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sábado, 13 de maio de 2017

O Jornalismo de ódio produzido no Brasil

A simples sabujice de acreditar na tese de Lula culpar Dona Marisa já seria uma prova incontestável de falta de caráter e desapreço pela verdade factual e histórica por parte de qualquer jornalista ou ser humano.

Mas elevar o gesto de barbárie ao cúmulo de tornar Lula responsável pela "segunda" morte da mulher é de uma canalhice só possível nesse país de cretinos completamente indiferentes a sinais de humanidade.

É transpor todo limite do tolerável e do absurdo na tarefa diuturna de tentar destruir, a qualquer preço, a biografia de um migrante nordestino pobre alçado aos braços da história como o presidente mais importante e popular do Brasil.

Uma investida nefasta de compensar no campo da intimidade familiar - como tem sido feito desde a sordidez da campanha de 1989 - o fracasso retumbante de um processo judicial só válido nas manchetes, na atuação ignóbil do judiciário e no fígado da elite verde-amarela.

Durante a perseguição midiático-jurídica contra o ex-presidente e a família, os cães amestrados aplaudiram e divulgaram conversas privadas da família do petista sem qualquer conexão com a investigação judicial, nunca recriminaram a invasão domiciliar e o sequestro dele pela Polícia Federal.

Ampliaram, assim, a sanha contra o petista e a família a ponto de levar a óbito Dona Marisa, mulher com vastos serviços prestados à sociedade brasileira. Duvidou-se da morte e até se criticou o ex-presidente por, à beira do caixão, chorar a dor da esposa falecida.

A morte sequer arrefeceu o desejo de macular a imagem dela: o juiz encarregado do processo se recusa a declará-la inocente, como manda a lei, amparado em uma turba de torquemadas da imprensa cuja única missão é criminalizar tudo ligado a Lula. Após o depoimento do petista a Moro, a "criminosa" Marisa é transformada em vítima, sob o súbito surto de preocupação midiática, somente para corroer a imagem do marido.

Que jornalismo é esse capaz de nutrir e sorver um ódio desmedido contra uma figura pública cuja trajetória registra a retirada de milhões da pobreza, o aumento do emprego e a melhoria geral do padrão de vida do país?

Que jornalismo é esse capaz de fingir preocupação social enquanto estimula com sadismo e mentiras a atual destruição diária de direitos básicos no trabalho, na previdência, na educação, no campo, nas terras indígenas?

Como dorme esse jornalismo depois de maquiar a piora econômica com mensagens otimistas de uma situação só interessante ao capital especulativo e aos barões de sempre dessa elite burra e mesquinha?

Como pode esse jornalismo praticar essas desumanidades sem perceber o impacto delas na vida da pessoa simples, do desfavorecido, da vítima do arbítrio policial, jurídico, dos menos abastados?

Como esse jornalismo pode cobrar o direito à vida com plena dignidade - missão básica da profissão - se estimula a destruição contínua de reputações, alimenta o ódio, adula o poder, rasga leis, reproduz inverdades, persegue inimigos e se esforça em criar uma narrativa sustentável para os mais ricos esfolarem os mais pobres e manter, assim, a desigualdade secular brasileira?

A caçada desenfreada a Lula apenas evidencia o exercício de um trabalho cuja rotina em nada lembra jornalismo.

E cujos profissionais em nada lembram seres humanos.

Do GGN, por Tiago Barbosa

sábado, 22 de abril de 2017

O Globo produz a melhor das provas circunstanciais de que Léo Pinheiro mentiu em sua delação

As “provas” e as provas

Folha e O Globo trazem hoje relatos sobre as provas oferecidas pela Odebrecht e pela OAS para ratificar as declarações dos delatores contra, respectivamente, Michel Temer e o ex-presidente Lula.

A Odebrecht apresentou , segundo o jornal paulista, “extratos que seriam de pagamento de propina vinculada por delatores a uma reunião com o presidente Michel Temer em 2010”.

Os valores superam os US$ 40 milhões que, segundo ex-executivos, tiveram o repasse acertado em encontro com o hoje presidente, em seu escritório político paulistano.

A propina é ligada, de acordo com a Odebrecht, a um contrato internacional da Petrobras, o PAC-SMS, que envolvia certificados de segurança, saúde e meio ambiente em nove países onde a estatal atua. O valor inicial era de US$ 825 milhões.

Já a OAS, diz o jornal dos Marinho,  pretende apresentar a agenda de seu executivo Léo Pinheiro como prova de que este teve encontros com Lula, à qual a Força Tarefa pretende anexar um relatório de pedágio demonstrando que os carros que servem a Lula teriam ido, ao longo de dois anos, seis vezes ao Guarujá. É capaz de eu ter ido umas seis vezes a Petrópolis ao longo de dois anos, que fica do Rio mais ou menos à mesma distância e nem por isso tenho um “simplex” lá, que dirá um triplex.

De um lado, situações objetivas, retratando a movimentação de mais de uma centena de milhões de reais – “os extratos atingem US$ 54 milhões, mas a soma de planilhas anexadas chega a US$ 65 milhões – saídos de cinco empresas em “mais de 50 depósitos em offshores fora do Brasil que vão de US$ 280 mil a US$ 2,3 milhões”.

