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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

JUSTIÇA ELEITORAL SARNEYZISTA DECRETA INELEGIBILIDADE DO GOVERNADOR FLÁVIO DINO DO MARANHÃO

 A juíza eleitoral da 8ª Zona, Anelise Nogueira Reginato, decretou a inelegibilidade do governador Flávio Dino (PCdoB), do ex-secretário de Estado de Comunicação, Márcio Jerry (PCdoB), do prefeito de Coroatá, Luiz Mendes Ferreira Filho e do vice, Domingos Alberto Alves de Souza. A magistrada alega abuso de poder político nas eleições de 2016. Ainda cabe recurso.
A decisão é baseada em Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pela coligação "Coroatá com a força de todos". A coligação é composta pelos partidos PMDB, PP, PTB, PTN, PSC, PR, DEM, PSDC, PRTB, PV, PT do B, PROS e PRP.
Esta coligação, na petição inicial, sustentou que os candidatos a prefeito e vice-prefeito de Coroatá "praticaram escancaradamente abuso de poder econômico, político e captação de sufrágio vedada por lei, mediante farta compra de votos e troca de bens e favores, dinheiro em espécie, promessa de motocicleta, promessa de empregos, doação de areia, tijolos, ferro, telha, tudo isso visando a obtenção de mandatos eletivos".
A magistrada, então, entendeu que a atuação do governador Flávio Dino e do secretário Márcio Jerry, usaram a estrutura do Governo do Estado do Maranhão para promover a eleição dos candidatos.
Ela sustentou que "o caso dos autos é, pois, de flagrante abuso de poder político" e que "é por demais grave a conduta do governador do Estado de utilizar a máquina pública para angariar votos para um candidato a prefeito (e seu vice-prefeito). Aliás, não é grave, é gravíssima".
Assim, com base nesses dados, decretou a inelegilidade de Flávio Dino e Márcio Jerry e cassou os mandatos do prefeito e do vice-prefeito do município de Coroatá.
Flávio Dino, governador do Maranhão, respondeu através de seu perfil em rede social. Dino tratou a sentença como "especulação" de adversários políticos e afirmou que irá pleitear sua candiatura no TRE-MA amanhã, dia 9.
"Amanhã irei pleitear normalmente meu registro ao TRE, que será deferido nos termos da lei. E semana que vem vamos começar mais uma bela campanha alegre, propositiva e vencedora", disse.
 GGN

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Se as eleições fossem hoje o Governador Flávio Dino seria reeleito no primeiro turno com 51% dos votos

Pesquisa do Instituto Exata encomendada pelo Jornal Pequeno apontou larga vantagem do governador Flávio Dino (PCdoB) sobre a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), caso as eleições fossem hoje.

No cenário em que aparecem apenas Flávio e Roseana, o governador marcou 51 pontos percentuais contra 28 da peemedebista. Outros 16% disseram votar nulo, branco ou nenhum e 5% não sabem ou não responderam. Em votos válidos, a diferença chegaria a 30 pontos.

O número é bem próximo a outro dado divulgado ontem, em que 58% dos entrevistados na mesma pesquisa disseram aprovar o atual governo. Ou seja, Dino tem um eleitorado consolidado que pode garantir sua reeleição.

A pesquisa Exata foi realizada entre os dias 14 e 17 de julho deste ano. Foram ouvidos 1404 eleitores e a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiabilidade é de 95%.

247/MA

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Governador Fernando Pimentel de Minas Gerais doa imóvel para criação da Casa do Estudante Mineiro em Belo Horizonte

Foto: Veronica Manevy/Imprensa MG

Em evento realizado na última quarta-feira (14), o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, autorizou a doação de um imóvel em Belo Horizonte para a criação da Casa do Estudante Mineiro, em uma devolução simbólica da sede dos estudantes que foi tomada durante a ditadura militar.

O local terá atividades de formação, capacitação profissional, ações culturais e um curso pré-vestibular para estudantes de baixa renda. O espaço também abrigará entidades estudantis como a União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG).

“O movimento estudantil de Minas Gerais ganha muito com a retomada da sede da UNE. Esse vai ser um ponto de encontro da juventude, um ponto de articulação das lutas, de atividades de educação”, afirmou a presidente da UNE, Carina Vitral. 

