pelo Poder econômico, ao militante do LGBT,
ao que aparece no santinho ao lado do candidato que se decidiu votar no
Executivo sem prévia descoberta de quem ele é pelo eleitor, ao candidato
aventureiro que vai ter 500 votos no máximo para Deputado Federal/Estadual em
um Estado como São Paulo, ao candidato do sindicato X, Y ou Z, ao candidato em
defesa do meio-ambiente, ao candidato do “bandido bom, é bandido morto”, ao
candidato que faz o churrasco de confraternização na época eleitoral e promete
reformar o posto de saúde e colocar uma creche no bairro, etc.
Não
é feita a associação necessária: Executivo + Legislativo pela maioria do
eleitorado para a boa Governabilidade e as propostas do Executivo terem a
possibilidade de ser implementadas de maneira mais segura.
Busquemos
caminhos para o voto ideológico, universal (visando toda a população) no
Legislativo ser mais contemplado do que o voto utilitarista, classista e
personificado, sabendo de antemão e sem ingenuidade da minha parte, que há toda
uma força opositora na mídia hegemônica em favor do 1% mais rico e não da
sociedade como um todo, um conservadorismo de costumes e de religião em
parcelas da sociedade e radicais de extrema-direita aflorados nestes últimos
anos no pré-Golpe e no Golpe em si.
Lembrando,
com a destruição da imagem da Política produzida de forma pensada, quando o
Sistema e seu modelo neoliberal precisa (ou) retomar o Poder e mantê-lo à
força, o voto branco, nulo e as abstenções crescem. É o tal de combate à
corrupção, que entra em evidência e massifica, controla o noticiário e as
discussões políticas entre os brasileiros!
Ainda
mais hoje, neste Brasil dividido em frações e que está fortalecendo um ódio à
Política e uma intolerância a qualquer diversidade, se torna necessário pensar
em um discurso outro, que não separe e ao mesmo tempo possa ser tolerante com
as diferenças.
Não
dá mais para fugir, também, de uma campanha eleitoral voltada a uma Educação
Política e que ela seja sem a predominância da marquetagem, buscando fortalecer
uma consciência coletiva da importância de erradicação da profunda desigualdade
social entre classes sociais, problema crônico no Brasil e causador central da
violência cotidiana que nos acostumamos a conviver, para combate da
desigualdade e da violência com apoio do brasileiro médio às medidas efetivas e
progressistas.
Coloquemos
acima da vontade particular de um revolucionário (por exemplo, a implementação
de um modo de produção socialista), a consciência de que há um brasileiro
existente, para além desta Revolução justa, que é educado dentro do e para o
Capitalismo + a meritocracia + o individualismo + o empreendedorismo particular
e, principalmente, para o consumo e distante está do ideário do socialismo das
esquerdas clássicas. Sem contar a Teoria da prosperidade, que hoje, atinge até
50 milhões de evangélicos brasileiros.
Este
brasileiro existente não pode ser esquecido em nenhum programa/discurso
eleitoral de campanha e nas ações governamentais, é um fato a ser ponderado,
senão, o discurso, que é teórico, na prática não surte resultado, não se
transforma em apoio efetivo às ideias e ações práticas.
O
brasileiro existente nem sabe sobre o que um revolucionário de esquerda
discursa, no fim de tudo não rende votos, se rendesse, partidos de
extrema-esquerda como o PCO e o PSTU teriam votos, ao menos, para elegerem uma
dezena de parlamentares e sequer 1 parlamentar elegem no Brasil.
A
transformação do modo de produção é uma tarefa que só surtirá efeitos numa
mudança radical do modelo educacional brasileiro, para esta mudança ser
possível e efetiva a Eleição de Congresso e Governo Federal progressistas
continuadamente se fazem necessários.
Sem
um modelo Educacional diverso do atual e consciência social e política coletiva
dos brasileiros não se faz uma Revolução, como a desejada pela extrema-esquerda
nem se consegue produzir uma consciência coletiva para a criação de um Projeto
de Nação soberano, desenvolvimentista e inserido no concerto das nações pela
porta da frente.
