Capitais e
principais cidades do país amanheceram paralisadas nesta sexta-feira (28), dia
da greve geral convocada pelas frentes populares em protesto contra as reformas
da Previdência e trabalhista propostas pelo governo Temer.
Em São
Paulo, linhas do metrô, ônibus e trens não circulam – com exceção da Linha 4 do
metrô, que funciona normalmente; estradas que dão acesso à cidade e avenidas
foram trancadas.
No Rio, a
linha vermelha (foto acima) foi fechada por manifestantes; protestos ocorrem em
todo o País e a greve contra o golpe e contra as reformas de Temer, rejeitado
por 92% dos brasileiros, pode ser a maior da história.
Na Marginal
Tietê, as pistas central e expressa foram bloqueadas na altura da Rodoviária
Tietê. As avenidas Francisco Morato, Do Estado e Tiradentes (centro)
também estão bloqueadas. O mesmo ocorre nas avenidas Nações
Unidas, Francisco Matarazzo, Faria Lima e João Dias.
Avenida Nove
de Julho, centro de São Paulo
As rodovias
Anhanguera (na região de Jundiaí, sentido São Paulo), Dutra (em Guarulhos e São
José dos Campos), Régis Bittencourt (em Taboão da Serra e Embú das
Artes), Anchieta (sentido litoral), Cônego Domênico Rangoni (no
litoral sul), também estão bloqueadas.
No Rio,
manifestantes trancaram a ponte Rio-Niterói. Belo Horizonte amanheceu sem
metrô.
MÍDIA NINJA
Ponte Rio-Niterói
está bloqueada nos dois sentidos por manifestantes, no vão central
Em Porto
Alegre, foram realizados bloqueios na avenida Baltazar Oliveira Garcia, na Zona
Norte; na Avenida Mauá, no Centro; na Ponte do Guaíba, na BR-290; e na Bento
Gonçalves, na Zona Leste. Ônibus e trens não operam.
Em Santa
Catarina, Blumenau e Florianópolis amanheceram sem ônibus. Motoristas e
cobradores também pararam nas cidades paulistas de São José dos Campos,
Jacareí, Bauru, Sorocaba, região do ABCD e Guarulhos. O mesmo ocorre em
Salvador Recife, Fortaleza e Curitiba. Em Natal e Campo Grande a
paralisação do transporte público é parcial. João Pessoa está sem ônibus e
trens e com avenidas fechadas, bloqueando acesso à região metropolitana.
RBA
Metrô e CPTM
informam que não têm trabalhadores suficientes para operar nem em plano de
contingência.
Do 247