O
psicanalista Flávio Koutzii: ‘Em 64 tivemos um Fleury. Hoje, temos um Fleury de
toga’.
Quase
nove meses depois da confirmação, pelo Senado, da deposição da presidenta Dilma
Rousseff, eleita em 2014 com mais de 54 milhões de votos, o Brasil convive com
dois fenômenos que andam de mãos dadas: a instabilidade política, social e
econômica do país se agravou e os setores que derrubaram Dilma tentam,
desesperadamente, aprovar a sua agenda de reformas que retiram direitos
resguardados pela Constituição de 1988 e pela CLT. A demora na aprovação dessas
reformas, provocada pela crescente resistência nas ruas a elas só vai aumentando
o clima de instabilidade.