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domingo, 29 de abril de 2012

IBGE aponta que mais de 960 mil crianças não vão à escola, confira

No ano de 2010, 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto.

No Brasil, o percentual de crianças  na faixa etária de 6 a 14 anos que não frequentavam a escola, em 2010, foi de 3,3%. Isso significa que cerca de 966 mil crianças dessa idade foram excluídas do ensino formal. O dado, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integra o Censo Demográfico 2010. De acordo com o Censo, três estados (Acre, Roraima e Amazonas) tinham mais de 8% das crianças fora da escola. No outro extremo, a Unidade da Federação em que este indicador apresentou o menor valor foi Santa Catarina (2,2%). O Distrito Federal é uma das quatro unidades da federação nas quais o percentual não ultrapassou 2,5%. Se consideradas as crianças entre 7 e 14 anos, o percentual delas fora da escola diminuiu de 5,5% para 3,1%, em 10 anos.

Ao se considerar os adolescentes de 15 a 17 anos de idade do país, 16,7% não frequentavam escola em 2010. O estado com o maior percentual de adolescentes for a das carteiras foi o Acre (22,2%), que apresentou quase o dobro do percentual encontrado para o Distrito Federal (11,6%), o menor do país. De 2000 para 2010, a quantidade de pessoas na faixa de 15 a 17 anos fora da escola diminuiu de 22,6% para 16,7% no País.

O Censo 2010 apresentou ainda dados relativos ao nível de instrução do país: 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto. O Distrito Federal deteve o mais alto nível de instrução, ficando com o menor percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto (34,9%) e o maior de pessoas com pelo menos o superior completo (17,6%).

Fonte: O Imparcial

sábado, 10 de março de 2012

Diretora de escola de SL faz uma declaração racista contra aluna

O caso aconteceu no do mês passado. A diretora da escola teria dito que a aluna só voltaria a entrar na instituição quando mudasse o estilo do seu cabelo, que é black power.
Com carros de som, faixas e panfletos, representantes da cultura negra no Maranhão fizeram um manifesto na manhã desta sexta-feira (9) em frente à Unidade Integrada Estado do Pará, no bairro da Liberdade.

A manifestação aconteceu por causa de um crime de racismo sofrido pela estudante, Ana Carolina Soares Bastos, de 19 anos, no qual a diretora da escola teria dito que a aluna só voltaria a entrar na instituição quando mudasse o estilo do seu cabelo, que é black power (estilo de penteado).

De acordo com a estudante, o caso aconteceu aproximadamente no fim do mês passado quando ela chegava à escola. "Quando entrei na escola a diretora me barrou e disse que tinha se assustado comigo. Fiquei sem ação e pedi para falar com a diretora, pois não sabia que era ela. Foi quando ela disse que ela era a diretora e pediu para que eu saísse da escola, depois me chamou de volta e perguntou por que eu usava esse cabelo e eu respondi que era o meu estilo, minha identidade como negra e então ela falou que eu só podia entrar na escola novamente se eu mudasse o meu cabelo", disse a estudante.

Ana Carolina se sentiu muito constrangida, triste e revoltada com o episódio e diz não ser essa a primeira vez que ocorrem casos desse tipo na escola. "Não entendo como ainda existem pessoas que pensam assim, chega de discriminação! Uma colega minha também já foi discriminada aqui pelo fato de ser negra. Somos seres humanos, temos sentimentos, todos merecem ser respeitados", afirmou Ana Carolina.

O representante do Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), Cláudio Adão, esteve presente no manifesto e contou lamentar o fato, pois a diretora da escola está fazendo o inverso do que propõe a educação. "Esse tipo de ocorrência é lamentável, foi aberto um boletim de ocorrência contra ela e a idéia é que se torne um processo e chegue até a Secretária de Educação para saber quem é são esses gestores das escolas", revelou Cláudio.

A diretora da escola identificada apenas pelo nome de "Socorro", não quis se pronunciar sobre o assunto. A equipe de O Imparcial entrou em contato com Secretaria de Educação do Estado.

A secretaria se manifestou através de nota. Confira na íntegra:

Quanto à denúncia de suposta prática de racismo na Unidade Integrada Estado do Pará, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) vem a público informar que tomou conhecimento do caso, e por intermédio da Unidade Regional de Educação (URE) de São Luís, irá averiguar a denúncia, ouvir as partes envolvidas e tomar as providências cabíveis.

Fonte: O Imparcial