Governador Fernando Pimentel doa imóvel para criação da Casa do Estudante Mineiro

Entrega é uma devolução simbólica da sede dos estudantes mineiros tomada durante a ditadura militar

O governador Fernando Pimentel autorizou nesta quarta-feira (14/6), durante evento no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, a doação de um imóvel na capital para a criação da Casa do Estudante Mineiro. A entrega é uma devolução simbólica da sede dos estudantes mineiros que foi tomada durante a ditadura militar.

O espaço abrigará as entidades estudantis mineiras de representação universitária e secundarista - União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG) e União Colegial de Minas Gerais (UCMG), e receberá atividades de formação, capacitação profissional e ações culturais. No espaço, também funcionará um curso pré-vestibular para estudantes de baixa renda, cursos de línguas e informática, entre outras atividades.

Emocionado, Pimentel destacou a importância simbólica do ato e o significado da entrega. “Estamos resgatando uma dívida histórica com a UEE e com a União Nacional dos Estudantes (UNE). A sede foi tomada pela ditadura e, agora, o governo democrático faz o certo, que é devolver aos estudantes a sede da entidade. Ano que vem comemoramos 50 anos das jornadas estudantis de 1968. Só estou aqui hoje porque estive nas jornadas de 68, eles (os estudantes) têm de persistir. Fico muito feliz e emocionado de ser mais do que testemunha - ser protagonista desse momento”, afirmou.

Para a presidente da UNE, Carina Vitral, o espaço ajudará na organização e avanço não só do movimento estudantil em Minas Gerais, mas também na discussão em torno de outras demandas sociais. “O movimento estudantil de Minas Gerais ganha muito com a retomada da sede da UNE. Esse vai ser um ponto de encontro da juventude, um pondo de articulação das lutas, de atividades de educação. Isso, com certeza, vai fortalecer o movimento estudantil, que já é muito pungente e que cada vez mais será articulado. Agora o movimento estudantil tem um lugar seu de volta”, destacou.

A presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-MG), Luanna Ramalho, acredita que uma nova sede auxiliará na divulgação dos propósitos dos movimento no estado por meio da participação dos estudantes e da população em geral.  “É a consolidação de um sonho de várias gerações de juventudes, que lutaram pela mesma conquista que se dá aqui hoje. Agora, foi cicatrizada uma ferida que foi deixada desde a ditadura militar. Esse é um espaço muito importante, e essa doação reforça o que esse governo tem feito, que é ouvir para governar’”, completou.

Também participaram do ato os secretários de Estado de Educação, Macaé Evaristo, de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais, Wadson Ribeiro, e de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, além do deputado estadual Geraldo Pimenta e lideranças de movimentos sociais.

55º Congresso da UNE

A capital mineira recebe, desta quarta-feira (14/6) até domingo (18/6), o 55º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune). A expectativa é que cerca de 10 mil estudantes participem da edição deste ano.

Na pauta do encontro estão temas como conjuntura, educação e os rumos do movimento estudantil, além da eleição da nova diretoria da UNE. O evento vai relembrar ainda os 40 anos do III Encontro Nacional dos Estudantes (III ENE), que virou símbolo da resistência à ditadura militar.

Do GGN

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Delator indica esquema para quitar dívidas de campanha do Governador de Mato Grosso, o ex-procurador do MPF Pedro Taques

Foto: José Medeiros/ GCOM

O governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB-MT), teria recebido R$ 2 milhões de caixa dois do empresário Alan Malouf, em um esquema envolvendo ainda fraudes em licitações na Secretaria de Educação Estadual.  "No fim da campanha, existia um valor a ser pago. No final, teve um rateio e eu participei do pagamento. Como se fosse um empréstimo para saldar a dívida da campanha", narrou em delação premiada.

O esquema referia-se a editais para a construção de escolas no Mato Grosso, que desde maio de 2016 são alvos de investigações da Operação Rêmora, e teria rendido ao empresário R$ 260 mil. Os desvios teriam atingido R$ 56 milhões em 23 contratos, desde o ano de 2015.

