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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Temer ganhou "mensalinho", mais de R$ 3 milhões e receberia outros R$ 50 mi, delação da JBS

Foto: Reprodução

Notas fiscais, comprovantes de transferências e planilhas comprovam que Michel Temer recebeu diretamente de Joesley Batista, dono da JBS, R$ 3,540 milhões e mais um "mensalinho" de R$ 100 mil por um ano, no período de 2010, 2012, 2014 e 2015. Em 2017, o presidente da República acertou receber, por meio de seu assessor, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), cerca de R$ 50 milhões de propina em uma negociata do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A imprensa amanheceu dizendo que o grampo do mandatário "não leva a conclusão", que foi mera prevaricação, e Michel Temer justifica que "não acreditou nas declarações" feitas naquele encontro por Joesley Batista, dono da JBS, das quais o presidente aceitou a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e apoiou o corrompimento de um procurador e dois juízes. Além disso, o Planalto resolveu mandar a gravação a peritos, "desconfiando que foi editada". 

Mas os autos da delação de Joesley são mais conclusivos do que o próprio grampo. No anexo 9 do acordo com a Procuradoria-Geral da República, o empresário mostra planilhas e notas fiscais para comprovar que ele pagou propina a Michel Temer em 2010, 2012, 2014 e 2015. O próprio título do anexo se chama "Fatos diretamente corroborados por elementos especiais de prova - Michel Temer". Acompanhe a seguir o detalhamento de cada um dos repasses de propinas a Temer:

O primeiro pedido, em 2010, ano em que o empresário conheceu o então candidato a vice-presidente de Dilma Rousseff, Batista atendeu "a um primeiro pedido de Temer", concordando em "pagar 3 milhões de reais em propinas, sendo 1 milhão através de doação oficia, e 2 milhões para a empresa Pública Comunicações".

Para essa transação, o empresário do frigorífico apresentou duas notas fiscais numeradas 149 e 155, que foram entregues à PGR.

Naquele mesmo ano, nos meses de agosto e setembro de 2010, Temer pediu e Joesley pagou 240 mil reais à empresa Ilha Produções. Três notas fiscais de números 63, 64 e 65 foram apresentadas.

Já no outro ano, em 2011, após a saída de Wagner Rossi do Ministério da Agricultura, que era ponte entre o empresário e o então vice-presidente, Temer pediu mensalinho de R$ 100 mil e mais R$ 20 mil a Milton Ortolan, então secretário-executivo da pasta, e Joesley consentiu. Segundo o delator, o pagamento foi feito "dissimuladamente por cerca de um ano".

Em 2012, Temer pediu mais R$ 3 milhões para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB. Os pagamentos, segundo Joesley, foram feitos por meio de caixa dois e todas as notas fiscais e planilhas foram anexadas aos autos para os procuradores.

O empresário da JBS disse que, após esse episódio ficou claro que "o então Vice-Presidente [Michel Temer] operava, além de Wagner Rossi, em aliança com Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e Eduardo Cunha, entre outros".

Ainda narrou que em pleno processo de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, Temer o procurou "convidando-o para uma reunião" em seu escritório jurídico nos Jardins, em São Paulo, e pediu uma propina de R$ 300 mil para pagar despesas de marketing político pela internet, pouco antes de assumir a Presidência com a queda de Dilma. O repasse teria ocorrido por meio do marqueteiro de Temer, Elsinho Mouco.

Já com Temer na Presidência, ainda neste ano de 2017, em um outro encontro, desta vez com o deputado afastado e assessor de Michel Temer, Joesley Batista acertou o pagamento de 5% ao governo sobre o lucro da operação de uma usina termoelétrica em Cuiabá. A negociata renderia a Michel Temer cerca de R$ 50 milhões.

A propina acertada era como contrapartida para o presidência autorizar a pressão sobre o  Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para "afastar o monopólio da Petrobras do fornecimento de gás para termoelétrica do Grupo J&F". Loures teria ligado para o presidente interino do Cade, diante de Joesley, pedindo a intervenção. 

O empresário dono da JBS então "prometeu, caso a liminar fosse concedida, 'abrir planilha', creditando em favor de Temer 5% desse lucro" e "Rodrigo [Rocha Loures] aceitou", disse no acordo de delação. 

