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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Flávio Dino afasta IDAC da gestão hospitalar estadual

Considerando o desencadeamento da operação Sermão aos Peixes, em sua quarta fase, que investiga supostos desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do Maranhão, que ocasionou na prisão de integrantes do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania – IDAC, o governador Flávio Dino decretou o afastamento da entidade e que a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares – EMSERH assuma plenamente a gestão das unidades hospitalares antes geridas pelo instituto.

O iIDAC administrava os hospitais de Carutapera, Barreirinhas, Paulino Neves e Aquiles Lisboa (São Luís); os espaços psicopedagógicos para o Atendimento Multiprofissional Especializado – AME de Barra do Corda e Imperatriz; e a Unidade de Pronto Atendimento de Chapadinha.

Flávio Dino também determinou a requisição administrativa de fornecedores, funcionários e grupos médicos que atualmente prestam serviço ao IDAC no âmbito do Contrato de Gestão nº 09/2015/SES, mediante ocupação temporária dos recursos humanos e demais utensílios necessários para o regular funcionamento das unidades hospitalares e continuidade no atendimento médico hospitalar.

O instituto atuava na saúde desde o governo Roseana Sarney e segundo investigações da PF, teria desviado entre 2014 e 2017 cerca de R$ 18 milhões, através de saques em espécie e pagamentos de empresas de fachada.

Segundo representação da Polícia Federal enviada à Justiça Federal em agosto de 2014, os saques chegavam a R$ 200 mil.

Entre os presos está o presidente do IDAC e do PSDC, Antônio Aragão, amigo do peito de Fernando Sarney e apontado pela PF durante a primeira etapa da Sermão aos Peixes, em novembro de 2015, de utilizar o instituto a pedido de Ricardo Murad, com que tem “estreita relação”, para tentar impugnar a licitação da Saúde para a gestão da rede hospitalar.


Murad chegou a ser apontado pela Federal como o chefe de uma organização criminosa que desviou mais de R$ 1 bilhão dos recursos da saúde através das contratações das organizações de sociedade civil e interesse público, Instituto de Cidadania e Natureza – ICN e Bem Viver – Associação Tocantina para o Desenvolvimento.

247/MA

terça-feira, 1 de maio de 2012

Índia Guajajara que era Cacique foi morta a tiros em Barra do Corda

Foi assassinada, na tarde de sábado (28), no município de Grajaú, a indígena Maria Amélia Guajajara, de 52 anos. Segundo a polícia, a vítima era cacique da aldeia Coquinho II, localizada na Terra Indígena Canabrava. Os autores do crime, conforme o que já foi investigado, teriam sido dois homens, que se aproximaram em uma moto e atiraram na cabeça da liderança indígena.

Maria Amélia Guajajara foi executada na frente de familiares, que atribuíram o crime ao fato de a vítima ser atuante nas denúncias contra a prática de assaltos, tráfico de drogas e exploração ilegal de madeira dentro da reserva.

Raimundo Guajajara afirmou que um dos autores do crime seria um homem, identificado na região pelo apelido de Tuntum. “A cacique liderava uma parte da comunidade indígena que defende o policiamento dentro da reserva, e por isso foi covardemente assassinada. Precisamos de mais segurança na BR-226”, pediu o índio Guajajara.

O crime causou revolta entre os indígenas da aldeia Coquinho II, que prometeram bloquear a rodovia, nos próximos dias, para chamar a atenção das autoridades estaduais e federais.

Com informaçõe do Jornal Pequeno