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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

CITADO PELA 1ª VEZ NA PESQUISA CNT/MDA, HADDAD SE DISTANCIA DE CIRO QUE É O 3º COLOCADO NA DISPUTA

A menos de uma semana no posto de candidato oficial do PT à Presidência, Fernando Haddad já aparece em segundo lugar na pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda (17), com 7 pontos de vantagem sobre Ciro Gomes, e atrás de Bolsonaro, que está 11 pontos na frente do petista. É a primeira vez que Haddad numa pesquisa CNT/MDA, portanto, não há detalhes sobre o desempenho do ex-prefeito de São Paulo neste estudo. 
Na pesquisa estimulada, Haddad emplacou 17,6% das intenções de voto, contra 28,2% de Bolsonaro. A pesquisa, como 2,2 pontos percentuais de margem de erro, foi feita entre 12 e 15 de setembro. Haddad foi lançado candidato pelo PT, em substituição a Lula, no dia 11. 
Se o segundo turno fosse hoje, Bolsonaro estaria à frente de Haddad, com 39% contra 35,7% do petista. Tecnicamente, o resultado é um empate no limite da margem de erro, pois Bolsonaro poderia estar na casa dos 36% ou 37%, e Haddad, no patamar dos 37%. 
Se a eleição fosse hoje, Ciro Gomes ficaria atrás de Haddad, no terceiro lugar, com 10,8%. Geraldo Alckmin teria 6,1% e Marina, 4,1%. Brancos, nulos e indecisos somam 25,7%. 
Haddad e Bolsonaro têm um patamar de mais de 70% de eleitores que dizem que o voto é definitivo: são 78,2% no caso do ex-capitão e 75,4%, com Haddad. 
Já entre Ciro, Marina e Alckmin, mais de 50% do eleitorado de cada um diz que ainda pode mudar de voto. 
SEGUNDO TURNO
Se a eleição de segundo turno fosse hoje, Ciro e Bolsonaro teriam empatados na margem de erro, com vantagem numérica para o ex-governador do Ceará, com 37,8%. Bolsonaro teria 36,1%. 
Com Alckmin, Bolsonaro ganharia com mais de 10 pontos de vantagem: por 38,2% a 27,7%. O desempenho de Alckmin é pior, portanto, do que o de Haddad, embora o tucano queira apelar para o voto útil. 
Marina e Bolsonaro também tem placar parecido, com 39,4% para o deputado e 28,2% para a ex-senadora. 
Entre Ciro Gomes e Haddad, o primeiro venceria por 38,1% contra 26,1% do petista. 
Entre Ciro e Alckmin, a vitória seria do ex-governador do Ceará por 39% a 20%. 
Entre Ciro e Marina, a vantagem de Ciro é ainda maior: 43,8% a 17%. 
Haddad venceria de Marina, por 35% a 23%.
Marina e Alckmin terminaria em 28% para o tucano e 25% para a mentora da Rede. É um empate no limite da margem, porque o tucano poderia ter 26% e Marina, 27%. 
POTENCIAL DE VOTO X REJEIÇÃO 
Cerca de 45% dos entrevistados que disseram que poderiam votar em Ciro, contra 38% que não votariam de jeito nenhum. 
Com Haddad, 27% poderiam votar, contra 47% que não votariam de jeito nenhum. O petista ainda tem uma parcela de 13,1% que diz que só votaria nele, e 8% que não sabem quem ele é. 
Alckmin tem rejeição maior que a de Haddad: 53% não votariam nele de jeito nenhum, contra 34% que poderiam votar e 2,4% que só votariam nele. O tucano só tem 4% de desconhecimento. 
Bolsonaro lidera a lista do é o único em quem votaria" com 23%. Outros 19% poderiam votar nele, contra 51% que não votaria de jeito nenhum. 
Marina é a preferida de apenas 2%. Outros 33% poderiam votar nela e 57% a descartam em qualquer hipótese. 
Dessa forma, o potencial de voto negativo de Bolsonaro é maior do que o de Haddad: 51% a 47%. Eles perdem para Alckmin e Marina, com 53% e 57%, respectivamente. Ciro tem 38% de potencial negativo e lidera no potencial positivo, com 51%. 
ESPONTÂNEA 
Na pesquisa espontânea, Bolsonaro cresceu de 15% para 23% das intenções de voto.  
Haddad saiu de 0,1% para 9,1%. 
Lula caiu da liderança com 20,7% para 7,5%. 
Ciro foi de 1,5% para 6,3%. 
Alckmin e Marina registraram os menores crescimentos entre os principais candidatos. O tucano foi de 1,7% para 2,8% e Marina, e 1,1% para 1,7%. 
GGN

