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domingo, 9 de julho de 2017

Reflexões: A eleição para a Esquerda como vencer e governar, por Alexandre Tambelli

Foto: Agência Brasil

A eleição para a esquerda: reflexões sobre como vencer e governar

Justifico, antes de tudo, a presença deste texto sobre o comportamento adequado das esquerdas em uma campanha eleitoral e nos governos (discurso e ação) porque não vejo no horizonte atual uma chance expressiva de serem abortadas eleições diretas antecipadas (mais remota as chances em começo de julho de 2017) ou em outubro de 2018. O fracasso do Golpe e do Governo Temer são notórios e a imensa maioria dos brasileiros quer uma nova Eleição Direta para Presidente (a) e Congresso. Ela virá.

E não existem as condições reais de retirar as esquerdas e os progressistas do pleito de 2018, é acionar uma bomba que pode explodir no lugar indesejado pelos golpistas e antes da hora. Com ou sem Lula teremos nosso(s) candidato(s).

São ideias, não fechadas e para diálogo e reflexão dentro das esquerdas de caminhos exitosos eleitorais e práticos. Acredito que a organização de caminhos a seguir em busca de um novo Governo Federal de esquerda exitoso no Brasil deve levar em conta três partes indissociáveis que formam um indivíduo:

1) O Ser social (o coletivo e a inserção na sociedade);

2) O Ser individual (a interioridade exclusiva e os desejos particulares);

3) O Ser espiritual e sua religião particular ou não (ateus; espiritualistas, mas sem religião).

Não vamos produzir um resultado governamental satisfatório se pensarmos só o Ser social ignorando as duas outras partes elencadas e indissociáveis de um indivíduo.

No Brasil com a religiosidade muito presente e o individualismo muito arraigado pela Educação meritocrática em casa, via meios de comunicação e na escola não podemos realizar uma campanha eleitoral com discurso segregador, discurso que afaste do campo de voto das esquerdas as pessoas com ideias outras sobre temas diversos no campo dos direitos civis, das convicções religiosas, da visão do papel central do Estado na sociedade brasileira em desenvolvimento (conscientes ou inconscientes deste papel), dos programas sociais (conscientes ou inconscientes), etc., porém, solidárias e capazes de compaixão humana para com as injustiças sociais e outras injustiças, até de cunho pessoal.

Exemplo aglutinador. A questão do aborto e sua descriminalização.

Trabalhar o tema corretamente em campanha, para que um dogma religioso cristão e a opção do aborto por parte de uma mulher, que não é cristã, não afaste a opção de voto no mesmo candidato de esquerda. Ao invés de fugir do tema aprofundemos o problema, entremos na seara da questão da saúde pública e do Estado Laico. Não nos deixemos simplificar e cair no discurso de campanha que torna inimigos figadais quem é a favor ou contrário ao aborto e incomunicáveis no voto.

Política é um processo Educativo, aglutinador e não calculista e fugidio.

Também não podemos nos contentar apenas com um discurso no campo do Social.

Deve haver mediação e observação contínua das palavras e dos discursos.

Não podemos mais perder o voto parlamentar recebendo apenas o voto no Executivo porque a nossa proposta não abarcará as/ tentará anular as reformas neoliberais da Previdência e do Trabalho, porque temos propostas inclusivas economicamente para o todo da sociedade e seus trabalhadores.

Governar daqui para frente será preciso ter estas três partes do indivíduo elencadas bem compreendidas para mudar o quadro atual de um Parlamento não ser composto de uma maioria aliada ideologicamente com o Executivo eleito.

O voto no Brasil para o Executivo, se pensarmos bem, não segue a lógica do voto para o Legislativo.

