Mostrando postagens com marcador jurídico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jurídico. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A agonia da Editora Abril, por Luis Nassif

A troca de presidente da Editora Abril é mais um capítulo da agonia da empresa. Sai Walter Longo, homem de marketing, entra Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, do jurídico.
A mudança faz parte de uma nova tentativa de reequacionar as dívidas do grupo.
​No ano passado houve uma outra reestruturação, acertada com os credores for a do âmbito recuperação judicial. A empresa trocou o prédio da Marginal por um edifício menor, no Morumbi, fechou diversas revistas e lançou uma modalidade de assinatura, dando direito a todas as publicações.
O ajuste foi insuficiente. Este ano precisou recorrer aos bancos para bancar a folha. E não teve recursos para bancar os direitos de um grupo de funcionários demitidos.
Agora, entra em uma segunda rodada de negociações com os bancos. Mas, aparentemente, não conseguiram identificar um modelo de negócios sustentável.
Veja continua alardeando uma tiragem de 1,2 milhão. No mercado, não se acredita que a venda efetiva seja superior a 500 mil.
 GGN

sábado, 24 de junho de 2017

Sérgio Moro está sendo mais político que juiz, diz Oscar Vilhena Vieira PHD em Direito pela Oxford

Em artigo publicado neste sábado, 24, na Folha de S. Paulo, o advogado Oscar Vilhena Vieira, pós-doutor em Direito pela Universidade de Oxford, fez uma crítica indireta ao juiz Sérgio Moro e aos procuradores da operação Lava Jato.

Sem citar nomes, Vieira defendeu que a autoridade do Poder Judiciário deriva de sua capacidade de aplicar de forma coerente e imparcial as normas jurídicas. "As razões fundamentais que devem orientar suas decisões são, portanto, aquelas estabelecidas pelo direito. Quando uma questão lhe é apresentada, o juiz deve consultar o direito para determinar qual a conduta a ser seguida. Se o juiz se afasta desse tipo de ética baseada em regras, princípios e valores que são estabelecidos pelo direito, passando a basear suas decisões nos ocasionais resultados que dela derivarão, a função jurisdicional terá se convertido em função política. O que é muito ruim, por diversos motivos", diz o jurista. 

Para Oscar Vieira, o magistrado deve "impor de maneira imparcial as regras do jogo àqueles que delas se afastam", para que os demais jogadores cumpram suas obrigações. "Ao pendurar a toga, dando prevalência a uma ética de responsabilidade em detrimento a uma ética de princípios (jurídicos), ainda que em benefício de uma estabilidade política ou econômica imediata, o Judiciário poderá estar contribuindo para ampliar a instabilidade e a desconfiança no longo prazo", afirma. 

Leia o artigo de Oscar Vilhena Vieira AQUI.

247