Segundo Alan Malouf, o governador Pedro Taques teria pedido para quitar as dívidas da campanha de 2014 por meio de caixa dois. O delator frisa que "o próprio governador sabe disso", tendo completo conhecimento do esquema.
Segundo Alan Malouf, o governador Pedro Taques teria pedido para quitar as dívidas da campanha de 2014 por meio de caixa dois. O delator frisa que "o próprio governador sabe disso", tendo completo conhecimento do esquema.

Preso por sete meses desde o último ano, Guizardi fechou acordo com o Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público Estadual (MPE), e declarou que Malouf havia investido os R$ 10 milhões, ainda durante a campanha, montando o esquema já quando Taques era governador para arrecadar fundos ilícitos para saldar as dívidas da campanha com esses investidores.

Os interesses partiram quando em abril de 2015, Guizardi queria ser apresentado ao secretário de Educação do governo, Permínio Pinto, para prestar "serviços de obras na SEDUC [Secretaria de Educação]", que chegou a ser preso preventivamente no último ano, após a deflagração das investigações.

"Giovani disse que tinha um esquema na SEDUC para pagar as contas de campanha. Num primeiro momento, eu não queria, fiquei reticente. Na segunda ou terceira vez, resolvemos participar desse fato, até para arrecadar o dinheiro para pagar as contas de campanha", narrou o delator.

As empresas que prestavam serviços à Secretaria de Educação recebiam propinas. Alan admitiu que ficou com R$ 260 mil neste esquema, recebidos dentro de envelopes, em dinheiro vivo, entregues em sua residência e em sua casa.

GGN

sábado, 10 de junho de 2017

Flávio Dino: lança o programa Maranhão Juros Zero

‘Juros zero’ vai injetar até r$ 100 milhões no Maranhão

O governo do Maranhão lançou oficialmente nesta sexta-feira (09) o programa Maranhão Juros Zero, para ajudar principalmente as micro e pequenas empresas do estado. Os empreendedores poderão ter acesso a empréstimos bancários de até R$ 20 mil sem o peso dos juros.

De acordo com o governador Flávio Dino, o programa ajudará o empresário a recuperar a capacidade de empreender e, se for o caso, a limpar o nome. “O Banco do Brasil vai dispor até R$ 100 milhões, e nós vamos pagar os juros”, disse, referindo-se à primeira etapa do programa.

Microempresários ou proprietários de empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, podem se cadastrar até 30 de novembro.

O dinheiro pode ser usado para ampliar os negócios, comprar equipamentos ou formar capital de giro. O interessado vai até uma agência do Banco do Brasil, que verifica se ele atende os critérios para o financiamento.

Caso atenda, o empréstimo é liberado e as parcelas passam a ser cobradas mensalmente. Caso o empresário pague em dia e sem atrasos, o Governo do Maranhão devolve a ele o valor do juro cobrado pelo banco. Ou seja, ao final do empréstimo, o empresário terá recebido de volta toda o juro cobrado.

247/MA

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Flávio Dino afasta IDAC da gestão hospitalar estadual

Considerando o desencadeamento da operação Sermão aos Peixes, em sua quarta fase, que investiga supostos desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do Maranhão, que ocasionou na prisão de integrantes do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania – IDAC, o governador Flávio Dino decretou o afastamento da entidade e que a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares – EMSERH assuma plenamente a gestão das unidades hospitalares antes geridas pelo instituto.

O iIDAC administrava os hospitais de Carutapera, Barreirinhas, Paulino Neves e Aquiles Lisboa (São Luís); os espaços psicopedagógicos para o Atendimento Multiprofissional Especializado – AME de Barra do Corda e Imperatriz; e a Unidade de Pronto Atendimento de Chapadinha.

Flávio Dino também determinou a requisição administrativa de fornecedores, funcionários e grupos médicos que atualmente prestam serviço ao IDAC no âmbito do Contrato de Gestão nº 09/2015/SES, mediante ocupação temporária dos recursos humanos e demais utensílios necessários para o regular funcionamento das unidades hospitalares e continuidade no atendimento médico hospitalar.