Abaixo, a íntegra do Anexo 9 "Fatos diretamente corroborados por elementos especiais de prova - Michel Temer":
Do GGN

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dep denuncia Roseana e Washington por usar o erário com bebidas, R$2 mi

Ao apresentar um projeto que dispõe sobre a proibição da utilização de recursos públicos na aquisição de bebidas alcoólicas por parte da administração pública direta e indireta do estado do Maranhão, o deputado Marcelo Tavares (PSB), líder do Bloco Parlamentar de Oposição na Assembleia (BPO), denunciou uma farra promovida pelo governo Roseana Sarney (PMDB) na aquisição de bebidas alcoólicas, carnes e sorvetes. Foram gastos um total de R$ 2 milhões de reais.
De acordo com o edital n.º 072/2011, para servir a residência oficial da governadora Roseana Sarney e do vice-governador Washington Luiz, segundo Marcelo Tavares, foram comprados pelo governo, com o prazo de entrega até o final do ano, mil garrafas de cerveja de baixa fermentação, 120 garrafas de vinho fino, tinto e seco, a base de uvas veníferas conservantes, ao valor de 337,24 reais a garrafa (um custo de 40 mil reais por ano) e 82 garrafas de vodka sueca (graduação alcoólica 40%).

Ainda conforme Tavares, o governo Roseana comprou 60 garrafas de vinho tinto chileno (teor alcoólico 14%) à base de uvas Cabernet Sauvignon, que custam algo em torno de 40.500 reais por ano, e mais 264 garrafas de champagne branco.

“E ainda tem Whisky importado 12 anos, R$ 158,00 a garrafa, R$ 17.948,00, lá na residência oficial do vice-governador. Uísque importado 08 anos, tem o de 12 anos e o de 08 anos. R$ 88,00 a garrafa. São quase 200 litros importados 12 anos, oito anos e aí vai: vinho chileno, licor sul-africano, tem que ser da África do Sul o licor, licor francês de laranja R$ 2.000, 00 a quantidade toda, vinho chileno”, completou Marcelo.

“É inaceitável que o dinheiro público esteja sendo gasto desta maneira, com farras de bebidas alcoólicas”, protestou Marcelo, ao denunciar ainda que só de carne, nas duas residências, são 8.400 quilos (mais de oito toneladas). “Na verdade são três, porque a residência da governadora são duas, tem o Palácio dos Leões e a casa de veraneio, então são oito mil quilos de carne; de camarão, são 4 mil quilos; de sorvete, são 2 toneladas de sorvete de açaí, de cajá, creme, bacuri e de tapioca; e mais 1.590 latas de azeite de oliva extra virgem (R$ 54.000,00). Até caviar, mas essa aqui é outra licitação. Já para os funcionários é servido quentinha”.

O parlamentar de oposição revelou ainda uma reforma de R$ 500 mil na casa do vice-governador Washington Luiz (PT). “É uma reforma espetacular na casa, para ter uma idéia está sendo comprado um puff, puff, que é aquele negócio que a gente bota o pé, um puff, lá na residência de Washington que custa R$ 1.722, 66, são 11 ou 12 puffs, e outros tipos. Agora tem um espelho redondo também lá nesse mobiliário, espelho redondo bisotado de 1.44m, R$ 5.454,00. Eu não sei para que o Washington quer disputar essa prefeitura”, ironizou.

Uma academia também está sendo comprada para a vice-governadoria, com pesos, halteres, colchonetes. “Pelas contas está dando dois milhões de reais a reforma, mais a comida e a bebida”, finalizou Marcelo.

Do blog do John Cutrim/JP

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dep Dutra mostra na Câmara a colheita que realizou junto aos hospitais do MA

Melancia, maxixe e mamona foram levados a tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira, dia 28. Esses produtos foram encontrados nos esqueletos hospitalares que fazem parte do Programa Saúde é Vida, do Governo do Estado do Maranhão, em diligência no último fim de semana.
(Foto: Divulgação)

“Trago neste momento situações inusitadas que, com certeza, só ocorrem no Maranhão, estado dominado há mais de 40 anos pelo Senador José Saddam Mubarak Sarney”, referiu-se, assim, o Deputado Domingos Dutra (PT/MA) ao apresentar o conteúdo existente na horta onde deveria existir hospitais em funcionamento.

Juntamente com Domingos Dutra, Simplício Araújo (PPS/MA) também visitou nove hospitais do Programa Saúde é Vida, construídos ou em construção conforme promessa da Governadora Roseana Sarney e que deveriam ter sido entregues à população em dezembro de 2010. Só nessas nove unidades, de acordo com informações levantadas no portal da transparência do governo do estado, estima-se que o governo gastou em torno de R$50 milhões.

