O TSE firmou um novo acordo
com o Google e com o Facebook.
Pronto, finalmente a pergunta que eu fiz no GGN foi formalmente
respondida pelas autoridades judiciárias.
Através do acordo referido no início TSE transferiu para os
empresários gringos o poder de dizer que notícias e opiniões os brasileiros
podem consumir. Na prática nossa democracia se torna formalmente tutelada,
supervisionada e censurada pela Embaixada EUA.
Primeiro nós perdemos nossa autonomia política: o golpe de
2016 com o STF com tudo levou ao poder um informante da Embaixada EUA.
Segundo a justiça deixou de ser pública e de aplicar a
legislação brasileira: a imprensa sustentada com verbas publicitárias
norte-americanas acusa seus desafetos, aplaude A perseguição deles pelos juízes
que aplicam no Brasil algumas Leis feitas nos EUA, antecipa o resultado que
deseja e comemora a condenação e prisão dos seus inimigos (como ocorreu nos
casos de José Dirceu e Lula).
Terceiro nós perdemos o controle de nossas reservas
petrolíferas: o pré-sal e de diversos pedaços da Petrobras foram
entregues generosamente aos estrangeiros.
Quarto nós perderemos nossa capacidade de pensar em reagir:
os norte-americanos se tornaram proprietários do novo DOPS informa e
privatizado que conduzirá o Brasil para um brilhante futuro de sujeição
pacífica aos interesses norte-americanos.
O quinto golpe será a sujeição formal das nossas forças
armadas: através de um acordo com o Pentágono, em troca de sucata e de ajuda
financeira (eufemismo para propina paga aos oficiais) o Exército brasileiro irá
se tornar uma tropa de ocupação colonial que assegurará a dependência total da
colônia aos EUA.
Os EUA já estão engaiolando brasileiros e crianças
brasileiras na fronteira do México. Em breve nós seremos engaiolados aqui
mesmo. Quem irá construir e administrar os campos de concentração onde serão
reunidos, classificados, separados, doutrinados e eventualmente torturados e
exterminados aqueles que rejeitarem a submissão neocolonial do Brasil aos EUA?
Se o golpe “com o STF com tudo” ganhar a eleição a resposta me parece evidente:
a mesma empresa que construiu os campos de concentração nos EUA.
Do GGN