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quinta-feira, 8 de março de 2012

Atlético-PR perde por 2 a 1 para o Sampaio e leva decisão para Curitiba

Sob o comando de Edgar, Sampaio consegue uma importante vitória em casa e vai decidir a vaga na próxima quinta-feira, 15, em Curitiba.
A torcida não lotou o Nhozinho Santos, mas fez uma festa empolgante. 

Sampaio Corrêa bate o Atlético Paranaense e garante o jogo de volta em Curitiba. Totalmente ofensivo e pressionando os visitantes, o Tricolor venceu o jogo de ida por 2 a 1 e a vaga será decidida na próxima quinta-feira (15) na capital paranaense.

O Sampaio começou a partida indo ao ataque e tentando furar o bloqueio da zaga do Furacão. Com uma postura, não demorou muito para o Tricolor abrir o placar. Aos 4 minutos do primeiro tempo, o atacante Edgar balançou as redes e fez a torcida aumentar ainda mais a festa que fazia desde o início nas dependências do estádio Nhozinho Santos.

O gol motivou a Bolívia, que no ritmo da torcida, continuou massacrando a equipe paranaense. Edgar comandava o time tricolor nas tentativas de aumentar o placar.

As tentativas surtiram efeito aos 21 minutos. Kléo cobrou falta com muita categoria e bola foi parar no fundo das redes.

O gol fez a torcida maranhense acreditar em uma possível goleada. Porém, as chances que foram surgindo, foram desperdiçadas. O castigo veio aos 35 minutos ainda do primeiro tempo. Harrison mandou a bola no ângulo, tirando qualquer possibilidade de defesa para Rodrigo Ramos.

Mesmo com o gol do Atlético, o Sampaio continuou atacando e perdendo chances. Kléo e Edgar comandavam a linha de ataque tricolor. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com o placar de 2 a 1.

Na volta para o segundo tempo, o rendimento das duas equipes caiu muito em relação a primeira etapa do jogo. Edgar continuou criando as melhores chances para o Sampaio e o jogador Niesta, que entrou no segundo tempo, criou as poucas chances para o Atlético Paranaense.

Aos 34 minutos, a torcida boliviana reclamou muito e pediu cartão vermelho para o zagueiro Manoel da equipe do Atlético, quando este derrubou Edgar. O juiz, entretanto, deu apenas cartão amarelo. Manoel é maranhense da cidade de Bacabal.

A reclamação da torcida foi mais forte ainda, quando aos 41 minutos, o bandeirinha marcou impedimento de Edgar. O atacante boliviano recebeu a bola e já ia fazer o terceiro do Sampaio, quando a irregularidade foi marcada.

Final de jogo. Melhor para o Sampaio Corrêa que conseguiu uma imprtante vitória em casa e vai decidir a vaga na próxima quinta-feira, 15, em Curitiba.

Do Imparcial

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A DONA DA ELETRO ONDA TEM PRISÃO DECRETADA, CONFIRA

O Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Chapadinha Mário Henrique Mesquita Reis, decretou a prisão preventiva de Gerenilce Cardoso de Amorim, proprietária da Compra Premiada Eletro Onda por ter lesado inúmeros clientes no município de Chapadinha.
Juiz Mário Henrique Mesquita Reis, de Chapadinha
Assim como ocorreu em Chapadinha, a empresa continua lesando muitos consumidores buritienses que fecharam contrato na modalidade compra premiada, e não estão recebendo os objetos almejados, neste caso em particular são MOTOCICLETAS, em razão disso alguns consumidores estão acionando a firma na justiça.
Entenda o caso
As dificuldades da empresária em quitar seus compromissos já era bem visíveis, até a residência em Chapadinha, onde ela estava morando de aluguel, todos os móveis, que havia comprado recentemente, foram levados pelos donos das lojas, por falta de pagamento das prestações.
Clientes e Funcionários da matriz da Compra Premiada Eletro Onda em Chapadinha, Revoltados com essa situação, saquearam o estabelecimento, na tarde de quinta-feira, (15). Os funcionários alegaram que não estavam mais recebendo os seus salários, os clientes reclamavam que estavam sendo lesados, pois pagaram todas as prestações contratuais e ainda não tinham recebido os bens contemplados.

Inconformados com o não recebimento das contraprestações, decidiram saquear a loja da Eletro Onda em Chapadinha, levaram tudo, em frente a Eletro Onda, via-se camionetes, caminhões carregados de material de escritório da loja, como cadeiras, mesas, ventiladores, armários, ar condicionados, portas e até divisórias.