O instituto atuava na saúde desde o governo Roseana Sarney e segundo investigações da PF, teria desviado entre 2014 e 2017 cerca de R$ 18 milhões, através de saques em espécie e pagamentos de empresas de fachada.

Segundo representação da Polícia Federal enviada à Justiça Federal em agosto de 2014, os saques chegavam a R$ 200 mil.

Entre os presos está o presidente do IDAC e do PSDC, Antônio Aragão, amigo do peito de Fernando Sarney e apontado pela PF durante a primeira etapa da Sermão aos Peixes, em novembro de 2015, de utilizar o instituto a pedido de Ricardo Murad, com que tem “estreita relação”, para tentar impugnar a licitação da Saúde para a gestão da rede hospitalar.


Murad chegou a ser apontado pela Federal como o chefe de uma organização criminosa que desviou mais de R$ 1 bilhão dos recursos da saúde através das contratações das organizações de sociedade civil e interesse público, Instituto de Cidadania e Natureza – ICN e Bem Viver – Associação Tocantina para o Desenvolvimento.

247/MA

domingo, 7 de maio de 2017

Flávio Dino vai a Igreja Católica para resolver conflito no MA

Dino pede ajuda a Igreja para por fim a conflito entre índios e posseiros

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que irá pedir a intermediação da Igreja Católica para tentar obter um acordo que resulte no fim do conflito entre posseiros e indígenas da etnia Gamela no interior do Maranhão. No último dia 30/04, 13 pessoas ficaram feridas após um confronto no município de Viana.

"Nesse primeiro momento, nossa ação tem sido em três aspectos: segurança, saúde dos atingidos e postulações perante o governo federal. Passada essa fase mais aguda, é nosso propósito tentar mediar isso. Nosso secretário de Direitos Humanos [Francisco Gonçalves] procurou o bispo de Viana [Dom Sebastião]. Devemos nos reunir esta semana. A Igreja Católica tem um papel muito importante", afirmou Dino.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB),disse que irá pedir a intermediação da Igreja Católica para tentar obter um acordo que resulte no fim do conflito entre posseiros e indígenas da etnia Gamela no interior do Maranhão. No último dia 30, 13 pessoas ficaram feridas após um confronto no município de Viana.

"Nesse primeiro momento, nossa ação tem sido em três aspectos: segurança, saúde dos atingidos e postulações perante o governo federal. Passada essa fase mais aguda, é nosso propósito tentar mediar isso. Nosso secretário de Direitos Humanos [Francisco Gonçalves] procurou o bispo de Viana [Dom Sebastião]. Devemos nos reunir esta semana. A Igreja Católica tem um papel muito importante", disse Flávio Dino ao portal UOL.

"O governador só pode ir para diminuir a tensão, não aumentar. Por isso queremos conversar com o bispo antes, porque ele é um interlocutor, para vermos se, juntos, encontramos um caminho de mediação que preserve as condições de funcionamento da sociedade local até que haja uma resposta federal", completou.

Brasil 247

terça-feira, 2 de maio de 2017

O Governador do MA Flávio Dino prova com documentos que pediu à Funai para demarcar terras indígenas em conflito

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Divulgou uma série de documentos provando que, em agosto do ano passado, ele pediu que a Fundação Nacional do Índio (Funai) realizasse o processo de identificação e demarcação da terra indígena do Território Gamela, no município de Viana, para "evitar o agravamento do conflito em questão".

Nesta segunda-feira (1), pistoleiros atacaram a aldeia e feriram 13 índios, sendo que vários tiveram as mãos decepadas pelos agressores; na ocasião, a Funai informou "não haver previsão para constituição de grupo técnico multidisciplinar no âmbito do Plano Plurianual 2016-2019 para realizar estudos na área reivindicada pelo povo Gamela", "em virtude do bloqueio de verbas orçamentárias".

O pedido do governador do Maranhão, realizado em agosto do ano passado, à Fundação Nacional do Índio (Funai) para que realizasse o processo de identificação e demarcação da terra indígena do Território Gamela, no município de Viana. Tinha como objetivo "evitar o agravamento do conflito em questão". Nesta segunda-feira (1), pistoleiros atacaram a aldeia e feriram 13 índios, sendo que vários tiveram as mãos decepadas pelos agressores.