domingo, 16 de setembro de 2018

A FALSA GUERRA DE CIRISTAS E PETISTAS, POR LUIS NASSIF

À medida em que se aproxima o final do 1º turno das eleições, é natural a radicalização entre seguidores dos dois candidatos favoritos ao posto de guerreiro da civilização contra a ameaça Bolsonaro.
Mas seria importante que as cabeças mais esclarecidas, de lado a lado, impeçam a radicalização e a demonização do adversário de agora, que poderá ser o aliado de amanhã.
Haddad e Ciro representam o lado mais racional e criativo das políticas públicas, e estão do mesmo lado. Tem ideias claras sobre os diversos temas. E estilos diferentes de implementação.
Qualquer que seja eleito, se terá a garantia de interrupção do processo de desmonte da economia e das grandes negociatas administradas por Eliseu Padilha, Moreira Franco e Michel Temer.
Ambos buscarão um pacto de governabilidade, mas, aí, com estilos diferentes.
Há um diagnóstico claro sobre os problemas enfrentados pela democracia no país.
O mais grave deles é o fato de as instituições estarem completamente fora de lugar, com procuradores e juízes atuando politicamente, militares dando pitacos em política, o Supremo exposto a Ministros oportunistas, que cavalgam as ondas do caos institucional. E, coroando tudo, uma crise econômica gigantesca.
Seja quem for o eleito, enfrentará o maior desafio político desde a eleição de Tancredo Neves.
Na largada, Ciro Gomes traz a vantagem de não estar estigmatizado pelo antipetismo que, hoje em dia, move os poderes e a mídia. Assumiria o poder com toda a energia, inibindo a atuação dos inimigos da democracia.
No entanto, o jogo é insidioso e não é corrida de cem metros: é maratona que exigirá anos para a consolidação do poder democrático. O pico do poder e da popularidade de um presidente é no primeiro dia de mandato. Depois, há uma corrosão, no caso brasileiro acentuada crise e pelo papel deletério das Organizações Globo – que, definitivamente, entraram em um jogo sem saída.
Aqui, um parêntesis.
Haverá material de sobra para os historiadores do futuro, de como a falta de consciência sobre seu próprio poderio transformou a Globo em uma excrescência: um poder de Estado, sem ser Estado. Nessa escalada suicida, só haverá dois desfechos possíveis para esse jogo. Ou ela se torna poder definitivo, mudando a sede do governo para o Projac, ou será definitivamente enquadrada pelo poder político, assim que houver uma reorganização. Não haverá outra saída possível.
Como não há precedentes da história de um grupo de mídia assumindo o controle de um país, pode-se supor que seus dirigentes foram tomados pelo mais perigoso dos porres:  a miragem da onipotência que, aliás, parece ter atingido todo seu corpo de jornalistas. (clique aqui).
Se Ciro entusiasma na partida, há dúvidas sobre a estratégia de chegada. O enfrentamento, de peito aberto, de uma relação imensa de adversários – do poder político (PMDB/PSDB), partido da Justiça, poder militar e, por tabela, a mídia – lança dúvidas sobre os resultados do jogo no médio prazo. Seja qual for o resultado, se manterá o país conflagrado.
No caso de Haddad, o jogo é outro. Terá dificuldades na partida, devido ao antipetismo radical. Mas toda sua estratégia será em direção a uma grande coalisão que reponha o primado do poder político e permita a reconstrução gradativa das instituições. Para tanto, Haddad terá que contar com a assessoria dos quadros petistas mais experientes, como Jacques Wagner, Sérgio Gabrielle, Ricardo Berzoini, todos orientados por Lula.
Não há condições, a priori, de definir qual estratégia é mais viável. No primeiro dia de governo Haddad, o Partido do Judiciário reabrirá a caçada aos quadros dirigentes petistas. E não há como avaliar, agora, quais as concessões que serão necessárias para a consolidação do poder do Executivo.
Com Ciro, o jogo de desgaste será a médio prazo com a receita de praxe: escandalização de qualquer problema administrativo, superexposição de qualquer deslize verbal. Um de seus trunfos é o discurso anticorrupção. Como será trabalhado pela mídia, quando confrontado com outro discurso seu, o de impor limites aos abusos da Lava Jato e do Judiciário? E quando PSDB, PMDB e centrão se unirem no Congresso contra ele?
De tudo o que foi exposto, só há uma certeza: ambos, Ciro e Haddad, fazem parte do mesmo campo. E não podem deixar que o fragor dos últimos dias de campanha inviabilize uma futura aliança.
GGN