“Não venho de uma feira ou de uma exposição agrícola. Estes produtos — melancia, maxixe, mamona, canapu, melão-de-são-caetano, fedegoso, mata-pasto, cansanção branco — eu e o Deputado Simplício Araújo encontramos em prédios que deveriam ser hospitais no Maranhão”, afirma Domingos Dutra.

De acordo com o parlamentar, a Governadora Roseana Sarney, 4 meses após a cassação de Jakson Lago, resolveu abrir três editais para a construção de 75 hospitais no Maranhão: 64 hospitais de 20 leitos; oito hospitais de 50 leitos; 2 hospitais de 100 leitos, e 1hospital de 150 leitos. “Nem o Estado de São Paulo ousou construir 2.030 leitos de uma vez só!”, compara o Deputado Domingos Dutra.
A licitação para a construção desses hospitais ocorreu em setembro de 2009, com prazo de 270 dias. Os prédios deveriam estar prontos até agosto de 2010.

A Governadora Roseana Sarney, num programa de televisão, ao mostrar uma maquete azul, disse que em dezembro de 2010 entregaria os hospitais. “Já estamos em março de 2012 e, dos 64 hospitais de 20 leitos, entregaram apenas três; dos oito de 50 leitos entregaram apenas um, no município de Grajaú”, pontua o Deputado Domingos Dutra.

Na sexta-feira (24) e no sábado (25) andamos na região do Mearin, onde estava prevista a construção de 11 hospitais. Em Matões do Norte, o prédio está pronto, dentro do mato, mas sem equipamento. “Lá, encontramos uma plantação de maxixe. Chegamos a Alto Alegre do Pindaré onde encontramos um hospital de 50 leitos, parte dele deteriorado pelo fogo, há vigilância e poucos equipamentos. Dez quilômetros depois, em Peritoró, outro prédio de 50 leitos está pronto, há algum equipamento, mas sem vigilância”, descreve o parlamentar.

Simplício Araújo e Domingos Dutra estiveram também nos municípios de Bernardo do Mearim, onde há um hospital de 20 leitos que está pronto, mas cheio de mato, mas com uma plantação de melancia; Em Lago dos Rodrigues, o hospital está funcionando, e a população está satisfeita; Em Lago do Junco, o hospital está quase pronto, mas com plantações de mamona e canapus; Em Olho D’Água das Cunhãs, o prédio está pronto, mas abandonado, sem vigilância e com uma plantação de melão-de-são-caetano.

“Em Lago Açu, a situação é mais absurda. O prédio está depredado e a empresa não pagou os salários dos trabalhadores”, relata Domingos Dutra que ouviu os trabalhadores do município. De acordo com os profissionais que construíram o prédio, no mês de novembro, a empresa orientou os funcionários que vendessem todas as portas, aparelhos sanitários e todos os equipamentos existentes no prédio caso a empresa não pagasse os salários em 30 dias. Como os pagamentos não foram executados, os trabalhadores seguiram o conselho e venderam tudo.

Animais também foram encontrados no município de Lago Açu. “Encontramos cães, gatos e uma jumenta buchuda dentro do hospital. Não é coisa parar rir. O negócio é sério”, lamenta o deputado.

Com informações do 1CN

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

EM TIMON LUCIANO LEITOA LIDERA PARA PREFEITO,VEJA

O deputado estadual Luciano Leitoa (PSB) tem 37,5% das intenções de voto para prefeito de Timon, em pesquisa estimulada realizada pelo Instituto Data AZ nos dias 4 e 5 de fevereiro. Na pesquisa espontânea, ele também lidera, com 25,25%. O segundo colocado é o vereador Thales Waquim (PMDB), sobrinho da atual prefeita Socorro Waquim. Ele tem 9% na pesquisa espontânea e 17% na estimulada.
O deputado estadual Alexandre Almeida (PTdoB) e o vice-prefeito Edvar Ribeiro (PMDB) estão tecnicamente empatados na terceira posição. Na pesquisa espontânea, Almeida aparece com 3,75%, ligeiramente à frente de Ribeiro, que tem 3,5%. Na mostra estimulada, as posições se invertem, com 8% das intenções de voto para o vice-prefeito, um pouco à frente do deputado estadual, que aparece com 6,5%.
Citado por 1,5% dos eleitores na pesquisa espontânea, o ex-vice-prefeito João da Gráfica (PCdoB) supera a petista Uerly Queiroz, que é espontaneamente citada por apenas 0,75% dos entrevistados. Contudo, na pesquisa estimulada, a professora Uerly fica melhor situada que João da Gráfica. Ela aparece com 4,75% e ele com 3,25%.

