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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Palocci pode ter prisão domiciliar se delatar Lula são as exigência da força tarefa da lava jato em Curitiba

Para fechar seu acordo de delação premiada e passar para a prisão domiciliar, o ex-ministro Antonio Palocci terá de focar seus depoimentos  em banqueiros e empresários, além do ex-presidente Lula.

Preso desde setembro de 2016, o petista tem se dedicado, no último mês, à elaboração de sua proposta de acordo com a Procuradoria-Geral da República e a força tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Para ter sua delação aceita pelos investigadores, Palocci decidiu revelar os detalhes de operações supostamente irregulares cometidas pelo ex-presidente e um dos donos do BTG Pactual, André Esteves, e o ex-dono do Pão de Açúcar Abílio Diniz.

As informações são de reportagem de Bela Megale e Marina Dias na Folha de S.Paulo.

"Até o momento, Palocci se reuniu apenas uma vez com os procuradores. Na conversa, mostrou-se reticente a entregar políticos com foro privilegiado. No entanto, a atitude foi revista depois que investigadores disseram que, sem isso, não haveria acordo.

Depois que foi preso, Palocci colocou um prazo de seis meses para sua defesa antes de começar a negociar uma delação. Como até abril não houve nenhuma decisão de tribunais superiores a favor de sua soltura, deu início às tratativas, comandadas hoje pelos advogados Adriano Bretas e Treacy Reinaldt.

A defesa de Lula afirmou que a Lava Jato "não conseguiu apresentar qualquer prova sobre suas acusações contra o ex-presidente'."

Em nota, o BTG Pactual negou envolvimento na compra do banco Panamericano. "O BTG Pactual esclarece que não foi parte ou teve qualquer envolvimento na compra de participação do Banco Panamericano pela CAIXAPAR em 2009. A transação do BTG Pactual foi feita em 2011 com o então controlador, Grupo Sílvio Santos, cuja venda foi definida no contexto das dificuldades enfrentadas pelo Banco Panamericano à época", disse o banco por meio de sua assessoria de imprensa.

247

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Palocci vira delator e a senha é acusar ex-presidente Lula

Ex-ministro Antonio Palocci decidiu fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal no âmbito da Lava Jato; seu advogado de defesa, o criminalista José Roberto Batochio, se afastou do caso por discordar do método; como Batochio é também advogado do ex-presidente Lula, as duas defesas se tornaram conflitantes; nesta semana, Palocci retomou conversas com os advogados com quem já havia iniciado o acordo, Adriano Bretas e Tracy Reinaldeti, de Curitiba; Antonio Palocci é réu em dois processos na investigação.

O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Antonio Palocci decidiu fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato.

Por discordar do método, seu advogado de defesa, o criminalista José Roberto Batochio, decidiu se afastar do caso. Como Batochio é também advogado do ex-presidente Lula, as duas defesas se tornaram conflitantes. Confira a nota divulgada por seu escritório:

O Escritório José Roberto Batochio Advogados Associados deixa hoje o patrocínio da defesa de Antonio Palocci em dois processos que contra este são promovidos perante o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, em razão de o ex-ministro haver iniciado tratativas para celebração do pacto de delação premiada com a Força Tarefa Lava-jato, espécie de estratégia de defesa que os advogados da referida banca não aceitam em nenhuma das causas sob seus cuidados profissionais.

Nesta semana, Palocci retomou conversas com os advogados com quem já havia iniciado o acordo, Adriano Bretas e Tracy Reinaldeti, de Curitiba.

Palocci foi preso em setembro do ano passado. Ele aguarda um posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre um pedido de soltura, depois que o relator da Lava Jato na Corte, ministro Edson Fachin, enviou o caso ao plenário.

A iniciativa foi tomada após Fachin ter sido vencido na Segunda Turma da Corte, colegiado responsável pelas questões relativas à Lava Jato, nos julgamentos que decidiram pela soltura do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do empresário José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genú, todos réus na Lava Jato.

Do 247