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

NOVA DATAFOLHA ESCONDE QUE HADDAD CRESCEU 1% AO DIA. POR FERNANDO BRITO

Não acredite que o resultado que o gráfico aí de cima, do G1, seja muito bom para Fernando Haddad.
Não é, é espetacular.
Qualquer aluno de segundo grau verá que há um erro básico no gráfico: a distância entre a primeira pesquisa (22/08) e a segunda (10/09) é de 19 dias e entre esta e a de hoje 14/10 são quatro dias e ambas estão representadas com intervalo igual, quando o primeiro deveria ser mais que o quádruplo do segundo.
Haddad cresceu, no primeiro intervalo, em média, 0,25% ao dia, o que dá um ganho de 367,5 mil eleitores ao dia, considerado o eleitorado de 147 milhões de brasileiros com direito a voto.
No segundo, cresceu 1% ao dia, ou 1,47 milhão de eleitores a cada 24 horas.
Neste mesmo período, Bolsonaro cresceu 0,5% diários, mesmo com toda a publicidade e justa apreensão com seu estado de saúde delicado. Em números, ganhou 735 mil eleitores a cada 24 horas.
Num gráfico correto- quem for bom em Excel que se habilite –  o ângulo da linha de ascensão de Fernando Haddad é o dobro do de Bolsonaro, mas isso não é destacado.
Ainda assim, o resultado é inquestionável e mostra que há um embate a ser travado entre Haddad e Bolsonaro.
O percentual de Ciro é importante menos pelo que ele revela de possibilidades de sucesso do candidato do PDT e mais pelo que traduz de votos antibolsonaro que se somarão aos de Haddad. mais cedo ou mais tarde, para enfrentar o bolsonarismo.
Marina Silva e Geraldo Alckmin disseram adeus à disputa. Ficarão como resíduos, apenas.
A hora da verdade se aproxima.
Tijolaço

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

NOVA PESQUISA VOX POPULI HADDAD TEM 22%, ULTRAPASSA BOLSONARO COM 18%

Pesquisa VoxPopuli feita entre 7 e 11 de setembro, em todo o Brasil, mostra Fernando Haddad ultrapassando Jair Bolsonaro, com 22% contra 18%, respectivamente. Em terceiro lugar está Ciro Gomes, com 10%, seguido por Marina Silva (5%) e Geraldo Alckmin (4%). Brancos e nulos somam 21%. A margem de erro é de 2,2 pontos. 
O PT lançou Fernando Haddad candidato à Presidência no lugar no Lula no final da tarde de terça (11), forçado por decisão da Justiça Eleitoral, que não permitiu que o ex-presidente petista concorresse com o registro sub judice. 
VoxPopuli, ao contrário de outros grandes institutos, tomou a decisão de associar diretamente Haddad ao apoio de Lula. Segundo Marcos Coimbra, diretor do Vox, "esconder o fato de que o ex-prefeito foi indicado e tem o apoio do ex-presidente tornaria irreal o resultado de qualquer levantamento. É uma referência relevante para uma parcela significativa dos cidadãos. Chega perto de 40% a porção do eleitorado que afirma votar ou poder votar em um nome apoiado por Lula." A informação é da CartaCapital. 
A pesquisa ainda demonstrou que 53% dos entrevistados sabem que Haddad é o candidato de Lula. Haddad é o menos conhecido entre os presidenciáveis: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome. 
"O desconhecimento é maior justamente na parcela mais propensa a seguir a recomendação de voto de Lula, os mais pobres e menos escolarizados. De maio para cá, decresceu sensivelmente o percentual de brasileiros que afirmam não saber que o ex-presidente está impedido de disputar a eleição: de 39% para 16%", reportou a CartaCapital. 
REJEIÇÃO 
Ciro é o candidato com menor rejeição (34%) entre os cinco principais postulantes. Haddad tem a segunda menor taxa, 38%. Bolsonaro lidera o ranking com 57%. 
Bolsonaro, por outro lado, parece ter consolidado um teto de votos. Na pesquisa espontânea, ele tem 13% das menções. O valor é um pouco abaixo do desempenho de 18% na estimulada.  
SEGUNDO TURNO 
No cenário de segundo turno entre Bolsonaro e Alckmin, o ex-capitão venceria por 25% a 18%. 
Contra Marina, há empate técnico, com 24% para Bolsonaro e 26% para Marina. 
Contra Ciro, Bolsonaro perde por 10 pontos: 32% a 22%. 
Contra Haddad, também perderia com diferença, por 36% para o petista e 24% para Bolsonaro. 
FACADA 
Vox também aferiu a percepção da sociedade sobre o atentando à faca sofrido por Bolsonaro, que o deixou praticamente fora da disputa por votos nas ruas. 
A maioria absoluta, 64%, acredita que a facada foi um ato solitário de um cidadão "com problemas mentais”. Outros 35% acham que foi um ato planejado e com fins políticos. 
Outros 49% contra 33% acham que o episódio não rende votos. 
GGN

