Moro,
Globo e satélites tentam controlar a narrativa: “O objetivo é destruir um
símbolo”; veja as imagens que a TV sonega.
Perseguição
a Lula tem objetivo de destruir um símbolo
Luiz
Inácio Lula da Silva é um retirante nordestino que enfrentou toda a opressão
social e todo o sofrimento aos quais o sistema e a elite brasileira condenam os
mais pobres nesse país.
Lula
é a representação de que toda essa gente oprimida, a maioria da população
brasileira, não precisa da elite nem do sistema para ter valor.
Um
símbolo como esse não só coloca em risco a dominação, mas também planta uma
semente de esperança de que o futuro pode ser diferente do presente e do
passado.
O
Brasil sempre foi e continua sendo um país injusto e desigual. Lula, desde que
era sindicalista, já lutava contra isso.
Em
seus discursos defendia que o povo deveria ter mais direitos e melhores
condições de vida. Por defender o interesse dos mais pobres, foi chamado de
populista. Tentaram colocar sobre ele a imagem de um enganador.
A
tentativa de desqualificá-lo, de destruir sua imagem é algo que já é feito há
décadas e, assim como o sofrido povo brasileiro, que se vê cercado de violentas
ameaças caso tente ousar a mudar o próprio destino, Lula resiste, não se abala,
segue em frente.
As
empresas de jornalismo que pertencem a famílias tradicionais da elite
brasileira declaram em seus editoriais todo o ódio que sentem pelo petista e
vão além, inserem na cobertura jornalística o desejo de destruí-lo.
As
informações que esses veículos publicam estão contaminadas por esse objetivo.
Para
compreender isso, basta observar que não há preocupação dos jornais com as
suspeitas que pairam sobre o atual presidente da República ou sobre políticos
do PSDB.
O
foco está voltado para Lula e para o PT, que ousaram tentar mudar o destino do
povo pobre desse país.
Para
demonstrar essa perseguição, é possível citar exemplos de denúncias antigas que
não passavam de mentiras.
Mas
pode-se também falar do momento atual em que, dizem, só se aceitam delações que
citem o Lula. Ou que a imprensa valoriza o depoimento de Leo Pinheiro dizendo
que o apartamento do Guarujá era do Lula e esconde quando diretores da
empreiteira afirmam que o mesmo imóvel pertence à OAS.
Mais
recente ainda é o comentário de Eliane Catanhêde, na Globonews, sobre o
depoimento de Renato Duque. A jornalista disse que “pode não ser verdade, mas
tem ares de veracidade”.
Ou
seja, pouco interessa se é verdadeiro. O importante é que se trata de uma
versão que pode ser utilizada contra o ex-presidente.
Como
em toda a história do Brasil, mais uma vez, as elites endinheiradas e perversas
se empenham com todas as suas forças para fazer com que os líderes que lutam ao
lado do povo tenham suas reputações manchadas e desapareçam dos livros.
Se
fizéssemos uma analogia com o período do Brasil colonial, poderíamos dizer que
Lula seria um líder dos escravos, a Justiça seria o capitão do mato, a imprensa
seria o capataz e a elite, é claro, seria o senhor de engenho.
Para
o futuro, a única certeza é de que muitas lutas ainda vão ser necessárias e que
Lula estará, como sempre, ao lado do povo.
PS
do Viomundo: Olhem para os cenários da Globonews e satélites. A
“fortaleza” da Justiça sob o cerco dos “vermelhos”. Essa é a ideia. Como
dizia o primeiro marqueteiro de Ronald Reagan, Donald Regan: o que o presidente
disser não importa tanto quanto a imagem.
Do
Vi o Mundo