No Legislativo o voto é personificado e dado a quem o Pastor indica, ao que representa o movimento católico X, Y e Z, à personalidade midiática, ao político que simplesmente é contra o político X, Y e Z, ao político aliado da mídia, empresário e/ ou patrocinado pelo Poder econômico, ao militante do LGBT, ao que aparece no santinho ao lado do candidato que se decidiu votar no Executivo sem prévia descoberta de quem ele é pelo eleitor, ao candidato aventureiro que vai ter 500 votos no máximo para Deputado Federal/Estadual em um Estado como São Paulo, ao candidato do sindicato X, Y ou Z, ao candidato em defesa do meio-ambiente, ao candidato do “bandido bom, é bandido morto”, ao candidato que faz o churrasco de confraternização na época eleitoral e promete reformar o posto de saúde e colocar uma creche no bairro, etc.

Não é feita a associação necessária: Executivo + Legislativo pela maioria do eleitorado para a boa Governabilidade e as propostas do Executivo terem a possibilidade de ser implementadas de maneira mais segura.

Busquemos caminhos para o voto ideológico, universal (visando toda a população) no Legislativo ser mais contemplado do que o voto utilitarista, classista e personificado, sabendo de antemão e sem ingenuidade da minha parte, que há toda uma força opositora na mídia hegemônica em favor do 1% mais rico e não da sociedade como um todo, um conservadorismo de costumes e de religião em parcelas da sociedade e radicais de extrema-direita aflorados nestes últimos anos no pré-Golpe e no Golpe em si.

Lembrando, com a destruição da imagem da Política produzida de forma pensada, quando o Sistema e seu modelo neoliberal precisa (ou) retomar o Poder e mantê-lo à força, o voto branco, nulo e as abstenções crescem. É o tal de combate à corrupção, que entra em evidência e massifica, controla o noticiário e as discussões políticas entre os brasileiros!

Ainda mais hoje, neste Brasil dividido em frações e que está fortalecendo um ódio à Política e uma intolerância a qualquer diversidade, se torna necessário pensar em um discurso outro, que não separe e ao mesmo tempo possa ser tolerante com as diferenças.

Não dá mais para fugir, também, de uma campanha eleitoral voltada a uma Educação Política e que ela seja sem a predominância da marquetagem, buscando fortalecer uma consciência coletiva da importância de erradicação da profunda desigualdade social entre classes sociais, problema crônico no Brasil e causador central da violência cotidiana que nos acostumamos a conviver, para combate da desigualdade e da violência com apoio do brasileiro médio às medidas efetivas e progressistas.

Coloquemos acima da vontade particular de um revolucionário (por exemplo, a implementação de um modo de produção socialista), a consciência de que há um brasileiro existente, para além desta Revolução justa, que é educado dentro do e para o Capitalismo + a meritocracia + o individualismo + o empreendedorismo particular e, principalmente, para o consumo e distante está do ideário do socialismo das esquerdas clássicas. Sem contar a Teoria da prosperidade, que hoje, atinge até 50 milhões de evangélicos brasileiros.

Este brasileiro existente não pode ser esquecido em nenhum programa/discurso eleitoral de campanha e nas ações governamentais, é um fato a ser ponderado, senão, o discurso, que é teórico, na prática não surte resultado, não se transforma em apoio efetivo às ideias e ações práticas.

O brasileiro existente nem sabe sobre o que um revolucionário de esquerda discursa, no fim de tudo não rende votos, se rendesse, partidos de extrema-esquerda como o PCO e o PSTU teriam votos, ao menos, para elegerem uma dezena de parlamentares e sequer 1 parlamentar elegem no Brasil.

A transformação do modo de produção é uma tarefa que só surtirá efeitos numa mudança radical do modelo educacional brasileiro, para esta mudança ser possível e efetiva a Eleição de Congresso e Governo Federal progressistas continuadamente se fazem necessários.

Sem um modelo Educacional diverso do atual e consciência social e política coletiva dos brasileiros não se faz uma Revolução, como a desejada pela extrema-esquerda nem se consegue produzir uma consciência coletiva para a criação de um Projeto de Nação soberano, desenvolvimentista e inserido no concerto das nações pela porta da frente.

