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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

LULA MANTÉM VITÓRIA OU TRANSFERE VOTOS, E BOLSONARO ESTANCA, SEGUNDO NOVA PESQUISA CNT/MDA

Lula registra 21,8% das intenções de votos dos paulistas, Bolsonaro fica com 18,4%. Pesquisa também revela capacidade de transferência de votos de Lula, quando Haddad ainda não era o vice.
Preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Lula segue como o favorito na disputa presidencial também entre os eleitores do estado de São Paulo, histórico reduto tucano. É o que mostra a pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira (08), registrando 21,8% das intenções de votos dos paulistas. 
No cenário em que foi testada a disputa com a participação do ex-presidente Lula, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) fica em segundo lugar com 18,4%, seguido do então governador do estado Geraldo Alckmin (PSDB), com 14%. 
Já sem Lula, Bolsonaro consegue a vitória, ainda que não em primeiro turno, com o mesmo resultado de 18,9%. Ou seja, a ausência de Lula na disputa não favorece o candidato da extrema direita. 
É possível perceber, ainda, que com a ausência de Lula, há uma transferência de votos, em maior e menor grau, para três candidatos: Marina Silva (Rede) sai de 6,7% para 8,4%; Fernando Haddad que não havia sido cogitado no cenário com Lula fica com 8,3%, em empate técnico com Marina; e Ciro Gomes (PDT) passa de 5% para 6%. 
Entretanto, a pesquisa entrevistou pouco mais de 2 mil paulistas antes das convenções partidárias deste final de semana, que definiram muitos rumos que ainda estavam incertos. A decisão, por exemplo, de indicar Haddad como vice de Lula ocorreu no final da noite de domingo (05), quando as entrevistas já estavam contabilizadas pelo CNT. 
Naquele momento, Bolsonaro iria para o segundo turno com Alckmin, em caso de impedimento de Lula participar da disputa presidencial, segundo os eleitores paulista. 
Por isso, a pesquisa absorveu as intenções do eleitorado de São Paulo em um momento de indecisões partidárias. Ainda assim, Haddad surge no segundo cenário com 8,3%, quando ainda não havia sido cotado oficialmente para disputar a chapa.  
GGN

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Sem Lula, país não se vê representado, mostra pesquisa CNT

Foto: Ricardo Stuckert
Mesmo preso e sem conseguir se mobilizar em debates, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria as eleições presidenciais de 2018, com 32,4% dos votos, o dobro do que somou Jair Bolsonaro (16,7%) e seguido por Marina Silva (7,6%). Os dados são do CNT/MDA. 
A pesquisa mostra ainda que, sem Lula, uma grande parte da população não se verá representada, somando 45,7% entre os que votarão branco ou nulo e aqueles que estão indecisos. 
Mas o MDA também levantou as opções de pequena, mas decisiva, parcela do outro extremo de posições políticas. Sem Lula, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) iria para o segundo turno com 18,3% das intenções de voto com Marina Silva (Rede), que aparece com 11,2%, ou com Ciro Gomes (PDT), que está em 9%. 
Marina e Ciro, segundo a pesquisa, aparecem em empate pela margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. E disputando em segundo turno, Ciro perderia de Bolsonaro por uma diferença de 4 pontos percentuais. Já Marina Silva empataria, ela e o deputado com 27,2% das intenções de voto.
A CNT também levantou a hipótese de uma disputa com Haddad no lugar de Lula. Neste caso, o ex-prefeito aparece em quinto lugar, com 2,3% das intenções, atrás de Bolsonaro, Marina, Ciro, Alckmin (5,3%) e Alvaro Dias (3%). 
Abaixo, os números: 
Cenário com Lula, Temer e Meirelles  
Lula (PT) –32,4% 
Jair Bolsonaro (PSL) – 16,7% 
Marina Silva (Rede) – 7,6% 
Ciro Gomes (PDT) – 5,4% 
Geraldo Alckmin (PSDB) – 4,0% 
Alvaro Dias (Podemos) – 2,5% 
Fernando Collor (PTC) – 0,9% 
Michel Temer (MDB) – 0,9% 
Guilherme Boulos (Psol) – 0,5% 
Manuela D´Ávila (PCdoB) – 0,5% 
João Amoedo (Novo) – 0,4% 
Flávio Rocha (PRB) – 0,4% 
Henrique Meirelles (MDB) – 0,3% 
Rodrigo Maia (DEM) – 0,2% 
Paulo Rabello de Castro (PSC) – 0,1% 
Branco/Nulo – 18,0% 
Indeciso – 8,7% 
Cenário sem Lula, Barbosa e Temer   
Jair Bolsonaro (PSL) – 18,3% 
Marina Silva (Rede) – 11,2% 
Ciro Gomes (PDT) – 9,0% 
Geraldo Alckmin (PSDB) – 5,3% 
Alvaro Dias (Podemos) – 3,0% 
Fernando Haddad (PT) – 2,3% 
Fernando Collor (PTC) – 1,4%
Manuela D´Ávila (PCdoB) – 0,9% 
Guilherme Boulos (Psol) – 0,6% 
João Amoêdo (Novo) – 0,6% 
Henrique Meirelles (MDB) – 0,5% 
Flávio Rocha (PRB) – 0,4% 
Rodrigo Maia (DEM) – 0,4% 
Paulo Rabello de Castro (PSC) – 0,1% 
Branco/Nulo – 29,6%
Indecisos - 16,1% 
Cenários de 2º turno: 
Lula (PT) 44,9% x 19,6% Geraldo Alckmin (PSDB)
Lula (PT) 45,7% x 25,9% Jair Bolsonaro (PSL)
Lula (PT) 47,1% x 13,3% Henrique Meirelles (MDB)
Lula (PT) 44,4% x 21,0% Marina Silva (Rede)
Lula (PT) 49,0% x 8,3% Michel Temer (MDB) 
Jair Bolsonaro (PSL) 27,2% x 27,2% Marina Silva (Rede)
Jair Bolsonaro (PSL) 28,2% x 24,2% Ciro Gomes (PDT)
Jair Bolsonaro (PSL) 27,8% x 20,2% Geraldo Alckmin (PSDB)
Jair Bolsonaro (PSL) 31,5% x 14,0% Fernando Haddad (PT)
Jair Bolsonaro (PSL) 30,8% x 11,7% Henrique Meirelles (MDB)
Jair Bolsonaro (PSL) 34,7% x 5,3% Michel Temer (MDB) 
Ciro Gomes (PDT) 25,7% x 9,0% Henrique Meirelles (MDB)
Ciro Gomes (PDT) 30,4% x 5,6% Michel Temer (MDB)
Ciro Gomes (PDT) 20,9% x 20,4% Geraldo Alckmin (PSDB) 
Geraldo Alckmin (PSDB) 25,0% x 10,0% Fernando Haddad (PT)
Marina Silva (Rede) 26,6% x 18,9% Geraldo Alckmin (PSDB) 
Do GGN

