Na contramão da crise econômica, o Maranhão obteve o quarto
melhor saldo de empregos da Região Nordeste e o quinto do país em agosto, com
abertura de 2,2 mil novas vagas, segundo dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged); na última semana, o governador Flávio
Dino assinou decretos que instituem os programas ‘Minha Casa, Meu Maranhão’,
‘Mutirão Rua Digna’ e ‘Mais Empregos’; a previsão é que os programas gerem 10
mil novos empregos.
Pelo terceiro mês consecutivo, o Maranhão figura com saldo
positivo na geração de empregos. O estado obteve o quarto melhor saldo de
empregos da Região Nordeste e o quinto do país em agosto de 2016, com abertura
de 2,2 mil novas vagas. Os setores de serviços e indústria da transformação
geraram mais vagas formais, com destaque para a capital, São Luís, que gerou
mais contratações líquidas entre as capitais do país, com 1.867 novas vagas –
com destaque para os subsetores de alojamento, limpeza, e alimentação, que
geraram 1.645 novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego
(MPE).
No interior do estado, o bom desempenho das atividades
econômicas relacionados a produção de etanol segue contribuindo para a geração
de emprego, em especial nos municípios Campestre do Maranhão, Coelho Neto e
Aldeias Altas. A Indústria de transformação, concentrada principalmente na
atividade fabricação de açúcar gerou 706 novas vagas no período.
O governador Flávio Dino agradeceu trabalhadores e
empresários pelo bom desempenho do estado e destacou as ações do Governo para
gerar mais oportunidade. “Enquanto nós estamos vivendo no Brasil um desemprego
em massa, no Maranhão estamos colocando dinheiro público, por intermédio de
incentivos fiscais, e mesmo a corte direto de recursos, para conseguir a geração
de postos de trabalho para que, com isso, possamos combater os efeitos mais
perversos dessa crise”.
Os resultados do Gaged no Maranhão mostram que as ações e
programas governamentais que promovem o incentivo à geração de emprego e renda
têm gerado resultados positivos. O estado segue na contramão da realidade do
país que perdeu 40 mil vagas formais no mesmo período.
O Secretário de Estado da Indústria e Comércio, Simplício
Araújo avaliou a importância das ações do Governo do Estado para a geração dos
resultados obtidos pelo Maranhão no setor. Para ele, as ações de fomento às
cadeias produtivas que a Secretaria de Industria e Comércio (Seinc) está
realizando, a exemplo do “Mais Empresas”, “Mais Avicultura” e “ Maranhão Mais
Produtivo”, possuem como premissa básica o incentivo à geração de emprego e
renda.
“Desde o início da gestão do governador Flavio Dino, temos
buscado desenvolver e incentivar as diversas cadeias produtivas e seus elos.
Trabalhamos intensamente nos últimos tempos buscando solucionar gargalos
existentes que atrapalhavam o desenvolvimento das empresas. Como resultado
desses esforços conseguimos garantir o emprego da população, gerando o saldo
positivo e consagrando o estado como o quinto do país na geração de empregos”,
afirmou Simplício Araújo.
Programa ‘Mais
Empregos’ reforçará saldo positivo
Na última semana, o governador Flávio Dino assinou decretos
que instituem os programas ‘Minha Casa, Meu Maranhão’, ‘Mutirão Rua Digna’ e
‘Mais Empregos’.
Com os Programas, o Maranhão deverá gerar 10 mil novos
empregos, sendo resultado de uma soma a outros esforços do governo, com
investimentos de R$ 1 bilhão em obras públicas e parcerias institucionais com
governo federal e prefeituras, para fomentar o desenvolvimento econômico por
meio da geração de postos de trabalho e melhoria da renda das famílias.
O 'Mais Empregos' regulamenta um benefício de R$ 500 para as
empresas por para cada emprego formal gerado. “Nosso objetivo é estimular,
sobretudo, o setor de comércio e serviços para geração de empregos nesse
momento até o limite de 4 mil empregos. São 4 mil vagas e um investimento de R$
20 milhões”, realçou o governador, na quinta-feira (22).
O ‘Cheque Minha Casa’ é um crédito de R$ 5 mil que vai ser
também disponibilizado para pessoas que tenham três anos de residência, no
mínimo, e unidade familiar com pelo menos duas pessoas morando. Com o benefício
o cidadão vai poder comprar material de construção e o comerciante usará o
crédito para reduzir sua contribuição do ICMS a partir do valor recebido.
Com informações do 247