Unamos forças em uma candidatura progressista e em defesa dos interesses nacionais e vamos à Luta! Mesmo que na mídia, no horário eleitoral e nos debates predomine o tempo para a direita e a extrema-direita podemos chegar com nosso discurso e nossas propostas de formas variadas ao eleitorado, se bem organizados estivermos e unidos. Temos de ir onde o eleitor está.

A intolerância e divergência clássica e continuada dentro das esquerdas, também, precisam ser minimizadas, os interesses do Brasil e seu povo estão acima dela e acima das propostas individualizadas de correntes políticas dentro da esquerda política brasileira.

O discurso do candidato das esquerdas precisa ser Educativo, ensinar a importância da Política e do voto no Executivo e Legislativo casados para a confecção de um Brasil outro e melhor de se viver e contemplar na propaganda eleitoral, nos comícios, nas abordagens ao eleitor as três partes indissociáveis elencadas que formam o indivíduo.

Não há temas tabus e medos, porque se acreditou até agora que determinados temas não devem ser discutidos em períodos eleitorais e nem por Governo de esquerda eleito, porque supostamente podem gerar perda de votos e apoio popular.

O que perde votos e apoio popular, penso eu, é não deixar claro o que se pretende fazer no Governo. É aceitar uma campanha idêntica, via marqueteiro, das campanhas da direita política. É deixar a direita e a extrema-direita se mostrar próximas em Ideologia e propostas de um Governo das esquerdas, por medo de um embate mais aprofundado dos temas tabus e dos modelos socioeconômicos de desenvolvimento possíveis para a construção das relações sociais entre diferentes.

Podemos definir em campanha a temática e os posicionamentos diante das três partes indissociáveis do indivíduo.

1) Na parte Social:

Deixar clara a diferença entre modelos socioeconômicos de esquerda e de direita (neoliberalismo, socialdemocracia, socialismo, etc.); falar das funções do Estado, porque devemos valorizá-lo e da sua importância como indutor e organizador das relações sociais; discutir as reformas trabalhista e previdenciária didaticamente mostrando os interesses divergentes entre as forças do Capital (diminutas pessoas) e a classe (gigante em número de pessoas) dos trabalhadores; falar da importância do desenvolvimento industrial com valorização do investimento em Educação + Ciência e Tecnologia por parte do Estado para geração de empregos qualificados e bem-remunerados; da importância da soberania do Estado brasileiro em um mundo globalizado; da importância de lutar pela defesa de nossos recursos naturais, das reservas indígenas/ parques ambientais, dos biomas brasileiros e lutar contra os desmatamentos em florestas discutindo o tema poluição, a água como bem público, etc.; da importância de uma relação harmônica da sociedade com o meio-ambiente; falar abertamente da questão da dívida pública e dos juros altos (prejudiciais à industrialização); da quase metade do PIB direcionada aos bancos e sobre a economia não produtiva almejada pelos banqueiros; sair em defesa de uma auditoria da dívida pública e em defesa de uma Reforma Tributária com impostos progressivos; falar abertamente da importância de uma Reforma Agrária, da violência no campo por parcela de latifundiários e da Agricultura Familiar; discutir e defender posições claras sobre Direitos Humanos, sobre o Sistema Prisional brasileiro, sobre a existência ou não de uma Polícia Militar; falar da importância de uma democratização dos meios de comunicação implementando uma mídia plural e prestadora de serviços à comunidade, que valorize a cultura nacional em sua diversidade de manifestações e que contemple diferentes modos de compreensão da realidade abrindo espaço para diferentes grupos sociais se manifestarem e propagarem suas ideias/bandeiras: religiosos, LGBT, movimentos de afrodescendentes, grupos empresariais, artísticos, indígenas, dentre outros; abordar a questão de uma política nacional de combate ao tráfico de drogas; discutir a questão da Justiça que garanta uma defesa plena de cada indivíduo baseada em provas e não na “convicção” e seletividade conforme a Ideologia politica e classe social do indivíduo, Justiça validada dentro da Constituição e das Leis e, assim, por diante.