domingo, 26 de fevereiro de 2012

DISPUTA NO BANCO DO BRASIL TEM NOVO FOCO, CONFIRA

A disputa de poder no Banco do Brasil vai obrigar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a arbitrar até sobre as aposentadorias do alto escalão da instituição.

Bendine é homem de confiança de Mantega e acusa Flores de tentar derrubá-lo. Já o grupo de Flores diz que Bendine quer um aliado à frente do fundo de pensão dos funcionários do banco.

É em meio a essa disputa que Mantega terá que decidir sobre o aumento de cerca de 30% nas aposentadorias do presidente, de vice-presidentes e de diretores do BB, considerado irregular pelo Ministério da Previdência. A discussão poderá ir à Justiça.

Desta vez o impasse é com a Previc, instituição ligada ao Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados do país.

A entidade contesta, em parecer, o pagamento de aposentadorias considerados irregulares pelo órgão aos executivos do banco que saíram da ativa recentemente.

O que era para ser uma discussão técnica se tornou embate entre o presidente do Banco do Brasil e o titular da Previc, José Maria Rabelo, ex-vice-presidente do banco.

Rabelo foi um dos vice-presidentes demitidos por Bendine quando este assumiu o banco, em 2009. Ele é ligado justamente a Ricardo Flores, desafeto de Bendine e personagem da atual disputa.

O imbróglio das aposentadorias começou quando, em 2010, o comando do BB revogou regra definida dois anos antes para calcular a aposentadoria do alto escalão.

Essa medida determinava que benefícios como auxílio-alimentação, licença-prêmio, férias, bônus e 13º fossem incorporados aos salários mensais dos 27 diretores, 9 vice-presidentes e do próprio presidente, mas excluía esses adicionais do cálculo da aposentadoria, paga pela Previ.

Também ficou acertada a imposição de um teto para os benefícios pagos pelo fundo de pensão.

A incorporação era uma forma de aumentar em cerca de 30% o rendimento dos executivos do banco que estavam na ativa. O objetivo era aproximar os salários do BB dos da iniciativa privada.

Só que, por decisão de Bendine e da cúpula do banco, diretores e vice-presidentes puderam se aposentar com os benefícios incorporados aos salários. A Previc, então, recebeu denúncias de funcionários insatisfeitos, pediu explicações e fez um parecer apontando a irregularidade.

Esse questão dos benefícios acabou se misturando à disputa política no BB.

Diante do risco de eventual impacto financeiro à Previ, Fazenda e a Previdência pediram um parecer da AGU (Advocacia Geral da União) antes de posicionar.

Fonte: A Folha