Unamos
forças em uma candidatura progressista e em defesa dos interesses nacionais e
vamos à Luta! Mesmo que na mídia, no horário eleitoral e nos debates predomine
o tempo para a direita e a extrema-direita podemos chegar com nosso discurso e
nossas propostas de formas variadas ao eleitorado, se bem organizados
estivermos e unidos. Temos de ir onde o eleitor está.
A
intolerância e divergência clássica e continuada dentro das esquerdas, também,
precisam ser minimizadas, os interesses do Brasil e seu povo estão acima dela e
acima das propostas individualizadas de correntes políticas dentro da esquerda
política brasileira.
O
discurso do candidato das esquerdas precisa ser Educativo, ensinar a
importância da Política e do voto no Executivo e Legislativo casados para a
confecção de um Brasil outro e melhor de se viver e contemplar na propaganda
eleitoral, nos comícios, nas abordagens ao eleitor as três partes
indissociáveis elencadas que formam o indivíduo.
Não
há temas tabus e medos, porque se acreditou até agora que determinados temas
não devem ser discutidos em períodos eleitorais e nem por Governo de esquerda
eleito, porque supostamente podem gerar perda de votos e apoio popular.
O
que perde votos e apoio popular, penso eu, é não deixar claro o que se pretende
fazer no Governo. É aceitar uma campanha idêntica, via marqueteiro, das
campanhas da direita política. É deixar a direita e a extrema-direita se
mostrar próximas em Ideologia e propostas de um Governo das esquerdas, por medo
de um embate mais aprofundado dos temas tabus e dos modelos socioeconômicos de
desenvolvimento possíveis para a construção das relações sociais entre
diferentes.
Podemos
definir em campanha a temática e os posicionamentos diante das três partes
indissociáveis do indivíduo.
1)
Na parte Social:
Deixar
clara a diferença entre modelos socioeconômicos de esquerda e de direita
(neoliberalismo, socialdemocracia, socialismo, etc.); falar das funções do
Estado, porque devemos valorizá-lo e da sua importância como indutor e
organizador das relações sociais; discutir as reformas trabalhista e
previdenciária didaticamente mostrando os interesses divergentes entre as
forças do Capital (diminutas pessoas) e a classe (gigante em número de pessoas)
dos trabalhadores; falar da importância do desenvolvimento industrial com
valorização do investimento em Educação + Ciência e Tecnologia por parte do
Estado para geração de empregos qualificados e bem-remunerados; da importância
da soberania do Estado brasileiro em um mundo globalizado; da importância de
lutar pela defesa de nossos recursos naturais, das reservas indígenas/ parques
ambientais, dos biomas brasileiros e lutar contra os desmatamentos em florestas
discutindo o tema poluição, a água como bem público, etc.; da importância de
uma relação harmônica da sociedade com o meio-ambiente; falar abertamente da
questão da dívida pública e dos juros altos (prejudiciais à industrialização);
da quase metade do PIB direcionada aos bancos e sobre a economia não produtiva almejada
pelos banqueiros; sair em defesa de uma auditoria da dívida pública e em defesa
de uma Reforma Tributária com impostos progressivos; falar abertamente da
importância de uma Reforma Agrária, da violência no campo por parcela de
latifundiários e da Agricultura Familiar; discutir e defender posições claras
sobre Direitos Humanos, sobre o Sistema Prisional brasileiro, sobre a
existência ou não de uma Polícia Militar; falar da importância de uma
democratização dos meios de comunicação implementando uma mídia plural e
prestadora de serviços à comunidade, que valorize a cultura nacional em sua
diversidade de manifestações e que contemple diferentes modos de compreensão da
realidade abrindo espaço para diferentes grupos sociais se manifestarem e
propagarem suas ideias/bandeiras: religiosos, LGBT, movimentos de
afrodescendentes, grupos empresariais, artísticos, indígenas, dentre outros;
abordar a questão de uma política nacional de combate ao tráfico de drogas;
discutir a questão da Justiça que garanta uma defesa plena de cada indivíduo
baseada em provas e não na “convicção” e seletividade conforme a Ideologia
politica e classe social do indivíduo, Justiça validada dentro da Constituição
e das Leis e, assim, por diante.