Na ocasião, a Funai informou "não haver previsão para constituição de grupo técnico multidisciplinar no âmbito do Plano Plurianual 2016-2019 para realizar estudos na área reivindicada pelo povo Gamela, até o momento", "em virtude do bloqueio de verbas orçamentárias". O governador Flávio Dino, ressaltou que a o processo de demarcação das terras indígenas é de competência exclusiva do governo federal, não cabendo este tipo de inciativa aos governos estaduais.

Em março deste ano, o governo Michel Temer deu início ao desmonte da Funai promovendo cortes direcionados, principalmente, na CGLIC (coordenação-geral de licenciamento), por onde passam todos os processos de licenciamento de obras em terras indígenas visando avaliar o impacto das obras privadas ou governamentais em relação aos povos indígenas, especialmente na área da Amazônia Legal.

No último dia 28, o ministro da Justiça Osmar Serraglio disse que nem sequer sabia da exoneração do atual presidente do órgão, Antônio Fernandes Toninho Costa, e deu uma declaração explícita sobre o fisiologismo de interesses que domina o governo Michel Temer. "Não estou sabendo de demissão. Vi pela imprensa que ele seria demitido. Na verdade, a Funai é do PSC, do André Moura", afirmou.

Do 247

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O Brasil precisa de reforma tributária e não da CLT, diz Governador do Maranhão Flávio Dino

Ao criticar a proposta da reforma trabalhista do governo Temer, aprovada ontem na Câmara, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que a economia brasileira já viveu muitos ciclos de crescimento mantendo as leis trabalhistas; “Até a ditadura militar conviveu com a CLT”, destacou; segundo o governador, “quanto mais medidas de confronto, teremos menos democracia e maior crescimento do Partido da Antipolítica”; “A reforma que o Brasil realmente precisa é a tributária para acabar com os privilégios do grande capital e dos milionários”, defende.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, usou o Twitter para criticar a reforma trabalhista aprovada pela Câmara Federal na noite de quarta-feira (26) e a Reforma da Previdência. “Até a ditadura militar conviveu com a CLT”.  “Quanto mais medidas de confronto, teremos menos democracia e maior crescimento do Partido da Antipolítica".

Para Flávio Dino, “aumentar a desigualdade social é a pior das violências que pode se cometer em um País já tão injusto”. “A reforma que o Brasil realmente precisa é a tributária para acabar com os privilégios do grande capital e dos milionários”, disse.

“No Brasil, enquanto rendas do grande capital gozam de privilégios únicos no Mundo, rendas do trabalho são reduzidas com reformas regressivas. Não podemos viver felizes em um país em que 1% tem tudo e 99% retrocedem em direitos e cidadania”, acrescentou.

Entre as mudanças aprovadas está a prevalência do negociado sobre o legislado, para que os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação. O texto também prevê divisão das férias em até três períodos - um dos períodos não pode ser inferior a 14 dias corridos e os períodos restantes não podem ser inferiores a cinco dias corridos cada um. A contribuição sindical obrigatória ficou extinta.

Está prevista no projeto a jornada intermitente de trabalho, ou seja, a prestação de serviços de forma descontínua, podendo alternar períodos em dia e hora - neste caso, o emprego não tem horário fixo de trabalho.

A proposta impede que o empregado, após de assinar a rescisão contratual, questione posteriormente na Justiça trabalhista, e limita o prazo para o andamento das ações.

Sobre o trabalho temporário, o tempo máximo de contratação sai de três meses para 180 dias, consecutivos ou não, podendo haver uma prorrogação por mais 90 dias, consecutivos ou não, quando permanecerem as mesmas condições.

A medida prevê um tempo de 18 meses entre a demissão de um trabalhador e sua recontratação, pela mesma empresa, como terceirizado.

Ao criticar a reforma da Previdência, Dino afirmou que “um dos caminhos mais eficientes para destruir a Previdência Social é somar recessão com redução de direitos trabalhistas”.