Como começou o saque
O saque começou quando um computador, contendo todas as informações dos clientes, foi levado. Segundo uma funcionária, a confusão começou à tarde, quando um ex-funcionário, autorizado pela empresária, desmontava os aparelhos de ar condicionado da loja, para serem entregues aos ex-colaboradores, como forma de pagamento de rescisões trabalhistas. “Nesse momento, alguns clientes, que estavam do lado de fora da Eletro Onda, viram o que estava acontecendo e resolveram entrar e saquearam praticamente a loja toda”, disse a funcionária.
O interior da loja ficou tudo revirado, papeis e documentos jogados, como se um furacão tivesse varrido o local. Os saques só foram interrompidos com a chegada da Polícia Militar. Assustada, a única funcionária da loja não pôde fazer nada.

Versão da empresária depois do saque
Por telefone a proprietária da compra premiada, Gerenilce Amorim, afirmou que realmente existem dívidas com funcionários e clientes, mas que está se esforçando para quitá-las. “Lamento que tudo isso tenha acontecido, mas estamos providenciando um empréstimo para pagar nossas dívidas com clientes e funcionários. Não quero deixar essa pendência com o povo de Chapadinha, uma cidade que tão bem me acolheu. Nosso advogado – Luciano Carvalho – está cuidando desta parte jurídica e poderá dar outras informações”, disse Gerenilce .

Com informações do CN1

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

COMPRA PREMIADA ELETROMIL DÁ GOLPE DE 30 MI NO PA&MA

Eduardo Fernandes Facunde, proprietário da rede Eletromil, tem prisão preventiva decretada pela justiça do Pará, onde aplicou golpes semelhantes em centenas de pessoas, os golpes aplicados só no Pará chegariam ao valor de R$ 30 milhões.

O empresário Eduardo Fernandes Facunde, proprietário da rede de lojas Eletromil, com sede em Bacabal, encontra-se foragido da justiça, depois de ter a prisão preventiva decretada pelo poder judiciário do estado do Pará. Assim como ocorreu no Maranhão, a empresa chegou a lesar inúmeros consumidores paraenses que fecharam contrato da modalidade compra premiada, e foi alvo de ações pelos órgãos de defesa dos direitos do consumidor.

Segundo notícia veiculada pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), as promotoras de justiça Patrícia de Fátima de Carvalho de Araújo Franco e Érika Menezes de Oliveira, do município de Capanema, ajuizaram uma ação civil pública contra a Eletromil e mais quatro pessoas, acusadas de lesarem os consumidores participantes da chamada compra premiada realizada naquele município. A prisão foi decretada pela juíza Giovana de Cássia dos Santos de Oliveira, da 4ª Vara Penal de Castanhal, sendo os demais acusados o proprietário da Eletromil, Eduardo Fernandes Facunde, a esposa e o filho dele, respectivamente Maria Sailene Gomes Facunde e Eduardo Fernandes Facunde Júnior, além da diretora comercial da empresa, Ana Cristina Gomes de Lima, presa no dia 3.

Outras medidas tomadas pelo MPPA para garantir o ressarcimento dos valores pagos e a indenização das vítimas foram os pedidos de busca e apreensão de bens, o bloqueio de contas bancárias, poupanças e investimentos da empresa e dos envolvidos, além da suspensão do funcionamento da Eletromil, dos sorteios e de novos contratos que possam ser celebrados.

As denúncias de irregularidade nas atividades da Eletromil no Pará iniciaram na cidade de Castanhal, a partir de diversas reclamações relacionadas a supostas infrações nos sorteios de motocicletas e outras mercadorias. Os consumidores que se sentiram lesados chegaram a formar uma comissão para apresentar as irregularidades ao MPPA e requerer que medidas fossem tomadas. Os clientes prejudicados também denunciaram que o sorteio por meio eletrônico não era previsto no contrato com a empresa, e estaria beneficiando inadimplentes sem critérios para participarem dos sorteios.

Ainda segundo o MPPA, outro aspecto que motivou a ação civil pública foi o fato de a Eletromil não possuir mercadorias em estoque, levantando na promotoria a suspeita de que a empresa não constituía uma loja, e sim uma "fachada para enganar os clientes".