sexta-feira, 22 de junho de 2018

LULA É LIDER EM DATAFOLHA SOBRE QUEM É O MELHOR CANDIDATO PARA A ECONOMIA

O Datafolha foi às ruas perguntar aos brasileiros qual é o melhor candidato a presidente para resgatar o crescimento da economia e Lula acabou como o favorito, com o apoio de 30% dos entrevistados. O petista tem o dobro da pontuação de Jair Bolsonaro, apontado por 15%. 
Marina Silva apareceu na pesquisa com 8% da preferência quando o assunto é economia. Geraldo Alckmin e Ciro Gomes empatam com 7%. Os demais postulantes testados (Henrique Meirelles, Alvaro Dias, Fernando Haddad, Fernando Collor, Rodrigo Maia e Flávio Rocha) estão abaixo dos 3%. 
Folha fez questão de destacar que Lula tem desempenho melhor no eleitorado mais pobre e menos escolarizado. Bolsonaro, por outro lado, tem seu melhor desempenho entre quem tem grau superior e renda acima de 10 salários mínimos. 
Embora o jornal insista em frisar que Lula está "inelegível" por causa da Lei da Ficha Limpa, que barra condenados em segunda instância, o Datafolha aferiu que cresceu o número de brasileiros que acham que o petista será candidato. 
"(...) a maioria da população acredita que o ex-presidente não será candidato, mas o número registrou queda na última pesquisa. Passou de 62% em abril para 55% no início de junho.  
Já os que avaliam que ele participará da disputa passaram de 34% para 40%." 
Quando a pergunta é se Lula deveria ser impedido de concorrer por causa da condenação na Lava Jato, o eleitorado entrevistado está dividido: para 48%, o ex-presidente deveria ser impedido, enquanto 49% a favor da candidatura.
Do GGn

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Elite brasileira precisa ser menos "Miami" e concordar com Lula 2018, diz Flávio Dino

Foto: Agência Brasil 
"Lula deve manter a candidatura até o limite. A candidatura dele é fundamental, imprescindível. Só há eleições livres com ele sendo candidato", aponta o governador Flávio Dino (PCdoB), em entrevista divulgada pela Folha nesta terça (26). 
Preparando a tentativa de reeleição em 2018, Dino admite que quer o apoio de uma frente ampla no Estado, que inclui Lula e Ciro Gomes (PDT), a despeito da candidatura de Manuela D'Ávila (PCdoB) à presidência da República. 
Quando questionado se Lula realmente estará nas urnas, ele disse que a candidatura deve ir até o limite, pois "não há razão para não ser, a não ser um processo de lawfair, de perseguição judicial. Pergunte a um cidadão médio: o que você acha de Sarney ou Collor soltos e Lula preso? Isso pode tisnar, criar uma nódoa na eleição, é muito grave. Metade da população tem intenção de votar nele." 
"Se for candidato, ganha", disparou Dino. "Se a elite brasileira tivesse um pouquinho de espírito nacional, e menos espírito de Miami, concordaria que Lula é importante para o Brasil. [Tirá-lo] abre espaço para uma aventura que seria Bolsonaro presidente, um suicídio nacional e coletivo", ponderou.
Veja a entrevista completa aqui.
GGN

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Nova pesquisa Vox Populi Lula segue vencendo com 42% em todos os cenários e Luciano Huck da Rede globo só tem 4%