2) Na parte do Ser individual:

Estabelecer um diálogo franco com o eleitorado abordando temas tabus como aborto, LGBT, homossexualidade, questões de gênero, pena de morte, armamento/desarmamento da população, descriminalização do uso da maconha, exploração da imagem de pessoas em situações vexatórias, de pessoas sendo levadas presas, etc. de forma aberta, se posicionando com clareza sobre cada tema e explicando com inteligência questões importantes como o Estado Laico, o aborto como uma questão de saúde pública, e, assim, por diante.

3) Na parte do Ser espiritual:

Ser capaz de dialogar com todas as religiões, falar abertamente sobre a tolerância aos diversos credos, ao direito de cada religião, inclusive as religiões de origem afrodescendentes, exercer suas atividades, da necessidade de respeito ao diverso a sua religião, respeito aos ateus, aos espiritualistas, mas sem religião e, assim, por diante.

Claro é, não iremos agradar a todo mundo e nem queremos, radicalismos a parte, consciência político-social pode trazer votos seguros e duradouros e votos transformadores da sociedade e do quadro social de intolerância, de não aceitação das diferenças e de violência dos tempos atuais. Torna-se voto por convencimento e não o voto anti alguma coisa, tradicional no Brasil. É o voto da vitória com chances de modificar, sem mais Golpe, a estrutura de castas da sociedade brasileira e fórmula inteligente de convergir posicionamentos diferentes para um centro irradiador de um Projeto de Nação, de País e de desenvolvimento soberano com Justiça Social e tolerância entre os diferentes.

Quando a gente pensa em um brasileiro e eleitor hoje, ele pode ser uma contradição ambulante.

Ele pode ser um indivíduo com contradições mais ou menos assim:

Ser admirador do Bolsonaro e ser Cristão;

Ser favorável a internação compulsória de viciados em crack e votar no Lula;

Pode querer pagar poucos impostos, até não pagar e achar que o Estado não está investindo em Saúde e Educação;


Pode, em não concorrendo Lula votar numa segunda opção sua: Dória.

Sem dar um tratamento seguro para estes contraditórios não adianta pensar em uma transformação social brasileira significativa.

O voto precisa da lucidez particular e não da influência externa de meios de comunicação aliados do Capital na defesa intransigente de uma sociedade apenas para o benefício financeiro do 1% mais rico da população brasileira.

Por isto, defendo menos João Santana mais Educação Política.

Não nos esqueçamos.

Pressão popular no Brasil é feita pelas mesmas pessoas de antes do Impeachment: movimentos sociais e trabalhadores sindicalizados e a classe média e médio-alta de esquerda, maioria de formação universitária.

O trabalhador comum (brasileiro médio) não é organizado e nem tem, ainda, Educação Política para pressionar parlamentos, governos, ele baseia muitas das suas convicções políticas e sociais via velha mídia em especial a partir da Rede Globo e dos “datenas” da vida.

Claro que existiu uma nova pressão popular nascida da apropriação das manifestações do MPL em 2013 pela direita midiática (não podemos negar), o que levou um povo de classe média e classe médio-alta tradicional às ruas, povo que foi capaz até de se acostumar com as ruas e provocar o Impeachment de Dilma, público cativo da Globonews, do Jornal da Globo e leitor da Veja. Aqui assistimos manifestações de rua classista e meio anárquicas, não em busca de uma sociedade mais tolerante com as diferenças religiosas, culturais, étnicas, de opção sexual, sem preconceitos, com Justiça Social e desenvolvida. Foi e é defesa de interesses socioeconômicos particulares.

Hoje, com os comícios pelas Diretas-Já e o Fora Temer! organizados pela classe artística, talvez, se esteja produzindo um crescimento da “militância” nas ruas, para além das esquerdas tradicionais; do MPL, secundaristas e as horizontalidades; e das manifestações classista. Ainda é cedo para afirmar, esperemos estudos universitários e pesquisas para saber quem foi nestes eventos do Fora Temer! E das Diretas-Já.