Ou seja, de onde veio e para onde foi. Uma riqueza probatória que nem mesmo no caso das contas suíças de Eduardo Cunha se dispunha.

Do outro lado: “eu digo que foi”, “eu tenho meu diário”, ninguém ouviu, mas ele me disse” e outras coisas do gênero que podem ser acusações, mas não adquirem a materialidade da prova: um documento, um depósito, um registo bancário, uma procuração, nada que se possa usar para dizer: sim, o apartamento pertenceu a Lula.

O Globo, porém, produz a melhor das provas circunstanciais de que Léo Pinheiro mentiu em sua delação.


Não seria preciso apenas ser corrupto, mas muito burro para operar um favorecimento na troca de um apartamento no Guarujá que há quatro anos já despertava os inquisidores da “Lava Globo”.

O contraste das duas investigações é impressionante.

Uma é tudo o que se quer que seja. Na outra, mesmo estando evidente que é, não é para ser.

Ou, pelo menos, enquanto não de quiser um novo impeachment.

Com informações do Tijolaço


P. S.: comentários (postagem de origem)

Celso Nunes Morais

Esses canalhas sabem armar... moro no Guarujá. O quartel onde Lula ficava hospedado, na praia do Guaiúba, fica a cerca de 500 metros do tal apartamento, na avenida atrás das Astúrias. Dá para ir a pé. Se Lula passou na porta - o que é inevitável, visto a geografia da ilha - já é o suficiente para acusá-lo. Eu não devia dizer isso aqui por questões diversas, mas acho relevante. Se Lula fosse 10% do demônio avaro de que é acusado, certamente teria deixado sua família em boas condições. Bem, um irmão dele trabalha próximo a mim, no porto. Peão, ele se suja, e muito, todos os dias. Que raio de irmão bandido é esse que nem uma aposentadoria antecipada arrumou? Só julgo o que vejo. E os reaças só enxergam fumaça, e nela vêem seus desejos psicóticos.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

5 milhões de litros de cachaça são produzidos no Maranhão, confira

O Maranhão produz anualmente cerca de 5 milhões de litros de cachaça, sendo que metade da produção é oriunda da região do Sertão. Sucupira do Riachão, que é um dos municípios que se destacam na produção da bebida, sediou no último fim de semana, no Sítio Vertentes, o lançamento da Cachaça Vale do Riachão.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, que também é presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, participou do lançamento da cachaça e elogiou a iniciativa do empresário Erivan Holanda em investir na qualidade do produto.

"É bom saber que no Maranhão existem homens com a visão do empresário Erivan Holanda que está aqui dando uma demonstração do seu empreendedorismo, construindo uma fábrica de cachaça como essa, nos padrões de Minas Gerais, e dentro das exigências feitas pelo Ministério da Agricultura, enfim, mostrando que é possível fabricar um produto de qualidade no interior maranhense", afirmou Cláudio Azevedo.

Segundo o secretário Cláudio Azevedo, a Sagrima apoiou o empresário Erivan Holanda e a Secretaria Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Sema) emitiu a licença ambiental para que o investidor desse continuidade ao empreendimento.

O empresário Erivan Holanda informou que a fábrica tem capacidade para produzir, diariamente, mil litros de cachaça de cana de açucar. O lançamento aconteceu no Sitio Vertentes, onde é feito todo o processo de fabricação da cachaça Vale do Riachão. Também estiveram presentes no evento, o prefeito de Sucupira do Riachão, Juvenal Leite, vereadores, secretários municipais, empreendedores locais e líderes de entidades.

Atualmente, os municípios que mais produzem cachaça na região do Sertão, são Colinas, Pastos Bons, São Domingos do Azeitão, São João dos Patos, Sucupira do Norte e Sucupira do Riachão.

De acordo com o Estudo de Mercado da Cachaça do Sertão Maranhense, que faz parte das ações do Projeto Alambiques do Sertão Maranhense, desenvolvido em 2007, pelo Sebrae-MA, o estado possui cerca de 450 alambiques.

A região dos Sertões abriga 216 engenhos, que produzem 12 mil litros/cada. No entanto, a demanda de consumo dos municípios é estimada em 15,5 milhões de doses/ano. "Mais da metade da preferência de consumo da região é pela cachaça. A cerveja aparece em segundo lugar, com 28,42% da preferência", apontam os estudos do Sebrae.

Apesar do otimismo dos números, o índice de informalidade no mercado da cachaça é preocupante. Segundo estudos recentes, cerca de 98% dos alambiques atuam na informalidade.

O desenvolvimento, a elevação da qualidade da produção e a comercialização da cachaça produzida no Maranhão foi pauta de recente encontro, que reuniu gestores da Sagrima, do Sebrae, Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Banco do Nordeste e da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema).

O objetivo da parceria entre as instituições é o de ter um enfoque empresarial e industrial da cachaça, contribuindo para o aumento da qualidade dos produtos e conquistar espaços para comercialização em estabelecimentos dentro e fora do estado.

Com informações do Imparcial