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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Emílio Odebrecht diz que esse modelo de corrupção no Brasil existe há 30 anos

Patriarca da empreiteira que leva o nome da família, Emílio Odebrecht fez um diagnóstico da corrupção no Brasil durante sua delação prremiada; profundo conhecedor dos meandros do poder, Odebrecht foi categórico em seu depoimento: o modelo de corrupção brasileira existe há mais de 30 anos; "O que nós temos no Brasil não é um negócio de cinco, dez anos. Estamos falando de 30 anos atrás. Então tudo que está acontecendo era um negócio institucionalizado, era uma coisa normal, em função de todos esses números de partidos. Eles brigavam era por cargos? Não, era por orçamentos gordos. Ali os partidos colocavam seus mandatários com a finalidade de arrecadar recursos para o partido, para os políticos", afirmou.

Emilio Odebrecht, patriarca do grupo empresarial que leva seu nome, afirmou em delação premiada que os esquemas de corrupção investigados ocorrem “há 30 anos”, que era uma “coisa normal” alimentada pela ânsia dos partidos em arrecadar recursos para bancar os políticos.

– O que nós temos no Brasil não é um negócio de cinco, dez anos. Estamos falando de 30 anos atrás. Então tudo que está acontecendo era um negócio institucionalizado, era uma coisa normal, em função de todos esses números de partidos. Eles brigavam era por cargos? Não, era por orçamentos gordos. Ali os partidos colocavam seus mandatários com a finalidade de arrecadar recursos para o partido, para os políticos. Há 30 anos que se faz isso.

As informações são de reportagem de Renata Mariz em O Globo.

"Em outra delação, o ex-presidente da Odebrecht, Pedro Augusto Ribeiro Novis, revelou as irregularidades praticadas pelo grupo nas décadas de 1980 e 1990 durante a gestão de Brizola, Maluf, Álvaro Dias, Marcelo Miranda, Orestes Quércia, Luiz Antônio Fleury e Esperidião Amim.

Emilio Odebrecht, em seu depoimento, afirmou que, mesmo distante do dia a dia da empresa, não conseguiu transferir para o filho, Marcelo, relacionamentos importantes com quatro pessoas: Antonio Carlos Magalhães, falecido, o então presidente da Venezuela Hugo Chávez, o presidente de Angola, José Eduardo Santos, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O delator disse que 'procurava influenciar' autoridades importantes, em um dos vídeos da delação prestada a procuradores da República no âmbito da Operação Lava-Jato."

Com informações do 247