Para o novo eleitor existir ele precisa ser apresentado ao novo modo de se fazer Política eleitoral e de como se comunicar com ele da Esquerda brasileira.

Lembremos, a imensa maioria da população brasileira pode votar nas esquerdas no Executivo, pensando no bolso, não por ser candidatura de esquerda, o que cria, por exemplo, eleitor capaz de votar no Pastor Everaldo/no Bolsonaro (extrema-direita) para o Legislativo e em Lula/Dilma (centro-esquerda) no Executivo ao mesmo tempo.
Para ser um voto consciente e não pelo bolso apenas modifiquemos a forma de fazer Política, de discursar para o eleitorado, lembrando sempre da sua infinita diversidade e, hoje, intolerância a qualquer diversidade de pensamento.

E, não esqueçamo-nos de pensar primeiro no eleitor tripartite que temos (Ser social, Ser individual e Ser espiritual), no que ele deseja socialmente e nas suas crenças e desejos pessoais, para quem sabe transformá-lo, tornando parte significativa do eleitorado continuadamente progressista sem preconceitos, tolerante ao diverso e com comprometimento social.

Busquemos gerar uma população que possa ver manifesto seu desejo por uma coletividade mais humana e solidária sem necessariamente sentir que seus desejos particulares não possam ter espaço para progredir.

Existe um caminho para convivência compartilhada das três partes indissociáveis que formam um indivíduo: o Ser social, o Ser individual e o Ser espiritual.

Não existe o eleitor imagem e semelhança a nós mesmos, existe o eleitor.

Se quisermos, enquanto esquerdas, vencer e transformar a sociedade brasileira para valer e de forma duradoura; saiamos da comodidade do que a tecnologia e o dinheiro podem oferecer, saiamos de projetos de Poder em que o voto, a promoção individual ou de um grupo de pessoas e a continuidade no Poder estão em primeiro lugar e vamos de encontro à Educação Política da população, e que deve ser contínua, indo muito além do período eleitoral, adentrando no dia a dia dentro e fora dos Governos eleitos.

A esquerda e seus candidatos devem ir de encontro ao eleitor nos bairros periféricos, nas escolas, nas associações de bairro, nas igrejas, no campo, nas pequenas cidades do interior, na internet, etc. e não se acomodarem, apenas, na Política de gabinete e de apoios eleitorais em troca de algo, pensando acima da transformação social do Brasil, na manutenção pura e simples, de cargos no Executivo e Legislativo.

E, relembrando, produzir uma campanha eleitoral educativa e didática, sem preconceitos e intransigências, aberta a temas tabus e cuidadosa do vocabulário e linguagem para a aproximação precisa com eleitores (diferentes entre si - lembremo-nos das três partes constituintes e indissociáveis do Ser) para aglutinar e não dividir e segregar diferenças conciliáveis na hora do voto, quando estas diferenças forem minimizadas para a produção do bem comum, da sociabilidade e da paz social.

A maioria do eleitorado pode ser susceptível a votar em candidaturas progressistas, de esquerda e em defesa dos interesses nacionais e da Justiça Social, precisa esta maioria de informação qualificada de como se construir um Brasil outro, mais justo e prazeroso de se viver para casar voto e transformação possível da realidade brasileira.

Enfim, informação precisa, conhecimento largo do mundo em que vive e suas contradições e reflexão podem levar a maioria do eleitorado ao voto consciente e progressista e ao apoio às medidas tomadas pelo governante de esquerda e pelos congressistas eleitos e teremos, finalmente, a chance de contemplar discurso de esquerda e prática governamental, saindo do jogo do toma lá dá cá da Política eleitoral e pós-eleitoral vigente no Brasil. E reaproximar a juventude do sem partido, dos movimentos horizontais da Política partidária da consciência de que é através do Executivo e Legislativo progressistas, que se promove uma transformação social, cultural, atrativa à juventude e efetiva.

GGN