Os eleitores indecisos somam 55,5% na pesquisa estimulada e 22,5% na pesquisa espontânea.

Luciano lidera com folga na zona urbana
Com 28,29% das intenções espontâneas dos votos da zona urbana e 41,14% na pesquisa estimulada, o deputado estadual Luciano Leitoa segue numa distância mais que segura do segundo colocado, Thales Waquim. O vereador peemedebista tem 10% de intenções espontâneas de voto entre os eleitores urbanos de Timon. Na pesquisa estimulada, sobe para 18%.

O vice-prefeito Edvar Ribeiro aparece com 4% das intenções de voto na pesquisa espontânea com eleitores da zona urbana. Na sondagem estimulada sobe para 8,86%, seguido por Alexandre Almeida (6,57%), Uerly Queiroz (4,29%) João da Gráfica (2,29%).

Os eleitores indecisos somam 50% na sondagem espontânea e chegam a 18,86% na estimulada na Zona Urbana.

Na zona rural, a pesquisa espontânea mostra que 80% dos eleitores estão indecisos sobre em quem votar para prefeito. Os 20% com declaração de voto ficam divididos entre João da Gráfica (6%), Socorro Waquim (6%), Luciano Leitoa (4%), Thales Waquim (2%) e Alexandre Almeida (2%).

Na pesquisa estimulada, o índice de indecisos na zona rural cai para 52%. Dos 48% que declararam voto, 12% foram para Luciano Leitoa, 10% para Thales Waquim, mesmo percentual alcançado por João da Gráfica. Uerly Queiroz aparece um pouco abaixo, com 8%, seguida por Alexandre Almeida, com 6% e Edvar Ribeiro, com 2%.

Thales Waquim é o mais rejeitado entre os eleitores de Timon
O vereador Thales Waquim é rejeitado por 24,25% dos eleitores de Timon. Depois dele vem Uerly Queiroz e o deputado estadual Luciano Leitoa, ambos com 15,25% de rejeição. O ex-vice prefeito João da Gráfica é rejeitado por 13,25%.

Edvar Ribeiro, com 7,5%, e Alexandre Almeida, com 3,25% de votos contrários são os menos rejeitados pelos eleitores de Timon.

Houve ainda 13,5% de eleitores que não souberam ou não quiserem responder em quem não votariam para prefeito e 3,75% que declararam não rejeitar nenhum dos candidatos.

Na zona urbana, somam 24,86% os eleitores que disseram não votar no vereador Thales Waquim. Sua rejeição na zona rural é de 20%, um pouco abaixo do percentual de declarações negativas obtida por Luciano Leitoa, com 22%.

A rejeição a Leitoa na zona urbana, contudo, fica em 14,29%, menor que a de Uerly Queiroz, que tem 15,71%.

Cenários possíveis para a disputa da Prefeitura de Timon
Como a prefeita Socorro Waquim tem dois prováveis candidatos à sua sucessão – o sobrinho Thales e o vice-prefeito Edvar – o Instituto Data AZ simulou cenários em que um e outro entrariam na disputa.

Sendo Thales o candidato da prefeita, a pesquisa estimulada apurou que o deputado estadual Luciano Leitoa ficaria em primeiro lugar com 42% das intenções de voto. O vereador peemedebista teria 19,5% das intenções de voto, seguido por Alexandre Almeida (9,25%) e Uerly Queiroz, com 5,75%. Os indecisos somariam 23,5%.

No caso de o candidato da prefeita ser o vice Edvar Ribeiro, Luciano Leitoa manteria a liderança, com 41,5%. Mas neste caso o que aumentaria era o número de indecisos, que somaria 28,75%. Edvar Ribeiro ficaria com 12%, tecnicamente empatado com o deputado estadual Alexandre Almeida, que aparece com 11,25%. A petista Uerly, neste cenário, tem 6,5% das intenções de voto.

Eleitor diz que Luciano Leitoa ganha a eleição
O deputado Luciano Leitoa é apontado como o vencedor da eleição em Timon, independente do voto do entrevistado. À pergunta feita pelo Data AZ: “Independente do seu voto, quem você acha que ganharia a eleição para prefeito de Timon, se fosse hoje?”

A resposta é: 45% dos entrevistados indicam Luciano; 25.75% não sabem ou não opinam; 18% acham que o vereador Thales Waquim pode ganhar a eleição; 3.75% apontam Alexandre Almeida; 3% Edvar Ribeiro e 1.75% acham que João da Gráfica seria o vencedor.

Com informações do Portal AZ