Os
movimentos de esquerda ligados à Frente Brasil Popular (FBP) querem reunir
milhares de pessoas no dia 3 de maio, em Curitiba, onde o ex-presidente Lula
vai depor ao juiz Sergio Moro como réu na Operação Lava Jato; segundo a
presidente da CUT-PR, Regina Cruz, o ato está sendo organizado por uma frente
integrada por mais de 70 entidades de todo o País; no próximo dia 20, uma
reunião nacional da FBP vai deliberar sobre o movimento; nas redes sociais, o
movimento começa a ganhar corpo com as palavras de ordem “Ocupa Curitiba”,
“Lula vale a luta” e “Eu vou depor com Lula”.
Os
movimentos de esquerda ligados à Frente Brasil Popular (FBP) querem reunir
milhares de pessoas no dia 3 de maio, em Curitiba, onde o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva vai depor ao juiz Sergio Moro como réu na Operação Lava
Jato. No próximo dia 20, uma reunião nacional da FBP vai deliberar sobre o
movimento.
Ainda é
preciso acertar alguns detalhes, como, por exemplo, se o protesto vai durar
apenas um dia e se os manifestantes pretendem acampar em algum lugar.
De acordo
com a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Paraná, Regina
Cruz, o ato está sendo organizado por uma frente integrada por mais de 70
entidades de todo o País. A sindicalista afirmou que até em Fortaleza (CE)
estão sendo organizadas para irem a Curitiba prestar solidariedade a Lula. O
relato foi publicado na Gazeta do Povo.
Nas redes
sociais, o movimento começa a ganhar corpo com as palavras de ordem “Ocupa
Curitiba”, “Lula vale a luta” e “Eu vou depor com Lula”.
Denúncia 'sem prova cabal'
O Ministério
Público Federal denunciou Lula, em setembro do ano passado, alegando que o ex-presidente
recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio da empreiteira OAS, entre 2006 e
2012, através de um triplex no Guarujá (SP).
Um dos
procuradores, Henrique Pozzobon admitiu não existir "prova cabal" de
que o petista é "proprietário no papel" do tripléx.
"Precisamos
dizer desde já que, em se tratando da lavagem de dinheiro, ou seja, em se
tratando de uma tentativa de manter as aparências de licitude, não teremos
aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do
apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário do
tríplex, da cobertura em Guarujá é uma forma de ocultação, dissimulação da
verdadeira propriedade", disse o procurador.
Nove meses
antes, em janeiro, o ex-presidente publicou no site do Instituto Lula um dossiê
completo em que disponibiliza todos os documentos referentes ao apartamento.
Foram publicados seus contratos com a Bancoop, sua declaração de Imposto de
Renda, a declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral e os contratos que
compravam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o
imóvel.
"A
mesquinhez dessa 'denúncia', que restará sepultada nos autos e perante a
História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a
um líder político neste País", diz o texto (leia mais aqui, inclusive, os documentos).
Com
informações do 247