As
acusações são de ter participado de reuniões informais e não documentadas
relacionadas à Lava Jato.
Procurador
Geral da Suiça Michael Lauber está sendo acusado de cumplicidade com os colegas
brasileiros da Operação Lava Jato. A
informação foi divulgada pelo jornal NZZ e repercutida pelo
Suwissinfo.
As
acusações são de ter participado de reuniões informais e não documentadas
relacionadas à Lava Jato.
Rolf
Schuler, advogado de Zurique que representa um réu da Lava Jato, afirmou que
Lauber, junto com outros membros do MP suíço, participou de runiões não
documentadas na Suiça e no Brasil com o objetivo de iniciar um processo de
lavagem de dinheiro. Mas não apresentou provas de tal reunião.
Um
pouco antes, Lauber
foi acusado de irregularidades, também por reuniões sigilosas no caso FIFA.
A corregedoria do MP suíço abriu uma investigação disciplinar para apurar essas
reuniões entre Lauber e o presidente da FIFA, Gianni Infantino. Lauber
admitiu as reuniões e alegou que visavam ajudar no avanço das investigações.
Em
relação à Petrobras, argumentou que as investigações não poderiam ser tocadas
de modo eficiente sem as conversas informais.
Com
as denúncias, Lauber corre o risco de não ser reconduzido ao cargo.
O
procurador que virou advogado
Antes
desse episódio, as suspeitas de reuniões informais com a Lava Jato provocaram
a demissão
do procurador suíço Stefan Lenz. O procurador abriu um escritório de advocacia, está
oferecendo serviços a clientes brasileiros, e há rumores de que tendo como parceiro
brasileiro parente de personagem influente na Lava Jato.
Em
2017, recém demitido, Lenz recebeu
uma proposta de trabalho de Rodrigo Janot, PGR brasileiro da época.
No
site do escritório, ao lado de páginas em que repete o mesmo discurso
anticorrupção de seus colegas da Lava Jato, Lenz oferece seus serviços para os
suspeitos de corrupção.
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