2)
Na parte do Ser individual:
Estabelecer
um diálogo franco com o eleitorado abordando temas tabus como aborto, LGBT,
homossexualidade, questões de gênero, pena de morte, armamento/desarmamento da
população, descriminalização do uso da maconha, exploração da imagem de pessoas
em situações vexatórias, de pessoas sendo levadas presas, etc. de forma aberta,
se posicionando com clareza sobre cada tema e explicando com inteligência
questões importantes como o Estado Laico, o aborto como uma questão de saúde
pública, e, assim, por diante.
3)
Na parte do Ser espiritual:
Ser
capaz de dialogar com todas as religiões, falar abertamente sobre a tolerância
aos diversos credos, ao direito de cada religião, inclusive as religiões de
origem afrodescendentes, exercer suas atividades, da necessidade de respeito ao
diverso a sua religião, respeito aos ateus, aos espiritualistas, mas sem
religião e, assim, por diante.
Claro
é, não iremos agradar a todo mundo e nem queremos, radicalismos a parte,
consciência político-social pode trazer votos seguros e duradouros e votos
transformadores da sociedade e do quadro social de intolerância, de não
aceitação das diferenças e de violência dos tempos atuais. Torna-se voto por
convencimento e não o voto anti alguma coisa, tradicional no Brasil. É o voto
da vitória com chances de modificar, sem mais Golpe, a estrutura de castas da
sociedade brasileira e fórmula inteligente de convergir posicionamentos
diferentes para um centro irradiador de um Projeto de Nação, de País e de
desenvolvimento soberano com Justiça Social e tolerância entre os diferentes.
Quando
a gente pensa em um brasileiro e eleitor hoje, ele pode ser uma contradição
ambulante.
Ele
pode ser um indivíduo com contradições mais ou menos assim:
Ser
admirador do Bolsonaro e ser Cristão;
Ser
favorável a internação compulsória de viciados em crack e votar no Lula;
Pode
querer pagar poucos impostos, até não pagar e achar que o Estado não está
investindo em Saúde e Educação;
Pode,
em não concorrendo Lula votar numa segunda opção sua: Dória.
Sem
dar um tratamento seguro para estes contraditórios não adianta pensar em uma
transformação social brasileira significativa.
O
voto precisa da lucidez particular e não da influência externa de meios de
comunicação aliados do Capital na defesa intransigente de uma sociedade apenas
para o benefício financeiro do 1% mais rico da população brasileira.
Por
isto, defendo menos João Santana mais Educação Política.
Não
nos esqueçamos.
Pressão
popular no Brasil é feita pelas mesmas pessoas de antes do Impeachment:
movimentos sociais e trabalhadores sindicalizados e a classe média e médio-alta
de esquerda, maioria de formação universitária.
O
trabalhador comum (brasileiro médio) não é organizado e nem tem, ainda,
Educação Política para pressionar parlamentos, governos, ele baseia muitas das
suas convicções políticas e sociais via velha mídia em especial a partir da
Rede Globo e dos “datenas” da vida.
Claro
que existiu uma nova pressão popular nascida da apropriação das manifestações
do MPL em 2013 pela direita midiática (não podemos negar), o que levou um povo
de classe média e classe médio-alta tradicional às ruas, povo que foi capaz até
de se acostumar com as ruas e provocar o Impeachment de Dilma, público cativo
da Globonews, do Jornal da Globo e leitor da Veja. Aqui assistimos
manifestações de rua classista e meio anárquicas, não em busca de uma sociedade
mais tolerante com as diferenças religiosas, culturais, étnicas, de opção
sexual, sem preconceitos, com Justiça Social e desenvolvida. Foi e é defesa de
interesses socioeconômicos particulares.
Hoje,
com os comícios pelas Diretas-Já e o Fora Temer! organizados pela classe
artística, talvez, se esteja produzindo um crescimento da “militância” nas
ruas, para além das esquerdas tradicionais; do MPL, secundaristas e as
horizontalidades; e das manifestações classista. Ainda é cedo para afirmar,
esperemos estudos universitários e pesquisas para saber quem foi nestes eventos
do Fora Temer! E das Diretas-Já.