Na Delegacia do Consumidor (Decon) do Maranhão, a delegada que preside o inquérito, Uthânia Moreira Lima, disse ontem de manhã que, para que sejam concluídas as apurações relativas à unidade da loja situada na Avenida Guajajaras, bairro São Cristóvão, faltam receber os documentos de antecedentes criminais do proprietário, fornecidos pelo Instituto de Identificação. Segundo ela, os acordos realizados entre a empresa investigada e a Gerência Estadual de Proteção dos Direitos do Consumidor (Procon) ou os clientes não alteram os trâmites do inquérito na esfera criminal, cujo prazo de conclusão é previsto para ainda esta semana. Eduardo Fernandes deve ser indiciado por estelionato, além de crimes contra a economia popular e as relações de consumo.

Ação do Ministério Público
Por telefone, a titular da 2ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos do Consumidor de São Luís, Lítia Cavalcante, informou que o Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA) tinha determinado a instauração de um inquérito em setembro de 2011, para investigar as operações de compra premiada pela Eletromil. "Com criminoso não se faz acordo, criminoso se prende", disse a promotora, considerando que, se as apurações tivessem ocorrido conforme a orientação do MPE, provavelmente o empresário Eduardo Facunde não teria escapado da condenação judicial. Segundo ela, os golpes aplicados no Pará chegariam ao valor de R$ 30 milhões, lesando cerca de 4 mil clientes da Eletromil.

Em fevereiro do ano passado, a justiça atendeu um pedido do MPMA, e determinou o fim da comercialização da compra premiada das empresas Eletrosul e Eletrosorte, no município de Balsas. A decisão acolheu integralmente o pedido de medida liminar da ação civil pública proposta pelo promotor de Justiça Lindemberg do Nascimento Malagueta Vieira, contra as empresas LHN Borralho, E. Vieira Consórcios, R. de Nazaré da Silva e M. Cordeiro Campos, e contra os empresários Luís Henrique Noleto Borralho, Ivaldo Dias Pereira, Evandro Vieira e Rejan de Nazaré da Silva. Em outubro, foi a vez de uma liminar requerida em ação civil pública protocolada pela 1ª Promotoria de Justiça de Estreito, pedindo a suspensão da empresa Eletro Sorte, que praticava a chamada "compra premiada" naquele município. A liminar foi concedida parcialmente pela justiça.

Lojas do São Francisco e São Cristóvão não fazem parte da mesma rede

Na manhã de ontem, a equipe de O Imparcial visitou a loja Eletromil, situada no bairro São Francisco, e foi informada de que não existe qualquer relação daquele estabelecimento com as empresas de Eduardo Fernandes Facunde, como noticiado anteriormente. A informação foi confirmada por telefone, pelo gerente do Procon, Felipe Camarão.

De acordo com a funcionária da recepção da loja no São Francisco, que pediu para não ter o nome identificado, o fechamento das portas, após a fiscalização do ponto comercial da Avenida Guajajaras, ocorreu por medida de segurança da integridade das instalações da empresa e dos funcionários. Ela lembrou que diversos clientes, revoltados com a divulgação dos golpes da outra empresa pelos veículos de comunicação, confundiram os estabelecimentos, e quiseram agredir as pessoas que trabalham no São Francisco, além de tentarem destruir os eletrodomésticos que se encontravam em exposição no local.

A funcionária disse que os responsáveis pela empresa do São Francisco pretendem dar início a um processo judicial, por conta do uso indevido do nome Eletromil pelas empresas de Eduardo Fernandes Facunde. Na Avenida Guajajaras, a filial da empresa estava de portas fechadas, no início da tarde de ontem.

 O QUE FAZER
A delegada da Decon, Uthânia Moreira Lima, orientou os clientes com parcelas pendentes das compras premiadas, caso decidam interromper o contrato com a Eletromil, a procurarem os juizados dos bairros, com os demonstrativos dos pagamentos efetuados até agora, além de documentos de identificação (RG, CPF e comprovante de residência). Segundo a delegada, o acordo entre a empresa e o Procon deve priorizar os clientes com pagamentos quitados e os que foram contemplados nos sorteios. No caso dos compradores com parcelas a pagar que não foram sorteados, não há configuração de crime que motive uma ação policial, pois, nesse caso, o delito contra o consumidor se concretiza com a eventual quebra do contrato pela empresa, quando a mercadoria não é devidamente entregue ao cliente.

Com informações do Imparcial