Quem
for beneficiário do Minha Casa, Minha Vida terá direito a financiamento mais
barato para comprar móveis, microondas, máquina de lavar, geladeira e fogão.
Trata-se de um subsídio exclusivo aos mutuários do programa, bandeira social da
presidente Dilma Rousseff.
A terceira faixa foca famílias com ganho mensal superior a R$ 3.275,00, limitado a R$ 5 mil. Nessa faixa, os juros são de 7,16%.
Desde
2012, o governo trabalha para oferecer financiamento com juros menores para
famílias de baixa renda adquirirem produtos da linha branca (eletrodomésticos).
Agora,
segundo a Folha apurou, os ministérios das Cidades e da Fazenda querem conceder
subsídio também na compra de móveis, como sofá, guarda-roupas e armários de
cozinha.
Técnicos do Executivo discutem como colocar de pé linhas de financiamentos mais atrativas ao que é oferecido atualmente pela Caixa Econômica Federal.
Técnicos do Executivo discutem como colocar de pé linhas de financiamentos mais atrativas ao que é oferecido atualmente pela Caixa Econômica Federal.
O
governo avalia duas hipóteses: escalonar o subsídio para móveis e produtos da
linha branca, como já é feito no financiamento das unidades habitacionais (três
faixas de renda) do Minha Casa, Minha Vida, ou dar o mesmo subsídio a todos os
mutuários, independentemente da renda mensal familiar.
Lançado
em 2009, o Minha Casa, Minha Vida já entregou 1,2 milhão de moradias. Para
famílias com ganho mensal de até R$ 1.600,00, o mutuário paga no máximo 5% da
sua renda durante 10 anos.
Para
famílias com renda de até R$ 3.275,00, há financiamento com juros reduzidos e
subsídio complementar limitado a R$ 25 mil. As duas faixas concentram a maior
parte do programa.
A terceira faixa foca famílias com ganho mensal superior a R$ 3.275,00, limitado a R$ 5 mil. Nessa faixa, os juros são de 7,16%.
Para
o governo, o "kit mobília" é uma forma de dinamizar o setor
produtivo. Internamente, há divisão na Esplanada dos Ministérios sobre como ele
deve funcionar.
Alguns
setores defendem um pacote único que englobe os financiamentos da casa e dos móveis
e eletrodomésticos, com uma entrega conjunta. Os contrários à essa posição
alegam que isso poderia aumentar o comprometimento de renda dos beneficiários,
além de exigir uma operação complexa de entrega de produtos.
Técnicos
que estudam a medida ainda não sabem se ela ficará pronta antes do
pronunciamento presidencial de 1º de maio, Dia do Trabalhador.
Da
Folha
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