Para
o novo eleitor existir ele precisa ser apresentado ao novo modo de se fazer
Política eleitoral e de como se comunicar com ele da Esquerda brasileira.
Lembremos,
a imensa maioria da população brasileira pode votar nas esquerdas no Executivo,
pensando no bolso, não por ser candidatura de esquerda, o que cria, por
exemplo, eleitor capaz de votar no Pastor Everaldo/no Bolsonaro
(extrema-direita) para o Legislativo e em Lula/Dilma (centro-esquerda) no
Executivo ao mesmo tempo.
Para
ser um voto consciente e não pelo bolso apenas modifiquemos a forma de fazer
Política, de discursar para o eleitorado, lembrando sempre da sua infinita
diversidade e, hoje, intolerância a qualquer diversidade de pensamento.
E,
não esqueçamo-nos de pensar primeiro no eleitor tripartite que temos (Ser
social, Ser individual e Ser espiritual), no que ele deseja socialmente e nas
suas crenças e desejos pessoais, para quem sabe transformá-lo, tornando parte
significativa do eleitorado continuadamente progressista sem preconceitos,
tolerante ao diverso e com comprometimento social.
Busquemos
gerar uma população que possa ver manifesto seu desejo por uma coletividade
mais humana e solidária sem necessariamente sentir que seus desejos
particulares não possam ter espaço para progredir.
Existe
um caminho para convivência compartilhada das três partes indissociáveis que
formam um indivíduo: o Ser social, o Ser individual e o Ser espiritual.
Não
existe o eleitor imagem e semelhança a nós mesmos, existe o eleitor.
Se
quisermos, enquanto esquerdas, vencer e transformar a sociedade brasileira para
valer e de forma duradoura; saiamos da comodidade do que a tecnologia e o
dinheiro podem oferecer, saiamos de projetos de Poder em que o voto, a promoção
individual ou de um grupo de pessoas e a continuidade no Poder estão em
primeiro lugar e vamos de encontro à Educação Política da população, e que deve
ser contínua, indo muito além do período eleitoral, adentrando no dia a dia
dentro e fora dos Governos eleitos.
A
esquerda e seus candidatos devem ir de encontro ao eleitor nos bairros
periféricos, nas escolas, nas associações de bairro, nas igrejas, no campo, nas
pequenas cidades do interior, na internet, etc. e não se acomodarem, apenas, na
Política de gabinete e de apoios eleitorais em troca de algo, pensando acima da
transformação social do Brasil, na manutenção pura e simples, de cargos no
Executivo e Legislativo.
E,
relembrando, produzir uma campanha eleitoral educativa e didática, sem
preconceitos e intransigências, aberta a temas tabus e cuidadosa do vocabulário
e linguagem para a aproximação precisa com eleitores (diferentes entre si -
lembremo-nos das três partes constituintes e indissociáveis do Ser) para
aglutinar e não dividir e segregar diferenças conciliáveis na hora do voto,
quando estas diferenças forem minimizadas para a produção do bem comum, da
sociabilidade e da paz social.
A
maioria do eleitorado pode ser susceptível a votar em candidaturas
progressistas, de esquerda e em defesa dos interesses nacionais e da Justiça
Social, precisa esta maioria de informação qualificada de como se construir um
Brasil outro, mais justo e prazeroso de se viver para casar voto e
transformação possível da realidade brasileira.
Enfim,
informação precisa, conhecimento largo do mundo em que vive e suas contradições
e reflexão podem levar a maioria do eleitorado ao voto consciente e
progressista e ao apoio às medidas tomadas pelo governante de esquerda e pelos
congressistas eleitos e teremos, finalmente, a chance de contemplar discurso de
esquerda e prática governamental, saindo do jogo do toma lá dá cá da Política
eleitoral e pós-eleitoral vigente no Brasil. E reaproximar a juventude do sem
partido, dos movimentos horizontais da Política partidária da consciência de
que é através do Executivo e Legislativo progressistas, que se promove uma
transformação social, cultural, atrativa à juventude e efetiva.
GGN