A proposta de reforma da Previdência aumenta a idade mínima da aposentadoria de 53 para 65 anos, tanto para homens como para mulheres, e o tempo mínimo de contribuição aumenta de 15 para 25 anos. Depois o governo recuou, e passou a propor a idade mínima de 62 anos para mulheres.

Segundo o governo, o trabalhador terá de contribuir durante 40 anos para ter acesso à aposentadoria integral, e não mais 49, como estava previsto inicialmente.

Do 247

terça-feira, 11 de abril de 2017

Flávio Dino vai recuperar o sistema de água de Duque Bacelar e mais 5 municípios maranhenses

O governador do Maranhão, Flávio Dino, assinou ordens de serviço para a recuperação de sistemas de abastecimento de água em seis municípios; as obras serão feitas em Colinas, Duque Bacelar, Cidade Nova em Barreirinhas, Miranda do Norte, Santa Rita e Dom Pedro; ao todo, o governo estadual vai investir cerca de R$ 8 milhões neste pacote de ordens de serviço

O governador do Maranhão, Flávio Dino, assinou na manhã desta terça-feira (11) ordens de serviço para a recuperação de sistemas de abastecimento de água em seis municípios. As obras serão feitas em Colinas, Duque Bacelar, Cidade Nova em Barreirinhas, Miranda do Norte, Santa Rita e Dom Pedro. Ao todo, o governo estadual vai investir cerca de R$ 8 milhões neste pacote de ordens de serviço.

“A Caema era uma empresa inviável quando assumimos. Hoje ela está recuperando seu equilíbrio”, afirmou o chefe do executivo durante a cerimônia no Palácio dos Leões.

O objetivo é realizar trabalhos de melhoria e implantação de rede de água e ligação predial no sistema de abastecimento dos 6 municípios.

Do 247

sexta-feira, 31 de março de 2017

“Brasil não é programado para o fracasso”, dizem Dino e Lula

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), se reuniu com o ex-presidente Lula, em São Paulo, e conversou sobre temas ligados à crise institucional brasileira e quais as soluções a buscar para deixar a retração sem penalizar os mais pobres; "Vim para falar e ouvir do ex-presidente Lula sobre formas para retomar a trajetória de desenvolvimento com justiça social. No quadro atual, de crise profunda das instituições, é preciso buscar uma solução que seja positiva para a maioria do povo. Precisamos retomar a ideia de que o Brasil não é programado para o fracasso", disse Flávio Dino, que dialogou com o ex-presidente na sede do Instituto Lula
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), esteve nesta sexta-feira (31), em São Paulo, onde se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conversou sobre temas ligados à crise institucional brasileira e quais as soluções a buscar para deixar a retração sem penalizar os mais pobres.
"Vim para falar e ouvir do ex-presidente Lula sobre formas para retomar a trajetória de desenvolvimento com justiça social. No quadro atual, de crise profunda das instituições, é preciso buscar uma solução que seja positiva para a maioria do povo. Precisamos retomar a ideia de que o Brasil não é programado para o fracasso", disse Flávio Dino, que dialogou com o ex-presidente na sede do Instituto Lula.
Segundo o chefe do executivo maranhense, "o fundamental é garantir que os poucos recursos públicos disponíveis em uma conjuntura de crise sejam aplicados na direção correta, priorizando os serviços públicos e o acesso a direitos". "Este deve ser o núcleo programático da esquerda no Brasil, reabrir a porta aos direitos. àqueles que mais precisam", acrescentou. 
O governador exemplificou como a teoria se transforma em prática em sua administração no Maranhão. Atualmente, o salário inicial de um professor da rede pública do Estado é de R$ 5,3 mil (regime de 40 horas semanais), o maior valor do Nordeste e um dos maiores do país. Em tempos de crise que deterioram e reduzem o raio de ação do serviço público, o Maranhão tem caminhado na rota oposta.
"Temos conseguido manter os serviços públicos funcionando e aprimorando a sua qualidade, ainda que ampliando as ações. Ao mesmo tempo que já reformamos 547 escolas, construímos mais de 200 unidades novas. Estamos caminhando na direção do verdadeiro desenvolvimento, que tem que ser inclusivo".

Do 247