No site da CUT, a nova pesquisa Vox Populi mostra um quadro eleitoral virtualmente inalterado nos últimos meses e, mesmo com uma variação no índice obtido por Lula ele continuaria vencendo no primeiro turo, poque seus 42% superam a soma dos demais candidatos. A pesquisa simulou um segundo turno com diversos candidatos e, também assim, o petista vence com folga a qualquer deles.
Luciano Huck, o coelho que querem tirar da cartola, aparece com apenas com 4% na versão em que foi apresentado e chega a ínfimos 14% num eventual segundo turno com Lula.
Os dados da pesquisa, a seguir, com informações da CUT.
Na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores, o petista tem 42% das intenções de voto contra 16% do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
A diferença das intenções de voto entre Lula e os demais candidatos é maior ainda. A ex-senadora Marina Silva (Rede), vem em terceiro lugar, com 7%. Em quarto está o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 5%, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), com 4%.
Empatados, com apenas 1% cada, estão o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) e a ex-deputada Luciana Genro (PSOL-RS).
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o provável candidato do PV Eduardo Jorge (SP) e presidente Michel Temer (PMDB-SP) não pontuaram. Têm zero de intenção de voto.
Nesse cenário, brancos e nulos somam 15%. Não sabem ou não responderam 8% dos entrevistados.
Na simulação que acrescentou o nome do apresentador Luciano Huck, há uma pequena variação dentro da margem de erro da pesquisa estimulada. Lula aparece com 41% das intenções de votos contra 2% de Huck.
Os outros candidatos mantiveram o mesmo percentual. E o índice dos que não sabem ou não responderam é de 7%.
Na simulada com Alckmin, que não sai dos 5% das intenções de votos, Lula mantém os 42%, Bolsonaro vai para 17% e Marina para 8%. Ninguém, brancos e nulos, 16%; e não sabem ou não responderam 8%
Já na simulação contra o prefeito de São Paulo, João Doria  (PSDB-SP), que foi citado por apenas 3% dos entrevistados, Lula sobe para 43% – Marina continua com 8% e Ciro, com 5%. Ninguém, branco e nulo vai para 17% e, não sabem ou não responderam 7%.
Intenção espontânea de voto
A intenção de votos espontânea em Lula é o dobro da soma dos demais candidatos, levando-se em consideração Bolsonaro – o candidato do mercado, segundo a Folha – e ainda uma disputa que tenha no páreo os dois tucanos que brigam para ser candidato de partido, Alckmin e Doria.
Nesse cenário, Lula está em primeiro lugar, com 35% das intenções de votos; Bolsonaro em segundo, com 10%; Marina, em terceiro, com 2%. Alckmin, Doria e Ciro empatam, com apenas 1% dos votos cada. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), zerou novamente.
6% dos entrevistados disseram que vão votar em outros candidatos, 18% vão de ninguém a branco e nulo; e, 26% não sabem ou não responderam.
2º turno
O levantamento mostra que Lula também ganharia de todos os candidatos nas disputas de segundo turno contra Bolsonaro, Alckmin, Doria, Marina e Huck.

Se o candidato for Doria, Lula atinge 51% das intenções de voto contra 14% do prefeito de São Paulo. O percentual de brancos e nulos é de 26% e os que não sabem ou não responderam 9%.
Nos cenários contra Alckmin ou Huck o governador e o apresentador teriam 14% dos votos cada. Lula teria 50% em ambos os cenários.
Se o candidato for Huck, os brancos e nulos sobem para 28% e não sabem ou não responderam cai para 8%. Se for Alckmin, os brancos e nulos atingem 27% e não sabem ou não responderam 9%.
No cenário com Bolsonaro, Lula teria 49% contra 21% do deputado do PSC. Outros 23% seriam votos brancos e nulos e, 8%, não sabem ou não responderam.
No cenário em que a candidata é Marina, Lula tem 48% e a candidata da Rede 16%. Brancos e nulos sobem para 27% e não sabem ou não responderam 8%.

Tucanos são campeões em rejeição 

Os tucanos Alckmin e Doria empataram no índice de rejeição, com 72% dos entrevistados afirmando que não votariam neles com certeza. Outros 14% dizem que poderiam votar no Alckmin e 16% em Doria. O percentual dos que dizem que votariam com certeza foi de 6% em Alckmin e 3% em Doria.
O segundo mais rejeitado é Ciro Gomes: 71% não votariam de jeito nenhum nele, 14% poderiam votar e 5% votariam com certeza. Luciano Huck vem em seguida, com rejeição de 66% (não votariam nele), 21% poderiam votar e 5% votariam com certeza.
Em rejeição, Marina Silva aparece tecnicamente empatada com Huck. 65% dizem que não votariam na possível candidata da Rede, 19% poderiam votar e 8% votariam com certeza.
Jair Bolsonaro tem 60% de rejeição. Outros 14% poderiam votar nele e 16% votariam com certeza.
Com o menor índice aparece Lula. 39% dos entrevistados afirmam que não votariam no ex-presidente contra 15% que poderiam votar e 41% que votariam com certeza.
A nova rodada da pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada em 118 municípios. Foram entrevistados 2000 brasileiros com mais de 16 anos de idade, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, em todos os segmentos sociais e econômicos.
A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
 Do tijolaço