O
acordo entre o PMDB e o PSDB para manter o apoio a Temer e salvar o senador
Aécio Neves, também passou pelo crivo do ex-presidente José Sarney junto aos
seus aliados no Senado, caso do presidente do Conselho de Ética, João Alberto
(PMDB-MA).
Alberto teria sido orientado a protelar ao
máximo a análise do pedido de cassação feito pela PSOL e Rede Sustentabilidade,
que tem como base a delação do empresário Joesley Batista, da JBS; Sarney
também quer no pacote tirar o PSDB do Maranhão da base de apoio ao governador
Flávio Dino (PCdoB).
As
manobras utilizadas pelo presidente do Conselho de Ética do Senado João Alberto
(PMDB-MA) para salvar o mandato de Aécio Neves (PSDB) fazem parte de uma acordo
muito bem costurado e com as digitais de José Sarney (PMDB). Para o PSDB não
pular da barca do Governo Federal, Sarney prometeu que salvaria o tucano. É o
que tem feito.
Alberto
foi muito bem orientado para protelar ao máximo a análise do pedido de cassação
feito pela PSOL e a Rede Sustentabilidade. o processo tem como base a delação
do empresário Joesley Batista, da JBS. Além disso, existia um esforço para
manter todos os benefícios ao tucano, mas que a Justiça mandou retirar como o
direito à verba de gabinete e ao uso do carro oficial. Mesmo afastado, porém,
Aécio continuará a receber o salário-base de R$ 33,763.
No
acordão ficou acertado ainda o apoio do PMDB ao candidato à presidência do PSDB
em 2018, que poderá ser Geraldo Alckmim ou João Dória.
Sarney
também tem tratado de incluir a situação do PSDB no Maranhão nesse pacote.
Hoje, a legenda ainda está ao lado do PCdoB de Flávio Dino.
247/MA